terça-feira, 15 de setembro de 2015

Pegada podre


O caro, atento e bem informado leitor do PAPIRO, poderá reler três artigos que tratam de futebol - com foco no Fluminense FC - e política.
Foram publicados em 16 de março, 17 de maio e  21 de maio deste ano de 2015.
Quanto ao tricolor, o momento atual do time  não é novidade para este blogue, já que tudo que acontece no Fluminense foi previsto pelo PAPIRO.
Leia abaixo  excerto do artigo publicado em 21 de maio deste ano:
Sem entrar no mérito da competência da legião de treinadores que passam a todo instante pelo clube, o que fica claro para todos é que bloqueios existem na gestão do futebol do Fluminense, criando barreiras que prejudicam e inviabilizam o trabalho dos treinadores.
O novo treinador contratado  tem perfil e currículo bem parecidos com os últimos treinadores que estiveram no Fluminense e , assim sendo, especula-se em que mês deste ano de 2105 o comandante tricolor será demitido por não atender o previsto e imaginado pela diretoria do clube.
Sai Drubscky e entra Enderson no Club de Football do Fluminense

O filme é o mesmo, já cansativo, com torcedores hostilizando jogadores.
Jogadores com salários astronômicos, que se justificariam caso o time conquistasse títulos nas competições em que participa.
Desde a conquista do campeonato brasileiro de 2012, o Fluminense não ganhou nenhum  título  e sequer conseguiu uma vaga para disputar a Copa Libertadores de América.
Os anos de 2013 e 2014 foram  horríveis, e 2015 caminha na mesma direção.
Resta a Copa do Brasil, algo impensável para o bando que entra em campo todos os jogos.
Aliás, o torcedor tricolor, hoje,  não sabe escalar o time do Fluminense.
Os salários, no entanto, são acima da média.
O ano de 2015 se aproxima do fim com o fantasma de um rebaixamento rondando  as Laranjeiras, já que um jogador do time assim se manifestou ao final da última derrota contra o Sport , no Recife:
" vamos continuar trabalhando e mantendo a mesma pegada"

Torcedores em rede

publicado segunda-feira, 16 de março de 2015 









E pela décima rodada do campeonato estadual do Rio de Janeiro, o Fluminense perde o terceiro jogo, a segunda derrota para times de menor investimento.

Ao final do jogo de meio de semana, contra o Bonsucesso,  quando o tricolor fez três gols nos primeiros quinze minutos de jogo e depois tirou o pé e parou de jogar garantindo o placar até o término da partida, na saída do campo , um jogador quando entrevistado disse que o time tirou o pé já que domingo, ontem, teria um jogo difícil.

Parece que tirou o pé geral, já que a apatia de alguns jogadores ontem foi escandalosa, inclusive do mesmo que foi entrevistado e deu tal declaração.

O torcedor já viu esse filme.




No ano passado, 2014, ano em que o PT através da candidata Dilma conseguiu a quarta vitória consecutiva sobre o PSDB em eleição livre e democrática para a presidência da república, o time do Fluminense apresentou o mesmo comportamento que vem apresentando neste ano, até o momento. 

No campeonato brasileiro de 2014, o tricolor jogou oito vezes contra os times de São Paulo - times grandes, ricos e vencedores - e venceu sete jogos e empatou apenas um. Um aproveitamento excelente de 87,7%.
Por outro lado perdeu várias vezes e empatou outras tantas, contra times de menor investimento que estavam brigando na parte baixa da tabela de classificação, sendo que alguns foram rebaixados para série B. Todos jogavam bem fechadinhos, como diz o treinador tricolor.

Ganha dos ricos e dá aos pobres.


Como seria bom se tivéssemos um governo que resolvesse taxar a fortuna dos ricos em benefício dos pobres.


Esse comportamento do time do Fluminense se repete neste ano, mesmo  o time tendo reformulando metade do elenco.

O treinador, sempre que vem a público diz que o Fluminense é um time ofensivo e que sente dificuldades de jogar contra equipes que jogam bem fechadas.
Ora, se o time é ofensivo deve saber jogar contra qualquer equipe, o que não acontece.  
Logo o time tricolor é um time 50% ofensivo, pois só sabe jogar contra equipes que oferecem espaços.
É uma deficiência que deve ser corrigida com treinamento  e com variações e opções táticas eficazes, como , aliás, afirmou corretamente um jogador do Fluminense , ontem, ao término da partida.

Os jogadores, quando entrevistados, dizem que os torcedores são passionais e exageram.

Também não é 100% verdadeiro.
A grande maioria ,dos torcedores, quando analisa o desempenho de seus times em partidas , campeonatos  e a vida de seus clubes, o faz de forma extremamente racional e analítica. 
No entanto essa grande maioria quando se manifesta, inclusive com uma agenda sobre aquilo que percebe ,o faz de forma passional, irracional e descabida. 
Isso acontece tanto em períodos de vitórias, com elogios e endeusamentos de atletas como em derrotas , com xingamentos, brigas e até mesmo pedido de impeachment de presidente, como pode ser visto em faixa colocada por parte da torcida do Fluminense em jogos do clube.

O futebol, como tudo na vida de uma sociedade , acaba por ser contaminado pelo clima  e pelo estado de espirito dessa sociedade.


Lembro que no ano de 1984, quando o país  fervia em campanha por eleições diretas para presidente da república - era o final de uma ditadura militar sanguinária - um time de futebol, o Corinthians, implementou, com sucesso dentro e fora do campo de jogo,  a famosa democracia corintiana, onde uma abertura nas relações dos jogadores com a direção do clube e com os torcedores pode ser vista e vivenciada.

Sócrates e seus companheiros  de clube, contaminados pelo clima daqueles anos, estavam bem a frente de seu tempo.

Hoje, quando a democracia sofre restrições, contenções e ataques até mesmo em países com histórico democrático, o futebol , de certa forma, também se contamina, quando assistimos o presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, dizer, em alto e bom som, que irá punir e multar clubes que apenas  criticarem o campeonato de futebol do Rio de janeiro. 

Se isso não bastasse, o atual  presidente da CBF foi governador do estado de São Paulo nos anos de 1982 e 1983, no final da ditadura militar, pelo partido dos militares que estavam no poder.

A luz  e a esperança trazem a inteligência, enquanto o obscurantismo e o autoritarismo trazem a ignorância.


Enquanto a seleção de futebol  alemã ficava quarenta dias no Brasil durante a copa de 2014, hospedada em uma localidade paradisíaca e ensolarada em um vilarejo no sul do estado da Bahia, a seleção brasileira ficou o mesmo período em um local gelado, chuvoso e cinzento.


O torcedor do Fluminense assiste o filme do ano passado se repetir em 2015, no entanto, quando protesta o faz de forma irracional e passional, como  a totalidade de torcedores de outros clubes.

Isso acontece, em grande parte, pelo desconhecimento  devido a falta de transparência na gestão dos clubes.

Na era da sociedade em rede e do sócio torcedor, um empoderamento natural acontece, tanto para o cidadão quanto para o torcedor.

No entanto, as estruturas hierarquizadas e pouco transparentes de governos, corporações e clubes, criam um choque entre a organização social em redes e as organizações hierárquicas dos Poderes. 
E isso sempre tem uma conta a ser paga.

Lembro que em um passado, lá pelos anos da década de 1990, quando a internete era apenas um embrião e a sociedade em rede um exercício de futurologia, o PT - Partido dos Trabalhadores - implementou com sucesso por mais de dez anos um modelo de gestão participativa na prefeitura de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul. 

Em rede, em uma sociedade em rede que ainda engatinhava, o povo participou horizontalmente nas decisões da prefeitura, definindo prioridades com total transparência.

Assim como Sócrates, o PT estava a frente de seu tempo.


Atualmente,  mesmo com o obscurantismo querendo avançar, ouvidorias e ombusdmam começam a ficar obsoletas, tendo em vista a possibilidade  de torcedores e cidadãos terem diálogos, debates, fóruns e contatos em  tempo real com governos, corporações e clubes de futebol.

No entanto,  na maioria  das estruturas hierarquizadas e obsoletas, nem mesmo uma ouvidoria existe e a concentração do poder midiático é mais uma ameaça a democracia.

Veja o que diz CARTA MAIOR :


 O direitaço deste domingo foi além do que estava precificado porque a mídia foi além do se supunha. O que se supunha é que associaria a simpatia pela 'causa' à cobertura favorável. Mas ela convocou, orientou e deu organicidade às redes sociais da mobilização.Por fim, repercutiu como quis. Ao governo: precisa desenhar ou ficou claro?


Na política, o drama do choque de realidades se fez de forma clara em alguns países europeus, ao longo dos últimos oito anos.

Depois de meses e anos de protestos sucessivos  nas ruas - fruto da organização horizontal das sociedades em redes -  as populações grega e espanhola - assim como outras sociedades - entenderam que para mudar as estruturas obsoletas apenas os protestos não eram suficientes. 
Entenderam, corretamente,  que  deveriam competir de acordo com as regras vigentes em tais democracias e, com isso, criaram organizações ou coligações partidárias para disputar o Poder.
Aquilo que antes era movimento se transforma em partido político, e tem sido bem sucedidos nas eleições. 
Cabe ressaltar que hoje, no jornal o globo, o colunista Merval Pereira, em artigo passional assim como um torcedor  de futebol que protesta,  afirma que se o Brasil fosse um regime parlamentarista, a presidenta teria que ser mudada por conta dos protestos de ontem. Só para lembrar, Grécia e Espanha, tem chefes de governo em regime parlamentaristas e tiveram inúmeras manifestações gigantescas ao longo desses últimos  anos e nenhum primeiro ministro saiu do cargo por conta das manifestações naqueles países.



Na política como no futebol, os torcedores, de clubes e partidos políticos avaliam  bem a situação, no entanto são completamente irracionais e descabidos no momento em que se manifestam, favoráveis ou contrários.


O sócio torcedor nos clubes de futebol e a sociedade organizada em redes - ambas formas de empoderamento das pessoas - em um futuro bem próximo ainda irão cobrar a conta, caso as estruturas não se modernizem.
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O futebol anêmico do Fluminense
Publicado em 17 de maio de 2015 às 19h21

Drubscky foca em sequência de jogos em casa por recuperação do Fluminense

 
O resultado obtido na tarde deste domingo, 17, no confronto diante do Atlético-MG não foi o ideal e, até por isso, o técnico Ricardo Drubscky adotou um discurso bastante realista para analisar o jogo. O treinador lembrou que o Tricolor terá uma sequência em que nas próximas quatro rodadas do Campeonato Brasileiro, três serão com mando de campo do Flu e a outra, o clássico contra o Flamengo. A começar pelo jogo diante do Corinthians no próximo fim de semana, no Maracanã.
- Tivemos alguns lampejos da metade para frente no primeiro tempo, infelizmente não aconteceu. No segundo tempo, tivemos alguns momentos bons. A equipe não foi bem, a gente tem que reconhecer. Acredito que a gente vai se armar de uma maneira bem melhor, teremos jogos bem melhores para frente – analisou o comandante tricolor, para em seguida lembrar que a equipe fez uma boa partida diante do Joinville atuando no Maracanã, local do jogo contra o Corinthians na próxima rodada.
- Não posso prever coisas futuras, acredito que o elenco tem coisas boas para dar, fizemos bom jogo contra o Joinville, um jogo ruim contra o Atlético. Precisamos deixar a coisa andar mais. Não pode servir de parâmetro esse jogo, jogamos muito mal, não fomos competitivos como deveríamos.

Drubscky afirma que semana sem jogos será importante para ajustes pontuais na equipe
Sem jogos durante a semana, o Tricolor terá a semana cheia de treinos para trabalhar somente visando ao confronto do próximo domingo, diante do Corinthians, às 16h, no Maracanã. A formação com três meias e apenas um atacante rendeu bons resultados nas atividades realizadas nas Laranjeiras, mas o treinador analisa que ainda carece de alguns ajustes e esse tempo será fundamental.
- A equipe fez bons treinos, apresentou bons sinais com a formação. Não foi um dia para o Fluminense. Temos que rever alguns pontos, analisar, esfriar a cabeça. Pensando para cima, para frente, e recompor de maneira firme o próximo compromisso – encerrou Drubscky.
Após o jogo contra o Atlético-MG, a delegação tricolor seguiu diretamente para o aeroporto. Nesta segunda-feira, 18, o elenco recebeu folga. A reapresentação está marcada para a tarde desta terça-feira, 19, nas Laranjeiras.

Fonte: FLUMINENSE
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O atual treinador do Fluminense tem demonstrado ser uma pessoa equilibrada, e sempre faz uma leitura correta dos jogos.
 
No entanto o tricolor jogou tão mal ontem que até o treinador foi afetado e , pelo que disse acima, viu outro jogo.

Em nenhum momento da partida contra o Atlético-MG o time teve lampejos, como disse o treinador, ou mesmo chegou a equilibrar o jogo por alguns tímidos minutos.

Acreditar que pelo fato de jogar em casa as coisas irão melhora é uma ilusão, e  não se aplica em se tratando de campeonato brasileiro. 

Um time competitivo e motivado , independente da qualidade técnica dos seus jogadores, tem a obrigação de partir para o jogo,em casa ou na casa do adversário, algo que não se viu no time de Fluminense no jogo de ontem.

Um time apático, um bando sem saber o que fazer em campo, com uma pegada de competição totalmente incompatível para um jogo de campeonato brasileiro.

Esse comportamento do time tricolor não é novo e, como já foi dito aqui neste blog , é algo que se repete ao longo dos últimos três anos, independente do campeonato em questão ou do treinador a frente da equipe.

De fato, jogadores e funcionários do clube com salários atrasados não tem a motivação plena para o trabalho, isso acontece em qualquer profissão e com jogadores de futebol não é diferente.

O torcedor, por outro lado, quer ver seu time jogando com vontade em todos os jogos, independente se é um time de astros , de jogadores medianos com ou sem salários em dia.

Ao ver um time desinteressado como aconteceu ontem, o torcedor ,mesmo sabendo que a diretoria do clube é a principal responsável, cobra dos jogadores mais empenho.

Consolida-se, desta forma, um quadro totalmente desfavorável, para os torcedores, para os jogadores e  a comissão técnica e para a diretoria.

O torcedor deixa de acredita no time e não vai aos estádios, como isso a arrecadação dos jogos diminui e o clube continua com salários de jogadores e funcionários atrasados. Todos perdem com o atraso de salários.

Será que a diretoria atual não enxerga isso ?

Se o clube não pode pagar jogadores com altos salários, que trate de afastar e negociar esses jogadores e não fazer como deseja a diretoria, ou seja, negociar grandes promessas da base para sanar as finanças.

É bem melhor um time de jogadores medianos, comprometidos e com salários em dia, do que um time de astros que não recebe os salários, e com isso não justificam em campo suas condições de astros.  Com os salários  em dia o torcedor e a diretoria podem cobrar , até com veemência, comprometimento e entrega do elenco, algo que na situação atual fica difícil.

Em se mantendo essa gestão bizarra, o Fluminense é um sério candidato ao rebaixamento para série B.

O campeonato está no início  e é necessário que a diretoria tenha competência e coragem   para mudar esse quadro.
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Sai Drubscky e entra Enderson no Club Tricolor
 publicado  em quinta-feira, 21 de maio de 2015

Fluminense contrata o técnico Enderson Moreira

Tricolor demorou menos de 24h para acertar com um novo nome para a vaga de Ricardo Drubscky

O DIA
Rio - O comando técnico do Fluminense já tem um novo nome. A diretoria do clube das Laranjeiras contratou Enderson Moreira para o cargo. O treinador já teve uma passagem pelo clube em 2011. A apresentação oficial será na tarde desta quinta-feira, na sede do Tricolor.

Em 2015, Enderson iniciou um trabalho no Atlético-PR, mas só durou 34 dias no cargo. O treinador já conquistou: dois campeonatos goianos (2012 e 2013) e um Brasileirão da Série B (2012).O treinador também irá comandar um treino, na parte da tarde, e já estará na beira do gramado diante do Corinthians, domingo, às 16h. Enderson era auxiliar de Muricy Ramalho, quando o ex-treinador comandou o Fluminense. Depois da saída de Muricy, Enderson ficou no Flu por mais 13 jogos até a contratação de Abel Braga.

Fonte: O DIA
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Depois do jogo horroroso que o Fluminense fez contra o Atlético MG, uma tempestade de críticas desabou sobre as Laranjeiras.

A diretoria do Tricolor, talvez para minimizar as críticas e mudar o foco, tratou de mudar mais uma vez o treinador.

Ontem durante uma entrevista coletiva, um dirigente do Fluminense disse que a saída  do treinador se deu porque o trabalho não estava  acontecendo conforme  a diretoria tinha imaginado e previsto.

Ocorre que essa não é uma mudança isolada de comando do time, é mais uma , em muitas mudanças em pouco tempo
.
Cabe lembrar que a escolha do treinador é atribuição da diretoria, que ao fazê-lo deve contemplar o maior número de variáveis possíveis  para que o imaginado e o previsto se realizem.

E ao que se revela com o histórico recente de mudanças, é que as escolhas não tem sido bem feitas, caso contrário não estaríamos presenciando tantas trocas.

Chega a ser bizarro que um treinador fique no clube por apenas dois meses comandando a equipe em somente oito jogos e tenha seu trabalho avaliado como insatisfatório.

Impossível para qualquer treinador implementar uma filosofia de trabalho para uma equipe de futebol em tão pouco tempo e ainda sim ser considerado culpado pelos  insucessos da equipe.

Sem entrar no mérito da competência da legião de treinadores que passam a todo instante pelo clube, o que fica claro para todos é que bloqueios existem na gestão do futebol do Fluminense, criando barreiras que prejudicam e inviabilizam o trabalho dos treinadores.

O novo treinador contratado  tem perfil e currículo bem parecidos com os últimos treinadores que estiveram no Fluminense e , assim sendo, especula-se em que mês deste ano de 2105 o comandante tricolor será demitido por não atender o previsto e imaginado pela diretoria do clube.

Sai Drubscky e entra Enderson no Club de Football do Fluminense.

Ainda sobre o futebol do Rio de Janeiro, cabe lembrar que o atacante Dagoberto, do Vasco, tem toda razão, apesar do presidente.  

Quanto ao  Botafogo, atualmente, é o time do Rio mais equilibrado.

Enquanto isso a nossa alegre  e cômica imprensa esportiva anuncia que o não menos cambaleante Flamengo irá contratar Petrus, Montilo, Diego, Pato, Ganso, Robinho...

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