sexta-feira, 24 de julho de 2015

O Creme do esgoto


'A Globo é o principal agente da imbecilização da sociedade'

A Rede Globo é o aparelho ideológico mais eficiente que as classes dominantes já construíram no Brasil desde o início do século XX.


Igor Fuser, Diário Liberdade (via Revista Fórum)
reprodução
A Globo esteve ao lado de todos os governos de direita, desde o regime militar – no qual se transformou no gigante que é hoje – até Fernando Henrique Cardoso. Serviu caninamente à ditadura, demonizando as forças de esquerda e endossando o discurso ufanista do tipo “Brasil Ame-o ou Deixe-o” e as versões sabidamente falsas sobre a morte de combatentes da resistência assassinados na tortura e apresentados como caídos em tiroteios. Mais tarde, após o fim da ditadura, alinhou-se no apoio à implantação do neoliberalismo, apresentado como a única forma possível de organizar a economia e a sociedade.

No plano cultural, é impossível medir o imenso prejuízo causado pela Rede Globo, que opera como o principal agente da imbecilização da sociedade brasileira. Começando pelas novelas, seguindo pelos reality shows, pelos programas de auditório, o papel da Globo é sempre o de anestesiar as consciências, bloquear qualquer tipo de reflexão crítica.

A Globo impôs um português brasileiro “standard”, que anula o que as culturas regionais têm de mais importante – o sotaque local, a maneira específica de falar de cada região. Pratica ativamente o racismo, ao destinar aos personagens da raça negra papéis secundários e subalternos nas novelas em que os heróis e heroínas são sempre brancos. Os personagens brancos são os únicos que têm personalidade própria, psicologia complexa, os únicos capazes de despertar empatia dos telespectadores, enquanto os negros se limitam a funções de apoio. Aliás, são os únicos que aparecem em cena trabalhando, em qualquer novela, os únicos que se dedicam a labores manuais.

A postura racista da Globo não poupa nem sequer as crianças, induzidas, há várias gerações, a valorizar a pele branca e os cabelos loiros como o padrão superior de beleza, a partir de programas como o da Xuxa.

O jornalismo da Globo contraria os padrões básicos da ética, ao negar o direito ao contraditório. Só a versão ou ponto de vista do interesse da empresa é que é veiculado. Ocorre nos programas jornalísticos da Globo a manipulação constante dos fatos. As greves, por exemplo, são apresentadas sempre do ponto de vista dos patrões, ou seja, como transtorno ou bagunça, sem que os trabalhadores tenham direito à voz. Os movimentos sociais são caluniados e a violência policial raramente aparece. Ao contrário, procura-se sempre disseminar na sociedade um clima de medo, com uma abordagem exagerada e sensacionalista das questões de segurança pública, a fim de favorecer as falsas soluções de caráter violento e os atores políticos que as defendem.

No plano da política, a Rede Globo tem adotado perante os governos petistas uma conduta de sabotagem permanente, omitindo todos os fatos que possam apresentar uma visão positiva da administração federal, ao mesmo tempo em que as notícias de corrupção são apresentadas, muitas vezes sem a sustentação em provas e evidências, de forma escandalosa, em uma postura de constante denuncismo.

A Globo pratica o monopólio dos meios de comunicação, ao controlar simultaneamente as principais emissoras de TV e rádio em todos os Estados brasileiros juntamente com uma rede de jornais, revistas, emissoras de TV a cabo e portais na internet.

Uma verdadeira democratização das comunicações no Brasil passa, necessariamente, pela adoção de medidas contra a Rede Globo, para que o monopólio seja desmontado e que a sua programação tenha de se submeter a critérios pautados pela ética jornalística, pelo respeito aos direitos humanos e pelo interesse público.

*Igor Fuser é jornalista e professor de Relações Internacionais na Universidade Federal do ABC (UFABC)
Fonte: CARTA MAIOR
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“Tomara que Caia” derruba audiência da Globo, é gongado na web e já tem data para acabar

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"Tomara que Caia" virou "Tomara que Saia (do ar)" nas redes sociais
Apesar de sofrer algumas mudanças, o "Tomara que Caia", novo humorístico da Globo, já está com os dias contados. Em seu segundo dia no ar, a atração voltou a sofrer duras críticas nas redes sociais e pior: perdeu audiência.
Segundo dados prévios de audiência, o humorístico perdeu do SBT em audiência, ficando em segundo lugar no horário.
Na estreia, o programa alcançou a liderança, com 13 pontos de média. A média do segundo programa ficou na casa dos 9 pontos.
Além da audiência em baixa, a reação negativa das redes sociais voltou a bater forte na Globo. Internautas e humoristas gongaram a atração no Twitter, reclamando da falta de graça das piadas . Logo a hashtag #tomaraquesaia tomou conta das redes sociais.
O humorista Maurício Meirelles foi um dos primeiros a detonar o programa. Postou "Adorando o Tomara que Caia (tentando ir para a Globo).
Logo após a estreia humorístico, a Globo promoveu uma reunião para tentar detectar problemas no formato. Ficou definido então que o elenco   ganharia reforço de humoristas convidados.
No segundo programa, o humorista Falcão veio para engrossar o time. Mas não deu certo.
O "Fantástico" chamou também o humorístico várias vezes dentro da atração, entregou a audiência na casa dos 16 pontos, mas logo o "Tomara que Caia" despencou para a casa dos 8 pontos. E o Silvio Santos assumiu a dianteira no horário.
O KTV apurou que essa segunda edição funcionou como uma prova de fogo para o humorístico, que já tem data para acabar.
Segundo fontes da Globo, se continuar com tamanha rejeição, "Tomara que Caia" sairá do ar já no próximo mês.
E você? Acha que o programa merece mais uma chance?

Fonte: R7 
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Como o Brasil vai se imbecilizando com uma mídia imbecil

27 de julho de 2015 | 22:34 Autor: Fernando Brito
imbecill
“Os principais veículos da imprensa se transformaram em panfletos políticos e vasculhar o noticiário em busca de jornalismo que valha uma referência tem sido como buscar um fio de cabelo no palheiro”.
A frase, parte da despedida do excepcional comentário radiofônico de Luciano Martins Costa, do Observatório da Imprensa, é um triste retrato do que restou a nós que, sem estruturas profissionais suficientes para produzir apuração própria de informações no dia-a-dia, queimamos a nossa escassa mufa comentando o que se passa na imprensa brasileira.
A coisa ficou tão rastaquera que, só de sexta-feira para cá, há uma coleção de bobagens nos jornais brasileiros que deixaria exausta uma reencarnação de Sérgio Porto e seu Stanislau Ponte Preta, com o Festival de Besteiras que Assola o País.
Fernando Rodrigues, por exemplo,  encontra o desenho de uma metralhadora na planta do prédio do presídio para o qual foram transferidos os presos da Operação Lava Jato. Tome de imaginação…O resto é um “tour” por celas e corredores, numa edificante versão cult dos programas “mundo cão” que infestam a TV brasileira nas tardes desocupadas…
A Veja dá capa sobre a iminente “delação premiada” de um dirigente de empreiteira que a defesa do dito cujo diz nem estar em cogitação e que, se estiver sendo negociada por terceiros, seria motivo para o abandono do processo…
Mentiu-se e desmentiu-se um suposto encontro entre Lula, Dilma e FHC, episódio encerrado com uma nota desprovida de ferraduras deste último.
Transformaram-se simples gravuras em “pinturas de alto valor” doadas a  José Sergio Gabrielli e Graça Foster na Petrobras.
Ah, sim, esqueci de citar que a Polícia Federal, o Ministério Público e o Dr. Sérgio Moro desconfiam que Marcelo Odebrecht, depois de um ano dedicado a escrever mensagens e bilhetes que seriam comprometedores, iria fugir para o exterior…
Não sei se a Operação Lava Jato produziu uma queda de 1% no PIB, como disse hoje a presidenta Dilma Rousseff, mas certamente isso não foi um décimo o que ela derrubou da inteligência nacional, se é que ainda é possível incluir nela a imprensa brasileira.
O império do ódio, do maniqueísmo, da intolerância e da imbecilidade tomou conta de uma parcela da elite brasileira e da parcela que a orbita nos meios de comunicação, inclusive hoje.
De tal modo e com tanta força que é preciso buscar nas profundezas do povo o remédio para enfrentar o lixo tóxico que formou uma multidão de zumbis.
Fonte: TIJOLAÇO
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O "novo humorístico " de globo entra depois do Fantástico , desaba ainda mais a audiência já em queda da decadente revista dominical e perde para  programa do Sílvio Santos.

É uma imbecilidade atrás da outra , fazendo com que o telespectador , que deseja ficar ligado em TV aberta, encontre abrigo no programa do Sílvio Santos.

É o fim do mundo, dirão algumas pessoas, esquecendo-se que na mesma noite, em outras emissoras abertas , o apocalipse pode ser mais intenso, pois  existe o Pânico na TV e alguns pseudo religiosos propondo em altos decibéis o caminho para a salvação.

A televisão privada no Brasil oferece ao público o creme do esgoto. 
Cocô falso 

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