sábado, 19 de dezembro de 2015

Quem paga ?

Os meninos – e alguns marmanjos – batem pé contra o STF. E dão a mão a Cunha

mefisto
Ilimar Franco publica a nota dos meninos mimados do Movimento Brasil Livre dizendo que “o golpe vermelho foi dado” o Supremo Tribunal Federal.
Merval Pereira, que há 24 horas previa que haveria votação unânime em favor das decisões tomadas por Cunha, diz que “a intervenção do Supremo na decisão da Câmara é absurda.”
O inefável Reinaldo Azevedo diz que “a arruaça chegou à PGR; a arruaça chegou ao Supremo”.
Por toda a parte, choro e ranger de dentes.
Nem uma palavra sobre os métodos de corrupção, chantagem e até ameaças usado por Eduardo Cunha, embora tenha sido ele quem iniciou o processo e, como se viu no julgamento do Supremo, inovou ilegalmente na condução da escolha da Comissão que irá examiná-lo.
Será que é assim que estes senhores querem convencer a população de que “o impeachment nada tem a ver com Cunha”?
A verdade, porém, e cada vez mais evidente, é que não há impeachment sem o poder discricionário e o grupo fiel – a palavra é péssima, eu sei – de Eduardo Cunha.
E que todos eles sabem qual é o preço a pagar – por eles, pelo PSDB e por Michel Temer – pelo papel essencial do Presidente da Câmara neste processo.
Será que alguém pode acreditar que ele o desempenha ou desempenhará gratuitamente?
A percepção pública de suas alianças com ele é o menor dos custos.
Como o Dr. Fausto, ao Mefistófeles do Impeachment terão de entregar muito mais.
Fonte: TIJOLAÇO
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"Existe um projeto de bolivarização da Corte", diz Gilmar Mendes


Nesta sexta-feira (18), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, comentou a decisão da Corte de derrubar o rito do processo da presidente Dilma Rousseff estabelecido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). 
“Existe um projeto de bolivarização da Corte. Assim como se opera em outros ramos do estado, também se pretende fazer isso no tribunal e, infelizmente, ontem tivemos mostras disso”, afirmou, acrescentando: “Vamos fazer artificialismos jurídicos para tentar salvar, colocar um balão de oxigênio em quem já tem morte cerebral.”

“Existe um projeto de bolivarização da Corte", disse Gilmar Mendes
“Existe um projeto de bolivarização da Corte", disse Gilmar Mendes

Gilmar Mendes defendeu a validade da eleição em voto secreto para formação da comissão especial do impeachment, e a formação da chapa avulsa, indicada pela oposição. Mas, assim como Dias Toffoli e Teori Zavaski, foi voto vencido.
Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Claudius: A lista

publicado em 19 de dezembro de 2015 às 12:43
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A maioria da população brasileira se pergunta até quando terá que aturar Eduardo Cunha, com suas manipulações , vigarices e outras práticas deploráveis.

Pelo que se sabe, até o momento, o pedido de afastamento de Cunha só será analisado pelo STF a partir de 1º de fevereiro de 2016.

Até lá, mesmo com o recesso do Legislativo e do Judiciário, o parlamentar terá tempo para articulações que tenham por objetivo mudar as regras do jogo, de todos os jogos, ignorando a vontade da maioria da plateia.

Assim é Cunha, que se assim age livremente e com desenvoltura, é porque tem respaldo para suas ações.

Ao seu lado, estão a mídia privada, as oposições com destaque para o PSDB - o partido que se diz a favor do Brasil -, setores do Judiciário, e movimentos populares reacionários que causariam pânico até mesmo no mais reacionário dos militares do período da ditadura militar no país.

Esse bloco, grupo, aglomerado brancaleônico da razão, não aceita, de forma alguma, o resultado das eleições presidenciais de 2014, quando o partido dos Trabalhadores teve a quarta vitória seguida.

Tanto é verdade, que a expressão bolivarianismo - algo que ganhou pela mídia privada uma conotação equivocada de perigo, atraso, comunismo - sempre aparece quando o aglomerado brancaleônico sofre alguma derrota, como a que ocorreu recentemente no STF com o julgamento da ação movida pelo PCdoB.

Por ocasião da leitura e do voto do relator, o ministro Edson Facchin, fazendo com que os demais membros da Corte apresentassem seus votos no dia seguinte ao voto do relator, políticos de oposição, jornalistas de razão mutilada e a mídia privada não hesitaram em demonstrar um contentamento profundo pela suposta vitória que poderiam obter.

E assim, nos higiênicos telejornais da noite do voto do relator proliferaram opiniões sobre o suposto resultado favorável as oposições.


No jornal da TV Bandeirantes, o deputado do PSDB do Rio de Janeiro, Otávio Leite, quando entrevistado pelo repórter exalava satisfação pelo voto do relator ao afirmar, baseado no resultado preliminar, que o país assistia uma prova de que as instituições funcionavam plenamente em respeito a Democracia.

No jornal O Globo , o jornalista Merval Pereira, o profeta dos erros, o imortal das mancadas, não escondia no dia seguinte ao voto do relator, através de seus gordurosos textos, a satisfação em ser mantido o rito processual defendido por Eduardo Cunha e seu aglomerado.

No entanto, encerrada a votação no STF com a derrota do Aglomerado consolidada, aquilo que antes era louvado como a expressão da Democracia e do bom funcionamento das instituições, passou a ser considerado como o perigo do Bolivarianismo, a interferência do STF em assuntos do Legislativo.

Quando a certeza de uma possível vitória se apresentou de forma inexorável como a certeza de uma derrota, o humor mudou, o discurso mudou, e a razão sofreu mais mutilações .

Diversos representantes de organizações e instituições do Aglomerado, vieram a publico, imediatamente após terem conhecimento do resultado da votação no STF, para repudiar o resultado, assim como vem acontecendo desde o final das eleições de 2014.

Para o Aglomerado, somente resultados que interessam ao grupo são válidos, a ponto do Ministro do STF, Gilmar Mendes, afirmar que existe um projeto de Bolivarização da Suprema Corte, colocando em dúvida a reputação dos membros da Corte que proferiram votos em desacordo ao voto de Mendes.

Não me recordo de ter lido ou ouvido nenhum cometário de ministros do STF de que existiria um projeto de financeirização da Corte, pelo fato de Gilmar Mendes ter emitido, em apenas 48 horas, dois habeas corpus para um banqueiro acusado e detido por crimes financeiros.

Nunca dantes na história deste país o Judiciário agiu com tanta rapidez.

É de conhecimento público que Gilmar Mendes tem amizades estreitas com pessoas do setor financeiro, das oposições e da mídia privada, o que, em tese, em nada depõe contra o ministro, isso se Mendes se comportasse com discrição e equilíbrio, condições indispensáveis para magistrados de tal envergadura.

No entanto. as polêmicas envolvendo o ministro apavorado com o Bolivarianismo são recorrentes, o que permite a qualquer observador atento, inclinar pensamentos quanto a lisura da atuação do citado ministro.

Em respaldo ao Aglomerado, o Jornal Folha de SP, ainda coloca em manchete de primeira página deste sábado as trapaças em curso para golpear a decisão do STF.

Quem paga para que tudo isso esteja acontecendo ?



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Michael Fox: a direita golpista brasileira 

financiada por grupos econômicos dos EUA
Por Conceição Oliveiradezembro 19, 2015 12:03





Quando nas primeiras movimentações dos golpistas nas ruas, em março de 2015, vários blogueiros denunciaram o financiamento da direita fascista brasileira foram tratados como adeptos da teoria da conspiração.

Agora, um jornalista estadunidense, especialista em política latino americana, diz com todas as letras que o Tea Party estadunidense financia agremiações de extrema-direita como os Revoltados Online, Vem Pra Rua e Movimento Brasil Livre.

No vídeo abaixo ( ver o vídeo no site de MARIA FRÔ ), uma tradução do original “Koch Brothers’ Funds Backs Anti-Dilma Protests in Brazil”, produzido pela organização e agência de notícias independente The Real News, o jornalista Michael Fox, um dos autores do livro Transições turbulentas da América Latina- O futuro do Socialismo no século XXI é o entrevistado.

Michael mostra como a mídia foca no PT e tenta de todas as formas incriminar Dilma e Lula, mesmo sem provas e mesmo com todos os esforços do governo Dilma para combater a corrupção na Petrobras.

Dá uma inveja muito grande dos Estados Unidos de terem jornalistas com esta qualidade para análise política, diferente dos astrólogos, travestidos de analistas políticos do tipo Mervais que temos no Brasil.

Durante a entrevista Michael Fox, mostra que esses movimentos golpistas não tem absolutamente nada de espontâneos ou apartidários. Num momento em que gente de classe média/alta tem se organizado em movimentos vendidos pela mídia monopolizada como “apartidários” que se reúnem sempre com o PSDB, o DEM, o PP para exigir o impeachment de uma presidente eleita democraticamente e da qual não há absolutamente nada que possa justificar seu pedido de impedimento, ouvir Michael Fox, um dos autores deste livro, é essencial para entender a América Latina contemporânea e especialmente o financiamento de forças golpistas no Brasil.



No livro escrito por Michael Fox, Roger Burbach e Federico Fuentes, eles acompanham as notáveis mudanças da América Latina nos últimos anos. De acordo com os autores pela primeira vez desde a Revolução Sandinista na Nicarágua na década de 1980, as pessoas na região estão voltados para a governos de esquerda – especificamente na Venezuela, Bolívia e Equador. Os autores questionam por que essa profunda mudança aconteceu e quais características revestem o novo socialismo do século XXI? Os autores provocativamente argumentam que, embora a hegemonia dos EUA na região esteja em declínio, o projeto socialista tradicional também está em declínio e algo de novo está surgindo. Indo além das concepções simples de ‘esquerda’, o livro revela os verdadeiros fundamentos deste processo poderoso, transformador, e ainda também complicado e contraditório.

Hugh O’Shaughnessy, autor do Sacerdote do Paraguai, disse sobre o livro: “Pouco a pouco, palmo a palmo a cortina de veludo grosso, escuro jogado sobre os acontecimentos diários na América Latina por editores e jornalistas desinteressados ​​e histéricos da mídia ocidental está sendo puxada para trás. Roger Burbach, Michael Fox e Federico Fuentes produziram um reluzente e atualizado livro sobre a “guinada à esquerda” da América Latina, um novo pensamento para o leitor comum. As vidas e políticas dos gigantes políticos atuais do Hemisfério Ocidental – Chávez, Lula, Correa, Raúl Castro e muitos mais – são definidas com clareza admirável por três autores que sabem o que estão falando. Nenhum estudante do Novo Mundo deve ficar sem lê-lo.”

Chomsky disse a respeito desse livro: “O Fórum Social Mundial que se reuniu no Brasil com o slogan “Um novo mundo é possível ” seria parte de uma reação global às práticas prevalecentes da globalização neoliberal que prega que “não há alternativa” fora do neoliberalismo. Os desenvolvimentos notáveis ​​na América Latina nos últimos anos demonstram que um mundo novo pode ser construído, não apenas na América Latina, mas talvez fora do continente. Os estudos interessantes e informativos organizados no livro revelam o que vem ocorrendo na América Latina, e as implicações destes desenvolvimentos para a ordem mundial emergente.”

John Pilger, jornalista e cineasta: “Este livro descreve a visão política mudando a vida de milhões de pessoas na América Latina. É um manual de exemplos de transformações emocionante para todos nós.”

Marta Harnecker, jornalista chileno e autor de compreender a Revolução Venezuelana: “Este livro é leitura essencial. Ele olha para os avanços feitos por forças de esquerda na região, as lutas sociais que os precederam, e os grandes desafios que enfrentam os governos que estabeleceram para si próprios a meta de construção de uma alternativa ao capitalismo.”

Michael Ryan Davis, autor de Planet of Slums: “A visão fascinante e apaixonada do experimento social mais importante na terra: pesquisa da América Latina por justiça econômica.”

Immanuel Wallerstein, da Universidade de Yale: “Uma revisão inteligente e informativa da esquerda latino-americana – o seu passado, as suas perspectivas, e os seus debates internos. Uma contribuição de qualidade aos nossos esforços para analisar e transformar o mundo.” E Saul Landau, cineasta e autor, complementa: “Análise original e perspicaz.”

‘Burbach, Fox, e Fuentes escreveram uma excelente reflexão sobre os projetos radicais que surgiram na América Latina, na esteira do colapso do “velho socialismo” e o enfraquecimento simultâneo de hegemonia dos EUA na região. Quem quiser saber mais sobre as forças por trás da América Latina, sua “virada à esquerda”, e os movimentos de base que transformaram o possível, irá se beneficiar da leitura deste livro.” afirma Fred Rosen, Editor, NACLA Relatório sobre as Américas.

‘Um guia essencial para quem quer entender onde na América Latina a esquerda lidera, bem como os desafios políticos e sociais complicados enfrentados por líderes carismáticos e as forças progressistas latino americanas.”, diz Nikolas Kozloff, autor de “Revolução! América do Sul e do Rise of the New Left.

“Em um continente onde mudanças políticas fermentam como a América Latina, onde muitas vezes presenciamos momentos tumultuosos, um livro sério, documentado e crítico como o Turbulentas transições da América Latina é uma contribuição valiosa para aprofundar as nossas discussões e nos orientar na construção de um novo mundo. De Burbach, Fox, e Fuentes escreveram vastos e abrangentes capítulos onde abordam muitos dos temas e conflitos atuais e servem como pequenas bússolas para nos ajudar a entender onde estamos e nos sugerir possíveis caminhos para seguir adiante.” – Raul Zibechi, jornalista uruguaio, autor de Forças Dispersivas: movimentos sociais como Forças anti-Estado.

“Transições Turbulentas trata da virada para a esquerda da América Latina, tanto em termos de suas origens como seus significados para alguns dos principais países envolvidos. Como tal, é um recurso essencial para o leitor em geral e para os alunos da região. O estudo de caso da Venezuela é especialmente útil em nos ajudar a compreender Hugo Chávez, seu legado histórico e o advento do socialismo do século 21″, aponta Gregory Wilpert, autor de Mudança Venezuela por tomar o poder: A História e as políticas do governo Chavez.

“Qualquer um que procura compreender as complexidades e tensões das lutas nas transformações sociais radicais na América Latina capitalista contemporânea para um projeto socialista sustentado, precisa ler este livro e encontrará a rara combinação entre o compromisso de coração aberto e análise racional.” – Steve Ludlam, Universidade de Sheffield

“Um livro profundamente importante. A América Latina é o último lugar no mundo onde uma ampla esquerda iluminada não só sobrevive, mas prospera, definindo uma agenda idealista de solidariedade, igualdade e liberdade – embora muitas vezes retórica sem coincidir com a realidade. A implantação de um quadro comparativo rigoroso leva um olhar para analisar o socialismo na região, tanto como ele é, como ele poderia ser “- Greg Grandin, Professor, Universidade de Nova York, autor de Fordlândia: A ascensão e a queda de Henry Ford na cidade esquecida na selva

A The Real News é uma agência independente de jornalistas investigativos ou, como eles mesmos dizem, “um serviço de documentários e notícias em vídeo, sem fins lucrativos e sem aceitar propaganda paga por terceiros, seja do governo ou empresarial, sendo sustentada por doadores ou pela receita gerada com suas publicações” (leia a missão da organização: http://therealnews.com/t2/about-us/mi…). Eles a mantêm por meio de doações e têm feito diversas denúncias sobre o que anda acontecendo politicamente no mundo, com algumas de suas matérias falando sobre o Brasil. Site oficial: .

O link da matéria com o vídeo original está neste endereço:

O link para o vídeo original está neste endereço

Sobre o livro do entrevistado, Michael Fox, acesse aqui:

Sobre os irmãos Koch, citados no vídeo, acesse aqui:

Vídeo adicional “O Negócio da Revolução

Fonte: MARIA FRÔ 

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