segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Brasil perto do sol

O Brasil mais perto do Sol

Em Juazeiro, projeto do Minha Casa, Minha Vida, tem painéis solares em todos os telhados. Foto: ©Carol Quintanilha/Greenpeace
Em Juazeiro, projeto do Minha Casa, Minha Vida, tem painéis solares em todos os telhados. Foto: ©Carol Quintanilha/Greenpeace
Por Redação do Greenpeace –

Em segundo leilão exclusivo de energia solar 30 empreendimentos foram contratados. Bahia e Piauí lideram a contratação expressiva de 833 MW.
A energia solar teve destaque: o segundo leilão exclusivo para a fonte terminou com a contratação de 833,80 MW, a um valor médio de R$301,79/MWh. O deságio foi de 14% em relação ao valor inicial. “Com este preço, o governo dá sinais de que entendeu que é preciso incentivar a fonte. Não basta realizar leilões exclusivos, também é necessário garantir um preço final que faça com que os projetos contratados sejam viáveis e, de fato, possam ser entregues”, comenta Bárbara Rubim, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. Em outubro de 2014 – quando ocorreu o primeiro leilão federal exclusivo -, o valor final foi de R$215,12/MWh.
Se considerarmos que em novembro teremos outro leilão exclusivo para a fonte, a perspectiva é de que a contratação total de 2015 de energia solar supere as expectativas. Para o setor, é necessário garantir uma contratação de cerca de 1GW por ano, considerado o mínimo para o desenvolvimento do mercado nacional.
Apesar de os leilões serem de inegável importância para a maior inserção da energia solar na matriz elétrica brasileira, é preciso lembrar que o maior potencial para a fonte no Brasil – que segue quase despercebido pelo Governo Federal – está na descentralização da produção de energia, na chamada micro e minigeração renovável.
Hoje, para um brasileiro ter acesso a um sistema fotovoltaico e poder passar a gerar eletricidade a partir de seu telhado, ainda existem certas barreiras. Uma delas são os impostos que incidem no próprio sistema, que fazem com que ele seja 30% mais caro do que poderia ser, e tributos como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços) que incidem na própria eletricidade de quem opta por gerar sua própria energia, tornando-a menos vantajosa do que poderia ser.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima que se todo o potencial de energia solar dos telhados brasileiros fosse aproveitado, a eletricidade gerada seria suficiente para abastecer 2,3 vezes o consumo inteiro do setor residencial de todo o país.
Uma outra barreira que precisa ser resolvida é a ausência de linhas de crédito subsidiadas pelos bancos. Outra forma de incentivar a energia solar, seria permitir aos cidadãos brasileiros usar seu FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para a aquisição de um sistema fotovoltaico.
Para chamar a atenção do Governo e dos brasileiros para essas questões, o Greenpeace lançou o Solariza. Um jogo que permite ao usuário encontrar e marcar qualquer telhado no País e descobrir quanto poderia estar gerando de energia e a economia prevista. O Solariza permite mostrar o potencial da energia solar no Brasil e que a sociedade civil tem interesse e deseja ter acesso à sistemas fotovoltaicos. Acesse, jogue, participe e convide seus amigos! (Greenpeace Brasil/ #Envolverde)

Fonte: ENVOLVERDE
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O Brasil está descobrindo o sol.

Mais uma descoberta tardia, já que a energia solar é uma realidade em todo o mundo.

Impressiona que nenhum governo estadual ou municipal tenha optado pela energia solar para a iluminação dos logradouros públicos, o mínimo que poderia ser feito já que a produção de energia elétrica se dá em cada poste de iluminação, com capacidade, ainda, para armazenar energia para mais uma noite, caso não seja possível produzir energia  no dia seguinte.

Enquanto o sol sobra no Brasil, o país vive uma crise de abastecimento de água  e consequentemente de energia elétrica, por conta das estiagens prolongadas e do modelo de geração de energia, predominantemente por hidrelétricas.

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