sexta-feira, 1 de maio de 2015

Malhações

Globo e MP centram fogo em Lula

De um lado, temos o exemplo do ex-presidente FHC, que viaja o mundo falando mal do Brasil.
Do mesmo lado, o exemplo do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, que saiu do governo, abriu a Gávea Investimento e a vendeu ao JP Morgan. Ficou bilionário oferecendo todo o tipo de informação privilegiada que obteve enquanto foi governo.
De outro, o ex-presidente Lula, que usa o seu capital político para ampliar as exportações de serviços das empresas brasileiras, gerando empregos e renda para o país.
Quem é o bandido?
Para a Globo, é Lula.
matéria da Época, o braço da Globo no mercado de revistas semanais, é um primor de mentira e manipulação.
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O primeiro parágrafo nos permite vislumbrar a aparência e o odor do chorume da reportagem como um todo:
“Quando entregou a faixa presidencial a sua pupila, Dilma Rousseff, em janeiro de 2011, o petista Luiz Inácio Lula da Silva deixou o Palácio do Planalto, mas não o poder. Saiu de Brasília com um capital político imenso, incomparável na história recente do Brasil. Manteve-se influente no PT, no governo e junto aos líderes da América Latina e da África – líderes, muitos deles tiranetes, que conhecera e seduzira em seus oito anos como presidente, a fim de, sobretudo, mover a caneta de seus respectivos governos em favor das empresas brasileiras. Mais especificamente, em favor das grandes empreiteiras do país, contratadas por esses mesmos governos estrangeiros para tocar obras bilionárias com dinheiro, na verdade, do Banco Nacional de Desenvolvimento, o BNDES, presidido até hoje pelo executivo Luciano Coutinho, apadrinhado de Lula.”
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E dá-lhe infográficos, aqueles mesmos que nunca fizeram para a Operação Zelotes.
Uma liderança política não se esgota no cargo que ocupa. Claro que Lula se manteve “influente no PT, no governo e junto aos líderes da América Latina e da África”. Influência não é crime, sobretudo se ela nasce do sufrágio universal e do prestígio de ter realizado um bom governo.
Influência perniciosa é a da Globo, que nasce da ditadura.
Em seguida, a matéria fala em “tiranetes, que [Lula] conhecera e seduzira em seus oito anos como presidente.”
Afora o estilo Veja, grosseiro e preconceituoso, temos aqui um modelo maravilhoso de hipocrisia.
A Globo, antes de exportar novelas para um país, avalia se o líder político desse país é chamado de tiranete?
O primeiro mundo se tornou primeiro mundo não apenas fazendo acordos com “tiranetes”, mas ele mesmo implantando tiranias mundo à fora. Os Estados Unidos, por exemplo, fez isso aqui. Ajudou a instalar uma ditadura no Brasil, e daí ampliou seus negócios com o país.
No caso do Brasil, as empresas brasileiras estão tentando exportar para quem está interessado em comprar. Ponto.
Nos EUA, ex-presidentes que ajudam empresas americanas a ampliarem seus negócios no exterior são tratados com estadistas e patriotas.
Aqui, Lula é tratado como bandido.
Europa é fechada para nossas empresas, em virtude de suas rígidas (embora disfarçadas) políticas de reserva de mercado. Os EUA são mais abertos, mas a concorrência é imensa com as próprias companhias americanas. Mesmo assim, uma empreiteira brasileira – a mesma Odebrecht, que a Globo tenta criminalizar – está construindo o aeroporto de Miami.
Fechando o parágrafo, a mentira final, de que as obras são tocadas “com dinheiro do BNDES”.
Ora, o BNDES serve para quê? Para emprestar dinheiro às empresas brasileiras.
É empréstimo. O empresário pega e depois paga, com juros e correção monetária.
Uma das linhas mais avançadas do BNDES, em termos de incentivo ao desenvolvimento da nossa economia, é justamente o financiamento à exportação de serviços. O BNDES empresta e recebe de volta. É assim que o BNDES ganha dinheiro. A Globo está saudosa do tempo em que o BNDES era o seu banco privado? Ou melhor, seu sócio?
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Como a Globo acha que a China ou qualquer país asiático ou europeu amplia a  presença de suas empresas no exterior? Com empréstimos  do Citibank? Não, com financiamentos de seus bancos públicos de fomento.
O BNDES, na era Lula, se tornou o que deveria ter sido desde o início: fomentador de empresas brasileiras, para ampliarem suas atividades no Brasil e no exterior; e não o que se foi durante o pesadelo neoliberal, quando servia para emprestar dinheiro para os compradores de nossas estatais, ofertadas a preço de banana.
E por causa disso, os lucros anuais do BNDES passaram do patamar de R$ 1 bilhão antes da era Lula para 8 ou 9 bilhões nos últimos anos.
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Ou seja, o BNDES está lucrando muito mais, financiamento muito mais.
Por que a mídia acha isso ruim? Seria porque ela não representa o interesse nacional, e sim o interesse de forças estrangeiras, que não desejam um Brasil mais desenvolvido e mais autônomo?
Essa cumplicidade criminosa entre setores partidários do Ministério Público com a grande mídia tem produzido um clima de terror político que não traz nenhum bem social, político ou econômico ao país.
Ao contrário, parece que o objetivo é mudar a rota do Brasil, fazendo-o acelerar violentamente em direção a um passado de subdesenvolvimento e desesperança.
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Abaixo, texto do Nassif publicado há pouco, denunciando a politização do MP.

Na Época, o alto custo da politização do Ministério Público Federal
SEX, 01/05/2015 – 09:18
Luis Nassif, em seu blog.

Não há mais limites para a politização do Ministério Público Federal.
A denúncia da Procuradoria da República do Distrito Federal contra a Odebrecht e Lula, por suas ações para conquistar mercados em países emergentes, é um dos capítulos mais graves da atuação política do órgão (http://migre.me/pGGtG).
Desde o início dos anos 90, obras de construtoras brasileiras no exterior foram enquadradas na categoria “exportação de serviços”, tendo acesso a linhas de financiamento do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).
Já em 2003, o banco contava com um departamento especializado em América do Sul, com US$ 2,6 bilhões de projetos em carteira.
Junto com as obras vão equipamentos brasileiros, insumos brasileiros e, frequentemente, trabalhadores brasileiros.
Reconhecendo que as características da venda de serviços são similares a de exportação de produtos, houve enquadramento no PROEX (Programa de Financiamento às Exportações).
Em 15 de outubro de 2014, a Época Negócios exaltava a estratégia de internacionalização das empresas brasileiras (http://migre.me/pGFJi) a partir de estudos da Fundação Dom Cabral.
A conclusão do estudo foi a de que o melhor mercado para as multi brasileiras são países em desenvolvimento: “Como as empresas brasileiras inovam mais em processos, acabam se dando melhor em países não desenvolvidos, porque sabem lidar melhor com instituições desestruturadas”.
E qual a razão da melhor competitividade das empresas brasileiras?
“Nesse sentido, o estudo mostra que os brasileiros têm conseguido muita “aceitabilidade” e lidam melhor que os norte-americanos, por exemplo, com a diversidade cultural de outros países. “Ao invés de chegar e sobrepor a sua cultura àquele país, a maioria das empresas brasileiras adaptam processos, produtos e culturas aos do anfitrião”.
A primeira colocada no ranking da Dom Cabral foi a Construtora Norberto Odebrecht (http://migre.me/pGFQN), com um índice de internacionalização de 54,9%.
A ascensão das multinacionais brasileiras foi um feito celebrado por todas as escolas de administração. Em 2005 a revista Forbes passou a incluir empresas de países emergentes entre as 500 maiores do mundo. Esse mesmo mapeamento passou a ser feito pela Boston Consulting, que incluiu 14 empresas brasileiras na lista dos “100 maiores desafiantes globais” (http://migre.me/pGG0i).
No ranking da Dom Cabral. A Odebrecht aparecia em 28 países do mundo.

As suspeitas do MPF
Saindo do governo, através do Instituto Lula, o ex-presidente focou sua atividade internacional na África. Da mesma maneira que a Fundação Clinton, do qual FHC é membro. E a o soft power brasileiro – cuja maior expressão é a imagem pública de Lula no mundo – foi utilizada para enfrentar a invasão chinesa na África e em outros países do terceiro mundo.
De repente, o que era uma estratégia brasileira vitoriosa, nos olhos da inacreditável Procuradoria da República do Distrito Federal – e da inacreditável revista Época – torna-se objeto de inquérito.
Trechos da reportagem da revista Época sobre as investigações do Ministério Público Federal de Brasília a respeito das viagens de Lula e dos negócios da Odebrecht em outros países.
As suspeitas são de superfaturamento de obras… em outros países.
Um resumo das denúncias:

1. A Odebrecht venceu uma licitação para obras na República Dominicana, usinas termelétricas em Pinta Catalina no valor de US$ 2 bilhões. “Suspeita do Ministério Público”, segundo a revista: superfaturamento da obra (na República Dominicana) porque o valor proposto pela Odebrecht seria o dobro da segunda colocada. O MPF acolhe denúncia do grupo chinês que perdeu a disputa.

2. Obra da Odebrechet em Gana, logo após a visita de Lula: construção de corredor rodoviário no valor de US$ 290 milhões. A “suspeita” do MPF é que, quatro meses após a visita de Lula, a Odebrecht fechou o contrato
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A maior empreiteira brasileira, a mais internacionalizada, a maior cliente do BNDES no setor, com obras em 28 países, é colocada sob suspeita devido a duas obras em pequenos países de terceiro mundo.
Entre 2009 e 2014, a construtora fechou 35 contratos com o BNDES, para financiar obras de infraestrutura em outros países, , Angola, Argentina, Cuba, Equador, Venezuela e República Dominicana, construindo aeroportos, rodovias, linhas de transmissão, hidrelétricas, gasodutos, metrôs, portos (http://migre.me/pGGeH). E 32 desses contratos firmados com governos nacionais, que são os entes responsáveis pelas obras de infraestrutura.
Nesse oceano de contratos, o Ministério Público Federal do Distrito Federal levantou um caso – o fato da construtora ter obtido uma obra em Gana após a visita de Lula – e transforma-o em algo suspeito.
Há uma disputa insana entre as construtoras brasileiras e as chinesas pelo mercado da África. As chinesas são acusadas até de levar empregados chineses, abrigados em containers de navios, quase como mão de obra escrava. Têm a facilidade de estruturar financiamentos de forma rápida, em condições mais vantajosas.
Para tentar competir, o BNDES estruturou carteiras de financiamento (http://migre.me/pGGjE) e as empresas brasileiras passaram a oferecer treinamento e utilização da mão de obra local como contrapartida.
Estudos da Ernest & Young situaram a África como o mercado mais promissor para as multinacionais brasileiras, segundo matéria do Estadão (http://migre.me/pGGmv):
“A África é, ao lado da América Latina, o principal vetor da expansão internacional de grupos brasileiros. Segundo um estudo da Ernst & Young, embora o Brasil só participe com 0,6% do total dos investimentos estrangeiros nos 54 países africanos, a expansão nos últimos cinco anos tem acompanhado de perto o ritmo chinês. Desde 2007, a atividade brasileira cresceu 10,7% ao ano na África, enquanto a chinesa subiu 11,7%.
Junto com o direito de explorar os recursos naturais do continente vem a obrigação de realizar obras de infraestrutura para os governos – o que abre um mercado cativo para as empreiteiras. Não é por acaso que Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Odebrecht estão entre os grupos brasileiros mais bem conectados no continente”.
É hora de clarear esse jogo. É extremamente alto o custo da politização do Ministério Público e a falta de responsabilidade da mídia.
O Procurador Geral Rodrigo Janot precisa sair de sua zona de conforto, esquecer o show midiático, e garantir um mínimo de seriedade e responsabilidade institucional no órgão que comanda.

Fonte: O CAFEZINHO
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Em política quando as peças se movem, o movimento se deve ao passado , ao presente e  ao futuro.

Isso significa que a reportagem da revista Época, do Grupo Globo - um partido político da extrema direita reacionária -  mirou em Lula, no seu passado como presidente da República, no seu presente como grande líder político do Brasil e mesmo do mundo, e no seu futuro como provável candidato a presidência do Brasil em 2018.

Em política , quando as peças se movem, o movimento pode significar um recuo, um avanço, uma defesa e também uma tentativa de reação com o objetivo de recuperar posições.

No caso da revista Época, está bem claro que a derrota sofrida pelo aliado na Operação Lava Jato - o juiz Sérgio Moro - a perda significativa de força dos movimentos populares pró impeachment e pró intervenção militar, os sinais de recuperação da Petrobras, os novos ministros que chegaram ao Planalto, a articulação de Senadores e de movimentos populares em prol da defesa de uma pauta progressista e ,por fim, sem a intenção de esgotar o assunto, o vídeo publicado por Lula , na internete, onde o Líder aparece se exercitando em uma academia de ginástica e revelando estar em excelente forma física e gozando de boa saúde.

Se tudo isso não fosse suficiente para comprovar a matéria fajuta de Época,  o tiro de misericórdia que comprova  a manipulação grosseira feita pelo Grupo Globo recai no fato da matéria ter sido publicada em uma edição que chegou às bancas no 1º de Maio, dia em que Lula sempre tem um protagonismo relevante nas manifestações.

Lula , apenas com o vídeo de pouquíssimos minutos disse muito , para muitos, sem usar as emissoras de TV, o que deve ter contribuído  para que o oposição, no caso o Grupo Globo, publicasse mais uma de suas reportagens com o objetivo de criar factóides que ocuparão o espaço noticioso e, com isso , tentarão atingir o ex-presidente e, ao mesmo tempo, tirarão o foco das notícias negativas que começam a atingir a oposição.

Com a posição de Dilma ganhando , ainda que timidamente ,alguma força, as oposições deixam claro que os alvos de toda as operações são o PT e Lula, na tentativa  de inviabilizar juridicamente a candidatura do ex-presidente em 2018.

Com factóides, manipulações e mentiras, que jornalistas do Grupo Globo chamam de jogo político democrático, mesmo que inviabilize injustamente partidos, políticos e o desejo expresso pelo povo nas urnas.

A  oposição política  ao governo , ao que parece, ainda não se recuperou da quarta derrota seguida para o PT, e anda desesperada, apavorada, com a possibilidade real de Lula se eleger presidente em 2018.

Lula ensaia volta:
eu sou bom de briga

Presidente criticou a imprensa em ato no dia dos trabalhadores

Lula mais uma vez se posicionou contra o PL 4330
 Neste 1 de maio, Dia do Trabalhador, o Presidente Lula fez duras críticas à imprensa que, segundo ele, tenta envolvê-lo nas investigações da Operação Lava-Jato. O petista participou de ato organizado por centrais sindicais no centro da capital paulista. Segundo a CUT, CTB e a Intersindical, o evento reuniu 50 mil pessoas no Anhangabaú.

“Eu noto todo santo dia que tentam fazer que empresário cite o meu nome. Ai vem essas revistas brasileiras, que não valem nada, para cima. Pegue todos os jornalistas da Veja e da Época e enfiem todos dentro do outro que não dão 10% da minha honestidade. Cada um olhe para o seu rabo ao invés de olhar para o rabo dos outros.”, afirmou o Presidente.

Lula deixou em aberto uma possível  candidatura à presidência.

“Não me chame para a briga que eu sou bom de briga. Não tenho intenção de ser candidato, mas gosto de brigar. Eu vou voltar a andar pelo país e conversar com o povo. Eu não entendo o medo que a elite tem que eu volte para a Presidência. Eles nunca ganharam tanto dinheiro como quando o PT no poder. Mas eles são masoquistas. Eles gostam de sofrer”, declarou.

No evento, Lula apresentou dados de uma pesquisa encomendada pela Central Única dos Trabalhadores  para refutar a aprovação do PL 4330, que regulamenta a terceirização no Brasil. O projeto, aprovado na Câmara, segue para o Senado Federal e depois para a Presidenta Dilma.

“ Os terceirizados trabalham três horas a mais por semana. Ou seja, ganham menos e trabalham mais. A reumenação é 24% menor do que a do trabalhador contratado. O empresário pode contratar quatro trabalhadores e pagar salário de três”, revelou Lula.

“De cada dez acidentes de trabalho no país, oito são em empresas terceirizadas. A OIT [Organização Internacional do Trabalho] recomenda que países respeitem principios.  O TST[Tribunal Superior do Trabalho] já decidiu que não pode existir terceirização de atividades-fim”, continuou. “91% dos empresários querem a aprovação do projeto”, alertou o Presidente.

Por fim, ele pediu “paciência” aos que estão insatisfeitos com a gestão da Presidenta Dilma. “Aos que ficam nervosos com a Dilma,  temos é que ver o resultado final desse Governo”.

Greve dos professores e pautas conservadoras

O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, fez duras críticas ao governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), pelas agressões sofridas por professores em manifestação na última quarta-feira (29).

“Deveríamos aplicar a Lei Maria da Penha no Paraná”, referiu-se Freitas à Polícia Militar do Paraná que usou bombas de gás lacrimogênio, balas de borracha e jatos de água contra os professores em greve no Estado.

Os líderes sindicais também mostraram preocupação com o avanço de pautas conservadoras, como a redução da maioridade penal e o projeto de terceirização.

“Não ousem mexer nos direitos da classe trabalhadora. O PL 4330 não foi pensado para regularizar os trabalhadores terceirizados. Se passar o projeto, quem tem carteira assinada será demitido”, discursou Freitas.

‘Esse 1 de maio é o aquecimento contra o PL 4330”, avisou o líder da CUT. “Se o PL passar pelo Senado, nós vamos fazer uma greve geral”.

Já o Presidente Lula opinou sobre a redução da maioridade penal. “A questão não é de esquerda ou direita, pois nem a ditadura militar a defendeu. É coisa de parte da elite”.

“Eles [a oposição] não suportam o fato de um metalúrgico ser o Presidente que mais fez universidades no país”, provocou Lula.

PT espera que a Presidenta Dilma vete

O líder do PT na Câmara, Sibá Machado,  e o presidente do partido em São Paulo, Emídio de Souza, reforçaram a posição da sigla quanto ao PL 4330. Emídio disse esperar o veto da Presidenta Dilma.

Alisson Matos, editor do Conversa Afiada

Lula (E) e Freitas (D): Eu vou voltar a andar pelo país e conversar com o povo

Segundo a organização, 50 mil pessoas estiveram no evento

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