Pezão diz que 'guerra do tráfico' não vai acabar enquanto existir consumo
Governador fez afirmação após recentes casos de violência nas zonas Norte e Oeste da cidade
Rio - Após os recentes casos de violência na cidade, o governado Luiz
Fernando Pezão afirmou nesta sexta-feira que enquanto houver guerra por conto de
venda de drogas e o consumo vai haver derramamento de sangue.
"Infelizmente enquanto houver consumidor de drogas e tiver as pessoas entrando com armamento vai ter essa guerra. Enquanto houver consumo, as pessoas procurando, se viciando, vai ter a guerra pelo tráfico. A boca de fumo dá muito dinheiro, você vai em uma boca de fumo da Rocinha dá dois milhões por semana", disse.
No Complexo do Alemão, dois jovens, entre eles um menor de idade, morreram durante um confronto com a policiais do UPP na Grota. Segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), eles trocaram tiros com os PMs. Durante a noite e madrugada, tiroteios voltaram a assustar moradores na região, que ficaram sem poder voltar para casa.
Em Gardênia Azul, uma suposta guerra entre milicianos locais e traficantes da Cidade de Deus teria deixa pelo menos um morto e mais dois homens baleados, na que seria
No Morro do Jordão, em Jacarepaguá, os constantes confrontos entre criminosos motivou uma operação, na manhã desta sexta-feira, na região. Policiais do 18º BPM (Jacarepaguá), do Batalhão de Polícia de Choque (BPCHq), do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Batalhão de Ações com Cães (BAC) e do Grupamento Aeromarítimo (GAM) participam da ação
Fonte: O DIA
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Pezão diz que enquanto existir consumo de drogas, pessoas venderão drogas.
Brilhante.
Diz , ainda, que a guerra de traficantes continuará existindo enquanto existir o consumo.
A guerra do álcool acabou nos EUA nos anos da década de 1930, não pelo combate ao consumo da droga - sim, o álcool também é uma droga - mas sim pela legalização da venda e consumo de bebidas alcoólicas.
Pezão quer combater o problema criminalizando os consumidores, ou tentando convencer as pessoas a não consumirem drogas.
Revela, ao que parece, incompetência e coragem para resolver a questão das drogas.
Talvez, fruto dos problemas que o tão alardeado programa das UPP's - Unidades de polícia Pacificadoras - tem encontrado em pacificar, de fato, as comunidades que foram ocupadas pela Polícia.
A indústria das drogas é mundial, globalizada, e seria ingênuo acreditar que uma UPP iria acabar com o consumo de drogas.
Até mesmo a redução da violência nas comunidades ocupadas pela Polícia , que de fato aconteceu, vem sendo questionada quanto a eficácia do projeto.
Como o bicho está pegando, Pezão mira nos consumidores como responsáveis pela violência e tiroteios.
Acho que o governador está precisando de uma relaxada para melhor organizar as ideias.
"Infelizmente enquanto houver consumidor de drogas e tiver as pessoas entrando com armamento vai ter essa guerra. Enquanto houver consumo, as pessoas procurando, se viciando, vai ter a guerra pelo tráfico. A boca de fumo dá muito dinheiro, você vai em uma boca de fumo da Rocinha dá dois milhões por semana", disse.
Violência sem fim
Diversos episódios de violência na cidade marcaram esta quinta-feira. Em
Quintino, um engenheiro foi morto atingido por uma bala perdida dentro de casa
durante um confronto entre traficantes fortemente armados e policiais militares.
Floriano Fernandes Barbosa Filho, de 49 anos, será enterrado nesta sexta-feira
no Cemitério do Catumbi, na Zona Norte.No Complexo do Alemão, dois jovens, entre eles um menor de idade, morreram durante um confronto com a policiais do UPP na Grota. Segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), eles trocaram tiros com os PMs. Durante a noite e madrugada, tiroteios voltaram a assustar moradores na região, que ficaram sem poder voltar para casa.
Em Gardênia Azul, uma suposta guerra entre milicianos locais e traficantes da Cidade de Deus teria deixa pelo menos um morto e mais dois homens baleados, na que seria
No Morro do Jordão, em Jacarepaguá, os constantes confrontos entre criminosos motivou uma operação, na manhã desta sexta-feira, na região. Policiais do 18º BPM (Jacarepaguá), do Batalhão de Polícia de Choque (BPCHq), do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Batalhão de Ações com Cães (BAC) e do Grupamento Aeromarítimo (GAM) participam da ação
Fonte: O DIA
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Pezão diz que enquanto existir consumo de drogas, pessoas venderão drogas.
Brilhante.
Diz , ainda, que a guerra de traficantes continuará existindo enquanto existir o consumo.
A guerra do álcool acabou nos EUA nos anos da década de 1930, não pelo combate ao consumo da droga - sim, o álcool também é uma droga - mas sim pela legalização da venda e consumo de bebidas alcoólicas.
Pezão quer combater o problema criminalizando os consumidores, ou tentando convencer as pessoas a não consumirem drogas.
Revela, ao que parece, incompetência e coragem para resolver a questão das drogas.
Talvez, fruto dos problemas que o tão alardeado programa das UPP's - Unidades de polícia Pacificadoras - tem encontrado em pacificar, de fato, as comunidades que foram ocupadas pela Polícia.
A indústria das drogas é mundial, globalizada, e seria ingênuo acreditar que uma UPP iria acabar com o consumo de drogas.
Até mesmo a redução da violência nas comunidades ocupadas pela Polícia , que de fato aconteceu, vem sendo questionada quanto a eficácia do projeto.
Como o bicho está pegando, Pezão mira nos consumidores como responsáveis pela violência e tiroteios.
Acho que o governador está precisando de uma relaxada para melhor organizar as ideias.
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