sábado, 31 de outubro de 2015

A Dolorosa Queda de um Império - Malandragem Verborrágica

The Voice é um show de calouros que tem a ver com tudo, menos com vozes.
Por Kiko Nogueira
Postado em
31 out 2015

O calouro
Às vezes, fazer algo muito romântico não tem a pegada do que as pessoas querem em um programa de calouro”, falou o candidato Matteus Brunetti no The Voice

O The Voice não apenas é uma versão mais rica do que os concursos do Raul Gil ou do Chacrinha, como não tem nada a ver com voz. É um reality show ordinário em que todos soam exatamente iguais, seja interpretando samba, pagode, rock ou baião.
Em nome de um suposto favorecimento dos atributos vocais sobre os físicos, o juri fica de costas para o cidadão — como se já não tivesse havido uma triagem anterior.
Gente que alimenta o desejo de ficar famosa ou algo que o valha se submete aos argumentos dos quatro “especialistas”, que prometem fazer da pessoa uma estrela. Ninguém parece notar: “Opa, aquele ali é o Michel Teló, que fez um hit na vida, uma besteira cujo nome já foi esquecido. Vou nessa. Ele vai me transformar no novo Michel Teló”.
Nos bastidores, o pegajoso Tiago Leifert promove uma apelação aos instintos mais baixos com pais, mães, namorados e amantes chorando e contando como o cara cantava em Cachaceiro do Itacurumi, a galera aplaudia e alguém falou que ele era tão bom quanto Alcione e que precisava tentar uma chance e lágrimas, eu sempre acreditei nele etc etc.
A música brasileira não merecia esse espancamento. Qualquer sinal de originalidade é sufocado no berço. O primeiro colocado ganha 500 mil reais, um carro zero, contrato de gravação e “gerenciamento de carreira” com a Universal. As carreiras foram tão bem gerenciadas que os ganhadores das três edições anteriores continuam desconhecidos.
Os únicos que se saem bem são os técnicos. Lulu Santos voltou a ter agenda de shows, Cláudia Leitte virou nome de perfume, Carlinhos Brown saiu do limbo e Michel Teló ganhou uma sobrevida.
Não é só no Brasil. Nas versões do The Voice em todo o mundo, os técnicos levam a melhor sem que consigam lançar um único nome novo no cenário, o que é, em tese, a razão de ser do programa. O The Voice depende da inocência dos calouros que precisam fingir não ser calouros para que todo o mundo fature, menos os calouros.

Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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Após estreia na Globo do "É de Casa", ibope do SBT cresce 34%


Colunas - Ricardo Feltrin
A aposta da Globo em acabar com a programação infantil aos sábados e substitui-la por um programa verborrágico e de amenidades é provavelmente um dos grandes erros da emissora em 2015.
Desde que o "É de Casa" estreou, em agosto, a Globo só fez ficar em segundo lugar no horário, dando ao SBT a liderança isolada.
Foram 12 confrontos e 12 derrotas consecutivas da Globo para o "Sábado Animado", que inclui a faixa da Disney --contrato assinado pela TV de Silvio Santos com o estúdio norte-americano.
Nos meses anteriores à estreia do "É de Casa", a Globo liderava o ibope das manhãs de sábado com média de 6,5 pontos. O SBT vinha em segundo com 4,9 pontos e a Record, em terceiro, com 4,6.
Após a estreia, porém, o ibope da Globo caiu para 5,9 pontos, o SBT subiu para 6,6 pontos --um crescimento de  34% e a captura do primeiro lugar isolado.
Aliás, mesmo com arrendondamento de casas decimais fica 6,6 (ou melhor, 7) para o SBT e 5,9 (6) para a Globo.
Cada ponto de ibope em SP vale por 67 mil domicílios

Fonte: BOL
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Muita malandragem e  muita esperteza para pouco conteúdo.

O resultado é um sonoro tombo.

Tudo bem que a internete está secando a audiência das emissoras de TV, no entanto, tem emissora, como a globo, que a incompetência de seus diretores acelera o tombo.

Em breve a globo lança o Bozo, tendo um de seus diretores como personagem do palhaço.

Tudo a ver.

E logo a globo que em seus anos de hegemonia chamava o SBT, de Sistema Bozo de TV.

Que o Bozo pode ser uma boa metáfora da tv aberta , isso é fato.

 

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