sábado, 13 de junho de 2015

Rosa Moro & Sergio Weber. Tudo a ver

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E agora, Moro? Delação não é prova, diz novo ministro do STF


O juiz Sérgio Moro, que recebeu propina da Globo, e toda a operação Lava Jato, que se transformou numa investigação política, acabam de sofrer um duro revés.
O novo ministro do STF, Luiz Edson Fachin, deixou bem claro: delação premiada não é prova. E completou afirmando que é preciso respeitar o direito à presunção da inocência.
Moro manteve e mantém um monte de gente presa, sem nenhuma prova, apenas com base em delações premiadas.
Tudo seletivo, claro, porque o principal delator (Youssef) afirmou que o senador Aécio Neves recebia 120 mil dólares por mês de propina, num esquema de Furnas, mas esse ninguém toca, por ser tucano e blindado pela mídia.
Moro também não respeita, em absoluto, o direito à presunção da inocência. A mídia idem

Força-tarefa da Lava Jato. Foto: Ricardo Brandt/Estadão

Lava Jato joga a toalha: “difícil prova”


O Ministério Público brasileiro é engraçado.
A investigação contra o “cartel” dos trens de São Paulo, o famigerado trensalão, foi esquecida por anos numa gaveta. Só foi desengavetada após reclamação pública de autoridades suíças. E agora foi engavetada de novo. E removeram todos os políticos da investigação.
Detalhe importante: o trensalão nunca foi baseado em delação premiada e sim em depoimentos voluntários de ex-executivos das empresas.
E provas, muitas provas.
Já o “cartel” das indústrias que fornecem à Petrobrás foi investigado com velocidade recorde. Delações premiadas foram usadas como prova principal. A presunção da inocência foi esquecida. Executivos ficaram engaiolados por mais de seis meses sem prova, apenas como forma de tortura para forçá-los a delatar. E ainda há um monte de gente encarcerada sem prova, como o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e sua esposa; presos apenas por motivos políticos e para dar audiência à TV Globo.
A Lava Jato se transformou num circo. Para enfiar um monte de políticos na investigação, e lhe dar densidade midiática, forçou-se a barra com acusações que não tinham nada a ver com o escopo da operação.
E agora, em sua fase final, os procuradores, enlouquecidos, pedem 30 anos de prisão para executivos de empreiteiras, apesar de admitirem que os crimes são de “difícil prova”.
Outra inovação. Na Ação Penal 470, a procuradoria inventou o “domínio do fato”, no qual a falta de provas foi transformada em reforço de que havia crimes. Tipo assim: os supostos bandidos são tão bandidos, mas tão bandidos, que não deixaram nenhum rastro de seus crimes.
E assim Rosa Weber, com voto escrito por Sergio Moro, fez aquela declaração: “não tenho provas contra Dirceu, mas vou condená-lo porque a literatura assim me permite”.
Os procuradores da Lava Jato acabam de fazer a mesma coisa: diante da ausência de provas, dizem que os acusados usaram estratégias de “contra-inteligência” para… não deixar rastros.
A falta de provas, portanto, torna o réu duplamente culpado: além de corrupto, é um gênio do mal que usou “estratégias de contra-inteligência”, que fizeram com que o crime seja de “difícil prova”…
A filosofia penal do MP é essa: “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”.
Mas tudo isso não tem grande importância, porque a condenação principal não se dá na sentença, e sim na mídia, que massacra a reputação de todos sem dó, desde que se possa ligar o escândalo, de alguma forma, ao PT.
E Sergio Moro mantém os cidadãos presos por tempo indeterminado, antes da sentença; depois os condena mesmo sem prova, sem medo de ser feliz, confiante nos aplausos da mídia e sua malta de lobotomizados.

Fonte: O CAFEZINHO
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Como é que  é ?

O sujeito é condenado, sem provas, e ainda  é acusado pelos procuradores de usar técnicas de contra -inteligência para ocultar as provas que não foram encontradas.

Como se pode afirmar que alguém escondeu as provas que ninguém viu, que ninguém evidenciou ?

Acontece que nesse julgamento,  em primeiro lugar,  não está a Justiça , mas sim o desejo de propiciar um espetáculo político midiático que venha condenar, de qualquer maneira com ou sem provas, o governo federal e o partido dos trabalhadores.

O desejo político comanda o julgamento.

Essa é a maneira como os derrotados nas urnas entendem a democracia, o estado de direito.

Se a quarta derrota seguida para o PT foi insuportável, às favas a democracia e o estado de direito, assim pensam os defensores da liberdade de expressão.
 

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