segunda-feira, 6 de abril de 2015

Panelas todas sujas. E agora ?

Discurso que demoniza o Estado e o PT como origem de todos os males do Brasil naufraga com Operação Zelotes e lista do HSBC, que escancaram mega rede de sonegação e corrupção composta de grandes bancos, setores da mídia e paladinos da eficiência privada, como Jorge Gerdau. 
Qual será o 'apelo' do protesto conservador dia 12?

Fonte: CARTA MAIOR
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Tio de Aécio cai na rede do Suiçalão!

vale_lagrimas













Fonte: O CAFEZINHO
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Altamiro Borges:

Falsos moralistas, abatidos 
um a um, escapam das 
manchetes dos jornalões
publicado em 06 de abril de 2015 às 09:01
Os mosqueteiros da éticaDemóstenes foi o primeiro da turma a exibir seu telhado de vidro

domingo, 5 de abril de 2015
Imbassahy, o casto, e a grana do metrô!
Por Altamiro Borges

A vida dos falsos moralistas não está nada fácil. Num dia eles posam de éticos; no outro, são denunciados por supostas falcatruas. Antônio Anastasia, chefão da campanha do cambaleante Aécio Neves, Agripino Maia, presidente nacional do DEM, e Ronaldo Caiado, o senador demo-ruralista, tiveram suas fantasias udenistas rasgadas recentemente. Já neste domingo (5), a Folha tucana informa que “empreiteiras são acusadas de desvios no metrô de Salvador”. Sem manchete de capa ou título garrafal, a matéria revela que a roubalheira teve início na gestão de Antônio Imbassahy, ex-prefeito da capital baiana. Atualmente, o famoso “carlista” é líder da bancada federal do PSDB e uma das vozes mais estridentes do parlamento no combate à “corrupção petista”. Haja cinismo!

Segundo a matéria, “empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras também foram acusadas pelo Ministério Público Federal de terem superfaturado o metrô de Salvador em 1999, maior obra da gestão do atual vice-presidente da CPI da Petrobras, deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA), à época prefeito da capital baiana. O TCU (Tribunal de Contas da União) detectou sobrepreço de ao menos R$ 166 milhões, em valores da época, e responsabilizou gestores indicados por Imbassahy... Irregularidades nas obras levaram o Ministério Público a mover duas ações – que acabaram suspensas porque o Superior Tribunal de Justiça considerou ilegais os grampos telefônicos da Operação Castelo de Areia e derrubou o caso. O Ministério Público, porém, recorre no Supremo Tribunal Federal”.

As obras do metrô baiano foram executadas por um consórcio formado pela Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Siemens. “Mas documentos apreendidos apontam ainda, segundo a investigação, que foi formado um consórcio oculto com outras empreiteiras que também participariam das obras: Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Constran e Alstom. Dessas, só a Alstom não aparece como associada ao ‘clube’ da Lava Jato, mas é apontada como integrante de cartel no Metrô de São Paulo... Nas eleições do ano passado, Antônio Imbassahy recebeu doações de R$ 30 mil da Braskem, empresa ligada à Odebrecht, R$ 250 mil da OAS e R$ 76,8 mil da UTC. A CPI da Petrobras, que já tem mais de um mês de funcionamento, não aprovou nenhum requerimento para convocar representantes dessas empresas ou para quebrar sigilos delas”. Pura coincidência!

As denúncias sobre desvio de dinheiro público nas obras do metrô de Salvador são antigas. Mas elas nunca foram investigadas. As empreiteiras levaram 14 anos para entregar apenas 7,5 quilômetros de trilhos e consumiram mais de R$ 1 bilhão na suspeita construção. O ex-prefeito Antônio Imbassahy, responsável pelas obras, sempre ficou impune e hoje se traveste de paladino da ética. A sorte dos udenistas de plantão é que eles contam com a seletividade da mídia e com a parcialidade da Justiça. Mas um dia a casa cai!

Fonte: Blog do Miro

PS do Viomundo: O tucano é vice-presidente da CPI da Petrobras!
Fonte: VIOMUNDO
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Aldeia Gaulesa: 

RBS passa de pedra a 

vidraça, suspeita de pagar 

R$ 15 milhões  para se livrar de 

dívida de R$ 150 milhões

publicado em 06 de abril de 2015 às 13:33
rbs
De pedra a vidraça: RBS é investigada por esquema milionário de fraude
Fonte: VIOMUNDO
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RBS sonegava sem saber. Haja caradura!

Por Altamiro Borges

A poderosa RBS, afiliada da TV Globo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina e dona do jornal Zero Hora – entre vários outros veículos de comunicação –, está na berlinda. Ela foi uma das 12 grandes empresas flagradas pela Polícia Federal subornando conselheiros da Receita Federal para sonegar impostos. Segundo as provas já coletadas pela “Operação Zelotes”, ela devia R$ 672 milhões ao Fisco, mas pagou propinas para se livrar da cobrança. Descoberta na fraude fiscal, num primeiro momento ela jurou inocência: “A RBS desconhece a investigação e nega qualquer irregularidade em suas relações com a Receita Federal”. Na semana passada, porém, ela mudou de versão na maior caradura.

Duda Sirotsky, neto do fundador do grupo e seu atual presidente, garante agora que a culpa pela fraude fiscal foi de um escritório de advocacia. Segundo relato do repórter Renan Antunes de Oliveira, o empresário iniciou na quarta-feira (1) um giro de emergência entre as filiais da RBS para explicar o escândalo e conter os danos à imagem da empresa. Para os funcionários de Florianópolis, Duda Sirotsky afirmou que “a Receita Federal deve estar falando de uma operação que fizemos com a Telefônica”, supostamente em 2011 – a RBS e a multinacional espanhola já foram associadas.

“Duda disse aos empregados que o grupo não agiu por mal: ‘Nós apenas contratamos, inadvertidamente, um dos escritórios de advocacia hoje identificado como sendo de lobistas que subornavam conselheiros do Carf’, o que teria dado margem às acusações contra a RBS. Os empregados ouviram Duda sem questioná-lo. Tudo explicado, ele uniu as duas mãos e implorou: ‘Por favor, acreditem: eu não sabia de nada’”, descreve o jornalista Renan Antunes. A cena deve ter sido um bocado patética. Será que os “repórteres investigativos” do grupo acreditaram na história?

Os veículos da RBS adoram julgar e condenar seus adversários políticos, sempre posando de paladinos da ética. Durante a gestão de Tarso Genro (PT), eles se transformaram no principal partido de oposição ao governador gaúcho. Não deram trégua um segundo, sempre levantando suspeitas e promovendo intrigas. Agora, a RBS está na berlinda. Caso ainda haja Justiça no Brasil, os seus proprietários deverão ser convocados para explicar a milionária sonegação e poderão repetir: “Por favor, acreditem: eu não sabia de nada”. Será que a afiliada da TV Globo transmitirá ao vivo o cômico julgamento? O jornal Zero Hora estampará mais uma de suas manchetes sensacionalistas?

Em tempo: O sempre antenado Fernando Brito, do blog “Tijolaço”, apimentou ainda mais este escândalo. Ele descobriu que Armínio Fraga, o mentor neoliberal dos tucanos, tem fortes ligações com o império sonegador de impostos. “É que a RBS tem um sócio especializado, justamente, em operações financeiras: a Gávea Investimentos, de Armínio Fraga, ex-quase-futuro Ministro da Fazenda de Aécio Neves. Em 2008, Fraga comprou 12,6% do capital do grupo gaúcho, por valor não revelado. Passou a ser, portanto, beneficiário direto de anulação de débitos fiscais”. E não são “debitinhos”, não. R$ 672 milhões é mais que todo o ativo da holding RBS Participações apurado em suas demonstrações contábeis de 2013”.


Armínio Fraga também será convocado para depor sobre a escandalosa fraude fiscal? A conferir!

Fonte: Blog do Miro
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