segunda-feira, 2 de março de 2015

Paulista poluído

A inveja da elite paulista é uma m…

A elite degradou o Centro de São Paulo e deixou os fâmulos para trás.
Isso é o que fica por baixo do Minhocão. O pessoal de meias brancas corre por cima
Como se sabe, a Cidade Maravilhosa comemora 450 anos com a alegria de quem renasce.

A aliança dos governos do Estado e da Cidade com o Lula e Dilma permitiu realizar obras que farão do Rio um espetáculo de que todo brasileiro se orgulhará.

O orgulho se manifestará com toda a intensidade daqui a um ano, com a Olimpíada, que, como a Copa que não se realizaria, será a melhor de todos os tempos !

A elite paulista não se orgulhará desse feito.

O papel de São Paulo no conjunto de Economia e da Política desaba com a força do ódio que a elite de São Paulo dedica ao PT.

​O que se confunde com o ódio que dedica ao resto do Brasil.

Como dizia o sábio Fernando Lyra: São Paulo não pensa o Brasil.

Agora, quer que o Brasil se afunde !​

O Estadão, que representava a elite cafeeira, vive hoje dos aparelhos que os bancos lhe enfiaram nas veias, como demonstra um Mesquita de veias azuis.

A Fel-lha (ver no ABC do C Af) é o “new money” da aristocracia paulista.

Dinheiro de granja de frango e estação rodoviária.

Veja o que diz um colonista da Fel-lha sobre os 450 anos do Rio:

(…)

O prefeito Eduardo Paes anunciou a recuperação da zona portuária, mas não conciliou os interesses das construtoras com um plano eficiente de ocupação residencial.

Agora urbanistas temem que a região fique deserta nos fins de semana. As torres comerciais sobem rapidamente, mas o único projeto de habitação está com as obras paradas.

A Olimpíada de 2016 ofereceu outras oportunidades, mas falta competência –ou interesse– para aproveitá-las.

(…)

Os gastos começaram em 1994. Depois de vinte e dois anos, os atletas olímpicos correm o risco de velejar sobre o esgoto, entre sofás e pneus à deriva.

Fonte: CONVERSA AFIADA
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Essa elite paulista não aprende.


Lá se vão anos , décadas, séculos e a inveja continua a mesma.

Sempre estão a criticar o Rio de Janeiro, apontando seus dedos para os problemas da cidade.

Devo dizer que tais críticas não são necessárias , pois nós, cariocas, não escondemos nossos problemas, e nem vivemos apenas de nossas belezas naturais.

Nós, cariocas, vivemos.

Não estamos preocupados com os esgotos a céu aberto que são os principais rios que cortam a cidade de São Paulo. Preocupa-nos, a devastação de rios , mares, lagoas e do meio ambiente em geral, não apenas no Brasil, como em todo o planeta.

Os jogos olímpicos de 2016 na cidade maravilha, não são motivo de preocupação para nós, cariocas. Já estamos pra lá de acostumados com a realização - com sucesso - de grandes eventos em nossa cidade.

Por outro lado, como cariocas e vivendo na cidade maravilha mutante, estamos atentos a todas as intervenções dos órgãos públicos no espaço urbano.

As modificações da área portuária da cidade, representam, sem dúvida, uma grande modificação no centro da cidade e os projetos, apesar dos atrasos naturais e culturais, seguirão o planejamento inicial e os riscos citados, como o da habitação, não acontecerão.

Os únicos locais da cidade que ficam totalmente desertos nos finais de semana , são os escritórios das empresas. O carioca adora ir para as ruas, entende-se o motivo.

Quanto aos riscos das provas de vela na Baía da Guanabara, devo dizer que o colunista paulista está totalmente desinformado sobre os projetos em curso para esse tipo de modalidade olímpica.

Talvez o desconhecimento se dê pela ausência de mar na cidade de São Paulo, porém, não vou entrar nesses detalhes.

O projeto para as competições de vela, que acontecerão na Baía de Guanabara, segue o mesmo projeto que foi realizado em Sidney, por ocasião da realização dos jogos olímpicos naquela cidade australiana em 2000.

Assim como a Baia da Guanabara, a Baía de Sidney era totalmente poluída e imprópria para esportes.

Foi feito um projeto, tipo um arco de coleta de efluentes que desaguavam na Baía próximo dos locais de competições, de maneira que o local onde fossem realizadas as competições de vela, não tivesse nenhum tipo de poluição. E foi o que aconteceu, e garantiu a qualidade da água para as competições.

No entanto, o restante da Baía continuou poluído e , somente no ano passado, em 2014, com a continuidade do programa de despoluição, os australianos conseguiram despoluir em 80% toda a Baía de Sidney, o que é um feito e tanto.

No Rio de Janeiro, o comitê organizador dos jogos está implementando o mesmo projeto realizado em Sidney.

Isso significa que nos locais de competição de vela não teremos poluição, no entanto, o restante da Baía continuará poluído e , esperamos , que assim como aconteceu em Sidney, esse projeto continue mesmo depois dos jogos para a despoluição nos níveis de 80% de toda a Baía.

Aliás, o Rio de Janeiro e Sidney, são cidades com muitas semelhanças.

Características de balneário , cosmopolitas , banhadas por mar e Baía e sede dos jogos olímpicos.

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