VÍDEO: Wright analisa principais polêmicas de arbitragem do Brasileirão
LANCE!
28/10/2015
11:26
O
ex-árbitro e membro da Academia LANCE!, José Roberto Wright, analisou
alguns dos principais lances polêmicos de arbitragem desta edição do
Campeonato Brasileiro.
Notícias com
Fonte: LANCE
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Recentemente, mais precisamente na semana passada, o jogador de futebol , Daniel Alves, do Barcelona e da Seleção Brasileira, deu uma declaração que incomodou a nossa alegre e cômica imprensa esportiva.
Dani Alves, como é conhecido, disse que a maioria de ex-jogadores de futebol que se transformaram em comentaristas esportivos nas emissoras de rádio e de televisão, utilizam um tempo desproporcional para ficar apontando os erros dos jogadores em atividade nas partidas de futebol.
Disse ainda, que os ex-jogadores e atualmente comentaristas, quando jogadores, erravam tanto quanto os jogadores atuais.
Pronto. Uma onda de indignação tomou conta de nossos briosos e cômicos jornalistas esportivos.
Debates acalorados tomaram conta dos programas esportivos, e Dani Alves, foi taxado de perna de pau, mercenário e ainda que sua declaração teria sido infeliz.
Dani Alves não infeliz em sua declaração, ao contrário, foi extremamente feliz e cirúrgico, daí o barulho na imprensa esportiva.
A maioria dos ex-jogadores que hoje atuam como comentaristas, na época em que jogavam, não tinham comentaristas com tantos recursos de vídeo para analisar os erros dos jogadores e do árbitro.
Em um passado recente, o máximo de recurso para analisar uma jogada polêmica, era a repetição do lance, com apenas uma câmera, apenas um ângulo da jogada polêmica.
E a repetição não era imediata, como é hoje por dezenas câmeras e ângulos, e ainda tinha-se que se esperar alguns minutos para poder rodar o filme e encontrar a jogada que se desejava repetir .
Assim sendo, muitos lances com erros dos jogadores e do árbitro, ou não eram percebidos, ou eram percebidos mas com dúvidas.
Somente os erros escandalosos tinham consenso.
A respeito disso, em uma famosa mesa redonda sobre futebol das noites de domingo, uma discussão sobre um suposto penalty não marcado contra o Fluminense, em um Fla-Flu, foi motivo de uma das mais belas tiradas de Nelson Rodrigues, membro da mesa.
Questionado sem parar pelo comentarista flamenguista fanático da mesa, José Maria Scassa, de que o penalty teria sido indiscutível, Nelson, mesmo diante dos fatos, assim se manifestou:
- " o videotape é burro"
De fato, o jogo já tinha se encerrado, e a novidade do videotape que surgia na época, não iria alterar o resultado, logo , discutir o que passou sem alterar a realidade seria burrice, ainda mais que o penalty não marcado foi contra o Fluminense de Nelson.
Hoje, passadas pouco mais de quatro décadas do videotape burro,a realidade é outra.
As transmissões esportivas por televisão, incluindo, claro, as partidas de futebol tem uma infinidade de recursos tecnológicos, começando por dezenas de câmeras instaladas para captar os diferentes ângulos de uma jogada, recursos de câmera lenta, distância do gol e velocidade da bola e outros recursos mais.
Jogadores e a equipe de arbitragem ficam tão expostos, que até mesmo para conversar com seus colegas de equipe , o jogador tem que colocar a mão escondendo a boca para evitar que as câmeras flagrem , por leitura labial, a conversa dos atletas, que pode ser uma jogada ensaiada, etc...
Com tantos recursos a disposição dos comentaristas, encontrar e ficar apontando erros, é uma covardia contra os jogadores e , principalmente, contra a equipe de arbitragem.
A equipe de arbitragem é a que mais sofre, já que não dispõe de recursos tecnológicos , ou melhor, dispõe de pouquíssimos recursos de tecnologia, e é demonizada em todos os jogos.
Os jogadores também são acusados por errarem jogadas, passes, lançamentos, faltas, etc .
A tecnologia, por outro lado, não é burra, não é boa e nem má.
A tecnologia é a tecnologia, uma faca é uma faca.
O uso que se faz da tecnologia é que irá definir se a mesma está sendo aplicada de forma eficaz, inteligente e proativa.
Atualmente, em se tratando de partidas de futebol ,a tecnologia disponível para arbitrar o espetáculo é subutilizada, colocando nos ombros da equipe de arbitragem toda a responsabilidade pelas decisões e ainda tem a fúria burra de grande parte da imprensa esportiva, que dispõe dos recursos tecnológicos para criticar árbitros e jogadores, como faz o artigo acima do Diário Esportivo Lance.
A declaração de Dani Alves, mereceu uma pesquisa de opinião no programa No Mundo Da Bola, da TV Brasil, no último domingo.
A pergunta do programa foi a seguinte:
" Era mais fácil jogar futebol no Passado ? "
A pergunta era uma referência a declaração de Dani Alves, de que os jogadores do passado erravam tanto quanto os jogadores do presente.
Para debater a declaração de Dani Alves, além dos comentaristas de praxe foi convidado a participar do programa um ex-jogador , eventualmente comentarista e atualmente treinador de futebol, Gil, conhecido como búfalo Gil na época de jogador, isso na década de 1970.
Foi um horror.
Nenhum dos comentaristas do programa, todos jornalistas esportivos, fez menção ao fato da tecnologia , do passado e no presente.
O ex-jogador Gil, manifestando-se com uma ignorância e uma burrice proporcionais a força de um búfalo, chamou Dani Alves de burro e mercenário, e também ignorou a questão tecnológica.
A Começar, a questão proposta pelo Programa da TV Brasil para debater a declaração de Dani Alves foi infeliz e desfocada.
O tempo passa , a tecnologia, hoje ,não é burra e é subutilizada nas partidas de futebol.
Partidas de futebol, são comentadas por jornalistas e ex -jogadores, com auxílio da tecnologia, mas com deficiência de inteligência.
Recentemente, mais precisamente na semana passada, o jogador de futebol , Daniel Alves, do Barcelona e da Seleção Brasileira, deu uma declaração que incomodou a nossa alegre e cômica imprensa esportiva.
Dani Alves, como é conhecido, disse que a maioria de ex-jogadores de futebol que se transformaram em comentaristas esportivos nas emissoras de rádio e de televisão, utilizam um tempo desproporcional para ficar apontando os erros dos jogadores em atividade nas partidas de futebol.
Disse ainda, que os ex-jogadores e atualmente comentaristas, quando jogadores, erravam tanto quanto os jogadores atuais.
Pronto. Uma onda de indignação tomou conta de nossos briosos e cômicos jornalistas esportivos.
Debates acalorados tomaram conta dos programas esportivos, e Dani Alves, foi taxado de perna de pau, mercenário e ainda que sua declaração teria sido infeliz.
Dani Alves não infeliz em sua declaração, ao contrário, foi extremamente feliz e cirúrgico, daí o barulho na imprensa esportiva.
A maioria dos ex-jogadores que hoje atuam como comentaristas, na época em que jogavam, não tinham comentaristas com tantos recursos de vídeo para analisar os erros dos jogadores e do árbitro.
Em um passado recente, o máximo de recurso para analisar uma jogada polêmica, era a repetição do lance, com apenas uma câmera, apenas um ângulo da jogada polêmica.
E a repetição não era imediata, como é hoje por dezenas câmeras e ângulos, e ainda tinha-se que se esperar alguns minutos para poder rodar o filme e encontrar a jogada que se desejava repetir .
Assim sendo, muitos lances com erros dos jogadores e do árbitro, ou não eram percebidos, ou eram percebidos mas com dúvidas.
Somente os erros escandalosos tinham consenso.
A respeito disso, em uma famosa mesa redonda sobre futebol das noites de domingo, uma discussão sobre um suposto penalty não marcado contra o Fluminense, em um Fla-Flu, foi motivo de uma das mais belas tiradas de Nelson Rodrigues, membro da mesa.
Questionado sem parar pelo comentarista flamenguista fanático da mesa, José Maria Scassa, de que o penalty teria sido indiscutível, Nelson, mesmo diante dos fatos, assim se manifestou:
- " o videotape é burro"
De fato, o jogo já tinha se encerrado, e a novidade do videotape que surgia na época, não iria alterar o resultado, logo , discutir o que passou sem alterar a realidade seria burrice, ainda mais que o penalty não marcado foi contra o Fluminense de Nelson.
Hoje, passadas pouco mais de quatro décadas do videotape burro,a realidade é outra.
As transmissões esportivas por televisão, incluindo, claro, as partidas de futebol tem uma infinidade de recursos tecnológicos, começando por dezenas de câmeras instaladas para captar os diferentes ângulos de uma jogada, recursos de câmera lenta, distância do gol e velocidade da bola e outros recursos mais.
Jogadores e a equipe de arbitragem ficam tão expostos, que até mesmo para conversar com seus colegas de equipe , o jogador tem que colocar a mão escondendo a boca para evitar que as câmeras flagrem , por leitura labial, a conversa dos atletas, que pode ser uma jogada ensaiada, etc...
Com tantos recursos a disposição dos comentaristas, encontrar e ficar apontando erros, é uma covardia contra os jogadores e , principalmente, contra a equipe de arbitragem.
A equipe de arbitragem é a que mais sofre, já que não dispõe de recursos tecnológicos , ou melhor, dispõe de pouquíssimos recursos de tecnologia, e é demonizada em todos os jogos.
Os jogadores também são acusados por errarem jogadas, passes, lançamentos, faltas, etc .
A tecnologia, por outro lado, não é burra, não é boa e nem má.
A tecnologia é a tecnologia, uma faca é uma faca.
O uso que se faz da tecnologia é que irá definir se a mesma está sendo aplicada de forma eficaz, inteligente e proativa.
Atualmente, em se tratando de partidas de futebol ,a tecnologia disponível para arbitrar o espetáculo é subutilizada, colocando nos ombros da equipe de arbitragem toda a responsabilidade pelas decisões e ainda tem a fúria burra de grande parte da imprensa esportiva, que dispõe dos recursos tecnológicos para criticar árbitros e jogadores, como faz o artigo acima do Diário Esportivo Lance.
A declaração de Dani Alves, mereceu uma pesquisa de opinião no programa No Mundo Da Bola, da TV Brasil, no último domingo.
A pergunta do programa foi a seguinte:
" Era mais fácil jogar futebol no Passado ? "
A pergunta era uma referência a declaração de Dani Alves, de que os jogadores do passado erravam tanto quanto os jogadores do presente.
Para debater a declaração de Dani Alves, além dos comentaristas de praxe foi convidado a participar do programa um ex-jogador , eventualmente comentarista e atualmente treinador de futebol, Gil, conhecido como búfalo Gil na época de jogador, isso na década de 1970.
Foi um horror.
Nenhum dos comentaristas do programa, todos jornalistas esportivos, fez menção ao fato da tecnologia , do passado e no presente.
O ex-jogador Gil, manifestando-se com uma ignorância e uma burrice proporcionais a força de um búfalo, chamou Dani Alves de burro e mercenário, e também ignorou a questão tecnológica.
A Começar, a questão proposta pelo Programa da TV Brasil para debater a declaração de Dani Alves foi infeliz e desfocada.
O tempo passa , a tecnologia, hoje ,não é burra e é subutilizada nas partidas de futebol.
Partidas de futebol, são comentadas por jornalistas e ex -jogadores, com auxílio da tecnologia, mas com deficiência de inteligência.
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