sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Pezão viajou

Pezão diz que 'guerra do tráfico' não vai acabar enquanto existir consumo

Governador fez afirmação após recentes casos de violência nas zonas Norte e Oeste da cidade

O Dia

Rio - Após os recentes casos de violência na cidade, o governado Luiz Fernando Pezão afirmou nesta sexta-feira que enquanto houver guerra por conto de venda de drogas e o consumo vai haver derramamento de sangue.
"Infelizmente enquanto houver consumidor de drogas e tiver as pessoas entrando com armamento vai ter essa guerra. Enquanto houver consumo, as pessoas procurando, se viciando, vai ter a guerra pelo tráfico. A boca de fumo dá muito dinheiro, você vai em uma boca de fumo da Rocinha dá dois milhões por semana", disse.
Pezão comentou recentes casos de violência no Rio
Foto:  Bruno de Lima / Agência O Dia

Violência sem fim
Diversos episódios de violência na cidade marcaram esta quinta-feira. Em Quintino, um engenheiro foi morto atingido por uma bala perdida dentro de casa durante um confronto entre traficantes fortemente armados e policiais militares. Floriano Fernandes Barbosa Filho, de 49 anos, será enterrado nesta sexta-feira no Cemitério do Catumbi, na Zona Norte.
No Complexo do Alemão, dois jovens, entre eles um menor de idade, morreram durante um confronto com a policiais do UPP na Grota. Segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), eles trocaram tiros com os PMs. Durante a noite e madrugada, tiroteios voltaram a assustar moradores na região, que ficaram sem poder voltar para casa.
Em Gardênia Azul, uma suposta guerra entre milicianos locais e traficantes da Cidade de Deus teria deixa pelo menos um morto e mais dois homens baleados, na que seria
No Morro do Jordão, em Jacarepaguá, os constantes confrontos entre criminosos motivou uma operação, na manhã desta sexta-feira, na região. Policiais do 18º BPM (Jacarepaguá), do Batalhão de Polícia de Choque (BPCHq), do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Batalhão de Ações com Cães (BAC) e do Grupamento Aeromarítimo (GAM) participam da ação

Fonte: O DIA
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Pezão diz que enquanto existir consumo de drogas, pessoas venderão drogas.

Brilhante.

Diz , ainda, que a guerra de traficantes continuará existindo enquanto existir o consumo.

A guerra do álcool acabou nos EUA nos anos da década de 1930, não pelo combate ao consumo da droga - sim, o álcool também é uma droga - mas sim pela legalização da venda e consumo de bebidas alcoólicas.

Pezão quer combater o problema criminalizando os consumidores, ou tentando convencer as pessoas a não consumirem drogas.
Revela, ao que parece, incompetência e coragem para resolver a questão das drogas.

Talvez, fruto dos problemas que o tão alardeado programa das UPP's - Unidades de polícia Pacificadoras - tem encontrado em pacificar, de fato, as comunidades que foram ocupadas pela Polícia.

A indústria das drogas é mundial, globalizada, e seria ingênuo acreditar que uma UPP iria acabar com o consumo de drogas.

Até mesmo a redução da violência nas comunidades ocupadas pela Polícia , que de fato aconteceu, vem sendo questionada quanto a eficácia do projeto.

Como o  bicho está pegando, Pezão mira nos consumidores como  responsáveis pela violência e tiroteios.

Acho que o governador está precisando de uma relaxada para melhor organizar as ideias.

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