terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Esse é o caminho

Brasil tem a 6ª maior indústria química do mundo. Com o pre-sal poderá se tornar um player global num dos setores mais competitivos do planeta. Esse trunfo está ameaçado pela determinação conservadora de parar o Brasil através da Lava Jato. Nesta 3ª feira, no Rio, a CUT, petroleiros, intelectuais e Lula lançam campanha em defesa do país e da Petrobras, contra a insanidade neoliberal

Fonte: CARTA MAIOR
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Acordo de leniência vem aí !

Merval é contra …

“Quem corrompe é a pessoas física, não a empresa”
Saiu no Globo, para desespero do Ataulfo (ver no ABC do C Af):

‘SE A EMPRESA ATENDER AS REGRAS, NÃO É INTERESSE DO ESTA


Advogado-geral da União Luís Inácio Adams afirma que acordos de leniência não influem em nada na punição penal

por Vinicius Sassine

Globo – Auditores e procuradores contestaram sua afirmação de que os acordos de leniência na CGU não terão efeito na esfera penal. E a representação no TCU diz que os acordos atrapalharão as investigações do MPF. O que o senhor diz?
Adams – A representação não pede que o Cade deixe de fazer os acordos, mas somente a CGU. Ocorre que só os acordos no Cade têm influência na esfera penal. Pela lei específica, um processo penal por cartel só é interrompido para a primeira empresa que fizer o acordo de leniência. O Cade já fez 49 acordos desde 2003. No âmbito da Lei Anticorrupção, não há repercussão alguma na esfera penal. As multas penais não são reduzidas, os processos penais não são interrompidos.


Globo – O acordo de leniência garante que a empresa se livre da declaração de inidoneidade e do impedimento de novos contratos públicos?
Adams – Sim. Não faz sentido a empresa fazer o acordo e ser declarada inidônea.


Globo – Por que defende os acordos?
Adams – O objetivo da penalização não é fechar a empresa, mas combater a corrupção pelo exemplo e pela mudança de práticas. Isso não impede que a investigação avance, não afeta em nada a área penal. Declarações passadas de inidoneidade, como no caso da Delta Construções, resultaram no fechamento das empresas. Essa é a preocupação do governo. Se a empresa atender as regras, não é interesse do Estado que seja fechada. Quem corrompe é a pessoa física, não a empresa.


Globo – A AGU se movimenta para que os acordos sejam fechados?

Adams – Os acordos são fechados a pedido das empresas. A AGU tem procurado e conversado com os órgãos interessados: MPF, Petrobras, CGU, TCU. Isso é bom, dá credibilidade maior ao processo. A mudança de práticas empresariais e o ressarcimento são os principais pontos. As ações de ressarcimento na Justiça não acabam nunca. É bonito botar a manchete e não ter nunca um ressarcimento.


Globo – O senhor estimula as empresas a fazer uso do instrumento de leniência?
Adams – Eu acho que as empresas vão ter de enfrentar esse dilema, pois a penalização prevista em lei será aplicada. As empresas podem entender que são inocentes. Mas, se considerarem que existem indícios, esse é um caminho. Se existe complacência na leniência, como dizem, também existe nos acordos de delação premiada. Vão esperar o ressarcimento para daqui a 20 anos? Ou (o ressarcimento) já existirá agora?


Globo – A falta de regulamentação da Lei Anticorrupção contribui para essas diferentes interpretações?
Adams – Não é a falta de regulamentação que está causando a confusão. A lei já resolve, por si só, a leniência.

No mesmo Globo, a colona (também no ABC do C Af) do Ataulfo Merval se vale de um jurista para considerar o acordo de leniência “manobra sem efeito”.
Isso é uma ótima notícia !

NavalhaO Ataulfo é contra.

Ele e o professor Joaquim Falcão, no mesmo Globo Overseas, autor de orelha de livro (sic) de Ataulfo, que profetiza como a Cassandra da Praia de Botafogo: esse acordo de leniência não vai valer nada, amanhã !

Amanhã, professor Falcão, estaremos todos mortos, diria inglês famoso…

Todos mortos … só que a Globo do Ataulfo morrerá antes que nós, professor, como prevê aquele ilustre Mesquita

A verdade é que, depois do acordo de leniência teremos a Construbrás, apoiada num PROER, e num grande acordo que pode ser articulado pelo professor Bresser, desde que preservados o emprego e os direitos dos trabalhadores.

O Dr Moro, os delegados aecistas, os procuradores fanfarrões e a Globo não vão quebrar a Petrobras, nem o Brasil !

Quá, quá, quá !


Em tempo: o Ataulfo e o professor Falcão poderiam se debruçar sobre o magnífico escândalo que envolveu a empresa americana Lockheed e o Governo do Japão para fornecer aviões à empresa comercial japonesa ANA -

http://www.rcrinc.com/tanaka/ch4-3.html

Foi uma propina muitas vezes superior ao que supõe do Dr Moro.

A Lockheed fechou, amigo navegante ? Ou continua a ser uma das maiores fornecedoras do Pentágono ?

Se o Pentágono declarasse a “inidoneidade” de seus fornecedores, perderia a guerra contra Granada …


Paulo Henrique Amorim

Fonte: CONVERSA AFIADA
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Esse é o caminho.

Não se pode fechar as empresas de engenharia - empreiteiras - envolvidas nos esquemas de corrupção, tendo em vista a relevância da Petrobras para a economia do país.

Os corruptos devem ser punidos, e as empresas não podem parar, as obras devem continuar e os contratos devem ser cumpridos.

O PROER, no governo de Fernando Henrique salvou os bancos.

Os EUA não fecharam a maior montadora de automóveis do país em momento de crise, ao contrário, irrigaram os jardins secos.

Na crise de 2008 as instituições financeiras receberam uma enxurrada de dinheiro do estado americano.

Por aqui deve-se fazer o mesmo e a idéia de uma Construbras é bem interessante , viável, e certamente se bem costurada, quando apresentada a população receberá apoio da maioria do povo brasileiro, o que significará uma grande vitória para o governo.

O projeto das oposições e da velha mídia é parar e quebrar o país para criar um clima de impeachment.



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