terça-feira, 27 de outubro de 2015

A regra do jogo é a corrupção

Os Dez Mandamentos bate recorde de audiência no Rio de Janeiro e em São Paulo

Pontos conquistados na noite da última segunda-feira (26) foram os maiores desde a estreia

Do R7
Camila Rodrigues e Guilherme Winter protagonizam a trama Reprodução/ Rede Record
O capítulo de Os Dez Mandamentos exibido na última segunda-feira (26), garantiu o primeiro lugar isolado no Rio de Janeiro com 26 pontos de média contra 24 da segunda colocada, que exibia um jornalístico e uma novela. Esta foi a maior audiência desde a estreia.
Em São Paulo, na faixa de confronto com a novela da concorrente, das 21h31 às 21h46, ficou em primeiro lugar com 25 pontos de média. Em todo o seu horário de exibição, das 20h35 às 21h46, a trama, escrita por Vivian de Oliveira e dirigida por Alexandre Avancini, também bateu recorde de audiência com 24 pontos de média, pico de 25 pontos e share de 31% e consolidou o segundo lugar isolado, ficando apenas dois pontos atrás da primeira colocada. Durante 15 minutos ficou em primeiro lugar.
No capítulo exibido ontem, Nefertari (Camila Rodrigues) foi até a vila dos hebreus suplicar para que Moisés (Guilherme Winter) livre Amenhotep (José Victor Pires) de ser atingido pela nova praga. O libertador conta que a única forma da praga ser evitada é que Ramsés (Sérgio Marone) deixe o povo ir embora. A rainha diz que o rei nunca aceitará essa condição e vai embora furiosa.

Fonte: R7
_________________________________________________________

RBS, afiliada da Globo, pagou R$ 11,7 milhões para conselheiro do CARF

A Operação Zelotes apura o envolvimento de funcionários públicos e empresas no esquema de fraude fiscal que pode ter causado um prejuízo de R$ 19,6 bilhões.  
27/10/2015
Por Najla Passos,

Foto: Reprodução

Documentos sigilosos vazados na última quinta-feira (22) comprovam que o Grupo RBS, o conglomerado de mídia líder no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, pagou R$ 11,7 milhões à SGR Consultoria Empresarial, uma das empresas de fachada apontadas pela Operação Zelotes como responsáveis por operar o esquema de tráfico de influência, manipulação de sentenças e corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), o órgão vinculado ao Ministério da Fazenda que Julga administrativamente  os recursos das empresas multadas pela Receita Federal.

A SCR Consultoria Empresarial é umas das empresas do advogado e ex-conselheiro do CARF, José Ricardo da Silva, indicado para compor o órgão pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e apontado pela Polícia Federal (PF) como o principal mentor do esquema. Os documentos integram o Inquérito 4150, admitido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 19, que corre em segredo de justiça, sob a relatoria da ministra Carmem Silva, vice-presidente da corte. 

Conduzida em parceria pela PF, Ministério Público Federal (MPF), Corregedoria Geral do Ministério da Fazenda e Receita Federal, a Operação Zelotes, deflagrada em março, apurou o envolvimento de funcionários públicos e empresas no esquema de fraude fiscal e venda de decisões do CARF que pode ter causado um prejuízo de R$ 19,6 bilhões aos cofres públicos. Segundo o MPF, 74 julgamentos realizados entre 2005 e 2013 estão sob suspeição. 
As investigações apontam pelo menos doze empresas beneficiadas pelo esquema. Entre elas a RBS, que era devedora em processo que tramitava no CARF em 2009. O então conselheiro José Ricardo da Silva se declarou impedido de participar do julgamento e, em junho de 2013, o conglomerado de mídia saiu vitorioso. Antes disso, porém, a RBS transferiu de sua conta no Banco do Rio Grande do Sul, entre setembro de 2011 e janeiro de 2012, quatro parcelas de R$ 2.992.641,87 para a conta da SGR Consultoria Empresarial no Bradesco. 
Dentre os documentos que integram o Inquérito 4150 conta também a transcrição de uma conversa telefônica entre outro ex-conselheiro do Carf, Paulo Roberto Cortez, e o presidente do órgão entre 1999 e 2005, Edison Pereira Rodrigues, na qual o primeiro afirmava que José Ricardo da Silva recebeu R$ 13 milhões da RBS. “Ele me prometeu uma migalha no êxito. Só da RBS ele recebeu R$ 13 milhões. Me prometeu R$ 150 mil”, reclamou Cortez com o então presidente do Carf.
Suspeitos ilustres
 Os resultados das investigações feitas no âmbito da Operação Zelotes foram remetidos ao STF devido às suspeitas de participação de duas autoridades públicas com direito a foro privilegiado: o deputado federal Afonso Motta (PDT-RS) e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes. O deputado foi vice-presidente jurídico e institucional da RBS, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul. Os termos de sua participação no esquema ainda são desconhecidos.
Nardes, mais conhecido por ter sido o relator do parecer que rejeitou a prestação de contas da presidenta Dilma Rousseff relativa ao ano de 2014, por conta das polêmicas “pedaladas fiscais”, é suspeito de receber R$ 2,6 milhões da mesma SGR Consultoria, por meio da empresa Planalto Soluções e Negócios, da qual foi sócio até 2005 e que ainda hoje permanece registrada em nome de um sobrinho dele.

Processo disciplinar
 Na quinta (22), a Corregedoria Geral do Ministério da Fazenda anunciou a instalação do primeiro processo disciplinar suscitado pelas investigações da Operação Zelotes. Em nota, o órgão informou que o caso se refere a uma negociações para que um conselheiro do CARF pedisse vistas de um processo, sob promessa de vantagem econômica indevida, em processo cujo crédito tributário soma cerca de R$ 113 milhões em valores atualizados até setembro.

Fonte: BRASIL DE FATO
__________________________________________________________ 
 
Como disse certa ocasião o grande filósofo Galvão em momento de profunda reflexão:
" globo já viveu dias melhores"

Nenhum comentário:

Postar um comentário