quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

A mijada elitista e preconceituosa da velha mídia

JE SUIS LE CARNAVAL

O colapso hídrico e o xixi na rua

Por Alberto Dines em 03/02/2015 na edição 836
Originalmente tríduo – espaço de três dias –, estendeu-se além da Quarta-Feira de Cinzas até o domingo seguinte. Agora, com o pretexto politicamente correto de resgatar o carnaval de rua e dar um refresco ao povo espoliado, o reino momesco inicia-se, no mínimo, com duas semanas de antecedência.
Inamovível, inabalável, inalterável, inapelável, irrecorrível, insubmergível: o carnaval é uma gloriosa ilha cercada de melancolia por todos os lados; somos absolutamente felizes e nunca percebemos. Entidade única, coração valente, o carnaval é a trincheira contra a degeneração gringa, capaz de resistir aos eventos extremos, pontos fora da curva, anticiclos, tsunamis econômicos, terremotos políticos, manchas solares, surtos autoritários, descalabros administrativos, corrupção pré-salina, delinquência de contraventores e guerrilha do narcotráfico.
Se, porventura, os quarenta dias e quarenta noites do dilúvio bíblico abarcassem o período da folia, nossas autoridades dariam um jeito de manter a bicharada na arca, mesmo correndo o risco de insurreição zoológica ou imediata reforma política. Não é preciso reinventar partido algum – são (ou estão) ótimos, respeitosamente carnavalescos.
Lição grega
A infalível Petrobras, apesar da situação pré-falimentar, decidiu manter o subsídio de 12 milhões de reais destinados às escolas de samba. O carnaval é um formidável negócio, fator de congraçamento mundial, estímulo à inovação e ao empreendedorismo. A Petrobras é a mãe da distribuição de renda.
A tal crise hídrica não pode impor-se à soberania popular. É um benefício social, inalienável, sem retrocesso. Independente dos respectivos volumes mortos, nossos reservatórios terão que manter-se quase vazios fingindo que estão quase cheios. O carnaval é imexível, inquestionável, inalterável. Sem carnaval e sem apoteoses como conseguiremos sobreviver, ó São Darcy Ribeiro?
A mídia está aí para mantê-lo assim, incólume, intocável, insubstituível, invulnerável. Se a imprensa vacilar no amor à folia, regulação nela. Ou uma rajada de AK-47 com balas de chiclete. Colapso hídrico é um insulto às nossas crenças religiosas, perversa desconstrução da nossa exuberância. Escassez é balela, puro derrotismo burguês, o camarada Stalin sabia lidar com essa conversa pra boi dormir (primo da vaca que tosse porque não toma Rum Creosotado).
Austeridade, contenção, racionamento? Nunca! É invenção da troika para impedir o samba no pé. Desmatamento na Amazônia não pode afetar a chuva nas nascentes que abastecessem a Cantareira. Pura artimanha neoliberal. Jogada da CIA. Chamem a Katia Abreu, interrompam sua lua de mel, ela entende de florestas.
Viva a Grécia que acabou com a tragédia grega e está feliz da vida.
Se na Bahia é permitido fazer xixi na rua, por que razão aqui, no Sudeste maravilha, não podemos ceder a incontinência urinária? Homens e mulheres, brasileiros e brasileiras, abaixo a intolerância, tudo pelo xixi livre e descriminalizado.
Libertas quae sera tamem é latim, mas está valendo.
Fonte: OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA
_______________________________________________


Texto elitista , preconceituoso e delirante.

Para começar, é o mínimo que posso dizer sobre as barbaridades  que li no texto acima.

Dizer que a Petrobras, que agora alcançou o posto de maior empresa de petróleo do mundo - superando a Chevron - está em estado pré-falimentar é fazer coro com uma oposição anacrônica, golpista e avessa às boas práticas democráticas.

É fazer coro com todos aqueles que desejam tomar a Petrobras e entregá-la aos representantes e patrocinadores dos movimentos políticos golpistas em curso no país.

É destruir o principal motor de desenvolvimento do estado brasileiro, ou seja, uma oposição que transcende a destruição do atual governo e visa a destruição do estado.

É fazer xixi para o alto, com o pênis ereto na vertical,  deitado na cama, ao lado de outros coleguinhas delirantes , em total alucinação moral.

Em sua mijada preconceituosa, detonou o carnaval, cada ano mais longo, segundo o autor, e supostamente incompatível com  o estado atual do país.

Cabe lembrar  ao mijão das tintas, que o carnaval, apenas o carioca, movimentou no ano passado a quantia de 750 milhões de reais, gerando milhares de empregos, muitos por todo o ano.

Espera-se que este ano, as cifras possam se aproximar da casa de 1 bilhão de reais.

Realmente é algo fantástico , em cifras e em expressão cultural.

Talvez, na expressão cultural, resida toda fonte de preconceitos, já que o que acontece por aqui nos dias que antes eram um tríduo, não tem similar em nenhum lugar do planeta.

É único, nosso, assim como a gigantesca e inovadora Petrobras.

No entanto, algumas medidas devem ser tomadas para evitar um consumo excessivo de água durantes os dias de glória, e , interessante, que as primeiras medidas foram tomadas por blocos, cidadãos cariocas, que neste ano não sairão às ruas por conta da escassez do líquido sem uréia, já que o xixi estará por toda parte.

Por ser nosso, único, e não ter similar no planeta, as elites  mijonas, que copiam e valorizam tudo que copiam,  não tem como copiar medidas preventivas.

Sem ter como copiar não sabem pensar e a solução é sempre eliminar.

De fato, de imediato não me recordo de eventos com multidões pelas ruas , durantes dias, em algum lugar do mundo, e ainda necessitando de reposição líquida com efeito diurético.

Os governantes resolveram, no caso da cidade maravilha e gloriosa, instalar banheiros químicos ao longo dos locais onde os blocos desfilam. 

No entanto, o número de banheiros, mesmo na casa de dezenas de milhares, não é suficiente para recolher a enxurrada de urina .

Aumentar o número de banheiros ? Talvez

De fato o uso de banheiros é bem melhor que as mijadas nas ruas e posteriores lavagens com grande quantidade de água e detergentes.

Melhor ainda se os milhões de litros de urina produzidos nas ruas , apenas da cidade maravilha, durante o período do carnaval - que já foi um tríduo - pudessem ser coletados e enviados para produção de fertilizantes agrícolas a base de uréia.

Kátia Abreu, mesmo em lua de mel, iria gostar.
____________________________________________
Petrobras receberá em 2015, pela terceira vez, o premio internacional da Offshore Technology Conference (OTC), em reconhecimento pelas conquistas 'notáveis, significativas e inovadoras na exploração em águas profundas' diz o comunicado da entidade, que parece desconhecer o jogral do Brasil aos cacos.


Fonte: CARTA MAIOR
_______________________________________________________

Não é o petróleo, é a política. Produção brasileira é recorde.

4 de fevereiro de 2015 | 12:20 Autor: Fernando Brito
dezpetr
E desde quando “o problema” da Petrobras é petróleo?
É política, sim, senhor.
Saiu hoje o boletim de produção de petróleo e gás da ANP.
Recorde, outra vez.
Pela primeira vez a produção total brasileira superou o equivalente a 3 milhões de barris diários.
Um crescimento de 18% em um ano, de dezembro a dezembro, de 18%.
92% disso de poços da Petrobras.
O pré-sal  com apenas  47 poços operando (um nada, só Libra terá 100 poços), produziu, entre petróleo e gás, 815,8 mil barris de óleo equivalente por dia, um aumento de 11,2% em relação ao mês anterior e, anote aí, 93% mais que a um ano.
Dobrou a produção.
Nenhum país, no mundo, teve este desenvolvimento sustentado de sua produção.
Nenhuma empresa tem números sequer comparáveis aos que tem, em aumento de produção, a Petrobras.
O que a Petrobras tem, e maior que sua capacidade técnico-operacional, é inimigos.
E os ratos que roeram comissões lá dentro são os menores.
Muito piores são os “gatos” que, usando-os como razão, querem tirar as castanhas do fogo.
Não basta tirar petróleo.
Isso a Petrobras faz como ninguém.
É preciso furar a onda política que se levanta contra nossa maior empresa.
Fonte: TIJOLAÇO
___________________________________________




Nenhum comentário:

Postar um comentário