sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Inventando o jornalismo

Primeiro a UOL condena Zé Dirceu na manchete garrafal; no texto em letra miúda, a miserável 'prova' do crime; leiam:
'Ao mencionar o suposto papel do ex-ministro, o doleiro não apresentou provas documentais de suas afirmações nem explicou como teria conhecimento da eventual participação de Dirceu no recebimento dos recursos'     

'Folha' coloca na 1ª pág. foto de Pizzolato na Itália, mas sonega ao leitor as imagens de uma Curitiba conflagrada pelos protestos de milhares de pessoas contra o pacote de arrocho do governo tucano de Beto Richa.

Isenção é isso, o resto é jornalismo ideológico .


Fonte: CARTA MAIOR
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A mesma UOL do grupo Folha de SP que está de posse da lista de sonegadores brasileiros, e são milhares, do HSBC da Suíça.

Este tipo de jornalismo da velha mídia só permite uma única linha ideológica, entre iguais.

Esse negócio de fazer tudo entre iguais tem outro nome, e ao que parece o deputado Eduardo Cunha está muito incomodado com isso já que pretende lançar o Dia do Orgulho Hétero.

Veja abaixo o artigo do Brito no TIJOLAÇO:

A “urgência gay” de Cunha está pegando mal

12 de fevereiro de 2015 | 20:04 Autor: Fernando Brito
cuuuuunha
Este blog não diferencia as pessoas pelo sexo ou por sua orientação sexual, nem faz do sexismo bandeira política.
Isso é um problema de cada um. Ou, melhor ainda, não devia ser um problema para ninguém.
Mas está pegando mal a “urgência gay” que Eduardo Cunha está mostrando na presidência da Câmara.
Isso já havia sido observado, dias atrás, pelo Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo.
Hoje, o deputado, segundo a Folha, mandou dar urgência ao projeto que proíbe a adoção de crianças por casais do mesmo sexo e o que cria o ridículo “Dia do Orgulho Hétero”.
Francamente, né, seu Cunha, será que o senhor está com algum problema neste assunto?
Com tanta coisa essencial para ser tratada na Câmara e a prioridade é para isso?
Vai proibir também também que o pessoal faça os “Blocos das Piranhas” no Carnaval?
Já imaginou um bando de marmanjos desfilando no “Dia do Orgulho Hétero” fantasiado de… homens?
O senhor vai de Braddock e o Jair Bolsonaro de Rambo?
A sociedade brasileira foi evoluindo muito sem que essa turma do sexismo desenfreado crie este tipo de confronto imbecil, que só abre fossos entre as pessoas.
Cada vez mais as famílias e os grupos sociais aprendem a conviver com as diferenças e cada vez mais a opinião pública condena que isso seja tratado na base da agressão – física e moral -, sem que seja preciso nenhum energúmeno fazer campanhas para ser ou não ser gay, como se isso fosse uma escolha, como ser Flamengo ou Vasco.
Mas, agindo deste jeito à frente da Câmara, fica a impressão de que o senhor Eduardo Cunha “só pensa naquilo”!
Depois não reclame se caírem na ironia com o senhor, depois deste implante capilar com que o senhor se embelezou, cantando, nestes dias de Carnaval, aquela marchinha antiga, dos anos 60:
“Olha a cabeleira do Zezé, será que ele é, será que ele é…”
Isso se não acharem rimas menos, digamos, louváveis.

Como o assunto é jornalismo, diversificado e não entre coleguinhas, hoje é o dia do rádio.

Tomei conhecimento da efeméride ao ler mais um ótimo texto do Luciano Martins, no OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA.

Não sabia, mas o rádio também é invenção de um brasileiro, um padre.

Os brasileiros são sempre destaques.

Um inventou o avião, outro o rádio e o pessoal da TV globo inventou o Tony Ramos como ator e a Suzana Vieira como rainha de bateria de uma escola de samba.

Só falta , agora, a criação do Dia do Orgulho Hetero, por Eduardo Cunha.
 

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