quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A Linguagem do Golpe pelo Golpe da Linguagem

Em julho de 2014 o PAPIRO publicou a postagem abaixo sobre o aeroporto de Cláudio,na época um assunto que a grande mídia , omitia, eclipsava, negava e ainda acusava os
"blogs sujos",com este PAPIRO, de publicar notícias falsas.
Hoje, maio de 2017,o aeroporto apareceu nas gravações que fisgaram o tucano em pleno voo,confirmando o trabalho
limpo dos "blogs sujos". A grande mídia, em pouso forçado,
foi obrigada a noticiar o aeroporto de seu amigo.
Cabe ainda lembrar que essa grande e podre mídia,como globo,perseguiu Lula pela compra de um barco a remo de alumínio no valor de 4 mil reais,e omitiu de forma criminosa os voos milionários do tucano amigo. Isso sim é indignação seletiva,colunista de O Globo.

205 milhões de brasileiros nas mãos de um criminoso, um psicopata.

205 milhões de brasileiros  nas mãos  de uma imprensa corporativa que em nada difere do psicopata que preside a câmara dos Deputados.

205 milhões de brasileiros , perplexos, indignados, assistindo um grupo de parlamentares lutando por interesses pessoais , ao ponto de colocar em risco  as instituições do país.

205 milhões de brasileiros que perguntam se os culpados pela tragédia ambiental de Marina que causou o maior desastre ambiental da história do Brasil já foram punidos, ou melhor, quem são eles, já que a mídia corporativa  apenas tangencia o assunto.

205 milhões de brasileiros, informados diariamente por uma imprensa hegemônica e partidarizada, que podem já estar apresentando sintomas sérios ,graves  e preocupantes de dissonância cognitiva.

205 milhões de brasileiros sofrendo, atualmente, em função de uma cavalgada golpista e anti democrática , uma campanha midiática que visa incutir nas pessoas o desânimo, o medo, a falta de esperança no presente e na política.

205 milhões de pessoas que desconhecem  a verdade dos fatos apresentados diariamente na mídia corporativa.

205 milhões de brasileiros expostos , diariamente, a um processo midiático de imbecilização, infantilização e idiotização.

205 milhões de brasileiros que são induzidos a mentir, não porque assim desejam, mas, porque desconhecem, já que não existe informação fidedigna produzida pela mídia corporativa.

205 milhões de brasileiros  que são induzidos a acreditar que o Ocidente - EUA e Europa - está empenhado no combate ao terrorismo.

205 milhões de brasileiros que desconhecem os avanços sociais, principalmente,  que o país obteve nos governos de Lula e Dilma.

205 milhões de pessoas que são induzidas a acreditar  que o aeroporto de Cláudio, cidade das Minas Gerais, é uma ficção e que nunca recebeu pouso e decolagem de aeronaves.

205 milhões de brasileiros que são bombardeados diariamente com a "informação" produzida pela mídia corporativa, de que a corrupção  surgiu e existe somente nos governos do Partido dos Trabalhadores.

205 milhões de brasileiros que são conduzidos a acreditar e aceitar , que o comportamento de determinados juízes e de parcela do Judiciário, como no caso do julgamento do mensalão e da operação lava jato, são comportamentos  dignos de um estado democrático e que tais magistrados, assim como suas práticas, devem servir de exemplo para ações futuras.

205 milhões de brasileiros que se perguntam, ou na pior das hipóteses revelam estranheza, pelo motivo, ou motivos, pelos quais um criminoso confesso e flagrado pela justiça, comanda um processo que tem por objetivo retirar a presidenta da república de seu posto, algo obtido em eleições livres e democráticas onde a maioria decidiu.

205 milhões de brasileiros que se perguntam porque os políticos de oposição são preservados pela mídia corporativa, mesmo flagrados em atos ilícitos.

205 milhões de brasileiros , certamente motivados pelas informações subliminares que recebem da mídia corporativa, acreditam que as mudanças climáticas não são um assunto prioritário que mereça uma abordagem urgente, ou seja, uma compreensão sobre o assunto que vem incutindo  nas pessoas algo como, isso aconteceu com o outro e não comigo.

205 milhões de brasileiros que estranham, ou desconheçam, o motivo pelo qual a mídia corporativa não faz uma campanha intensa, diária, por educação, saúde, segurança e transporte, públicos e gratuitos, de qualidade e para todos.

205 milhões de brasileiros, que diariamente são levados a acreditar que somente um modelo econômico é possível.

205 milhões de brasileiros  que se perguntam como é possível que praticamente 10 %  dos congressistas,  do Congresso Nacional, tenham concessão de emissoras de rádio e de televisão.

205 milhões de brasileiros que se perguntam, ou revelam estranheza, pelo fato de que os concessionários de emissoras de televisão,  e de também de rádio, claramente definidas na legislação como concessões públicas que devem zelar pelo interesse público, acumulam fortunas e aparecem na lista dos maiores bilionários do país.

205 milhões de brasileiros que se perguntam como, até hoje, passados 27 anos da promulgação da constituição cidadã de 1988, os dispositivos referentes as normas de funcionamento  e democratização dos meios de comunicação ainda não foram regulamentados e, sempre que o assunto é abordado, as empresas que dominam a comunicação no país, de tudo fazem para inviabilizar a regulamentação.

205 milhões de brasileiros se perguntam até quando irão aguentar a gritaria do Galvão Bueno.
O aeroporto de Aécio

Choque de indigestão


Aécio presenteou a família com um aeroporto; a conta, R$ 14 milhões, foi espetada no lombo do contribuinte

"Os equívocos em relação à Petrobras foram muitos. E taí. Hoje a empresa frequenta mais as páginas policiais [...] do que as páginas de economia." As palavras são do candidato tucano Aécio Neves em sabatina realizada na quarta (16), ao criticar o governo Dilma Rousseff.

Nada como um dia depois do outro. Graças ao repórter Lucas Ferraz, ficamos sabendo neste domingo (20) que, antes de deixar o cargo de governador, nosso impoluto Aécio presenteou a própria família com um aeroporto no interior de Minas Gerais, na cidade de Cláudio. Deu de presente é modo de dizer. A conta, R$ 14 milhões, foi espetada novamente no lombo do contribuinte. Tudo dinheiro público.

O Brasil conhece à exaustão obras e estradas construídas perto de propriedades de políticos, sempre sob o argumento de pretensos interesses rodoviários e sociais. Cinismo à parte, para não dar muito na vista, ao menos se permite a circulação de anônimos pelas rodovias.

No caso do aeroporto de Cláudio dispensaram-se maiores escrúpulos. "Choque de gestão" na veia. A pista é de uso praticamente privado da família Neves e seus apaniguados. Um diálogo esclarecedor: perguntado pelo repórter se alguém poderia usar o aeroporto, o chefe de gabinete da prefeitura local foi direto. "O aeroporto é do Estado, mas fica no terreno dele. É Múcio que tem a chave." O dele e o Múcio citados referem-se a Múcio Tolentino, tio-avô de Aécio e ex-prefeito do município. Pela reportagem, descobre-se ainda que Aécio é figura frequente no lugar --a cidade abriga um de seus refúgios favoritos.

Pego no escândalo, o candidato embaraçou-se todo. Alega que a área do aeródromo particular foi desapropriada. O que, vamos e venhamos, já é discutível: no mínimo não pega bem um governador indenizar sua própria família para uma obra de utilidade social mais do que duvidosa.

Mas a coisa só piora: o processo de desapropriação está em litígio, ou seja, a propriedade permanece sob controle do clã Neves & Cia. Talvez uma ou outra aeronave de conhecidos, ou algum Perrella da vida, tenha acesso à pista. Fora isso, ignoram-se benefícios econômicos gerados pela empreitada ao povo mineiro. Questionado pela reportagem sobre quantas vezes esteve no estacionamento aéreo familiar e o motivo pelo qual uma obra custeada com dinheiro público tem uso privado, Aécio não respondeu. Ou melhor: o silêncio equivale a uma resposta. E a campanha mal começou.


Um comentário:

Henrique Dias disse...
O cara está cheio de boas intenções.
Com este aeroporto ele vai incrementar o comercio com a Bolívia, Paraguai e Colômbia.
É a integração Sul Americana tucana. Uai!
Fonte: SQN
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Perguntas, se quiserem fazer jornalismo sobre o “Aecioporto”

21 de julho de 2014 | 14:11 Autor: Fernando Brito
JAYJAY
Na minha infinita disposição de colaborar com a imprensa de meu país, sugiro algumas perguntas simples a serem feitas à Agência Nacional de Aviação Civil, ao Governo de Minas  e a Aécio Neves sobre o aeroporto de Cláudio.
1) É legal a operação de aeronaves naquela pista antes da homologação?
2) Quais foram os planos de vôo registrados nos aeroportos oficiais com este destino? Quais foram as aeronaves? Quem eram seus passageiros? Recordo que na matéria da Folha, o primo de Aécio, antes de saber que falava com jornalista, disse que chegava ali pelo menos “um vôo por semana”. Os vôos registrados para Divinópolis batem com as anotações de pouco e decolagem daquele aeroporto?
3) O senador poderia ser indagado se já usou o Aeroporto de Cláudio em suas idas à sua fazenda?
4) Quem autorizava e supervisionava as atividades de aeromodelismo na pista, como comprovado aqui?  Se o Estado não responder, basta perguntar aos aeromodelistas que, se estavam lá, estavam porque alguém autorizou e disse que podiam usar o espaço. E isso não foi uma ou duas vezes, apenas.
5) Os moradores de Cláudio podem informar sobre a operação de segurança que fecha a estrada que dá acesso à fazenda de Aécio Neves quando este a visitava?
6) A obra previa ou não a construção de uma (inexistente) estação de passageiros, tal como anunciava o comunicado oficial do Governo do Estado? E os “equipamentos para operação 24 horas” (Deus meu, num microaeroporto para aviões privados, com outro aeroporto com essa capacidade a 50 km, de carro)?
tabelaaero
7) o que justificava, se já havia uma pista de pouso no local – e, portanto, quase nada de obras de terraplenagem e nivelamento – que a obra de Cláudio tivesse um custo maior do que todas as demais, em cidades todas elas de população maior – quatro vezes maior, no caso de Passos e três vezes maior, no caso de Lavras?
Se estiver difícil, podem perguntar aos funcionários do Motel Dommus, que fica defronte ao “aecioporto” como era o movimento por ali, porque não podem deixar de ter visto os aviões e a movimentação dos carros que levaram ou buscaram os passageiros que vinham ou iam neles.
Ah, e uma pergunta final: existirá mesmo Ministério Público em Minas Gerais, para investigar?
Fonte: TIJOLAÇO
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Aécio Neves, Aeroporto, helicóptero, caso Lunus e o tal do jornalismo
folha aecio aeroporto
Capa da Folha de ontem: é de estranhar que a o jornal tenha reservado a manchete de domingo para uma história tão bombástica cuja apuração parece incompleta (Foto: Reprodução)
A denúncia da Folha de S. Paulo de ontem que aponta o favorecimento do tio de Aécio na construção de um aeroporto, numa cidade de 25 mil habitantes por 14 milhões pagos pelo governo do estado, pode significar uma pá de cal nas pretensões do mineiro na disputa presidencial. Mais pelo que ainda pode ser investigado do que pelo que já foi publicado. A matéria da Folha, mesmo bombástica, tem várias brechas. Algo muito estranho para um texto que atinge uma candidatura presidencial de um partido ao qual o jornal é simpático.
Na matéria, por exemplo, os personagens citados não são apresentados de maneira mais completa. O prefeito, o tio de Aécio e mesmo as disputas políticas locais e a própria cidade não têm suas histórias apresentadas. Toda a denúncia é fundamentada no flagrante do repórter que ligou pra prefeitura e ouviu do prefeito que a chave do portão fica com o tio de Aécio.
A Maria Frô acaba de postar no seu blogue a história do primo de Aécio, filho do dono do terreno onde está o aeroporto, que foi condenado por vender habeas corpus como desembargador.
Ou seja, a história pode ser um pouco mais cabeluda do que essa reportagem inicial.
Até o momento não há nenhuma relação ou evidência de que o caso do helicóptero apreendido com 600 quilos de cocaína e que era da família Perrela possa ter alguma conexão com a construção de um ou mais aeroportos em Minas de maneira pouco convencional. E cuja gestão não esteja sendo controlada pela Anac ou pelo governo, mas fique a cargo de uma pessoa que libera o uso porque tem as chaves da entrada da propriedade. Reforço, não existe nenhuma relação até o momento de um caso com outro, mas é evidente que passa a ser uma linha de investigação. Helicópteros de contrabandistas e traficantes precisam de aeroportos clandestinos ou pouco utilizados comercialmente para operar.
O caso Lunus acabou com a candidatura de Roseana Sarney e favoreceu José Serra na disputa de 2002. Também não há nada ainda que possa levar a crer que essa denúncia contra Aécio seja fogo amigo. Mas é de estranhar que a o jornal tenha reservado a manchete de domingo para uma história tão bombástica cuja apuração parece incompleta.
Aécio pode ter sido atingido em pleno início do voo e de forma mortal. Os próximos dias serão decisivos para a sua candidatura. E o que se pode e deve fazer neste caso é jornalismo e investigação. Ilações e conexões sem provas não levam a nada. Mas há aí uma boa história para ser apurada.

Fonte: BLOG do ROVAI
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Eita trem bão, esse aeroporto !
Já está sendo chamado de Claudão
Até uma versão para o Samba de Orly, agora Samba de Claudão, já pintou nas redes sociais:

" vai meu tiozão pega esse avião
  você tem razão , de roubar assim dos mineiros  mas beija, 
  minha Minas sertaneja, antes que um aventureiro lance mão,
  pede perdão  pela roubalheira bem escancarada, 
  mas não diga nada que me viu cheirando, 
  e para os da pesada diz que estou voando
  vê com é que anda aquela turma  a toa
  e se puder me manda uma branquinha boa"

Esse pessoal da internete não é mole não.
Coitado do rapaz do aeroporto, tão limpo.
E lembar que durante o governo Lula, o mesmo Lula adquiriu um avião novo para servir a presidência da república, independente do presidente em exercício. 
Por causa disso  a velha imprensa , saiu por aí chamando o avião de aero lula, como se o avião fosse de propriedade de Lula.
Agora, com esse caso escandaloso do aeroporto do tucano, a velha mídia não fala nada.
Só falta aparecer um Jabosta da vida dizendo que o aeroporto fazia parte de obras para a copa.
Pode ?

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