quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Sujou para os amigos da velha mídia

Bumlai, o “amigo do Lula”, era sócio de Galvão Bueno no Burger King

 

burger
A incansável Helena Sthephanowitz publica hoje, na Rede Brasil Atual, a informação, esquecida por quase toda a mídia, que o famoso “amigo do Lula” já era, antes de cavar seu espaço junto ao petista, não apenas um grande pecuarista, mas também um grande empresário: um dos sócios da Burger King, rede de lanchonetes americana no Brasil. Era, porque a vendeu em 2010 por R$ 4 bilhões  para a a BR Partners, num negócio abençoado pela 3G Capital, do empresário e homem mais rico do Brasil, Jorge Paulo Lehman, dono da  ABInbev, antiga Ambev, junto com Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, que passou a ser dona da matriz estrangeira.
E a Helena dá uma informação interessante: o locutor Galvão Bueno, o mais chato narrador esportivo do planeta, era sócio de Bumlai no negócio. Bumlai nunca foi, portanto, um “sem ter onde cair morto” a quem o BNDES fez empréstimos, como se quer fazer crer.
Reproduzo, abaixo, um trecho do post da Helena, tendo tido o cuidado, antes, de ir buscar na Junta Comercial do Estado de São Paulo o acordo de acionistas do qual constam Bumlai e Galvão, devidamente registrado sob o número 332.044/04-0, do qual foi reproduzida a ilustração.

“De acordo com as notícias publicada na imprensa, Bumlai só foi apresentado a Lula em 2002, quando já era um dos maiores criadores de gado do Brasil. Fez o mesmo que outros grandes empresários dispostos ao diálogo, considerando que, à época, muitos hostilizavam ou temiam um governo petista.
Mas, convenhamos, se “ser amigo” já é criminalizado pela imprensa tradicional, como deveriam tratar “ser sócio”?
Pois o narrador esportivo da TV Globo Galvão Bueno foi sócio de Bumlai na rede de fast food Burger King no Brasil, numa composição empresarial que tinha ainda o ex-prefeito de Santos e atual deputado federal Beto Mansur (ex-PSDB, ex-PP e atualmente no PRB) e do piloto de Fórmula Indy Hélio Castro Neves.
João Carlos Saad, dono da TV Bandeirantes, foi sócio de Bumlai na TV Terraviva, dedicada ao agronegócio, que também teve como sócio o também empresário Jovelino Mineiro, que por sua vez, foi sócio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na fazenda Córrego da Ponte, no município mineiro de Buritis.
O pecuarista José Carlos Bumlai tem muitos outros amigos políticos, alguns deles graúdos empresários da bancada ruralista. O ex-governador de Mato Grosso e atual senador Blairo Maggi (PMDB-MT), o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani (PMDB-RJ), criador de gado; Jonas Barcelos (ex-dono de freeshops em aeroportos e ligado ao ex-senador Jorge Bornhausen (PSD-SC), também criador de gado. E se aproximou de petistas matogrossenses antes de Lula chegar à presidência, no período em que o PT governou Mato Grosso.
É óbvio que ninguém pode ser criminalizado por atos de terceiros, apenas por ser sócio, parente, amigo, colega de trabalho ou o quer que seja, se não participou de atos ilegais.
Mas é óbvio também que há muito cinismo dos veículos de comunicação que tiveram negócios com Bumlai, em apresentá-lo ao distinto público apenas como se fosse “amigo” exclusivamente de Lula.
Como diz hoje na Folha o José Simão: “Ufa! Ainda bem que eu não sou amigo do Lula!”

Fonte: TIJOLAÇO
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Mais uma armação da velha mídia que é desmascarada.

E como sempre acontece, a armação não durou mais de 24 horas.

O tal amigo do Lula que foi manchete em todos os jornais, na verdade é amigo e tem negócios com muita gente das oposições e da mídia, como indica o texto acima.

Bem, amigos da TV globo, sujou. 

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