segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Mídia e Judiciário - Os neo criminosos

Folha confirma Guantanamo da Lava Jato

22 de fevereiro de 2015 | 11:09 Autor: Miguel do Rosário
noam-chomsky
O Brasil recebeu hoje a confirmação de uma denúncia já veiculada pelo blog Conversa Afiada.
A jornalista Monica Bergamo, flor rara no pântano da nossa imprensa,revelou a rotina dos executivos mantidos presos por tempo indeterminado pelo juiz Sergio Moro.
Os presos da Lava Jato estão sendo mantidos em condições degradantes nas dependências da Polícia Federal do Paraná.
Permanecem amontoados, aos quatro, em cubículos minúsculos, usando um buraco no chão como latrina.
São obrigados a comer com as mãos.
São humilhados constantemente pelos agentes.
Agora se entende porque Sergio Moro ganhou um prêmio da Globo.
O neoliberalismo é assim. Para banqueiros, a proteção dos deuses. FHC liberou aos bancos, quebrados por incompetência e corrupção, mais de R$ 300 bilhões.
Para executivos de empresas que empregam centenas de milhares de pessoas, e que constituem um nó central da economia brasileira, o inferno dantesco.
Só quem tem vida boa na PF é Alberto Youssef, o único que foi preso e condenado diversas vezes, e que, por ser tucano e ter um advogado tucaníssimo, tem o privilégio até de receber uma bela fisioterapeuta na cadeia.
O objetivo, naturalmente, é torturá-los até que delatem o PT.
Como não aceitaram, então continuam presos, mesmo que ainda não haja nenhuma condenação contra eles.
Tem um lugar que faz igualzinho: Guantanamo, a prisão americana na ilha de Cuba.
Os delatores, como Pedro Barusco, doente terminal, ou Paulo Roberto Costa, cuja família começou a ser integralmente perseguida, optaram pela delação e receberam imediatamente liberdade.
A imprensa e seu público fascistoide aplaudem, naturalmente.
Os pobres não são barbarizados? Então democratizemos a barbárie!
A demagogia fascista encontra em nossa mídia um terreno fértil para florescer.
Afinal, como explicava Joseph Pulitzer, inspirador do principal prêmio de imprensa e literatura nos EUA: “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”.
Só nos resta perguntar: o Brasil caminha para uma ditadura midiático-judicial?
Quem virá nos salvar?
Fonte: TIJOLAÇO
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Imperdível: O convite do professor Weber para que Joaquim Barbosa compareça ao ato em defesa da Petrobras

publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 11:05
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Prezado colega Joaquim Barbosa,
Você cobrou a exoneração do Ministro da Justiça por ter recebido advogados das construtoras, alegando no seu Twitter: “Reflita: vc. defende alguém num processo judicial. Ao invés de usar argumentos/métodos jurídicos perante o juiz, vc. vai recorrer à Política?”
Permita-me ponderar, caro colega da UERJ, a Política com P maiúsculo, conforme você bem escreveu, é a mais nobre das atividades humanas, pois é a partir dela que se constrói uma sociedade rumo ao eldorado ou rumo ao abismo.
É conveniente deixar claro que todos nós queremos a punição de corruptos, o fim da corrupção e a repatriação dos bilhões evadidos. No entanto, esse problema da Petrobras & construtoras está indo muito além disso. Já extrapolou as decisões (aplaudidas) de um único juiz e passou a ser uma questão de Estado.
Explico: (1) Países ricos são aqueles que têm autonomia tecnológica, isto é, dominam o conhecimento que transforma a natureza em riqueza, desde os projetos de engenharia até o produto final. (2) Dentre as grandes empresas sediadas no Brasil, praticamente apenas a Petrobras & construtoras têm autonomia tecnológica. As outras grandes empresas, por serem mundiais, produzem bens aqui mas não desenvolvem a tecnologia no Brasil. (3) Quem domina a tecnologia tem o poder das decisões econômicas e a primazia dos melhores lucros.
A Petrobras é responsável por cerca de 10% dos investimentos realizados no País, cujo efeito multiplicador no crescimento da economia é exponencial. São razões de estado, portanto, que deveriam levar o governo a interceder politicamente no show de horrores que está provocando paralisação de setores produtivos da economia, desemprego e redução do PIB.
O que a Petrobras e construtoras têm de perene são as suas máquinas, equipamentos, outros bens materiais, o petróleo, trabalhadores e tecnologia, sinônimo de conhecimento, que nada têm a ver com os desvios de dinheiro provocados por meia dúzia de dirigentes ironicamente colocados em liberdade “premiada”.
Digo, por experiência própria vivenciada no poder executivo estadual, que a corrupção pode ser totalmente debelada sem prejudicar as (únicas) grandes empresas nacionais que desenvolvem tecnologia de forma autônoma.
Infelizmente, ao contrário do que se esperava, a forma seletiva de divulgação de passos inconclusos e não julgados do processo ‘lava-jato” está acarretando mais malefícios do que benefícios, até porque as tais delações (absurdamente) premiadas saíram dos bafos de bandidos confessos.
Mas isso agora é o de menos. O pior é ver os negocistas e golpistas de plantão se aproveitando de todo esse caldeirão de manchetes cientificamente encomendadas para enlamear, não os corruptos, mas a empresa Petrobras e as construtoras visando à enfraquecê-las para desnacionalizá-las.
Reflita, caro Joaquim, (i) com tantas instituições há décadas sugando bilhões de dólares da nossa economia sem qualquer reação do judiciário, ministérios públicos e imprensa; (ii) com um processo criminoso de privatizações que aniquilou empresas e inteligências brasileiras sem que houvesse um só pio desses órgãos; (iii) e o que vemos agora é a exploração malévola para destruir o que de melhor nos resta na engenharia brasileira.
Se o problema fosse realmente punir corruptos, eles não estariam em liberdade premiada. O alvo é realmente quebrar as últimas grandes empresas nacionais de engenharia; e logo a engenharia, um dos ramos do conhecimento que mais cria postos de trabalho em todas as áreas.
Isso é muito triste para um país que já tem mais de 70% do seu PIB controlado por não residentes. Será que você e o voluntarioso juiz Moro conseguem enxergar que existe algo que vai muito além dos “argumentos/métodos jurídicos” a que você se refere?
Nenhum “argumento/método jurídico” pode estar acima dos interesses da sociedade, nem pode ser usado para, por consequência, desgraçar a vida de milhares de famílias inocentes que dependem do funcionamento pleno das empresas nacionais que geram conhecimento e riquezas.
Lecionei durante 36 anos na Faculdade de Engenharia da universidade a qual você pertence, a UERJ. Sabemos o quanto é árduo a formação de engenheiros desenvolvedores de tecnologia. E o que temos visto em todo esse episódio do “petrolão” é a lubrificação dos dutos que podem, mesmo que não houvesse intenção, levar o nosso petróleo gratuitamente para alhures e destruir o que nos resta de tecnologia própria nas empresas de energia e construção civil-mecânica.
Acredite, caro Joaquim, os abutres já estão a grasnar: “entreguem tudo às empresas estrangeiras”; e, se elas tomarem conta do pedaço que nos resta, adeus à soberania e à tecnologia nacional. E isso, acredito, nem você nem o juiz Moro querem. Certo?
Seria muito bom que juristas de escol colocassem os seus saberes para impedir a alienação de riquezas e patrimônios nacionais.  Que achas da ideia? Se você puder convide o juiz Moro e apareçam em dois atos em defesa da Petrobras e Soberania Nacional: dia 24/02, terça-feira, às18h, na Associação Brasileira de Imprensa, e no dia seguinte, 25/02, quarta-feira, às 17h, no Clube de Engenharia.
O que está em jogo são os destinos soberanos do Brasil. Quebrem-se os políticos e dirigentes corruptos, mas não a grande estatal e a engenharia nacional.
Cordialmente.
Weber Figueiredo da Silva, D.Sc.
Professor na Engenharia do CEFET-RJ
Fonte: VIOMUNDO
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Democracia, para os endinheirados da direita, só é válida quando eles, os endinheirados, estão no poder.

Quando isso acontece, independente dos meios para se chegar ao poder, não faltam declarações elogiando o sistema democrático:


" ressurge a democracia", dias gloriosos virão", estampou o jornal o globo no dia 1º de abril de 1964 após o golpe de estado que destituiu o presidente - no exercício legal do cargo - João Goulart.


Era muita democracia, não apenas no Brasil como em toda a América do Sul e, logo, deveria ser contida , pois democracia demais pode expor as verdades sobre os endinheirados da direita.


Instalou-se uma terrível ditadura militar no Brasil- e nos países da América do Sul - saudada pela velha mídia  e pela população decente como a "chegada da democracia", "dias gloriosos que virão".


Era a "democracia" desejada por aqueles que detestam o regime Democrático, que não conseguem conviver com opiniões e projetos contrários aos seus interesses.


No entanto, a "democracia" teria sido restaurada, pelo menos era o que diziam os jornais , em primeira página, levando um grande número de pessoas a acreditar que a ordem chegara, assim como o progresso, o futuro sonhado, a vitória da "democracia".


No entanto, para que milhões de pessoas sigam  e acreditem nos conteúdos da velha mídia, não basta uma notícia de um dia, uma semana, um mês.


São necessários  anos, talvez muitos, de um processo informativo direcionado para colar nos corações e mentes das pessoas as "verdades", no caso, a "verdade" sobre  a "democracia' que estava sendo restaurada.


Naqueles anos, já distantes, a participação das forças armadas tinha um papel importante no restabelecimento da "ordem democrática", e, de fato, assim aconteceu não apenas no Brasil  como em todos os países da América do Sul em que a Democracia existia em excesso.


Inaceitável tanta liberdade, pensavam os senhores endinheirados á época, que começa a ficar distante no correr do tempo, porém estacionaria, até os dias atuais,   no processo civilizatório  e evolutivo.


Meio século  se passou do "ressurgimento da democracia"e o que vemos são as mesmas idéias  retrógradas, sempre que a Democracia  resolve colocar no Poder, governantes  que os endinheirados não aceitam, não gostam, não querem.


A participação das forças armadas saiu de moda no "processo de restauração da democracia " nos países da América do Sul, o que não impediu que saudosistas investissem , aqui e ali, contra democracias em excesso.


Na maioria da vezes tais investidas não lograram exito, estão fora de moda, apesar de saudadas pelos folclóricos Bolsonaros.


No entanto as idéias e práticas dos endinheirados de direita, muito presentes na velha mídia, continuam as mesmas, estacionarias, como naqueles  já distantes anos.


Algo tem que ser feito para "restaurar a democracia", e não pode , ou não é desejável que se faça como nos bons e velhos tempos de tropas e tanques mirando e atirando em abelhas, formigas que se  movimentavam em usas organizações comunitárias.


Assim sendo, e com o processo Democrático em toda a América do Sul estabelecido, de fato, e através de eleições livres e diretas, as tropas e tanques do passado ganharam ares e vestimentas de legalidade, nas palavras e ações de pessoas supostamente intocáveis, até mesmo saudados com os  novos deuses da pós modernidade, que não poupam esforços, ações e palavras para "restaurar a democracia" e fazer com que "dias gloriosos invadam nossas vidas " que segundo os anos a fio do noticiário da velha mídia , estariam sendo assoladas por práticas de excessiva libertinagem, fruto de regras frouxas e nada éticas no processo democrático vigente.


É preciso apertar as regras, ser mais duro, usar técnicas modernas para confissões.


É preciso , de qualquer maneira tomar o poder.


E tanto é assim , que pelo mundo, e também  no Brasil, a "justiça" deve ser feita, a qualquer custo, para por um freio, um basta, nas ditaduras que germinam sempre  em nome das liberdades e que estariam levando o mundo democrático, próspero e civilizado, a um estado de barbárie crescente, colocando  mesmo em risco todo o processo civilizatório alcançado nas últimas e vibrantes três décadas de luta do bem contra o mal.


Para garantir a vitória de "democracia', do bem contra o mal, flexibilizações se fazem necessárias e urgentes nas leis que asseguram as liberdades e direitos , já que estas  tem sido distorcidas em prol de práticas indecentes e reprováveis pela sociedade  justa e civilizada.


E assim tem sido, sem tanques e tropas nas ruas, mas com magistrados e proprietários de veículos de mídia. que substituíram os uniformes militares pelas togas e os tanques pelas canetas.


É o novo método de "restaurar a democracia"! e pavimentar o caminho para "os dias gloriosos que virão"


Os tanques estão fora de moda, assim como o carro modelo gordini.


A tortura voltou, não apenas no Brasil como em todo o mundo, assim como o  racismo e o fascismo.


Os novos militares torturam e a mídia apóia e conduz sua parcela na população para o apoio necessário a tais praticas, tudo em nome de um mundo educado, civilizado e próspero, que não pode ser destruído por excessos democráticos.

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