terça-feira, 21 de abril de 2015

Voldemort, Salt III, Zelotes, você não vê na velha mídia. Já a nova Democracia de Merval...

Imprensa abafa operação Voldemort, esquema de corrupção no ninho tucano
 
Ricardo Almeida/ANPR/Fotos Públicas
Primo de Beto Richa e outras seis pessoas são acusadas pelo MP de esquema criminoso para obter contrato emergencial de R$ 1,5 milhão com o governo paranaense
20/04/2015
Por Helena Sthephanowitz ,
Da Rede Brasil Atual
No inicio deste mês, o Ministério Público do Paraná abriu ação penal contra o empresário Luiz Abi Antoun, primo do governador Beto Richa e ex-assessor parlamentar do tucano. Para a Justiça, Abi é considerado um dos nomes mais influentes no governo Richa, ainda que não ocupe nenhum cargo público. Abi e outras seis pessoas são acusadas pelo MP de montar um esquema criminoso para obter um contrato emergencial de R$ 1,5 milhão com o governo do estado. Eles agora respondem por organização criminosa, falsidade ideológica e fraude em licitação.
As suspeitas sobre a ação de Abi nos bastidores do governo tucano ganharam força depois que parte do depoimento de um ex-funcionário do governo foi revelada. Marcelo Caramori, que tinha um cargo comissionado no Executivo até o início do ano, afirmou em delação premiada que Abi é "o grande caixa financeiro do governador Beto Richa, incumbindo-lhe bancar campanhas políticas e arrecadar dinheiro proveniente dos vários órgãos do estado". O delator está preso desde janeiro em Londrina por exploração sexual de menores.
A atuação do primo de Richa nos bastidores ajudou a batizar a Operação Voldemort, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná, que investiga esquema criminoso montado para obter um contrato de R$ 1,5 milhão entre a empresa Providence Auto Center e o Departamento de Transporte Oficial do Estado. O nome faz alusão a Lord Voldemort, o temido personagem da série literária e cinematográfica Harry Potter, que nos livros de J. K. Rowling é conhecido como "aquele que não deve ser nomeado".
Richa, em vez de pedir à Polícia Federal uma ampla investigação da corrupção instalada dentro de seu governo, tentou amenizar o caso publicando em seu facebook um breve relato de uma visita feita ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, dando a entender que foi em busca de conselhos para enfrentar as sucessivas crises que assolam seu governo.
Richa terminou seu primeiro mandato em crise econômica. Desde 2013 tem dificuldades de caixa para pagar fornecedores em dia e não consegue cumprir compromissos assumidos com o funcionalismo. Iniciou seu segundo mandato pior ainda, com greves de profissionais do ensino e da saúde, e com aumento de 50% nos impostos estaduais sobre vários produtos.
FHC não é uma pessoa das mais apropriadas para dar conselhos econômicos. Em seus oito anos de gestão na Presidência da República quebrou o Brasil três vezes, mesmo fazendo o maior aumento da carga tributária da história. Vendeu patrimônio público para abater a dívida, mas a dívida explodiu. Privatizou tendo como um dos argumentos atrair investimentos e eles vieram pífios, resultando em racionamento de energia, má qualidade nos serviços públicos concedidos e tarifas altas de pedágios e telefonia. Também fracassou na geração de empregos; a renda do trabalhador e a proteção social foi arrochada. Enfim, se for seguir aqueles conselhos, pobres paranaenses.
Outro tema que leva o governo paranaense à crise política é a corrupção envolvendo familiares e rondando seu gabinete. Outra relação de proximidade é a sociedade de Fernanda Richa, mulher do governador, e Eloiza Fernandes Pinheiro Abi Antoun, mulher de Abi, entre 1999 e 2002. As duas foram sócias da União Metropolitana de Ensino Paranaense Ltda.
Apesar de o Judiciário nem sempre individualizar condutas criminosas quando acusa petistas, o princípio deve valer para todos e Beto Richa não pode responder criminalmente pela conduta de terceiros sem provas. Porém, o Paraná precisa que as investigações sejam feitas e precisa que o governo seja depurado, doa a quem doer, como acontece no governo federal.
E neste ponto, FHC também não é um bom conselheiro. Em seu governo reinava a impunidade do engavetamento. A corrupção cresceu assustadoramente ao não ser combatida como deveria, favorecendo a sobrevivência eleitoral de políticos corruptos. E ainda contava com a complacência da imprensa tradicional simpática ao tucanato.
Deixou uma herança maldita que, a duras penas, vem sendo combatida diuturnamente. Se Richa fosse agir republicanamente, faria tudo ao contrário do que o ex-presidente aconselhasse. O problema é que os dois tucanos se parecem muito no jeito de agir e de governar. Para desespero dos cidadãos paranaenses.

Fonte: BRASIL DE FATO
_______________________________________________________

PF desmantela outro esquema gigante de sonegação!


sonega
Sonegômetro de BH. Fonte: Quanto Custa Brasil


A PF está se aprofundando em investigações contra os grandes sonegadores.
Deve ter empresa de mídia e paneleiro com as pernas tremendo de medo…
Lembrando que a sonegação fiscal é sete vezes maior que a corrupção.
Mais informações sobre a sonegação no Brasil podem ser obtidas neste site.
***
Do site da PF.
PF desarticula grupo criminoso que provocou fraudes de R$ 500 milhões
17/04/2015
Natal/RN – A Polícia Federal deflagrou nesta manhã (17/4) a “Operação Salt III”, visando prender integrantes de uma organização criminosa que desde a década de 90 especializou-se em praticar delitos de sonegação fiscal, apropriação indébita previdenciária, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, em Mossoró, região oeste do Rio Grande do Norte. Estima-se que o grupo já provocou prejuízos de R$ 500 milhões aos cofres públicos.
Participaram da operação cerca de 50 policiais federais, que deram cumprimento a 10 mandados de prisão.
Segundo as investigações, o grupo se utilizava do artifício de criar paper companies (empresas que só existem no papel) e fazia uso de laranjas para garantir o livre ingresso de receitas nos caixas de mais de 30 empresas envolvidas no esquema e que atuavam no ramo de plásticos, tecidos, combustíveis, resina, construção civil e na extração de sal.
O grupo criminoso também é suspeito de promover o branqueamento de capitais, ou seja, encobrir a origem dos bens e rendimentos (vantagens) obtidos ilicitamente, mediante complexo esquema de blindagem patrimonial contra as ações fiscalizadoras da Receita Federal.
Comunicação Social da Polícia Federal no Rio Grande do Norte

Fonte: O CAFEZINHO
___________________________________________________________



Voldemort, Salt III e Zelotes, não aparecem no noticiário "isento" da velha mídia, que prefere a Lava jato, talvez em função de algum acordo firmado com o juiz Sérgio Moro para investigações e vazamentos seletivos.

A seletividade da velha mídia no noticiário  , com o objetivo de criminalizar apenas o PT e o governo federal, está tão escancarada que já vem merecendo críticas e matérias em toda a imprensa. Veja a matéria de hoje do JORNAL DO BRASIL:

 Lava Jato: só o PT é punido? E os outros?
Jornal do Brasil
 
De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, os procuradores que estão à frente da Operação Lava Jato deverão impor uma multa de R$ 200 milhões ao PT, valor equivalente ao citado pelo ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, em suas delações premiadas.
O objetivo seria criminalizar o partido, classificando todas as suas doações, levantadas pelo ex-tesoureiro João Vaccari Neto, preso há uma semana, pelo chamado "caixa 1", como fruto de "propina". Sem recursos mínimos, o partido não teria meios para sobreviver, nem para disputar futuras eleições.
O Jornal do Brasil, comprometido com a verdade e com a ampla e irrestrita amplitude da investigação, questiona: onde está o mesmo rigor com os demais partidos e políticos envolvidos na Lava Jato? Onde estão as medidas com relação ao PP? Como anda a investigação com relação ao envolvimento de ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra? O fato de ele já ter falecido minimiza seu suposto envolvimento? Ninguém responde pelos supostos crimes? A forma exageradamente direcionada com que as medidas estão sendo tomadas deixa transparecer um viés de perseguição. Enquanto supostos corruptos são perseguidos, outros são privilegiados.

A perseguição ao governo é notória, no entanto , na velha mídia, tais ações são classificadas como parte do jogo político que fazem parte de um regime democrático. Veja o que escreveu Merval, ontem, no Globo:

“A luta política que o PSDB desenvolve no momento, buscando criar condições para destituir a presidente Dilma ou, se não for possível, desgastá-la ao máximo, faz parte da democracia e dizer que é golpismo não passa de uma tentativa de constranger o adversário”.

Ou seja, para o democrata Merval, criar condições e fatos para destituir um presidente legitimamente eleito faz parte da democracia. Assim sendo ,segundo a lógica de Merval, o golpe civil militar de 1964, que criou condições e fatos e terminou destituindo um presidente também foi dentro das regras do jogo democrático.

Faça-me o favor, agora golpe contra a democracia , na lógica dos golpistas, é um ato democrático que vem sendo criticado apenas para constranger os golpistas.

Uma inversão total de conceitos, ao melhor estilo de discurso tucano - midiático, assegurando somente para um lado as liberdades de expressão e de opinião, e ainda, redefinindo com conceitos fascistas a própria democracia. Uma pérola.

Não satisfeito com suas novas definições e teses, o democrata -fascista  Merval saiu com mais uma, agora sobre o novo ministro do supremo tribunal federal.

Veja o que escreveu o jornalista do globo na  postagem abaixo do TIJOLAÇO:

Ayres, o herói de Merval no STF, foi candidato pelo PT. E como é que Fachin “não pode”, Merval?


20 de abril de 2015 | 20:53 Autor: Fernando Brito
mervalayres
Observei aqui, outro dia, que a correção da escolha de Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal era comprovada pelo fato de que só os colunistas mais histéricos da direita tentaram criar escândalo pelo fato de, em 2010, o jurista ter declarado voto em Dilma Rousseff, como tinha, aliás, todo o direito de fazer.
Registrei que, até o momento em que escrevia, Merval Pereira não tinha se pronunciado sobre a indicação, do alto de sua condição de “ministro sem toga” do Supremo.
Mas ele o fez, e às costumeiras patadas:

“Ministro do STF não pode ter “um lado” político. O juiz Fachin é um militante do PT e não deveria ter sido indicado. Ele aparece em um vídeo na campanha de 2010 da presidente Dilma como porta-voz  do manifesto de juristas “que têm lado”. Indo para o Supremo, vai ter de abrir mão desse lado. Fachin precisa esclarecer publicamente qual é a diferença dele hoje e daquele porta-voz dos juízes que tem um lado.”

Hoje, outro colunista de O Globo, lançou a luva a Merval, com elegância.
Ilimar Franco publica uma nota lembrando de Carlos Ayres Britto não apenas foi filiado ao PT, mas candidato por este partido a deputado federal, em 1990.
Ayres Brito, como se sabe, é colocado por Merval Pereira no rol dos grandes ministros da história do Supremo, certamente por duas grandes “obras”: a montagem do processo do “mensalão” e o aniquilamento prático do direito de resposta à mídia, num “julgamento” a quatro mãos com o deputado Miro Teixeira.
Se Brito não apenas era filiado (o que Fachin jamais foi) como foi candidato petista, como poderia ter ido para o Supremo e lá ter se tornado o Rui Barbosa de Merval?
A não ser que Merval julgue impedidos aqueles que tiveram um lado, quando cidadãos comuns podiam e deviam ter  e não se passaram para outro, sob a cobertura da toga, quando deviam ser imparciais.
Nada é tão desmascarador da hipocrisia quantos os fatos, reais e concretos.
É provável que Merval, depois desta, se recolha aos seus bigodes.
Porque se ousar apelar para a grosseria com que tratou Fachin, vai ter de ouvir: “Mas e o Ayres Brito, que não só era petista como foi candidato pelo partido, não serviu para ser Ministro do Supremo?
É de perder o rebolado, não é, Merval?

A quarta derrota seguida para o PT, certamente alterou, em muito, o humor das oposições, a ponto de Merval não saber mais o que diz.



 

Nenhum comentário:

Postar um comentário