segunda-feira, 29 de junho de 2015

Colagens nas tristes tardes de domingo na TV

Marieta Severo e o “sabão” no Faustão. 
Assista o vídeo
29 de junho de 2015 | 09:58 Autor: Fernando Brito




domingao
Imperdível o momento, no programa de ontem do Fausto Silva na Globo, em que, com toda a gentileza, a atriz Marieta Severo dá um “tombo” nas opiniões (seriam opiniões ou script?) do apresentado.

O ex-simpático apresentador do “Perdidos da Noite”, devidamente pasteurizado por décadas de Globo, chamou o Brasil de “país da corrupção, o país da crise, o país do desemprego” e recebeu de volta a visão de que, nos últimos anos, o Brasil foi o país da inclusão social.

Marieta, obvio, não deixou de reconhecer que a crise econômica merece atenção, mas não perdeu de vista o a que se destina o crescimento econômico.

E não é a mais oportunidades de merchandising do Faustão, não é?


Fonte: TIJOLAÇO

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Marieta elogia "Verdades Secretas" e diz que novela "coloca dedo na ferida"

Do UOL, em São Paulo

Cenas de 'Verdades Secretas'
Cenas de 'Verdades Secretas'
Marieta Severo elogiou "Verdades Secretas" e disse que a novela de Walcyr Carrasco "coloca o dedo na ferida" ao denunciar o esquema de prostituição que envolve nos bastidores do mundo da moda. Na trama, modelos são contratadas para encontros sexuais com clientes da Fanny Models, a agência de sua personagem, Fanny Richards.
"O trabalho de nós, artistas, é esse: o de não jogar a poeira para debaixo do tapete, é levantar o tapete, ver, apontar, mostrar a poeira que está ali. Várias vezes, na novela, o [autor] Walcyr [Carrasco] teve o cuidado de falar que não são todas as agências, mas que isso [o 'book rosa'] existe. Algumas fazem. Então, é um alerta para essas garotas que muitas vezes vêm do interior. Faz parte da nossa função apontar, mostrar, denunciar, mas sempre com cuidado de dizer que trata-se de uma profissão digníssima. [Mas] a novela coloca um dedo na ferida", analisou a atriz durante participação no "Domingão do Faustão", deste domingo (28).
Marieta disse também que esperava ficar um tempo sem trabalhar, depois de interpretar por mais de dez anos a personagem dona Nenê em "A Grande Família". "Mas aí, veio o convite irrecusável do Walcyr Carrasco e também achei que não era a minha cara de ficar muito tempo sem trabalhar. E aí, veio a Fanny que não tem família, não cozinha, pede delivery em casa, é apaixonada por um garoto. Ou seja, era um universo tão oposto, que ficou irrecusável. Era um desafio. E estou bastante feliz, porque é uma novela de grande qualidade, de boa história", disse ela.
A atriz, que é citada com carinho por diversos colegas no Projac, recebeu homenagens de Reynaldo Gianecchini, Andréa Beltrão e Marco Nanini. "Quando estreei, você foi uma das primeiras pessoas que me incentivou. Estava começando a carreira, não sabia nada mesmo, e você era de uma generosidade imensa", disse Gianecchini. "A Marieta é uma atriz extraordinária. A parceria com ela é sempre um aprendizado", resumiu Nanini.
Fausto Silva entrou na questão da política e quis saber a opinião de Marieta Severo sobre o "país da desesperança". "Eu sou sempre otimista. Eu não acho que nós somos o país da desesperança, não", discordou ela. "Acho que o país caminhou muito nos últimos anos. Acho que temos uma crise, sim, mas, para mim, uma coisa muito importante  que se chama 'inclusão social', a chamada luta contra a desigualdade. É claro que precisamos estar com uma economia equilibrada. Mas a gente teve muito isso nos últimos anos. É um ponto que fala de maneira muito determinante", finalizou.

Fonte: BOL
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Marieta Severo não segue a boiada !

Existem os tolos pobres que subiram por causa do PT e hoje seguem a boiada.

Da amiga navegante Ana Terra ​Ramos, a propósito do vídeo em que Marieta Severo entuba o ideólogo da Globo, concorrente do Gilberto Freire com “i” (ver no ABC do C Af):
Infelizmente raras são as pessoas que escapam hoje da manipulação da imprensa. A grande maioria, inclusive jornalistas, segue como boi de boiada ​a​ s manchetes ardilosamente elaborada​s​ e estampadas em capas de revistas e jornais.

A cada dia fica mais claro que membros da grande maioria dos partidos políticos estão envolvidos nos casos da operação lavo jato, inclusive gente do Tribunal de Contas da União – TCU. Mas a imprensa conservadora (com muita gente também suja) age seletivamente e escolhe e condena o PT. Ela é dada a generalização.

Os donos dessa imprensa conservadora, muitos sonegadores, sabem, como todos nós sabemos, que no Partido dos Trabalhadores, assim como nos demais, existem pessoas honestas e de bem. Mas eles preferem a generalização com viés fascista ​para atirar pela janela o PT que vem promovendo inclusão social nunca antes vist​a​ no Brasil da Casa Grande.

Existem também os tolos pobres que migraram para a classe média, graças às condições favoráveis criadas pelos governos do PT, mas que agora arrotando ‘riqueza’ e​,​ seguindo na boiada comandada pela elite, querem ver o PT e o seu governo pelas costas.

Não se preocupe, amigo, o tempo passa e os governos trabalhistas passarão e aí a faixa de presidente será passada para outros políticos de outros partidos. Espero que não seja passada para os donos da Casa Grande, porque aí, pobres tolos, a vocês só sobrarão as migalhas.

Na verdade, há muito a elite brasileira vinha procurando se livrar do fardo da corrupção que arrastava desde a implantação da Casa Grande nestas terras. Infelizmente​,​ alguém do PT cometeu a sandice de bebe​r​ da água deles aí​.​

A​gora, eles tentam jogar todo o fa​r​do sobre os ombros surrados do PT e dos seus governos.

É bom não nos encantarmos com o canto da sereia. Isso poderá nos custar muito caro. Vamos fugir dessa boiada, antes que eles nos levem ao abatedouro.

Fonte: CONVERSA AFIADA
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Tudo aconteceu no Programa de Fausto, na TV Globo, porém as manchetes e os conteúdos nas mídias  foram bem diferentes.

A atriz em questão é funcionária da TV Globo, e devido as cláusulas contratuais tem que comparecer em outros programas da emissora.

Isso acontece com todos os funcionários da emissora.

É comum encontrar artistas da emissora em programas de Fausto, Huck, Angélica, Fátima, Ana Maria, Regina Casé e outros.

E escolha da atriz para participar do programa das tardes de domingo que a Globo oferece para seus envelhecidos e pouco instruídos  telespectadores, não foi por acaso e tem por objetivo alavancar, fazer propaganda de uma novela, claro, da própria emissora , em que a atriz representa um personagem.

Até aí nada de anormal, pois trata-se de uma prática corriqueira da TV Globo para promover os programas da grade da emissora.

Algo como uma narrativa em primeira pessoa onde se processa uma exacerbação do ego institucional.

Em assim sendo, as notícias que aparecem nas mídias devem se restringir aos cadernos de TV.

Um funcionário da TV Globo que participa de um programa de auditório não é notícia.

No entanto, os programas de auditório e de entrevistas de Globo vão além das promoções de outros programas da grade da emissora, principalmente no momento político do país em que Globo tem lado e trabalha ativamente como um ator político em prol dos interesses que representa e defende.

Assim sendo, quando Fausto emite uma opinião sobre o momento político do país , e estando ao lado da atriz, a intenção é a de fazer uma colagem da  opinião  proferida por Fausto na atriz em questão.

Muitos funcionários de Globo, genéricos em sua maioria, aceitam ou são vítimas de tais colagens nos programas da emissora.

Com Marieta Severo a colagem não funcionou e a atriz , independente de sua orientação política, manifestou sua opinião, no caso contrária  a opinião do apresentador.

Esse expediente de Globo é apenas uma prática do protagonismo político da emissora, que se utiliza de todos os programas da grade para doutrinar seu público e divulgar conceitos políticos ,ideológicos e outros.

Com um suposto verniz de entretenimento, os programas da emissora tem outras finalidades, nada inocentes ou ingênuas.

Cabe ainda ressaltar que sempre durante a fala política dos apresentadores dos programas, Fausto, Huck, Angélica, Fátima e outros, vez por outra as câmeras registram , em close, a imagem do convidado como forma de fazer tais colagens.

Recentemente no mesmo programa de Fausto, o apresentador do Jornal Nacional, Willian Bonner , recebeu uma homenagem pelo seu trabalho jornalístico, e para isso, Fausto contou com a presença  da atriz Fernanda Montenegro. 
Uma proposta de colagem.

Bonner, a Fernanda do jornalismo brasileiro, como desejou Globo e certamente seus envelhecidos e pouco instruídos telespectadores assimilaram  sem qualquer tipo de questionamento.

Isto dito,  a opinião de Marieta Severo ganha relevância e passa a ser a notícia como bem apresentados por muitos sites e portais independentes da internete.

Já os veículos da velha mídia  , como o texto acima  do UOL reproduzido  pelo BOL apresentam a novela como manchete e, de passagem, de forma tímida, registram a opinião da atriz.

Nessa linha de entendimento dos fatos, a discussão sobre notícia, manchete vem à tona e revela , de forma escancarada, o papel nocivo e manipulador que a velha mídia exerce na sociedade nesses tempos de crepúsculo da Era da Ignorância.

Assim sendo, vale a pena a leitura do texto a seguir  publicado no OI:

IMPRENSA &; OPERAÇÃO LAVA JATO

Uma imagem reveladora

Por Luciano Martins Costa em 29/06/2015 
Comentário para o programa radiofônico do Observatório, 29/6/2015

Quais são os limites da manipulação da imagem no jornalismo? Num critério aceitável, admite-se que uma fotografia possa ser alterada para compor um infográfico, por exemplo, porque nesse contexto estaria implícito que é apenas uma referência, uma ilustração.
Uma fotomontagem que mostra a cabeça da presidente da República sobre uma bandeja, publicada na coluna de política, como faz o Globo na edição de segunda-feira (29/6), extrapola qualquer limite do bom senso e mostra como os jornais brasileiros se transformaram em grotescos panfletos partidários.
A mídia tradicional do Brasil já teve outros momentos deletérios, como na véspera da eleição presidencial de 2014, quando uma manchete fabricada pela revista Veja ganhou forte repercussão nos principais jornais, e seus efeitos só foram menores pela ação imediata da Justiça Eleitoral.
A fotomontagem publicada pelo Globo revela que não há restrições para a delinquência de jornalistas que se agarram a seus preciosos centímetros de coluna, quando se trata de manipular os fatos em função do projeto de poder em que se engajou a imprensa nos últimos anos. Por outro lado, o episódio revela a distância que separa a estratégia de comunicação do governo petista e a realidade do ambiente comunicacional.
Enquanto o poder Executivo se recusa a colocar na pauta, mesmo em tese, a questão da concentração dos meios informativos, o cartel das empresas hegemônicas distorce de tal maneira as relações institucionais que já não é possível uma análise do conteúdo noticioso e opinativo da imprensa. No entanto, representantes do Planalto seguem propondo um diálogo que já se revelou mais do que improvável.
Em recente encontro com jornalistas em São Paulo, o ministro titular da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Edinho Silva, anunciou que pretende conduzir um “amplo debate” sobre temas centrais que não são contemplados pela mídia massiva. Foi alertado para a inocuidade desse plano, porque a imprensa não quer debater coisa nenhuma.
Na segunda-feira (29), Silva se vê obrigado a enfrentar a denúncia de que teria sido beneficiado por doações ilegais nas campanhas de 2010 e 2014. A acusação é parte dos factoides selecionados pela mídia nas delações de empresário submetido a tratamento coercitivo na carceragem da Operação Lava Jato. O objetivo está explícito na imagem publicada pelo Globo.

Danos colaterais
Transformado em alvo do escândalo, o ministro deve estar se questionando sobre a estratégia de comunicação que imaginou. Pensou estar participando de um jogo com regras definidas, mas acaba de ser apresentado ao fato de que a disputa política não se dá apenas no palco tradicional do Congresso, mas principalmente no gueto reacionário em que se transformaram as principais redações.
Da maneira com vem sendo conduzida, a Operação Lava Jato produz um monstrengo jurídico, pelo qual um grupo de procuradores e policiais federais e um juiz federal de primeira instância determinam uma nova interpretação para a legislação eleitoral. Isso num processo questionável, no qual a suposta verdade é estabelecida pela delação de suspeitos que são privados da liberdade sob a condição de produzir as respostas determinadas pelos inquisidores.
Nesse contexto, todas as doações eleitorais estão sob suspeita, o instituto da doação de pessoas jurídicas passa a ter uma natureza criminosa a priori, e o dinheiro passa a ser carimbado como “legal” ou “ilegal” conforme o candidato ou o partido a que se destinou.
O fato de alguns dos envolvidos na investigação terem um perfil público de militantes radicais contra o atual governo, manifestado em seu ativismo nas redes sociais, é apenas um detalhe do comprometimento dessa operação. Por muito menos, o Supremo Tribunal Federal anulou a Operação Satiagraha, que visava o ex-banqueiro Daniel Dantas e respingava em figuras da política.
Em circunstâncias minimamente funcionais, toda a produção do processo conduzida no Paraná pode acabar esvaziada na Corte Suprema, o que com certeza vai trazer consequências funestas para o sistema da Justiça. Isso porque, até lá, a opinião do público estará contaminada pelo martelar constante do noticiário distorcido.
O ministro Edinho Silva deve estar se dando conta, a esta altura, de que seu partido não enfrenta uma mera “batalha da comunicação”, como disse certa vez a presidente Dilma Rousseff. O que está em curso é uma guerra de extermínio – que será levada adiante pela imprensa, mesmo que os danos colaterais incluam um tantinho de democracia

Fonte: OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA

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