quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Povo pede impitimam do grupo globo

Impitiman é meuzovo


Por Renato Rovai -  fevereiro 15, 2015 12:51 


Impitimam é meuzovo


E de repente lá da cobertura global do Carnaval do Ceará vem o grito de guerra mais pop contra a tentativa de golpe da oposição que não sabe perder, impitiman é meuzovo.

É o resgate do humor na batalha da comunicação contra o raivoso discurso midiático. É uma chama de lucidez discursiva entre os aliados de Dilma.

Em política, quem perde o humor em disputas de caráter popular, em geral é derrotado.

Do Ceará vem o grito de guerra que pode tirar Dilma e o seu governo das cordas: impitiman é meuzovo.


Fonte: Blog do Rovai
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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Os foliões do RJ e o 'Chora, Merval'

Por Miguel do Rosário, no blog Tijolaço:

Todo ano é a mesma coisa. A mídia tenta impor um “tema” para máscaras de Carnaval.

Desta vez foi a máscara de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobrás acusado (mas ainda não condenado, portanto inocente até prova em contrário) de envolvimento com os esquemas de corrupção da Petrobrás.

A mídia, Globo à frente, claro, veio com a história de que a máscara seria um “sucesso”.

Não se viu uma alma viva usando a máscara.

No ano passado (ou no anterior), foi a máscara de Joaquim Barbosa. Dizia-se que um fabricante estava produzindo milhares. Bem, encalhou tudo.

Ninguém usou máscara de Joaquim Barbosa.

No carnaval deste ano, o que se viu, isso sim, foram foliões usando a Globo para mandar mensagens contra o impeachment da presidenta Dilma. Isso em Fortaleza.

No Rio, um grupo de foliões saiu com a máscara de “Chora, Merval” (foto acima), onde o colunista mais obediente à linha editorial dos Marinho aparece chorando com a derrota de seu candidato, Aécio Neves.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015


Globo ainda vai destruir o Carnaval

Por Antônio Mello, em seu blog:

Qualquer um que conheça o mínimo da história dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro sabe da importância de Fernando Pamplona.

Pois a São Clemente saiu com um enredo em homenagem a ele, sob a batuta de outra das grandes personagens dos desfiles, Rosa Magalhães.

E o que faz a Rede Globo, que detém a exclusividade da transmissão?

Ignora.

A emissora que detém o direito exclusivo da transmissão nos privou de ver ao vivo essa homenagem a Pamplona. Passou novela e bbb.

Aliás, mesmo os desfiles que transmitiu a Globo não nos deixou assistir, com uma edição que não leva em conta a ordem das alas, com entrevistas com subcelebridades, com repórteres no meio das alas atrapalhando a evolução e o conjunto, privilegiando turistas que desfilam para suas câmeras e têm seus cinco segundos de fama...

É um espetáculo para ser empacotado, com globeleza, rainhas de bateria e alegorias com LED.

Sei não, mas as escolas devem "repensar a relação" com a Globo, ou ela pode matar o desfile como vem fazendo com o futebol brasileiro ...

Fonte: Blog do Miro
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É no carnaval, nos dias de folia, descontração, brincadeiras e festas que a realidade brasileira se faz presente.
 
Quando o povo se manifesta, se utilizando das brincadeiras para estabelecer a seriedade e a verdade.

Ao longo de dias , meses e anos , cabe a velha mídia pautar, ou tentar fazê-lo, as notícias e até mesmo o destino do país, já que assim pensam os donos de mídia.

E eis que surge o carnaval e, como ele, a verdade, o sentimento das pessoas com os temas nacionais de maior relevância.

Mais uma vez, a velha mídia foi o  mico do carnaval .

Embalados pelo seu noticiário , e acreditando que seu noticiário é a realidade  e que a maioria da população acredita, globo iniciou campanha para que a população usasse, durante os dias de carnaval,  máscaras de um ex-diretor da Petrobras acusado nas investigações da operação lava jato.

E a realidade se fez presente
.
Assim como o ex -presidente Fernando Collor que  dias antes de seu impeachment pediu a população para sair às ruas -  em um domingo -  vestida de verde e amarelo para protestar  contra o processo que a população desejava, ou seja, seu impeachment, e viu a população sair às ruas vestida de preto, globo viu grande parte da pessoas , nas ruas usando máscaras, não do diretor da Petrobras, mas sim de seu principal jornalista articulador de golpes de estado através de seus textos  e comentários nos veículos do grupo globo.

Também viu, como todos viram, um cartaz postado atrás de um repórter de globo em uma entrada sobre o carnaval do Ceará, com os dizeres que se tornaram o lema do carnaval:
globo_trollada

' impitimam é meuzovo '

O impeachment que a população desejava em 1992, e foi às ruas de preto, é o mesmo que a população nos dias de hoje também deseja, com máscaras de Merval e o slogan do ano ,
impitimam é meuzovo.

Em 1992 a população queria , e conseguiu, o impeachment do ex-presidente Collor.

Hoje, a população deseja, e esperamos que consiga, o impitimam da velha mídia, ou seja, a democratização dos meios de comunicação.

O recado foi claro e direto e a velha mídia comprovou, na realidade das ruas, sua irrelevância.

Um outro aspecto que deve ser amplamente discutido , diz respeito ao monopólio de transmissão dos desfiles das escolas de samba do Rio de janeiro, que pertence a TV globo.

No ano passado a TV globo deixou de transmitir, em TV aberta, o desfiles das campeãs, no sábado seguinte ao carnaval, sem repassar os direitos de transmissão para outra emissora.

Este ano, além de não transmitir o desfile de campeãs no próximo sábado, a TV globo inciou a transmissão dos desfiles já na segunda ou terceira escola que desfilava, no caso dos desfiles do grupo de acesso e na segunda escola que desfilava, no caso do grupo especial.

Além disso a quantidade de idiotices e asneiras proferidas pelos apresentadores e repórteres que cobrem o desfile é algo assustador e até mesmo indecente , revelando total desconhecimento sobre a arte popular e também revelando uma estética de tomada de imagens que não contribui para o entendimento do público em casa, ao contrário, criando uma confusão de imagens, com corte a todo instante, que leva o telespectador ao cansaço.

É importante rever esse monopólio, para o bem da cultura popular.

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