terça-feira, 7 de julho de 2015

Pra cima deles

Jorge Furtado: a Casa Grande não aceita a ideia de que cada brasileiro vale um voto

Fonte: CARTA MAIOR

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Não vai haver golpe, e aqui estão as razões. Por Paulo Nogueira



Postado em 06 jul 2015
Ela vai até 2018

Ela vai até 2018
Cansei.
Cansei do clima de derrota, de desolação, de paranoia que se alastrou pelos círculos progressistas nas redes sociais.
É como se o golpe fosse uma coisa inevitável.
Não poderia haver coisa mais errada.
Não vai haver golpe. Repito. NÃO vai haver golpe. Lamento as maiúsculas, mas são necessárias neste caso.
2015 não é 1954 e não é 1964.
As circunstâncias são diferentes, completamente diversas – exceto pela vontade da direita de subverter o resultado das urnas e a democracia.
Alguns pontos:
  • Não vivemos numa Guerra Fria. Os Estados Unidos, consequentemente, não têm marines prontos para despachar para o Brasil para defender os golpistas de direita;
  • Não existe, no Brasil, um exército mobilizado para colocar os tanques nas ruas. Foi tão funesta a experiência dos militares no poder – 21 anos de poder e uma desastrosa obra em todos os campos, da política à economia, para não falar da questão social – que não existe a mais remota chance de uma segunda aventura dos generais por séculos.
  • Nem Jango e nem Getúlio tiveram a internet como contrapartida para o massacre da mídia.
  • Mesmo com o desgaste dos anos e de alianças bisonhas, o PT tem uma base social que ninguém pode subestimar. O Brasil entraria numa convulsão, e a direita sabe disso. Toda a raiva acumulada pela campanha de ódio da direita se traduziria em ódio na mesma medida da esquerda, e o país poderia virtualmente entrar numa guerra civil.

Por tudo isso, e por outras coisas que tornariam este artigo interminável, não vai haver golpe.
O que a direita quer, com sua gritaria histérica e alucinada, com suas ameaças tonitruantes e vazias, é manter os progressistas acoelhados, imobilizados até 2018.
E está conseguindo.
Espinha ereta: é isto que está faltando para os progressistas.
Coragem.
E discernimento.
Nestes dias, amigos no Facebook compartilharam, amedrontados, uma nota do Painel da Folha em que estava, segundo eles, o “roteiro do golpe”.
O Painel é feito pela mulher de um assessor de Aécio, e ex-editor da Veja.
Levar a sério?
Faz meses, anos, que a Veja afirma que o governo petista vai cair. Foi assim com Lula, é assim com Dilma.
É a vontade da Veja, porque um presidente amigo prolongaria com dinheiro público a vida da Abril, agonizante.
Só que entre a vontade da Veja e a realidade vai uma distância enorme.
Mas os progressistas parecem desconsiderar, e entram em pânico.
O medo imobiliza, e este é o principal problema para os progressistas.
Você sente desânimo para dar a melhor resposta para a gritaria conservadora: sair às ruas.
É nas ruas que a batalha vai ser ganha ou perdida. E não estou falando em golpe, mas em 2018.
Termino com Montaigne.
Num de seus melhores ensaios, ele afirmou: “Meu maior medo é ter medo.”
Os progressistas estão com medo – e a hora é para adultos, não para meninos assustados.

Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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Altamiro Borges: 74% condenam financiamento empresarial de campanha

publicado em 07 de julho de 2015 às 13:19
gilmar_mendes
E então, Gilmar?
Maioria rejeita doação empresarial
Por Altamiro Borges, em seu blog
As pesquisas de opinião pública, realizadas por lucrativos institutos privados, não são neutras. Elas servem a interesses políticos e econômicos. Antes da votação da redução da maioridade penal, várias sondagens foram publicadas reforçando a ideia de que a maioria da sociedade é a favor desta medida.
Este foi um dos argumentos usados por Eduardo Cunha, presidente da Câmara Federal, para dar a sua segunda “pedalada regimental” e para garantir sua aprovação. Já nesta segunda-feira (6), o Datafolha divulgou uma pesquisa que comprova que a maioria dos brasileiros é contra as doações empresariais para as campanhas eleitorais.
Por que ela não foi feita antes da primeira “pedalada” do lobista da Congresso, que garantiu a manutenção deste expediente que corrompe a democracia brasileira?
Segundo a pesquisa, 74% dos entrevistados são contrários ao financiamento empresarial de partidos e políticos. Apenas 16% são favoráveis a esses repasses, enquanto 10% não opinaram.
O Datafolha ouviu 2.125 entrevistados, entre os dias 9 e 13 de junho, em 135 municípios de todas as regiões do país. “Entre os pesquisados, 79% avaliou que a corrupção é estimulada por doações de empresários para o financiamento de campanhas – sendo que 12% não apontam relação, 3% acreditam que ele combate a corrupção e 6% não tem opinião formada a respeito”, relata a reportagem da Folha.
A sondagem foi encomendada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que é contra as doações privadas e já ingressou com processo no Supremo Tribunal Federal (STF) pela rejeição da “pedalada” de Eduardo Cunha.
Para o presidente da entidade, Marcus Vinicius Furtado Coelho, a pesquisa revela que os brasileiros desejam o fim do financiamento privado. “As suspeitas sobre a origem do dinheiro que abasteceu campanhas, conforme as delações premiadas da Lava Jato, reforçam a necessidade de mudanças no sistema eleitoral brasileiro. O atual sistema contém brechas que permitem a eventual ‘legalização’ de recursos ilícitos através de doações formais a campanhas eleitorais”.
“O mais adequado para limpar o Brasil, além da devida punição de eventuais culpados, respeitada a Constituição e o amplo direito de defesa, é acabar com o investimento empresarial em eleições e tornar crime a utilização do dinheiro não contabilizado, o chamado caixa dois”, conclui o dirigente da OAB.
A entidade é autora de uma ação no STF que pede a inconstitucionalidade de doações privadas para abastecer campanhas. Mas o julgamento da ação foi suspenso há mais de um ano pelo ministro Gilmar Mendes. Caso a pesquisa tivesse sido realizada antes, a manobra do lobista Eduardo Cunha seria mais difícil e as protelações de Gilmar Mendes seriam desmascaradas.
Mas, como já foi dito, não há pesquisas neutras!

Fonte: Blog do Miro
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Se  cair uma chuva a cidade não tem como suportar o caos;
Não vai ter copa;
PT e Lula estão mortos ( O Globo em dezembro de 2005 ),
Com as obras atrasadas a olimpíada do Rio não acontece.

Tudo isso, e muito mais de terrorismo , tem surgido na velha mídia  ao longo dos governos do PT.

Terrorismo, com o intuito de incutir o medo e paralisar as pessoas.

O texto do DCM foi direto ao ponto. 
É o que estávamos esperando.

A hora é para a adultos, e partir pra cima dos conservadores da oposição é o caminho natural.

A agenda  está repleta:
projeto de Serra para entregar o pré-sal, autoritarismo de Eduardo Cunha, delírios da magistratura por Moro, terrorismo midiático, apenas para citar os mais evidentes.

E o local para se ganhar essas disputas não é nas redes sociais, e sim nas ruas das cidades chamando a atenção da sociedade.

Sem violência, claro, mas se vierem com violência a gente devolve com paus e pedras.

A vontade das oposições em derrubar o governo é fato.

Essa vontade tem sido expressa em forma de factóides, matérias mentirosas ou de meias verdades e muita, muita repetição de um possível  impedimento da presidenta, até mesmo com o governo ostentando um rótulo com data de validade.

Tudo não passa de terrorismo, e parece que algumas pessoas se deixam levar por esse clima.

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