quarta-feira, 25 de março de 2015

Águas que voltam humildes para o fundo da terra




Nível do Cantareira continua subindo e chega a 18%


Agência Brasil


Mesmo sem chuva na região dos reservatórios do Cantareira, o sistema voltou a registrar alta hoje (25), chegando a 18% da capacidade de armazenamento. Os dados são divulgados diariamente pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). É o 19º dia consecutivo em que o sistema apresenta elevação. A chuva acumulada em março, 189,9 milímetros (mm), já supera a média histórica para o mês, que é 178 mm.


Se considerada a nova forma de calcular o nível de armazenamento da represa, o percentual é 13,9%, pois considera o volume contido no sistema em relação ao volume total (volume útil somado ao volume morto). Desde o dia 17, a Sabesp passou a disponibilizar no site também essa forma de cálculo. O índice usado anteriormente relaciona o volume armazenado somente ao volume útil.


Em relação aos outros mananciais que abastecem a região metropolitana, apenas o Rio Grande registrou queda, de 98,3% para 98%. Apesar do recuo, este é o sistema com maior nível de armazenamento. Em seguida está o Guarapiranga, com 84,7% da capacidade. O nível do reservatório, que fica na zona sul, subiu 0,4 ponto percentual de ontem para hoje.

No Alto Cotia, foi registrada elevação de 0,5 ponto percentual, para 63,9%. O Rio Claro passou de 43,1% para 43,4%. Esse é o único manancial que ainda não superou a média histórica de chuva, que é 245,9 mm. O Rio Claro acumula 231,2 mm. O Alto Tietê subiu 0,1 ponto percentual e chegou a 23,1%.

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Que bom as chuvas terem chegado em São Paulo, fazendo subir os níveis dos reservatórios que abastecem a cidade e a região metropolitana.

Pelo menos por alguns meses o desespero pelo falta de água  foi adiado.

Espero que continue chovendo ainda por mais alguns dias nesse estágio final do período de chuvas na região.

Se isso acontecer e  se o período de chuvas se iniciar normalmente em novembro deste ano, e ainda produzir os volumes históricos para  a época chuvosa, São Paulo não só se livre de qualquer racionamento como ainda tem fôlego para investir em obras para garantir, com segurança, o abastecimento de toda a população.

Isso é bom para as pessoas que vivem na região, para  a economia do estado e do país.

No entanto, o alerta foi dado , e é importante um salto de consciência das pessoas  e dos governantes para a utilização racional e sem excessos da água, não só em São Paulo, mas em todo o país.

Aqui na cidade maravilha, a água ainda não emitiu sinais de escassez generalizada - apenas problemas pontuais -, porém ,os níveis dos reservatórios que andavam lá na rabeira , também emitem sinais de recuperação, garantindo pelo menos para esse ano  a distribuição normal tanto de água como de energia elétrica , ficando o fantasma do racionamento, a espreita, pronto para o próximo ano, caso  assim como em São Paulo, as chuvas não aconteçam no período e em volumes históricos.

Esses dados , que desenham uma realidade, não aparecem nos noticiários da velha mídia, que , ainda hoje, insiste em falar em racionamento de água e de energia elétrica para este ano na cidade maravilha olímpica.

Tanto é assim ,que esse noticiário terrorista assusta e espalha o pânico entre as pessoas que se informam ( informam ????) através do jornal nacional ,o globo e outras coisas não menos medíocres da velha mídia, a ponto de o condomínio do edifício em que resido, publicar um comunicado aos  condôminos alertando para o caos hídrico que já bate a porta de todos, pedindo, inclusive,  o uso racional da água e reparos em possíveis vazamentos que possam acarretar o desperdício do precioso líquido incolor e inodoro, pois, caso isso venha acontecer será necessária uma carreata de caminhões pipa para suprir as necessidades diárias de água de todos os condôminos.

Ora, conscientizar os condôminos sobre a questão dramática da água , não apenas no Brasil como em todo o mundo é um atitude do condomínio que merece aplausos e deve ser incentivada, no entanto deve-se buscar informações confiáveis e fidedignas sobre a situação real  do abastecimento de água e de energia na cidade e, para isso, obviamente, não será  através dos alucinados golpistas, criminosos, manipuladores e mentirosos veículos de jornalismo  de globo e da velha mídia que informações precisas  e verdadeiras serão obtidas.

Como é do conhecimento do caro leitor, o jornalismo de globo e das empresas de mídia privada, tem atuado nos últimos meses com o intuito de espalhar o caos e o pânico nas pessoas, mostrando uma realidade exagerada em que o objetivo principal é o ataque ao governo federal, ou seja, um jornalismo político empenhado em desestabilizar o país.

Ainda no comunicado do condomínio do edifício em que resido, corretamente é chamada a atenção dos ilustres condôminos para não deixar as torneiras abertas por ocasião da higiene bucal, da higiene  facial masculina, da limpeza de louças e panelas e , também , para  que se passe a tomar banhos mais comedidos e de pouca duração.

 Há também uma recomendação, em detalhe,  para os vinte litros de água  que em média são gastos por ocasião de descarga do vaso sanitário, não sei se pedindo para que os condôminos maximizem o uso da vaso sanitário, ou seja, façam sempre que possível tudo de uma vez,  ou  ainda que acumulem uma grande quantidade no vaso e depois acionem a descarga ,ou se é apenas um alerta para a quantidade excessiva de água que  se usa toda vez  para carregar  tubulação abaixo os dejetos.

A iniciativa é boa, pois conscientiza as pessoas , apesar de delírios baseados em informações falsas.

Detalhes sobre o uso de máquinas de lavar e outros mais também são citados no comunicado.

Curiosamente,o consumo de água  de partes comuns do condomínio usado para a lavagem e limpeza de automóveis de condôminos  estacionados no prédio ,não é citado no comunicado.

A não citação seria uma evidência da presença no imaginário coletivo de que o automóvel é mais importante que o Homem ?

O ideal, e isso já acontece em novas edificações, é que cada morador tenha um medidor próprio de consumo de água de sua unidade habitacional e, pague, somente, pela  água que de fato consumir.

Não é justo que residências com um, dois ou no máximo três moradores, e que tenham um consumo baixo de água, paguem o mesmo valor de residências com quatro ,cinco moradores , além de animais domésticos e uma série de outros equipamentos que fazem o consumo de água  se tornar. elevado.

A conscientização pelo uso racional da  água, como bem pode observar o caro leitor, passa por muitos aspectos, individuais e coletivos , e não deve produzir injustiças.

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