terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

A energia escura e o vácuo

Raimundo Bonfim e Julian Rodrigues: PT tem de sair dos tapetes de Brasília e ganhar as praças e ruas do Brasil

publicado em 10 de fevereiro de 2015 às 16:29
Onda vermelha PT
Luta política  e  mobilização social

 Raimundo Bonfim   e  Julian Rodrigues, especial para o Viomundo
A última pesquisa do Datafolha quantificou o que muitos de nós já intuíamos.  Os índices de   bom/ótimo  do governo Dilma caíram de 42% para 23% .  A avaliação negativa subiu de 24% para 44%.  Mais preocupante ainda: a parcela dos eleitores que têm o PT como partido favorito caiu de 22% para 12%. Isso tudo em pouco mais de um mês.
A composição conservadora do Ministério (com Kátia Abreu e Levy como símbolos) e a opção pelo ajuste fiscal – afetando as políticas sociais –  trouxe decepção, desconforto e um distanciamento do governo do bloco político e social que se mobilizou para reeleger Dilma.
Por outro lado, a direita, a grande mídia e setores conservadores do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal operam 24h por dia para desgastar o governo e criminalizar o PT. A ofensiva sobre a Petrobras é para mudar o regime de partilha para concessão, inviabilizar a estatal como operadora única do pré-sal – e, no limite, viabilizar sua privatização.
Tudo é escândalo, tudo é crise, mas o foco é só o governo e o PT, eximindo qualquer outro Partido. Uma ofensiva brutal, diuturna. Na última semana, voltaram a sinalizar com o cenário do impeachment, em um movimento liderado pelo próprio FHC.  A militância que foi às ruas está atônita com o avanço da direita e se sente traída com as primeiras medidas do governo.
Do nosso lado, a estratégia vitoriosa que nos permitiu derrotar Marina no primeiro turno e Aécio no segundo foi abandonada.  Desde a eleição, Dilma só falou com a nação na posse e na primeira reunião do novo ministério. Silêncio absoluto. Não há mais confrontação de projetos. Obviamente que com corte de gastos sociais e aumento de juros ficou mais difícil sustentar a polarização programática.
A opção pela apatia e pelo imobilismo pode levar o campo progressista à nossa maior derrota. Enquanto os conservadores não pararam a campanha eleitoral por um minuto sequer, Dilma e a maioria do PT depuseram as armas. Agimos como um lutador de boxe que acabou de ganhar um round difícil, por pontos, e, imediatamente depois  resolveu sentou-se no corner e se deixa espancar, sorrindo.
A esse cenário de crise política é preciso acrescentar as dificuldades econômicas. Com quadro internacional difícil, as medidas fiscalistas, o aumento de juros, restrição de direitos e benefícios previdenciários e mais o brutal racionamento de água em São Paulo.  2015 tende a ter crescimento zero ou levemente negativo.   Renda e emprego – o grande trunfo da nossa sustentação – podem começar a ser afetados.
É preciso reagir imediatamente à ofensiva conservadora, privatista e golpista.  Os discursos de Lula e Rui Falcão na festa de aniversário do PT sinalizaram um rumo importante. O desafio é transformar essas intenções em mobilização concreta.
O caminho é rearticular o bloco político e social que viabilizou a histórica vitória de Dilma no segundo turno. Recompor a frente de esquerda e progressista que rejeitou Aécio e votou   para aprofundar as mudanças no segundo governo Dilma. Um bloco liderado pelo movimento sindical, popular e social, como por exemplo, o Levante Popular da Juventude e Consulta Popular, PT, PSOL PCdoB, setores do PSB e PDT, artistas e intelectuais progressistas.
Como disse o Márcio Pochmann: “uma frente de esquerda com uma agenda alternativa”. A rigor, nem é uma agenda alternativa, mas o programa vitorioso nas eleições: constituinte exclusiva para reforma política, democratização da mídia, reforma agrária e urbana, mais políticas sociais, aprofundamento do modelo de desenvolvimento com distribuição de renda.
A tarefa é complexa: defender o governo Dilma contra o golpismo de direita, e, ao mesmo tempo, combater e  derrotar o ajuste fiscal proposto pelo próprio governo.  A melhor maneira de enfrentar a ofensiva conservadora é a luta política permanente e a mobilização social.  Debate ideológico e gente na rua.
O modelo de governabilidade baseado em concessões ao grande capital, baixo enfrentamento político, afastamento dos movimentos sociais e de suas bandeiras históricas, abandono da luta pela hegemonia e alianças com a centro-direita esgotou-se.  Não é mais possível continuar melhorando a vida da maioria do povo sem dar um salto político rumo às reformas estruturais.
No atual cenário de crise econômica e direita em ascensão avançar com o projeto democrático-popular demanda atingir de frente interesses econômicos, com uma reforma tributária que taxe as grandes fortunas e acelerando a reforma agrária, por exemplo.
No front político-ideológico, sem enfrentar a questão da reforma política e da regulamentação da grande mídia é impossível qualquer avanço. É claro que precisamos defender o governo, mas em especial, urge que a esquerda e os movimentos sociais disputem nas ruas a implementação do programa vitorioso. E o PT deve ser a principal força política a nos liderar nesse imperioso  embate– que deve sair dos tapetes de Brasília e ganhar as praças e ruas do País.
Julian Rodrigues, licenciado em Letras e especialista em economia do trabalho, é  ativista de Direitos Humanos e LGBT.
Raimundo Bonfim, advogado, é coordenador geral da Central de Movimentos Populares (CMP-SP).

Fonte: VIOMUNDO
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Delação premiada “não vale” no caso dos trens do PSDB, diz STF

10 de fevereiro de 2015 | 18:46 Autor: Fernando Brito
fux
Do site Jota, especializado em cobertura do Judiciário , agora à tarde, em reportagem de Luiz Orlando Carneiro:
“Com o “voto de Minerva” do ministro Luiz Fux, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal arquivou, nesta terça-feira (10/2), o inquérito (INQ 3.815) relativo ao suposto esquema de formação de cartel em licitações do sistema do metrô de São Paulo, entre 1998 e 2008 (Caso Alstom-Simens).
O inquérito “subiu” ao STF porque tinha, entre os indiciados, o ex-deputado federal e atual suplente de senador José Aníbal (PSDB-SP) e o deputado Rodrigo Garcia (DEM-SP), no exercício do mandato.
No dia 25 de novembro último, o ministro Fux pedira vista dos autos, quando se verificou o empate de dois votos a dois (as turmas do STF têm cinco membros) no julgamento da questão de ordem levantada pelo relator do processo, ministro Marco Aurélio, sobre a continuidade das investigações que envolveram os dois políticos.
Os ministros Luís Roberto Barroso e Rosa Weber tinham votado pelo prosseguimento do inquérito, por entenderem ser cabível a promoção de novas diligências, já que – embora frágeis – havia indícios de ligação dos parlamentares com os “fatos narrados”. Além disso, consideraram haver “interesse público” no prosseguimento da apuração.”
A base das acusações era a “delação premiada” do ex-diretor  da divisão de transporte da  Siemens, Everton Rheinheimer. Em depoimento à Polícia Federal,Rheinheimer declarou que parlamentares recebiam propinas de multinacionais, entre eles os dois com foro privilegiado.
Como Rheinheimer não tinha conta no exterior, não era condenado da Justiça e não acusou ninguém do PT o que ele diz não é tão crível quanto, é claro, o que diz o “bandido profissional” (palavras de seu juiz “particular” Sérgio Moro) Alberto Youssef.
O relatório de Fux diz que, apesar da citação feita pelo ex-diretor da multinacional alemã, não havia menção direta aos parlamentares do PSDB e do DEM. E, então, “matou no peito” e desempatou a votação, extinguindo o processo.
Fonte: TIJOLAÇO

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JORNALISMO POLÍTICO

A máquina de forjar notícias

Por Luciano Martins Costa em 11/02/2015 na edição 837
Comentário para o programa radiofônico do Observatório da Imprensa OObservatyórioservatório, 11/2/2015

Os jornais de quarta-feira (11/2) trazem alguns exemplos de como o filtro da mídia distorce a realidade a ponto de produzir contextos obscuros e, muitas vezes, contraditórios. A explicação é bastante simples: como o interesse do produto jornalístico não é informar, mas causar determinado estado de espírito, tudo de relevante que acontece é tratado com o mesmo viés, colocado numa forma de um mesmo padrão – mas as peças resultantes não se ajustam, ou, quando se encaixam, formam um desenho que não faz sentido.
Vamos exemplificar com algumas notícias do dia.
Primeiro, o movimento do novo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em seu esforço por ganhar relevância no cenário político: ao patrocinar uma votação que obriga o Executivo a honrar as emendas parlamentares, ele coloca o Parlamento em choque com as medidas que o empresariado (e a imprensa) vem defendendo – e com as quais o governo havia concordado; ao excluir o Partido dos Trabalhadores da comissão que deve planejar a reforma partidária-eleitoral, ele tira os governistas de um contexto controverso, porque sabe-se que o Congresso não quer uma reforma para valer.
Assim, o potencial de aumento das despesas públicas provocado pelo favor que o presidente da Câmara faz a seus pares cria argumentos para o Poder Executivo buscar recursos em outra fonte, como, por exemplo, na tributação de grandes fortunas, o que certamente favoreceria a popularidade da presidente da República. Ao mesmo tempo, limpa o terreno para uma reaproximação entre o governo e as lideranças sindicais. Por outro lado, sem cargos na comissão da reforma política, o PT assume o papel em que historicamente fica mais à vontade: o de oposição crítica.
Sabe-se que o deputado Cunha é basicamente um negociador, e que seus movimentos iniciais são parte da estratégia para estabelecer um patamar de poder a partir do qual poderá comandar aquela parcela do Congresso que os jornalistas chamam de “baixo clero” – que sobrevive politicamente à base de verbas obtidas com emendas ao orçamento.
O que não se sabe, mas pode-se conjecturar, é se o novo presidente da Câmara alimenta ambições maiores e que talvez esteja de olho na proposta de impeachment da presidente da República, que vem sendo estimulada pela imprensa.
Desculpas ignoradas
Outra notícia relacionada ao embate entre o Legislativo e o Palácio do Planalto dá conta de que o presidente da Câmara pretende convocar todos os ministros para darem explicações sobre seus planos de governo. O potencial de conflitos nesses encontros – que podem se transformar em interrogatórios constrangedores – colocaria em risco a aliança governista, e é preciso lembrar que a caneta dos cargos e verbas fica com o Executivo, o que poderia produzir um tiro pela culatra.
Além disso, mas sem esgotar a lista dos temas controversos trazidos à agenda pública pela imprensa, convém observar que o escândalo da Petrobras ficou subitamente ausente das manchetes. A decisão do Supremo Tribunal Federal, de arquivar o inquérito contra políticos paulistas do Partido Democratas e do PSDB no caso dos trens metropolitanos, ganha destaque e alimenta suposições de que a Justiça oferece tratamentos desiguais conforme a origem do delito.
Por mais que acredite no que lê, o cidadão pode achar suspeita a diferença entre os dois casos de corrupção. Num deles, o noticiário aponta diretamente para o núcleo político do governo federal e criminaliza a Petrobras; no outro, a imprensa criminaliza empresas supostamente corruptoras, inocenta o Metrô e a Companhia de Trens Metropolitanos e reduz tudo a um caso de cartel, fazendo de conta que o esquema funcionou por vinte anos sem a participação de políticos.
O processo iniciado com a Operação Lava Jato vai demorar muito tempo, e não há como manter o assunto nas manchetes diariamente, a não ser como exercício de campanha, com a administração seletiva de vazamentos do inquérito. Assim, a imprensa aproveita qualquer citação para requentar o assunto, criando um clima de apocalipse em relação à Petrobras.
Os jornalistas sabem que o processo ainda tem muito terreno pela frente, e quando estiver no fim, ainda será preciso determinar as responsabilidades de quem irá prover recursos para atender aos pedidos de indenização e compensações financeiras que vierem a ser atendidos pela Justiça.
A mídia tradicional ignora o histórico da corrupção e trata de amplificar qualquer suspeita sobre personagens ligados de alguma forma ao governo. O caso do geólogo Guilherme Estrella, ex-diretor de Exploração da estatal, é exemplar: a acusação que lhe foi feita peloJornal Nacional, da TV Globo, ganhou destaque imediato; o desmentido e o pedido de desculpas da emissora (ver aqui) foram praticamente ignorados pela mídia.
É assim que funciona.
Fonte: OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA
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Depois do ex-gerente Pedro Barusco, outro 

delator da Lava Jato, Augusto Ribeiro de 

Mendonça, da Setal Engenharia, confirma: 

cartel das empreiteiras começou a funcionar na 

Petrobrás nos anos 90. 

E agora? 

Globo vai impedir também a divulgação desse  

depoimento, com fez com o de Barusco, que  

admitiu receber propina desde 1997 ( desde o 

primeiro governo de Fernando Henrique 

Cardoso )?

Fonte: CARTA MAIOR
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Se de fato um processo de impeachment ganhar corpo, mobilizações  sociais irão acontecer.

Pela direita, em favor do impeachment, pela esquerda contra o impeachment, e com a maioria da população contra o golpismo antidemocrático e contra os que lutam para ficar no Poder e os querem tomar o poder de forma golpista.

Um processo de impeachment não significa a vitória da direita e pode colocar o país em uma convulsão social, onde a maioria do povo rejeitará todos sem saber o que deseja no lugar.

Existe um vácuo político em formação em meio a energia escura que paira na política brasileira.

O resultado de tudo isso ainda é uma incógnita, no entanto a direita e a velha mídia estão em um processo de incendiar o país.

Impossível imaginar que a maioria dos eleitores de Dilma saiam às ruas em defesa de um governo que resolveu implementar o programa da oposição. Das ruas, o governo Dilma terá , apenas, a defesa de uma pequena parcela de seus eleitores.
Por outro lado, a oposição resolveu partir para cima do governo, na tentativa de destituir a presidenta do cargo, alegando envolvimento com os casos de corrupção na Petrobras.

Nesse cenário, o governo Dilma perdeu o apoio de seus eleitores e vem sendo atacado ferozmente pela velha mídia e oposição.
Enquanto governo, com o programa que resolveu implementar,  caminha para o suicídio.

Se não existisse a manipulação midiática com os casos de corrupção da Petrobras, o governo Dilma seguiria como seu programa de oposição e certamente, nas eleições de 2018, Dilma não faria seu sucessor, mesmo com Lula acenando sua candidatura para as próximas eleições.
No entanto, o caso de corrupção da Petrobras existe, assim como a corrupção na estatal, e qualquer pessoa com um mínimo de informação sabe que a corrupção na Petrobras não é fruto do governo Dilma, ao contrário, vem de longa data e se acentuou nos governos de Fernando Henrique Cardoso.
O governo Dilma, assim como os governos Lula, tem o mérito de investigar casos de corrupção no governo - daí os casos de corrupção na Petrobras -  algo que o governo de Fernando Henrique Cardoso não fez.

E aí que entram a oposição e a velha mídia, manipulando o noticiário, omitindo informações, e usando a corrupção na Petrobras para desgastar o governo de Dilma, tentar destruir a Petrobras e entregar as reservas de petróleo do país para empresas estrangeiras, além , claro, de tentar um impeachment da presidenta da república.

Nesta semana foi criada  no congresso nacional uma CPI - comissão parlamentar de inquérito - para investigar os casos de corrupção na Petrobrás. 
Interessante, que a Comissão da verdade sobre os crimes da ditadura militar, quando criada, as oposições e os militares não aceitaram que  se investigasse somente os crimes durante o período da ditadura militar - 1964 até 1985 -, exigindo que o período de investigação fosse a partir  do final da década de 1940.
No entanto, a CPI da Petrobras criada no âmbito do Congresso Nacional - logo diferente da Comissão da verdade - pretende investigar apenas as denúncias de corrupção na estatal  durante o governo Dilma, tentando, desta forma, imputar aos governos do PT a responsabilidade pelos casos de corrupção na estatal, o que  não é verdadeiro.
Que fique bem claro, os esquemas de  corrupção na Petrobrás tiveram início no final dos anos da década de 1970, ainda nos governo militares, cresceram  de forma assustadora nos governos de Fernando Henrique Cardoso, na década de 1990,  e engordaram nos governos de Lula e Dilma.

Convocar a população  ou eleitores de Dilma para defender seu programa de governo, parece uma ingenuidade, já que a maioria dos eleitores não votou na agenda que a presidenta resolveu implementar.
Por outro lado, as posições com os desgastados do PSDB e outros políticos , não tem a simpatia da população e vem sendo rejeitados já por mais de uma década pelo povo brasileiro, ou seja, não tem representatividade para manipular o povo em prol de seus objetivos .

Nesse quadro de desgaste dos partidos políticos e dos políticos em geral - daí a necessidade de uma reforma política como a apresentada por Dilma - a velha mídia faz o papel de um partido político, em feroz oposição aos governos do PT, se utilizando de sua bancada privilegiada de informar, para tentar conduzir o processo político no país, desinformando propositalmente a população sobre os casos de corrupção na Petrobras de maneira a pavimentar um caminho para destituir a presidenta do cargo.

Esse é o ponto , ou a ponte, para a população ir para as ruas, independente de orientação política ou mesmo simpatia pelo governo federal.
Está sendo costurada uma tentativa de golpe de estado, supostamente amparado em leis, com o objetivo de destruir o PT, destituir a presidenta do cargo e entregar as reservas de petróleo para empresas estrangeiras, com a alegação de incompetência na gestão da estatal.

Acima de simpatias por partidos políticos ou por governos, o que está em jogo é a defesa do regime democrático e do estado de Direito, que estão sendo atropelados por setores das oposições, da mídia e mesmo do judiciário.

Essa agenda  também deve incluir a defesa por uma reforma política que dentre outras coisas elimine o financiamento de campanha por empresas privadas - o globo defende , através do colunista Merval, que as empresas privadas continuem financiando políticos  - e convoque uma constituinte específica para tratar do assunto. É através de uma ampla reforma política que se espera que  os casos de corrupção sejam reduzidos a níveis civilizados nas esferas dos governos federal, estaduais e municipais.

As investigações da Polícia Federal não podem sofrer pressões ou serem utilizadas,como vem acontecendo, com vazamentos seletivos para a velha mídia. 
Também as obras e investimentos da Petrobras não podem ser interrompidos ,prejudicando empresas, trabalhadores e a economia do país.

Ainda na agenda das ruas uma ampla reforma dos meios de comunicação.

Defesa da democracia e dos resultados dos urnas;
Defesa do estado de Direito;
Reforma política com assembleia constituinte;
Reforma dos meios de comunicação.
Manutenção dos contratos, investimentos e obras da Petrobras durante as investigações.

É com essa agenda mínima que se deve construir, e logo, uma grande frente popular para ocupar as ruas, a exemplo das manifestações de junho de 2013.

Já no campo dos partidos políticos, governo e oposição são farinha do mesmo saco e se faz necessário, na ideologia e visão deste blogue, a criação de uma frente de esquerda que reúna políticos e partidos de esquerda em torno de uma visão alternativa para disputar as ruas e as próximas eleições.

 

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