Fred de bola cheia no Fluminense
Tricolor de coração, atacante abre mão de uma fortuna na China
Rio - Se a novela Conca não teve um final feliz
para a torcida do Fluminense, os capítulos finais da trama que envolve o
futuro de Fred se encaminha para um desfecho positivo e duradouro.
Ontem, em dia de despedida, o argentino nem sequer apareceu nas
Laranjeiras. Liberado pela diretoria, o meia acertou últimos detalhes de
sua transferência para o Shanghai Dongya. Já Fred, mesmo com uma
proposta milionária da China, decidiu continuar.
“Nós perdemos um ídolo, um grande jogador, mas vamos procurar nos adaptar”, avisou Cristóvão.
Funcionários sofrem com atraso de salário
O clima de incerteza financeira no Fluminense não afeta apenas os jogadores. O atraso no salário dos funcionários está perto de completar dois meses. O 13º também não foi quitado. A diretoria trabalha nos bastidores para conseguir a liberação de verbas bloqueadas pela Justiça, mas funcionários que recebem até dois salários mínimos reclamam da falta de prazo para a solução do problema.
A equipe do jornal ‘Ataque’ foi procurada por diversos funcionários. Um deles pediu para não ser identificado, mas fez questão de fazer um desabafo. “A situação está complicada. As contas não param de acumular em casa. Tenho aluguel e IPTU para pagar, material escolar dos filhos para comprar... E ninguém nos dá uma posição oficial”, lamentou.
O presidente Peter Siemsen retorna ao Rio este fim de semana. Em companhia da cúpula do Fluminense, ele tem negociado com novos patrocinadores. Depois de fechar com a Viton 44 (por R$ 14 milhões/ano) e Frescatto (por R$ 4milhões/ano), o mandatário espera regularizar as finanças do clube com novos acordos.
Fonte; O DIA
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O tempo de Fred no Fluminense passou.
O fim da parceria com a Unimed revelou que o clube seguia um modelo de gestão pouco profissional.
Por diversas vezes, O PAPIRO chamou a atenção para os problemas de interface na gestão administrativa existentes entre a antiga patrocinadora e a direção do clube .
Esses problemas de interfaces mal definidas, que agora vieram à tona com a saída da patrocinadora, colaboraram para o rompimento com a Unimed e revelaram um modelo de manutenção de alguns atletas totalmente incompatível com a realidade do futebol brasileiro.
Como resultado, hoje a antiga patrocinadora quer se ver livre dos jogadores que mantêm contratos, enquanto o clube deseja preservá-los, sem , no entanto, ter condições financeiras para mantê-los.
Felipe Garcia, Bruno, Fabrício, Valência e Carlinhos. Diguinho, Chiquinho, Conca e Rafael Sobis.
Quase que um time completo já saiu do Fluminense este ano e outros pagos pela antiga patrocinadora deveriam fazer o mesmo caminho.
No entanto, não é o que a diretoria do clube deseja, pois se movimenta para manter Fred, Valter, Cícero, Jean e Wagner.
Desses cinco jogadores, apenas Jean e Wagner deveriam permanecer no clube, com contrato exclusivo com o clube e livre da patrocinadora antiga.
Fred, Cícero e Valter deveriam ser negociados imediatamente, aliviando a folha de pagamento do clube e, com isso, garantindo que todos os demais atletas e funcionários do clube recebam seus vencimentos sempre em dia, condição essencial para manutenção de um grupo coeso e focado nas competições.
Cabe lembrar que Fred, desde que chegou ao Fluminense em 2009, jogou, apenas, a metade dos jogos que o clube fez no período citado.
Uma relação custo/benefício duvidosa.
Valter vive as voltas com problemas de peso, algo incompatível para um atleta de um esporte de alto rendimento.
Cícero, que já passou pelo clube na campanha da Libertadores da América de 2008, é um jogador que , tecnicamente oscila muito, acima da média e , devido a isso, torna-se um investimento de alto risco que não deve ser assumido pela atual diretoria no momento de implantação de um novo modelo de gestão no clube.
Com a saída de Fred, Cícero e Valter, jogadores como Michel, Gérson, Robert e Kennedy, todos da base do clube e com futuros promissores, terão mais espaço e com certeza, irão brilhar nas competições.
Além disso, o treinador não terá a obrigação de implantar um estilo de jogo - ultrapassado- voltado pra as finalizações de Fred.
O momento do clube é de reformulação, e requer ousadia da diretoria, que até então tem um planejamento focado no clube, livre de paixões , o que é o correto.
Crise no idioma mandarim - sem trocadilhos - significa perigo e oportunidade.
Que a diretoria saiba aproveitar a oportunidade e fazer uma reformulação ousada e completa, para o bem do clube, seus funcionários e todo o departamento de futebol.
Nos EUA, o vice de futebol, Mário
Bittencourt, o gerente Fernando Simões, e Francis Melo, empresário de
Fred, fecham os moldes do novo contrato, que terá duração de quatro
anos. A dívida de R$ 4 milhões — referente a 20 meses de atraso no
pagamento de direito de imagem — faz parte do acordo. Ciente do risco de
perder os medalhões bancados pela Unimed, ex-patrocinadora do clube, o
técnico Cristóvão Borges crê na permanência do atacante: “Não estou
preparado. Com perdas de jogadores importantes, você enfraquece. Temos
de achar maneiras de ficar bem, de evoluir. As conversas estão
adiantadas para que ele fique. Ainda não posso confirmar. Mas a chance é
muito grande.”
Confiante, Cristóvão banca a escalação de Fred
no jogo-treino contra a Cabofriense, hoje, às 9h30, nas Laranjeiras.
Poupado da Florida Cup, o artilheiro pediu mais tempo para aprimorar a
forma física. Como tinha conhecimento da proposta por Conca desde o
início da pré-temporada, o treinador já começou a pensar na montagem da
equipe e disse que ninguém é insubstituível.“Nós perdemos um ídolo, um grande jogador, mas vamos procurar nos adaptar”, avisou Cristóvão.
Funcionários sofrem com atraso de salário
O clima de incerteza financeira no Fluminense não afeta apenas os jogadores. O atraso no salário dos funcionários está perto de completar dois meses. O 13º também não foi quitado. A diretoria trabalha nos bastidores para conseguir a liberação de verbas bloqueadas pela Justiça, mas funcionários que recebem até dois salários mínimos reclamam da falta de prazo para a solução do problema.
A equipe do jornal ‘Ataque’ foi procurada por diversos funcionários. Um deles pediu para não ser identificado, mas fez questão de fazer um desabafo. “A situação está complicada. As contas não param de acumular em casa. Tenho aluguel e IPTU para pagar, material escolar dos filhos para comprar... E ninguém nos dá uma posição oficial”, lamentou.
O presidente Peter Siemsen retorna ao Rio este fim de semana. Em companhia da cúpula do Fluminense, ele tem negociado com novos patrocinadores. Depois de fechar com a Viton 44 (por R$ 14 milhões/ano) e Frescatto (por R$ 4milhões/ano), o mandatário espera regularizar as finanças do clube com novos acordos.
Fonte; O DIA
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O tempo de Fred no Fluminense passou.
O fim da parceria com a Unimed revelou que o clube seguia um modelo de gestão pouco profissional.
Por diversas vezes, O PAPIRO chamou a atenção para os problemas de interface na gestão administrativa existentes entre a antiga patrocinadora e a direção do clube .
Esses problemas de interfaces mal definidas, que agora vieram à tona com a saída da patrocinadora, colaboraram para o rompimento com a Unimed e revelaram um modelo de manutenção de alguns atletas totalmente incompatível com a realidade do futebol brasileiro.
Como resultado, hoje a antiga patrocinadora quer se ver livre dos jogadores que mantêm contratos, enquanto o clube deseja preservá-los, sem , no entanto, ter condições financeiras para mantê-los.
Felipe Garcia, Bruno, Fabrício, Valência e Carlinhos. Diguinho, Chiquinho, Conca e Rafael Sobis.
Quase que um time completo já saiu do Fluminense este ano e outros pagos pela antiga patrocinadora deveriam fazer o mesmo caminho.
No entanto, não é o que a diretoria do clube deseja, pois se movimenta para manter Fred, Valter, Cícero, Jean e Wagner.
Desses cinco jogadores, apenas Jean e Wagner deveriam permanecer no clube, com contrato exclusivo com o clube e livre da patrocinadora antiga.
Fred, Cícero e Valter deveriam ser negociados imediatamente, aliviando a folha de pagamento do clube e, com isso, garantindo que todos os demais atletas e funcionários do clube recebam seus vencimentos sempre em dia, condição essencial para manutenção de um grupo coeso e focado nas competições.
Cabe lembrar que Fred, desde que chegou ao Fluminense em 2009, jogou, apenas, a metade dos jogos que o clube fez no período citado.
Uma relação custo/benefício duvidosa.
Valter vive as voltas com problemas de peso, algo incompatível para um atleta de um esporte de alto rendimento.
Cícero, que já passou pelo clube na campanha da Libertadores da América de 2008, é um jogador que , tecnicamente oscila muito, acima da média e , devido a isso, torna-se um investimento de alto risco que não deve ser assumido pela atual diretoria no momento de implantação de um novo modelo de gestão no clube.
Com a saída de Fred, Cícero e Valter, jogadores como Michel, Gérson, Robert e Kennedy, todos da base do clube e com futuros promissores, terão mais espaço e com certeza, irão brilhar nas competições.
Além disso, o treinador não terá a obrigação de implantar um estilo de jogo - ultrapassado- voltado pra as finalizações de Fred.
O momento do clube é de reformulação, e requer ousadia da diretoria, que até então tem um planejamento focado no clube, livre de paixões , o que é o correto.
Crise no idioma mandarim - sem trocadilhos - significa perigo e oportunidade.
Que a diretoria saiba aproveitar a oportunidade e fazer uma reformulação ousada e completa, para o bem do clube, seus funcionários e todo o departamento de futebol.
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