sexta-feira, 29 de maio de 2015

Globo na marca do penalty

O FBI conhece o Marcelo da Globo ?

E o João Dória ? Vai fazer o “Cansei CBF”?            

Marcelo (E) com Reinaldo Carneiro Bastos, Presidente da FPF, substituto de Marco Polo


É Marcelo Campos Pinto.

Ele é o homem da Globo que negocia e compra os direitos de “transmissão televisiva”, segundo a expressão do FBI.

Ele é o Rei da Cocada Preta na Globo.

Ele é o embaixador plenipotenciário da Globo na FIFA e na CBF.

Manda mais que o Ali Kamel, que redige até as perguntas que o Bonner lê.

Muito mais.

Porque o Marcelo mexe com grana !

Grana grossa.

Como se sabe, não fosse a exclusividade para transmitir a Copa e o Brasileirinho, a Globo já tinha quebrado – com Bolsa PiG e tudo !

O Marcelo trabalha dentro do cofre dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio.

O Conversa Afiada se sensibilizou com a guinada moralista da Globo.

Ela quer porque quer apurar tudo, até as últimas consequências.

Não pode ficar pedra sobre pedra na roubalheira desenfreada da FIFA !

Comovente !

Nessa mesma cruzada moralista, com o intuito de colaborar com a Justiça e a Punição Implacável dos Corruptos, o Conversa Afiada se pergunta se o FBI já ouviu falar no Marcelo.

Quem sabe o Marcelo se apresente a representantes do FBI no Brasil – à PF do zé é inútil… – e se voluntarie e conte tudo o que sabe sobre a FIFA e, portanto, sobre a CBF.

Ninguém mais qualificado do que ele para dar ao FBI instrumentos para desvendar o que se esconde atrás dessa expressão “transmissões televisivas”.

O Marcelo poderia fazer como o J. Hawilla, que, espontaneamente, se ofereceu para colaborar com a busca da Justiça.

Afinal, depois de assistir àquele editorial do Bonner no jornal nacional, todo cidadão brasileiro está na obrigação de colaborar com o FBI !

A Globo não se eximirá dessa grave responsabilidade.

E, com certeza, vai liberar o Marcelo para prestar esse serviço à Causa da Limpeza do Futebol.

A propósito: leia  http://espn.uol.com.br/noticia/506834_diretor-da-globo-surpreende-faz-discurso-em-festa-do-paulista-e-chora-ao-falar-de-cartola o comovente – o amigo navegante irá às lágrimas – discurso que Marcelo pronunciou num evento com o Grande Marin e o Marco Polo (não menos Grande!):


“Mais importante do que comprar um campeonatos é conviver com o mundo do futebol. É um prazer imenso”, começou a falar, logo depois iniciando uma série de cumprimentos.

(…) Excelentíssimo senhor Juan Ángel Napout, ilustre presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol. Excelentíssimo senhor Marco Polo Del Nero, presidente da Confederação Brasileira de Futebol, com quem tenho o privilégio de conviver assiduamente há mais de 11 anos. Ilustríssimo presidente, ex-presidente, da Confederação Brasileira de Futebol, mas como muito bem acentuou Marco Polo, o eterno presidente José Maria Mari. Excelentíssimo, queridíssimo amigo de mais de duas décadas, Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol.

2015 vai entrar na história do futebol brasileiro como um grande ano. O ano em que há poucas semanas o presidente José Maria Marin passou o bastão para o presidente Marco Polo. Presidente Marin, em nome do grupo Globo, em meu nome, eu gostaria de agradecer todo o carinho, toda a atenção com a qual o senhor sempre nos brindou, sempre aberto a discutir os temas que interessam ao futebol brasileiro, dos quais me permito destacar, o novo formato da Copa do Brasil, que deu mais charme a essa competição promovida pela CBF, que é a verdadeira competição do futebol brasileiro.

O apoio às Séries C e D no Campeonato Brasileiro, que em outros tempos tinham de abrir mão de participar porque não tinham como pagar as passagens e hospedagens. A sua visão de homem do futebol fez com que a CBF passasse a patrocinar essas competições e melhorasse o nosso futebol.

A Granja Comary, toda reformada, para a formação de nossos futuros craques. E por que não dizer da sede da CBF, a José Maria Marin? Presidente, o senhor inscreveu o seu nome na história do futebol, tendo sucedido um grande presidente, que foi Ricardo Teixeira.

Presidente Marco Polo, quero lhe dizer que repito as palavras de atenção e carinho, de colaboração, a você. Espero continuar essa parceria de sucesso que foi feita na Federação também na CBF. Desejo sucesso a você, não é uma dúvida, é uma garantia, dado o seu passado, de um homem que conhece profundamente o futebol.

Querido Reinaldo, fico até um pouco emocionado em lhe homenagear como um pai de família, como um amigo carinhoso, como uma pessoa que veio construindo seu nome no futebol e que sabe realmente o alfabeto do futebol que é tão complexo. O parabenizo, e também ao Marco Polo, pelo Campeonato Paulista de 2015, recorde de público e de renda quebrados, jogos eletrizantes, semifinais inacreditáveis, com estádios lotados, duas finais de tirar a emoção de todos nós, com públicos presentes e audiências jamais vistas.

Parabéns a todos vocês. Parabéns ao presidente Modesto Roma, do glorioso Santos. Parabéns ao presidente Paulo Nobre, do não menos glorioso Palmeiras. E um detalhe importante para encerrar e não tomar o tempo de vocês. Dois clubes que lutaram com dificuldades financeiras extremas, mas graças a dedicação e competência de seus dirigentes, que mostraram que administrações austeras também podem ser campeãs. Parabéns.”



Em tempo: e o João Dória ? Não vai liderar um movimento “Cansei CBF”? Afinal, por sugestão do Marco Polo, ele vai chefiar a delegação brasileira na Copa América. O Marcelo concordou ?

Fonte: CONVERSA AFIADA
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As ligações explosivas entre J. Hawilla e a Globo.
 
 
Postado em 29 mai 2015
por : Paulo Nogueira

Com Galvão, em dias melhores

As reações de personagens que de alguma forma rodeiam o mundo Fifa são extraordinárias.


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Del Nero, presidente da CBF, deu o fora da Suíça, em meio ao congresso da Fifa que vai eleger provavelmente Blatter para mais um mandato.

Ele viu o que aconteceu com seu amigo e antecessor Marin, e achou melhor não dar chances para o azar.

Del Nero tem aparecido na mídia, nos últimos tempos, ao lado de mulheres que poderiam ser suas netas.

Para que correr o risco de trocar a companhia delas pela de presidiários, nos últimos anos que lhe restam de vida?

Notável, também, é o comportamento da Globo.

O réu confesso J. Hawilla é apresentado no noticiário das mídias escritas da empresa como “acionista” da TV TEM, uma das afiliadas da Globo.

Isso na última linha, ou nas últimas. É aquele espaço tradicional que você sabe que o leitor não vai alcançar. No jargão dos jornalistas, é o “pé” do texto. “Corta pelo pé” é uma clássica ordem dos editores quando um artigo estoura o espaço previsto.

Você pode imaginar também nos textos aquela ressalva da Reuters que virou histórica. “Podemos tirar, se achar melhor”, estava numa reportagem que tratava da Petrobras.

O repórter colocou aquilo para o editor, e a frase foi inadvertidamente publicada.

Tirar, no caso, era uma afirmação de um delator segundo a qual a corrupção na Petrobras começara na gestão de FHC.



Com Serra: relações na política

Vamos colocar as coisas como são: Hawilla é dono de uma das maiores afiliadas da Globo, com imensa penetração no rico interior de São Paulo.

Segundo uma reportagem de algum tempo atrás da Exame, “a TV Tem cobre 318 cidades paulistas numa região com participação de 5,5% do PIB e 2,1 milhões de domicílios com aparelhos de televisão”.

Como afiliado, é sócio da Globo.

Hawilla, mais que tudo, é filho da Globo. Ele foi um dos principais jornalistas esportivos da casa. Chegou a ser apresentador do Globoesporte, e de lá saiu para montar seu próprio negócio.

A Globo foi uma mãe, uma inspiração, uma escola para Hawilla.

Como a Globo, Hawilla fez do futebol brasileiro uma máquina de fazer dinheiro numa relação cruelmente iníqua. Enquanto ele, como a Globo, florescia, o futebol brasileiro mergulhava na miséria conhecida de todos.

Na emissora construiu os contatos com a CBF que lhe trariam uma fortuna escusa tão imponente que ele, no acordo de leniência e delação com as autoridades americanas, devolveu quase meio bilhão de reais.

Num artigo antes do escândalo, quando era tratado como “Dono do Futebol” no Brasil, numa completa injustiça com a Globo, Hawilla afirmou o seguinte ao repórter, que tocou nas controvérsias que cercam seu nome.

“Mesmo que você trabalhe honestamente, com transparência e dignidade, como sempre foi feito aqui, falam de você. Uma meia dúzia de jornalistas esportivos. Acho que é mais inveja e rancor.”

Para usar a expressão de Hawilla, no Brasil falam de você, mas não fazem nada. Quer dizer, a imprensa, a polícia e a justiça tratam pessoas como ele – e Marin, e Ricardo Teixeira, e os Marinhos — como se fossem intocáveis.

Por que Moro, para ficar num caso, não investigou Marin, se queria combater verdadeiramente a corrupção?

As coisas, para os intocáveis, se complicam apenas quando entram em cena coisas sobre as quais não têm domínio.

Por exemplo: a polícia e a justiça dos Estados Unidos.

Com todo o seu poder avassalador no Brasil, nos Estados Unidos a Globo não manda em ninguém.

A casa só caiu para a CBF por causa dos investigadores americanos.

Se eles chegarem à Globo, acontecerá aquilo com que Brizola tanto sonhou: uma praga nacional chegará ao fim.


 
Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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Na operação Zelotes da Polícia Federal - que a velha mídia esconde -surgiu como grande sonegadora de impostos a RBS, afiliada da Globo.

No esquema de corrupção da FIFA e CBF aparece como réu confesso em crimes de corrupção a afiliada da Globo, TV TEM, do encrencado J. Hawilla.

Bem amigos, hein ?

A rede Globo cercada por parceiros envolvidos em crimes e ainda posando de isenta .

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