sexta-feira, 5 de junho de 2015

Fifaleiros em desespero

É hora do ministro @ricardoberzoini iniciar o processo de    cassação legal das emissoras de TV e rádio de J. Háwilla.

Sururu na área do XV: Hawilla gravava conversas desde 2013. Para não esquecer: Dilma se recusava a receber Teixeiras & assemelhados...

Fonte: CARTA MAIOR 

_______________________________________

Fenômeno pula do barco e afoga Del Nero

E o J. Hawilla, Fenômeno? Também é para afogar?


O Fenômeno, como se sabe, está na marca do penalty.

E como aqueles bichinhos dos navios que começam a afundar, ele é o primeiro a saltar.

No Globo:

Ronaldo Fenômeno defende renúncia de presidente da CBF

Ex-jogador diz que Marco Polo Del Nero não tem dado um grande exemplo e que “adoraria” que ele saísse

SÃO PAULO – O ex-jogador Ronaldo afirmou, nesta quarta-feira, que o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, deveria seguir o exemplo do presidente da Fifa, Joseph Blatter, e renunciar ao cargo.

- Eu tenho certeza que (a investigação da Justiça americana) vai chegar em algum momento na cúpula da CBF, mas eu não posso afirmar, não tenho nenhum conhecimento (do andamento das investigações), mas eu adoraria que ele (Del Nero) renunciasse também, porque ele não tem dado um grande exemplo. É muito evidente a relação que ele tem com o antigo presidente (José Maria Marin, preso). Portanto, seria um bom momento para ele renunciar. Mas é bom aguardar todas as investigações para não fazermos pré-julgamentos – afirmou Ronaldo.


Fonte: CONVERSA AFIADA
_____________________________________________________________
Juca Kfouri: negócios da TV no futebol podem ser piores que os de empreiteiras
4 de junho de 2015 | 11:00 Autor: Fernando Brito
mm

Juca Kfouri, que se restabelece de um problema sério de saúde justamente em meio ao caldeirão que se tornou o futebol – mundial e brasileiro – nestes dias, publica hoje um texto de “memórias”  sobre os personagens brasileiros deste “Fifalão”.
Lembranças que terminam com uma frase demolidora: ” o mundo das transmissões esportivas pode ser mais sujo e pesado que o das empreiteiras”
É impossível separar os muitos milhões que elas custam dos muito mais milhões que geram e dos vários milhões que, para consegui-las, se distribuem das gavetas para gavetas.
Por mais que seja cultivada entre nós – sobretudo os que amam o jornalismo esportivo, onde comecei, como estagiário, minha vida profissional –  a esperança de que tudo se modifique, sabemos que o dinheiro é um Moloch e pode estar em curso – qualquer semelhança é mera coincidência, apenas uma mudança donos mundiais  do futebol.
Preciosas, mesmo, são as gavetas da memória de Juca, das quais saem histórias do passado que ajudam a entender o presente. E a temer, sem que isso faça senão encorajar a luta destemida, pelo futuro.

Jogar o jogo

Juca Kfouri, na Folha
Já contei as três histórias aqui, separadamente.
José Maria Marin, então presidente da FPF, em 1985, depois de ter sido governador biônico de São Paulo, me garantiu, num voo para Assunção, que era impossível sair pobre do Palácio dos Bandeirantes.
Íamos ambos a um jogo da seleção brasileira contra a paraguaia pelas eliminatórias da Copa de 1986.
Dizia ele que independentemente da vontade do político, tudo que se fazia no Estado separava 10% ao governador e não seria ele a mudar tal estado de coisas.
Nunca antes eu estivera com Marin.
Dez anos depois, recebi a visita de J.Hawilla em meu escritório, pois eu acabara de iniciar minha carreira solo depois de 25 anos de Editora Abril. Roberto Civita me pedira para parar de criticar Ricardo Teixeira, porque eu inviabilizava que a TVA fizesse contratos com a CBF.
Hawilla dizia não aguentar mais ter de acordar antes dos filhos para pegar a Folha, e esconder deles, caso tivesse alguma coluna minha contando seus malfeitos.
Jurou que não era sócio de Ricardo Teixeira e garantiu que adoraria viver num mundo em que não fosse necessário comprar cartolas, mas que ele jogava o jogo.
Tínhamos até pouco tempo antes deste encontro uma boa relação. E ele me propôs ser sócio da Traffic.
Finalmente, em 1992, eu havia sido convidado para almoçar com o engenheiro Norberto Odebrecht.
Então, além da “Placar”, eu dirigia a “Playboy”, que fizera reveladora reportagem sobre as empreiteiras brasileiras, de autoria do repórter Fernando Valeika de Barros.
Era demolidora. Como ilustração, um muro de ouro, lama e sangue.
O fundador de uma das maiores construtoras do país foi direto ao ponto, após elogiar a exatidão do que havia lido: “Você acha que eu gosto de ter de pagar para bandido liberar o que os governos me devem?”
Antes de responder, me lembrei da conversa com Marin.
Ao responder, com a arrogância que caracteriza a nós, jornalistas, primeiramente agradeci o elogio feito à reportagem. E em vez de responder, fiz nova pergunta: “Mas por que alguém tão poderoso como o senhor não denuncia os bandidos?”.
“Porque eles acabam comigo e com milhares de empregos que mantenho no Brasil e no exterior.”
Não me restou outra saída que não a de dizer que por essas e por outras é que sou jornalista, não empreendedor.
Diga-se, a bem da verdade, que em nenhum momento da realização da matéria houve qualquer pressão por parte da Odebrecht, diferentemente do que fez a CBF para negociar direitos de TV com a Abril.
Tudo isso para contar que o mundo das transmissões esportivas pode ser mais sujo e pesado que o das empreiteiras.
Além de ter um charme, um glamour, ainda maior, uma gente esperta que, de repente, vai a Suíça e fica. Presa.
E também para insistir que ou se criam novos métodos de governança ou tudo seguirá na mesma porque o Homem, como se sabe, é um projeto que não deu certo.

Só nisso, Juca, faço-te um “meio reparo”. Ainda não deu certo, mas há de dar.

Fonte: TIJOLAÇO
_________________________________________________________


O terremoto do FIFALÃO produziu um tsunami que promete arrastar o mundo sujo do futebol.

Ontem o governo federal emitiu sinais de criação de uma Agência reguladora do futebol no país.

Imediatamente, os desesperados trataram de criticar a medida, como ocorreu no jornal da Band, quando o âncora Boris Casoy , o lixo dos garis, afirmou tratar-se de mais um órgão governamental para cabide de empregos, ignorando o mundo sujo do futebol e a necessidade de ações corretivas e saneadoras em um meio onde a livre concorrência ignora a concorrência agindo de forma  predatória apenas em função dos interesses das empresas envolvidas.

No modelo atual, o esporte , o futebol, são românticos detalhes para essa gente criminosa, que no meio em que vivem são tratadas como pessoas de grande astúcia e inteligência brilhante.

Também foi noticiada a declaração de Ronaldo, o fenômeno, que de forma fenomenal saiu atirando na CBF, sua eterna aliada, ao afirmar que o atual presidente deve deixar o cargo.

Que  mudança repentina, hein, caro leitor ?


O leitor atento do PAPIRO, que não vive de fantasias produzidas pela velha mídia, sabe que a jogada fenomenal do Fenômeno que pede por mudanças, na realidade significa manter as coisas como estão, preservando os interesses de toda quadrilha.

Ronaldo, ao se manifestar como crítico da CBF, deseja assumir o lugar de Del Nero, com a grife do novo, que na realidade vai manter tudo na mesma, já que sempre esteve ao lado dos sujos.

Del Nero fez o mesmo com Marín afirmando não ter vínculos  com o  ex-presidente tão logo o esgoto vazou.

Quanto as emissoras de TV o contorcionismo já se faz presente, e até mesmo a TV Globo, já sofrendo com a enxurrada de críticas, vai transmitir , em sinal de TV aberta, um jogo do campeonato brasileiro no sábado, às 22 horas, depois da novela agonizante. 



Algo raro, para o "futebol na globo".

Os executivos executores da roubalheira da qual Globo faz parte, dirão que a transmissão de uma partida do Brasileirão no sábado à noite, deve-se ao fato que no domingo, no horário padrão das 16 horas, a emissora irá transmitir um amistoso da seleção brasileira e,devido a isso, o jogo do Brasileirão em TV aberta será no sábado.

Uma boa justificativa, porém, se não existisse FIFALÃO, o jogo do Brasileirão de sábado não seria transmitido em TV aberta. 

Alguém tem dúvida ?

Os efeitos do FIFALÃO já começam a tirar o sono das emissoras de TV e de todos os membros da quadrilha com ligações com a CBF: 
- a criação , pelo governo federal, de uma Agência Reguladora do Futebol;
- a declaração de Del Nero de que não sabia de nada do que Marín fazia na CBF;
- a declaração do Fenômeno  querendo dirigir a CBF para proteger os aliados da quadrilha;
- a crítica da velha mídia ao governo pela criação da Agência;
- a novidade de "futebol na Globo" sábado a noite;
e , por fim, mas sem a menor pretensão de esgotar um assunto tão cheio de crimes e sujeiras, a declaração de Del Nero em limitar o mandato dos presidentes da CBF.

Se no pouco tempo desde o vazamento do esgoto do FIFALÃO, os fifaleiros já propuseram tantas coisas, imagine, caro leitor, o medo e desespero que deve ter tomado conta dessa gente.

Se tais propostas foram agora feitas, entende-se que sejam necessárias e , assim sendo,  fica a pergunta:

Por que não propuseram antes ?

Tais ações, inclinam o leitor atento a perceber que algo muito, muito grave, ainda esta por vir.

Aguardemos, pois, ansiosos e atentos, os próximos passos da quadrilha.


Nenhum comentário:

Postar um comentário