quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Das profundezas da plutocracia

Contadora de Youssef diz que Eduardo Cunha resolveria “problema de notas”

11 de fevereiro de 2015 | 23:17 Autor: Fernando Brito
cunhapoza
A entrevista é ruim. Sofrível, se quisermos ser gentis.
Mas o fato é bombástico.
Meire Poza, contadora de Alberto Youssef, disse em entrevista à RedeTV! que um dos operadores do doleiro era o senhor Ari Ariza, que se gabava de “resolver qualquer problema” de notas fiscais com o deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara.
Uma rápida pesquisa na internet revela que Ari Ariza é  Ari Teixeira de Oliveira Ariza, condenado em  2010 a pagar R$ 500 mil de multa por operações cambiais fraudulentas realizadas em 2002, num processo que envolveu a Eucatex (de Paulo Maluf), Flávio Maluf e a Corretora Bônus-Banval, aquela do padrinho de Paulo Roberto Costa, o falecido José Janene. Ah, e a UTC Engenharia, uma das metidas na “Lava Jato”.
A imprensa ignorou solenemente as declarações da contadora.
Mesmo ela tendo dito que  Ari “sempre disse que ele e o deputado Eduardo Cunha são bons amigos” e que “foi emitida uma nota no valor de mais de um milhão (em favor de Youssef). O Ari dizia que qualquer problema com a nota ele falaria com o Eduardo Cunha”
O Doutor Sérgio Moro vai pedir a prisão preventiva de Ariza?
Vai deixá-lo na carceragem da PF até ele assinar uma delação premiada contando como era colorida (de verde?) essa amizade com Eduardo Cunha?

Fonte: TIJOLAÇO
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Colonista da Fel-lha flagrado no HSBC !

Quem da “família Steinbruch” se esconde no HSBC ?

O Paulo Nogueira já manifestou sua perplexidade com o silêncio do PiG em relação ao mega-escândalo do vazamento das contas secretas na seção suíça do HSBC.

O amigo navegante sabe que o ansioso blog desse mal não padece.

Por que o PiG silencia, Paulo ?

Alguns motivos:

- o Brasil é o nono maior cliente do HSBC na Suíça;

- brasileiros lá depositaram US$ 7 bilhões;

- há 6.606 contas de brasileiros;

- e 8.667 clientes.

Viva o Brasil !

Se o PiG não faz nada, o que fará o COAF subordinado ao Ministro   Levy ?

E o Dr Moro e seus delegados aecistas e implacáveis ?

Será que tem dinheiro do Barusco lá ?

Depositado nos bons tempos do FHC.

E do amigo do Eduardo Cunha, personagem dessa inacreditável reportagem da RedeTV ?

O silêncio, caro Paulo Nogueira, talvez se explique pelo fato de um dos mais notáveis colonistas (ver no ABC do C Af) da Fel-lha, o magnífico empresário Benjamin Steinbruch pertença à família Steinbruch citada com toda a honra e destaque no Swiss Leak !

Steinbruch é aquele que arrematou a rede ferroviária do Nordeste por meia dúzia de dólares nos alegres tempos da Privataria do Príncipe.

Depois, como vice-presidente da FI EP (também no ABC do C Af), falou mal da Dilma e elogiou a Dilma…

Será que o General Assis Oliva poderá instar o Ministro Levy a bater na porta do HSBC e perguntar: quem mais, quem são os membros da família Steinbruch aí escondidos  ?

Na Argentina, está a Globo de lá, o grupo Clarin, devidamente fatiado por uma corajosa Ley de Medios.

Conversa Afiada convida o amigo navegante a fazer parte dessa divertida comunidade, a do #swissleak.

Quem sabe não descobre um amigo do peito lá ?

Em tempo: e os magnatas que compraram o jornal francês Le Monte estão uma fera, porque o jornal fez parte do consórcio, com o Guardian inglês e o La Nación argentina – que abriu o vazamento.

Em tempo2: sintomaticamente, nenhum jornal do PiG ousou entrar nessa arapuca … Quá, quá, quá !!!

Em tempo3: o Ministério da Justiça (americano, pelo amor de Deus !) vai processar os americanos que se esconderam no HSBC. Aqui, o Ministro da Justiça, como se sabe, nada vê, nada escuta, nada sabe.

Em tempo4: sobre como o HSBC comprou o Bamerindus, leia também o que o PiG não dissesobre José Eduardo Vieira e o Caixa Dois da campanha de FHC.


Veja os links:


http://www.icij.org/project/swiss-leaks/explore-swiss-leaks-data


Sobre a Globo da Argentina, o Clarín:

http://www.lanacion.com.ar/1767136-la-lista-de-empresas-argentinas-con-mas-fondos-en-el-hsbc-suizo


Sobre o Ministério da Justiça americano:

http://www.theguardian.com/news/2015/feb/10/hsbc-us-prosecutors-criminal-charges-elizabeth-warren


Sobre a pressão do dono à redaçao do Monde:

http://www.theguardian.com/media/greenslade/2015/feb/12/le-monde-owners-pierre-berge-criticism-hsbc-leak-press-freedom


Paulo Henrique Amorim


Fonte: CONVERSA AFIADA
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A medida que a operação Lava Jato vai retirando a sujeira, já se pode perceber os contornos.

Desta forma, todo o barulho feito pela velha mídia para incriminar o PT, o governo federal e a Petrobras, deixa claro que o noticiário tem sido manipulado propositalmente e que os casos de corrupção não atingem apenas políticos de um partido e sim uma constelação de políticos , como o caso citado acima do presidente da Câmara dos Deputados, o deputado blindado pela  velha mídia, Eduardo Cunha.

Seria o caso de impeachment do presidente da Câmara ?


Com muito mais motivos e evidências do que citações sobre impeachment para presidenta Dilma, certamente Eduardo Cunha, uma vez comprovadas as denúncias, não apenas deve ser retirado da presidência da Câmara como pode ser alvo de um processo de cassação de seu mandato de deputado federal.


No entanto a velha mídia ainda não percebeu que a população já percebe os contornos da  operação Lava Jato, mesmo com a escassez de água, racionamento seletivo de informações e o volume morto sendo a solução para almas desesperadas.


Outro fato que merece destaque e que poderia mudar e ajudar os rumos da investigação da Polícia Federal, diz respeito ao swiss leaks, o caso bombástico de crimes de evasão de divisas e  de sonegação fiscal de algo em torno de 7.000 brasileiros, moradores de favelas high tech, endinheirados, e que estão devidamente cadastrados na lista suja do HSBC, flagrada pela inteligência digital.


Vem a tona, agora, não pelas águas do jato que lava mas sim pela precisão da isca digital, uma enorme lista de criminosos de luxo, onde até mesmo colunista do jornal Folha de SP - que certamente defende a moralidade com o dinheiro público - aparece fisgado na superfície suja dos lagos congelados ao pé dos alpes suíços.


O cruzamento dos dados da Lava Jato com as contas do Banco HSBC pode revelar muitas surpresas e golpear a hipocrisia e a manipulação do noticiário da velha mídia. 


A propósito, sobre o swiss leaks, o silêncio da velha mídia é sepulcral, tal qual uma cena de filme de terror, horror e suspense, quando o favelado endinheirado high tech se vê subitamente inserido no espectro bancário, a lista da morte, que surge das trevas do reino de Hades, a Plutocracia.

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