segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Suja e primitiva

Japão coloca em órbita um satélite radar espião













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Tóquio, 1 Fev 2015 (AFP) - O foguete japonês H2A colocou em órbita neste domingo um novo satélite radar espião para completar um dispositivo de vigilância e defesa do território, em particular ante a ameaça da Coreia do Norte.

Segundo a Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA), o satélite de "compilação de informações", foi lançado com sucesso às 10H21 locais (23H21 de Brasília), da base de Tanegashima (sul).

O sistema de satélites espiões foi projetado no fim dos anos 90, em consequência dos temores provocados pela Coreia do Norte.

Permite, entre outras coisas, localizar objetos de pelo menos um metro de comprimento no solo, à noite ou através das nuvens, de uma altitude de centenas de quilômetros.

Também pode servir para recolher dados sobre os danos provocados pelas catástrofes naturais, como terremotos, tsunamis ou tufões.

Fonte: BOL
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Nos rejeitos nucleares, quem pode garantir?








por Washington Novaes*
fukushima4 Nos rejeitos nucleares, quem pode garantir?
Técnicos acompanham ações de descontaminação em Fukushima. Foto: AIEA/ Maio – 2014

Estranho mundo. Ao mesmo tempo que anuncia que implantará oito reatores nucleares “para fins pacíficos” no Irã – sob protestos de países europeus -, a Rússia começa a construir uma estrutura física para cobrir, 28 anos depois, o abrigo de rejeitos radiativos em Chernobyl, na Ucrânia, onde aconteceu o maior acidente nuclear da História. Enquanto isso, a mesma Rússia informa que vai demolir a “Chernobyl flutuante”, um navio repleto de lixo altamente radiativo de sua frota no Ártico – 21 anos depois que teve sua existência revelada pela revista New Scientist e agora reiterada (13/12/2014). Já o Japão revoga sua decisão de fechar todas as usinas nucleares – que tomara após o acidente na usina de Fukushima, atingida em 2011 por um tsunami – e até volta a exportar arroz daquela área.
Enquanto isso, o Brasil, embora pressionado pela Justiça, não sabe como e quando implantará um depósito definitivo e adequado para os resíduos das usinas Angra 1 e Angra 2, além da terceira unidade, em construção – ao mesmo tempo que a Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados rejeita projeto que proibiria novas usinas enquanto não se implantar um depósito definitivo para o lixo nuclear.
O navio russo Lepse, a ser desmontado, tem uma carga radioativa comparável à de césio liberada em Chernobyl e que provém de quatro reatores. A União Europeia teme que essa carga escape e atinja campos de pesca no Ártico. Desde 1994 se oferece para retalhar o navio e remover suas partes para lugares mais seguros. Um grupo de ambientalistas europeus afirma que a recusa se deve ao receio de que se possa saber que o urânio ali contido era mais enriquecido do que permitiriam os acordos internacionais – e demonstraria quanto tempo um submarino militar poderia permanecer ao largo sem ser reabastecido.
O trabalho com o navio seguirá durante todo este ano e em 2016. Mas o problema não se resume a ele: 16 submarinos nucleares, também considerados “lixo”, permanecem ao largo, alguns repletos de combustíveis, e dois deles com reatores a bordo; um terceiro afundou em 2003, quando era levado para a desmontagem; um quarto tem furos no casco, causados por um acidente em 1981. E ainda não se sabe como se resolverá o problema, embora a Comissão de Proteção Radioativa da Noruega tema que a água do mar possa provocar vazamentos – e é apoiada por membros da Academia de Ciências da Rússia. Para complicar tudo, do lado oposto instituições das áreas de petróleo e gás receiam que o problema possa levar a restrições para explorações em áreas problemáticas no Ártico.
Já a decisão japonesa de rever suas posições em matéria nuclear se baseou não nas questões geradas pelo tsunami em Fukushima, e sim em motivos econômicos, uma vez que a suspensão de atividades nas usinas da área levaria a forte aumento nas importações de petróleo, gás e carvão. O país revogou também a decisão de reduzir em 25% suas emissões de carbono, calculadas sobre as de 1990.
As polêmicas têm sido muitas, com cientistas relembrando que no tsunami 18 mil pessoas morreram e 140 mil não puderam voltar para casa. Hoje, estão armazenados num contêiner (ainda não há incinerador) 33 mil metros cúbicos de roupas protetoras contra radiações descartadas por trabalhadores que ali operam (New Scientist, 8/11/2014).
Por aqui, os problemas e advertências levantados na área da geração nuclear parecem cair em ouvidos moucos. Já no começo do ano passado a imprensa informava que as usinas Angra 1 e Angra 2 produziam energia “além de sua capacidade máxima”, por causa da alegada redução no armazenamento de água em reservatórios, que ameaçava o abastecimento no País (Folha de S.Paulo, 17/2/2014). Três meses depois se noticiava (O Globo, 12/5/2014) que Angra 2 corria o risco de ser desligada em 2017, por causa da “saturação dos depósitos de rejeitos radiativos, segundo avaliação da Comissão Nacional de Energia Nuclear”. Para Angra 1 o risco sobreviria em 2018 ou 2019. E não se sabia o que será feito com os rejeitos de Angra 3, em construção. Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) havia constatado o “risco iminente de esgotamento dos depósitos de média e baixa radioatividade”, assim como nas piscinas de depósito dos resíduos de alta radioatividade.
Apesar de tantos problemas, continuava-se a discutir a construção de mais usinas, algumas delas no Nordeste, com os rejeitos depositados no Raso da Catarina, reserva ambiental – debaixo de muitos protestos. E um relatório da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) ao TCU informava (14/5/2014) que Angra 2 poderia ser desligada; a unidade de armazenamento de rejeitos precisaria ser construída, ao custo de R$ 577 milhões, para garantir a segurança até 2040 – mas a construção não começara. Para o depósito final o projeto previa investimento de R$ 261 milhões, de modo a que se assegurasse o término até 2019. Já em junho de 2014 a revista Ecológico informava que a União fora condenada a incluir em seu orçamento recursos para esse depósito final.
É, de fato, um tema espinhoso. Nenhum país encontrou solução para o depósito seguro de rejeitos radiativos. Os Estados Unidos, que têm mais de 400 usinas nucleares, começaram a implantar em Yucca Mountain, Nevada, o que pretendiam fosse essa solução final. Mas depois de gastarem mais de US$ 12 bilhões desistiram do projeto, ante as advertências de cientistas de que se tratava de região sujeita a frequentes abalos sísmicos.
O autor destas linhas esteve em Yucca Mountain, com o projeto ainda em andamento. Visitou as obras 300 metros abaixo do solo, sob a montanha. E ao sair entrevistou um representante do Departamento de Energia norte-americano, que assegurava ser tudo muito seguro. Mas quando perguntado (como já se relatou aqui) quem garantiria essa segurança, da qual os cientistas duvidavam, apontou para o céu e respondeu, seco: “Ele”. Ao que parece, a garantia foi retirada.
Fonte: ENVOLVERDE
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ONU confirma que 2014 foi o ano mais quente registrado na Terra


O ano de 2014 foi o mais quente registrado na Terra, confirmou nesta segunda-feira (2) a Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma instituição especializada das Nações Unidas com sede em Genebra.

A temperatura média do ar no ano passado na superfície do planeta superou em 0,57 grau Celsius a média calculada para o período de referência 1961-1990, que foi de 14 graus. Também supera os máximos de 2010 (0,55 grau acima) e de 2005 (+0,54 grau), segundo a OMM.

"Nosso século conta com 14 dos 15 anos mais quentes. Acreditamos que este reaquecimento mundial se manterá, já que a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera e o aumento da entalpia (calor contido) dos oceanos nos levam a um futuro mais quente", disse seu secretário-geral, Michel Jarraud.

O ano de "2014 é, em valores nominais, o ano mais quente já observado, embora exista uma diferença muito pequena entre os três anos mais quentes", afirmou.

A organização meteorológica calculou que 93% do calor preso na atmosfera pelos gases de efeito estufa, que procedem da exploração de combustíveis fósseis e de outras atividades humanas, está armazenado nos oceanos.

Eles desempenham um papel essencial em termos de regulação térmica do sistema climático mundial. "A temperatura média na superfície dos oceanos alcançou novos recordes em 2014", adverte a OMM.

O organismo lembra que este máximo de calor em 2014 ocorreu na ausência de um verdadeiro episódio do El Niño, um fenômeno que reaquece o clima, e que ocorre quando as temperaturas da superfície do mar, mais altas que o normal no leste do Pacífico tropical, interagem com os sistemas de pressões atmosféricas.

A OMM publicou sua análise das temperaturas mundiais diante da perspectiva de negociações anuais sobre as mudanças climáticas que serão realizadas em Genebra de 9 a 14 de fevereiro. Estas negociações ajudarão a alcançar um acordo na cúpula sobre o clima que será realizada em Paris em dezembro.
Fonte: BOL
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É o lixo.

Lixo no espaço, lixo nuclear, lixo em qualquer lugar.

A órbita da Terra se transforma em uma grande lixeira, uma lixeira espacial, assim como o lixo doméstico que é jogado no terreno ao lado, vazio, baldio, ou mesmo um quintal.

Orbitam parafusos, ferramentas, pedaços de satélites, partes de roupas de astronautas, satélites desativados , satélites em operação e sabe-se lá o que mais.

Os anéis naturais do planeta Saturno são reproduzidos no planeta Terra em forma de lixo.

E há ainda o lixo nuclear, radioativo, que permanece em atividade por milhares de anos, e que ninguém sabe o que fazer com ele, o lixo, claro, sendo transportado de um lugar para outro, sem destino, sem solução.

Tudo é lixo, tanto lixo em forma líquida, sólida ou gasosa, sendo que este último, o gasoso, fica na atmosfera, criando uma grande camada que em alguns casos obriga as pessoas a usarem máscaras para poder respirar, sem contar o aumento de temperatura que provoca no planeta.

Grande parte do lixo gasoso deriva de equipamentos criados para que as pessoas se desloquem com maior rapidez e também de instalações que produzem coisas para que as pessoas ganhem tempo.


Ganhe-se muito tempo, porém perde-se tempo de vida respirando gases poluentes e nocivos e , em muitos lugares fica-se até mesmo com dificuldade de respirar.

O lixo líquido, é jogado nos rios, mares e lagoas, sendo que dos rios se retira grande parte da água necessária para o consumo.

Joga-se uma quantidade gigantesca de lixo nos rios, limpos, que ficam sujos, imundos, quase mortos e depois investe-se em grandes instalações para limpar a água que ficou suja.


Abaixo a foto de um rio, sujo. 
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rio Pinheiros, que atravessa São Paulo, totalmente contaminado, em sua passagem por um bairro de luxuosas residências e escritórios. A poluição destruiu muitos mananciais da metrópole brasileira e contribui agora para as penúrias em seu fornecimento de água. 
Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

Rio que passa ao lado da casa de um chefe de área, chefe que despeja as suas fezes, dele, não as suas leitor, e de sua família no rio.


Estranho tudo isso.

Lixos sólidos são jogados por todos os lugares e para organizar o despejo do lixo criam-se os chamados lixões, montanhas gigantescas de lixo, que em alguns lugares chegaram a se transformar em atração turística.

O planeta do lixo, é assim pois a civilização que aqui vive, entende, prioriza e pratica, através de seu pacto civilizatório, que a importância das áreas cercadas, onde vivem pessoas supostamente afins, se dá pela quantidade de coisas que se pode acumular, coisas naturais, como grandes extensões de terra cercadas, ou coisas artificiais, fabricadas para serem usadas por pouco tempo e depois jogadas fora como lixo.

Quanto maior o número de coisas pertencentes aos membros de grandes áreas, mais importante é a área, assim como quanto maior o número de coisas que uma pessoa tem, mais importante é essa pessoa.

Grandes áreas tentam invadir e dominar outras grandes áreas, para tomar e se apropriar de mais coisas, mesmo que para isso destruam tudo e matem pessoas.

Pessoas, também , exploram outras pessoas para tomar mais coisas e com isso aumentar sua importância.

Pessoas e grandes áreas que detêm muitas coisas são as que mais sujam o ambiente, e por outro lado, não gostam de pessoas que tem poucas coisas, rejeitando-as como inferiores.


Interessante, e ao mesmo tempo muito estranho, já que todos necessitam dos recursos naturais e são semelhantes, no entanto se vêem como diferentes com supostas superioridades.

Além de tudo isso, são cruéis com outras formas de vida, que consideram como inferiores como animais e vegetais.

 'É uma civilização suja e muito primitiva, em um estágio ainda bem limitado de desenvolvimento, apesar de produzirem algumas coisas interessantes'

Assim terminou o breve relato dos visitantes, oriundos de um planeta da Galáxia de Andrômeda, que por aqui estiveram.

Tão logo perceberam como as coisas funcionam por aqui, trataram de ir embora.

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