sexta-feira, 15 de maio de 2015

Governos do PT no caminho certo

Foi todo mundo pra Cuba. 


Só falta o Brasil

E a Casa Grande ainda critica o porto de Mariel …
  • C
Conversa Afiada publica provocante artigo de Inocêncio Uchôa

VAI  PRA CUBA

Esse chavão vem sendo insistentemente propagado aqui por pessoas que buscam derrubar o governo Dilma, ainda que através de golpe militar, buscando convencer-se de que o Brasil adota o sistema do governo cubano, para onde deveriam seguir os adeptos dos ideais professados por lá.

Ocorre que em dezembro passado – e para surpresa dos arrivistas tupiniquins – o Presidente Obama, sob os auspícios do Papa Francisco, resolveu reatar relações diplomáticas e comerciais com o país de Fidel e Raul Castro, já declarando interesse em investir em voos regulares, navegação de passageiros e cabotagem, além de turismo, indústrias e outras áreas.

Foi a senha para o Japão enviar a Cuba delegação chefiada pelo Ministro das Relações Exteriores Fumio Kishida, buscando investir em indústrias automotivas, finanças, turismo, tecnologias de processo e fármacos, enquanto a China incrementará seus atuais investimentos com turismo de negócios, obras infraestruturais, estradas, ferrovias e componentes de alta sofisticação.

A Inglaterra também vai aproveitar a maré de oportunidades, tendo enviado à Cuba qualificada delegação de investidores chefiada pelo Lord Hutton of Fourness, já anunciando a aplicação imediata de U$ 400 milhões em agricultura, energia, turismo e outros projetos.

E para completar o périplo recém-iniciado com a distensão de Obama, o próprio presidente francês Francois Hollande levou grande delegação de empresários à Cuba, declarando a Fidel e Raul sua intenção de investir em hotelaria, aeronáutica, supermercados, bebidas, e telecomunicações, sem medo de ser feliz. 

Primeiro presidente europeu a visitar Cuba desde 1986, Hollande disse na Universidade de Havana, que “estar em Cuba é estar num país que na América Latina representa dignidade e independência”. Ressaltou o forte nível cultural do povo cubano, enquanto seus acompanhantes empresários destacavam “ser importante chegar primeiro” quando se trata de garantir espaços privilegiados para investimentos seguros.

Enquanto isso, o Brasil, parceiro de primeira hora do povo cubano – ajudou a construir o estratégico porto de Mariel por empresas brasileiras, equipamentos fabricados no Brasil e mão de obra nacional – vai ficando afastado do nascente mercado consumidor caribenho, pela insanidade de uma oposição política que não hesita em dificultar o desenvolvimento das relações comerciais Brasil-Cuba, mesmo sabendo que age contra os interesses do próprio país.


Está todo o mundo indo prá Cuba, porque não o Brasil?
Inocêncio Uchôa
Juiz do Trabalho Aposentado e Advogado

Fonte: CONVERSA AFIADA
________________________________________________
Premiê da China vem ao Brasil para discutir 

ferrovia, diz embaixador

Foto: Wikipédia/Li Keqiang
Quando vier ao Brasil, na próxima segunda-feira (15), o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, discutirá com a presidente Dilma Rousseff a possibilidade de realizar um estudo de viabilidade para a construção da Ferrovia Transcontinental, que ligaria as costas leste e oeste da América do Sul, passando por Brasil, com saída para o oceano Atlântico, e o Peru, com o saída para o oceano Pacífico.
A informação é do embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, e foi publicada hoje em entrevista que o diplomata deu à agência estatal de notícias de seu país, a Xinhua. O projeto da ferrovia prevê 4,4 mil quilômetros de extensão em solo brasileiro, entre o Porto do Açu, no litoral do Estado do Rio de Janeiro e o município de Boqueirão da Esperança, no Acre.
Além disso, segundo o embaixador, a expectativa é de que, nessa visita, os dois líderes assinem acordos políticos, econômicos, comerciais, financeiros, agrícolas e culturais. “E eu acredito que, no futuro, possamos reforçar os laços em áreas como infraestrutura, logística, energia, mineração e indústria, com base em benefícios mútuos e interesses compartilhados”, acrescentou.
O diplomata disse ainda que a vinda do primeiro-ministro tem como objetivo dar uma resposta a um desafio que os dois países têm em comum: desenvolver suas economias em meio a dificuldades no cenário internacional. Essa resposta, disse Li, representa um novo estágio das relações entre as duas nações.
Para ele, o Brasil é uma economia emergente “muito importante e com grande potencial, com um vasto território de riqueza de recursos”. No entanto, acrescentou o embaixador, “o Brasil encara o desafio de reajustar sua estratégia de desenvolvimento econômico, depois de atingir o fim do ciclo de prosperidade por meio das commodities”.
Enquanto o Brasil corre o risco de entrar em recessão em 2015, a China enfrenta desaceleração. Em 2014, a economia chinesa cresceu 7,4% em relação a 2013, seu ritmo mais lento em 24 anos. No primeiro trimestre de 2015, teve expansão anual de 7,0%, a menor para o período em seis anos. No Brasil, o crescimento foi de 0,1% em 2014 e, para 2015, a previsão mais recente do banco central é de queda de 1,18%.
Em 2009, a China se tornou o principal parceiro comercial do Brasil, tanto em importações quanto em exportações. Os chineses também lideram os investimentos estrangeiros diretos. A última visita do primeiro-ministro chinês foi em julho do ano passado, quando veio para participar do encontro dos Brics em Fortaleza, que resultou na criação de um banco de desenvolvimento do grupo. À época, também assinou acordos bilaterais com o Brasil no valor de US$ 35 bilhões. “Dessa vez, o montante também deve ser substancial”, disse o embaixador.

Fonte: MANCHETE ONLINE
_______________________________________________________

 
Mais uma vez os governos de Lula e Dilma, do PT, acertaram e demonstraram visão estratégica se antecipando aos acontecimentos.

O porto de Mariel foi , e ainda é , motivo de histerismo e delírio por parte dos partidos de oposição e também pela velha mídia, que, insistentemente ao logo de anos, acusavam os governos do PT de falta de visão e de parceria inadequada.

Essa campanha alucinatória desenvolvida pela velha mídia teve eco em uma parcela da classe média não menos alucinatória, que demonstra pelas redes sociais e também por protestos nas ruas, o nível de desinformação a que estão acometidas as pessoas no Brasil e pelo mundo.

O Brasil foi a Cuba no momento certo e seria tão bom se a partir de agora, Cuba viesse ao Brasil na forma de educação e saúde gratuitas de alta qualidade para todo o povo brasileiro, além, claro, de uma overdose de cultura e de auto estima.

Quanto a China, a proposta de construção de uma ferrovia em territórios brasileiro e peruano ligando o Atlântico ao Pacífico, está em sintonia com os novos investimentos na América Central e no Caribe, mais especificamente a construção do canal interoceânico na Nicarágua.

Nenhum comentário:

Postar um comentário