quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Bibihal Uzbeki e os horrores da guerra

‘Estado Islâmico se tornou mais forte graças à política hipócrita de certos países’
Mundo
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Estado Islâmico: pior ameaça mundial (211)
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Certas potências mundiais levaram o mundo à beira de um conflito religioso e de civilização global ao usarem o projeto de grupo terrorista Estado Islâmico disse na quarta-feira (28) o chefe do Serviço Federal de Segurança russo (FSB), Aleksandr Bortnikov.

Segundo as suas avaliações, o projeto de Estado Islâmico tem raízes na Primavera Árabe e “se fortaleceu devido à política hipócrita de certas potências globais e regionais” que assim tentaram atingir os seus próprios objetivos estratégicos na Ásia e África”.
“Em resultado, estes países levaram o mundo à beira de um conflito religioso e de civilização que ameaça causar consequências destruidoras”, disse Bortnikov na abertura da 39ª reunião do conselho de dirigentes de serviço de segurança e serviços secretos dos estados-membros da Comunidade dos Estados Independentes. 
O chefe do FSB disse que o Estado Islâmico conseguiu alterar a situação política e interconfessional no Oriente Médio e na África do Norte.
“O Estado Islâmico e as forças que estão por detrás dele conseguiram mudar significativamente a situação política e interconfessional no Oriente Médio e na África do Norte. Usando tecnologias de propaganda modernas, inspiraram em vastas camadas muçulmanas uma desconfiança nas instituições estatais e deformaram os valores tradicionais do Islã”, afirmou.
Bortnikov declarou que o Estado Islâmico, a Frente al-Nusra e outros grupos terroristas conseguiram tornar popular uma ideologia extremista e atrair os jovens.
“Para preparar os novos integrantes foi criada uma rede muito ampla de campos de treinamento na Síria, no Iraque e nos países contíguos. Além disso, há um leque de líderes de grupos terroristas e extremistas regionais atuando em África, Europa e Sudeste Asiático que fizeram juramento de lealdade ao Estado Islâmico“.
Bortnikov destacou ainda que de cerca de uma dezena de grupos armados que fazem parte do Estado Islâmico são compostos por militantes de origem russa, ucraniana, georgiana ou são oriundos da Ásia Central.
“Aproximadamente uma dezena de grupos armados são compostos por cidadãos da Rússia, Ucrânia, Geórgia e países da região de Ásia Central”, afirmou. “Segundo as nossas avaliações, agora pela parte de grupos terroristas combatem oriundos de mais de 100 países. A parte de tais mercenários atinge 40%”, sublinhou Bortnikov.
Na opinião do chefe do FSB, o facto de que muitos militantes afegãos passaram para o grupo terrorista Estado Islâmico resultou em uma ameaça crescente da sua intrusão nos países da Ásia Central.
“A escalada de violência no Afeganistão gera preocupações. Agora perto da fronteira setentrional deste país se localizam muitos grupos armados que fazem parte do Talibã. Uma parte deles se juntou ao Estado Islâmico, o que levou a uma ameaça crescente que pode a qualquer momento irromper na Ásia Central”, disse Bortnikov.
Bortnikov confirmou que já há incidentes nas fronteiras dos parceiros regionais da Rússia na Ásia Central. Outra ameaça para a segurança da região são os jihadistas que retornam aos seus países de zonas de conflito no Oriente Médio e da zona entre o Afeganistão e Paquistão. Por isso, o chefe do FSB apelou os países da Ásia Central para reforçarem a segurança das suas fronteiras.
 
Fonte: DIÁRIO DA RÚSSIA
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Refugiada afegã de 105 anos busca uma vida melhor na Europa

Ela tem 105 anos, mas ainda sonha com uma vida melhor, sem guerras nem bombas.
Bibihal Uzbeki, de Kunduz, no Afeganistão, está entre as dezenas de milhares de imigrantes que percorreram milhares de milhas para fugir da guerra e da pobreza em busca de um futuro mais feliz e mais seguro na Europa.
Envolta em um lenço verde e um cobertor marrom, ela foi levada em uma maca para o acampamento de refugiados em Opatovac, o principal da Croácia, na terça-feira (27), depois de cruzar a Sérvia com um grande grupo de refugiados, incluindo seu filho, seu neto e vários outros parentes.
A caminhada através de montanhas, desertos, mares e florestas para entrar na Europa é perigosa e desgastante, mesmo para pessoas que têm um quinto da sua idade.

Marjan Vucetic/Associated Press
A afegã Bibihal Uzbeki, 105, em campo de refugiados da Croácia; sua família pretende chegar à Suécia
A afegã Bibihal Uzbeki, 105, em campo de refugiados da Croácia; sua família pretende chegar à Suécia
"Minhas pernas doem, mas eu estou bem", disse Uzbeki em farsi, comunicando-se com o auxílio de um tradutor, enquanto permanecia sentada no chão de uma tenda da Cruz Vermelha. Suas mãos tremiam enquanto falava.
Ela disse que sua família, composta por 17 integrantes, havia viajado por 20 dias para chegar à Europa. Seu filho de 67 anos e seu neto de 19 várias vezes a carregaram nas costas durante o percurso.
"Tivemos problemas muitas vezes. Sofri muito", disse ela. "Caí e machuquei minha cabeça. Tenho cicatrizes na minha cabeça."
Após haver colocado Uzbeki em um trem que os levou ao extremo oeste em direção à Eslovênia, seu neto Muhamet disse que a família espera que o destino final deles seja a Suécia.
A polícia croata disse que verificou seus documentos e que ela tem 105 anos. Seu neto também disse que essa é a sua idade, mas o fato não pôde ser verificado de forma independente.
A Cruz Vermelha croata desejou à família "toda a sorte do mundo, assim como às milhares de outras pessoas com quem nos encontramos diariamente".
Mais de 260 mil imigrantes passaram pela Croácia desde 15 de setembro, quando a Hungria fechou sua fronteira com a Sérvia, desviando o fluxo de refugiados para a Croácia

Fonte: UOL
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Esse é um dos resultados da democracia que os EUA resolveram levar ao mundo, pós 1990.

O produto democracia made in usa criou o Estado Islâmico e outras tantas organizações terroristas.

Já no final da década de 1970, os EUA  criaram o que é hoje a Al Qaeda, ao  financiarem grupos  terroristas para combater a extinta URSS no Afeganistão.

Tudo isso com o apoio de seus aliados na Europa, que hoje não permitem a entrada de refugiados, como a afegã, de 105 anos, fugindo dos horrores da guerra em busca de um futuro melhor.

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