Decisões emblemáticas da primeira reunião ministerial do novo governo: entre os anúncios esperados estão a elevação do salário mínimo para R$ 2.196 reais e a reabertura e o fortalecimento da televisão estatal, a TRE, fechada pelas políticas de arrocho e conluio entre o conservadorismo e a mídia privada. Em tempo: estamos falando da agenda de reunião desta 4ª feira do novo governo de esquerda na Grécia
Fonte: CARTA MAIOR
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Presidenta, a comunicação mudou.
Mesmo que a grande imprensa seja a mesma…
27 de janeiro de 2015 | 22:20 Autor: Fernando Brito
Hoje, em seu discurso aos ministros, a Presidenta Dilma Roussef pediu a seus ministros que “travem a batalha da comunicação” e que “levem a posição do Governo à opinião pública”.
Com toda a sinceridade, o pedido da Presidenta lembra uma cena de um dos melhores filmes de guerra produzidos nos últimos anos – na verdade, já há 14 anos – e bem pouco conhecido aqui.
Chama-se “Inimigo às Portas” – título aqui no Brasil acho que foi “Círculo de Fogo”, o mesmo de uma porcaria de ficção – e se passa na Stalingrado sitiada pelas tropas hitleristas, há longos 73 anos.
Os soviéticos, cercados, acossados e bombardeados tinham homens, mas não tinham armas.
Na primeira sequência do filme, eles fazem um contra-ataque aos alemães.
Mas são poucos os fuzis.
Formam-se então, duas linhas. A frontal está armada. Atrás deles, os soldados têm as mãos nuas.
Devem pegar o fuzil do companheiro à sua frente, quando forem abatidos e continuarem a ofensiva.
Uma batalha monstruosa e, ao mesmo tempo, de tanta tenacidade humana que levou Carlos Drummond de Andrade a escrever, em seu poema “Carta a Stalingrado”:
Uma criatura que não quer morrer e combate,
contra o céu, a água, o metal, a criatura combate,
contra milhões de braços e engenhos mecânicos a criatura combate,
contra o frio, a fome, a noite, contra a morte a criatura combate,
e vence.
contra o céu, a água, o metal, a criatura combate,
contra milhões de braços e engenhos mecânicos a criatura combate,
contra o frio, a fome, a noite, contra a morte a criatura combate,
e vence.
Como Stalingrado, o Governo Dilma está cercado por poderosos engenhos bélicos, prontos a destruí-lo na – a expressão é da própria Dilma – ” batalha da comunicação”.
E, francamente, tem contra seus inimigos – bem à porta, quando não porta adentro – menos e piores fuzis: os tais famosos “controles remotos”.
O personagem central do filme, Vassili Zaitzev - personagem real, ou tão real quanto o cinema é capaz de fazer ser, que escreveu memórias e morreu em 1991 – é apenas um “franco-atirador”, mas tem uma terrível precisão e, como é um só e a munição é escassa, não desperdiça balas: alveja os oficiais do nazismo e os torna medrosos, inseguros.
As armas da “batalha da comunicação” que o governo quer travar são, no mínimo, ingênuas.
Almoços com jornalistas, entrevistas e mesmo comerciais institucionais caprichados não fazem mais efeito sobre os tais “formadores de opinião” como fariam há sete ou dez anos atrás.
A comunicação mudou e a formação da opinião pública, hoje, acontece principalmente nas redes sociais.
Neste campo de luta, o Governo não tem nada.
Nem o rifle Moisin Nagant de Zaitsev.
Muito menos aqueles soldados da segunda linha, dispostos a tomar da arma possível e seguir na carga.
Todos os processos de transformação e muito mais as revoluções cuidaram de ter a sua imprensa, desde a Revolução Francesa e seus Marat, Robespierre, Desmoulins e Prudhomme.
Mas os governos do PT, mesmo depois de atingidos pela mais pesada e torpe artilharia, parece que continuam a crer no pacto de “não-agressão” que firmou com o empresariado midiático, a começar pela Globo, e espera que tudo possa ser resolvido na “boa conversa”.
Mesmo que, para isso, tenha de neutralizar e expor às balas seus poucos – e certamente menos precisos – Zaitzevs.
O pedido da Presidente é uma impossibilidade.
Seus homens e mulheres de modos finos e que querem passar, na mídia, como “os bons” dentro de um mau governo produzirão miados, não rugidos.
E não é “culpa” deles, afinal.
Como pode haver uma batalha se não se declara guerra?
Fonte: TIJOLAÇO
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Falou, tá falado!
O Fluminense Football Club, na condição de filiado, vem a público registrar que repudia todas as acusações feitas pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro na RDI 003/15, mas acatará a determinação de disputar a partida contra o Friburguense no Estádio da Cidadania, em Volta Redonda, no próximo dia 1 de fevereiro.
Como fundador da Federação e pioneiro no profissionalismo no futebol carioca, o Fluminense cumprirá a decisão de uma entidade tão gabaritada, que organiza, atualmente, a melhor competição do futebol brasileiro. Afinal, o Campeonato Carioca tem, há alguns anos, as “melhores médias de público registradas no país”.
Além disso, em respeito aos patrocinadores e detentores dos direitos de transmissão da competição, o Fluminense não irá se opor a levar o que há de melhor no futebol carioca a outras praças do estado, apesar de entender que tal medida trará enormes prejuízos de visibilidade e na parte técnica ao Estadual.
Embora a Federação pretenda instaurar o Ato Institucional número 5 no futebol carioca, não será o Fluminense Football Club o “subversivo” desta competição. Não é e nunca será este o nosso papel. Ao Fluminense sempre coube a vanguarda, no melhor sentido da palavra. Lembremos Chico Buarque: “Hoje você é quem manda, falou tá falado, não tem discussão”.
Apesar da decisão de mudar o local da partida a menos de uma semana do início da competição, convidamos os torcedores sul-fluminenses a prestigiar a estreia tricolor. Aos cariocas, se permitido for, esperamos em breve reunir todos os guerreiros em nossa casa, do lado direito das tribunas do Maracanã. Lugar que, por contrato e pelos próximos 34 anos, é nosso.
O Fluminense reconhece que a atual gestão da Ferj faz todo o esforço para que os campeonatos não terminem como os de 1990, 1992 e 1998, quando no primeiro tivemos um clube dando volta olímpica com um barco de papel, no segundo os clássicos foram disputados fora do Maracanã e o terceiro foi repleto de W.Os, com o jogo final em Moça Bonita e um curioso apagão antes do gol que decidiu a competição. Qualquer semelhança seria mera coincidência…
Deixamos registrado que apesar de cumprir a determinação exigida, o Fluminense fará valer todos os seus direitos frente aos prejuízos materiais que possa sofrer, e que protegerá os torcedores do Rio de Janeiro levando aos órgãos competentes quaisquer descumprimentos das leis vigentes no país.
Além disso, reafirmamos o compromisso com o Clube de Regatas do Flamengo e a Concessionária Maracanã pela transformação do futebol brasileiro, conforme manifesto divulgado no último dia 22.
Finalizamos com Chico Buarque: “Apesar de você, amanhã há de ser outro dia…”
Comunicação Institucional – Fluminense Football Club
Fonte: Fluminense
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Três belos textos sobre comunicação, a comunicação que mudou e que hoje domina a cena nos blogues e sites da internete, e que por dominarem a cena, são perseguidos e chamados de sujos.
Começando na Grécia, passando por Stalingrado e terminado no Rio de Janeiro, ao mesmo tempo tudo acontece agora, no Brasil.
Como se o tempo não fosse linear, como de fato não o é, e fosse em camadas , planos, onde o passado , o presente e o futuro acontecessem no mesmo instante.
O Brasil que no segundo governo de Dilma resolve tomar o caminho contrário ao da Grécia, país europeu que pretende aumentar o salário mínimo e fortalecer a comunicação estatal.
O Brasil que tem um monopólio midiático em guerra violenta e constante contra o governo da presidenta Dilma, presidenta que pediu ontem em reunião ministerial - aqui no Brasil e não na Grécia - que seus ministros travem a batalha da comunicação, ignorando que desde o primeiro governo Lula existe uma guerra violenta e selvagem dos meios de comunicação contra o governo, contra o povo e , as vezes, contra eles mesmos pois mesmo possuindo muitos recursos não sabem tirar o máximo proveito dos recuros que possuem.
A guerra é tão intensa que aliados da velha mídia ensaiam , até mesmo no futebol do estado do Rio de Janeiro, um novo ato institucional nº 5.
Ato, que foi motivo de um belo e irônico texto, de acordo com a boa e eficaz comunicação atual que o governo Dilma desconhece ou ignora, produzido pelo Fluminense Football Club.
Na vanguarda da comunicação, CARTA MAIOR, TIJOLAÇO e FLUMINENSE, combatem seus adversários, por vezes inimigos, com a nova comunicação, comunicação que mudou e o governo Dilma não viu, assim como tempo, que não é linear, mas que passou na janela e Carolina também não viu.
Certamente apesar de você amanhã há de ser outro dia, pois os novos dias sempre amanhecem, por vezes mais luminosos , imprevisíveis, desconcertantes.
Amanheceu assim na Grécia, hoje com a vitória do Syriza, amanheceu no impossível e improvável amanhecer distante da batalha de Stalingrado, e também no simpático bairro das Laranjeiras na cidade do Rio de Janeiro.
Com toda uma artilharia pesada e recursos os mais variados, você, que pode ser a velha mídia brasileira, ou a globalização neoliberal, ou ainda uma federação de futebol, verá o povo a cantar na sua frente, de repente.
Inevitavelmente, cada paralelepípedo da cidade irá se arrepiar.
A presidenta Dilma precisa saber, certamente através de uma comunicação eficaz, que existe uma guerra em que os meios de comunicação , conhecidos como velha mídia, desejam a qualquer custo expulsar o Partido dos Trabalhadores do palácio do planalto.
Em meio a essa guerra que o governo não vê, ou não quer ver, novos personagens da comunicação carregam pedras e, erguendo fortalezas, dominam a cena da comunicação, comunicação que mudou e o governo não viu.
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Três belos textos sobre comunicação, a comunicação que mudou e que hoje domina a cena nos blogues e sites da internete, e que por dominarem a cena, são perseguidos e chamados de sujos.
Começando na Grécia, passando por Stalingrado e terminado no Rio de Janeiro, ao mesmo tempo tudo acontece agora, no Brasil.
Como se o tempo não fosse linear, como de fato não o é, e fosse em camadas , planos, onde o passado , o presente e o futuro acontecessem no mesmo instante.
O Brasil que no segundo governo de Dilma resolve tomar o caminho contrário ao da Grécia, país europeu que pretende aumentar o salário mínimo e fortalecer a comunicação estatal.
O Brasil que tem um monopólio midiático em guerra violenta e constante contra o governo da presidenta Dilma, presidenta que pediu ontem em reunião ministerial - aqui no Brasil e não na Grécia - que seus ministros travem a batalha da comunicação, ignorando que desde o primeiro governo Lula existe uma guerra violenta e selvagem dos meios de comunicação contra o governo, contra o povo e , as vezes, contra eles mesmos pois mesmo possuindo muitos recursos não sabem tirar o máximo proveito dos recuros que possuem.
A guerra é tão intensa que aliados da velha mídia ensaiam , até mesmo no futebol do estado do Rio de Janeiro, um novo ato institucional nº 5.
Ato, que foi motivo de um belo e irônico texto, de acordo com a boa e eficaz comunicação atual que o governo Dilma desconhece ou ignora, produzido pelo Fluminense Football Club.
Na vanguarda da comunicação, CARTA MAIOR, TIJOLAÇO e FLUMINENSE, combatem seus adversários, por vezes inimigos, com a nova comunicação, comunicação que mudou e o governo Dilma não viu, assim como tempo, que não é linear, mas que passou na janela e Carolina também não viu.
Certamente apesar de você amanhã há de ser outro dia, pois os novos dias sempre amanhecem, por vezes mais luminosos , imprevisíveis, desconcertantes.
Amanheceu assim na Grécia, hoje com a vitória do Syriza, amanheceu no impossível e improvável amanhecer distante da batalha de Stalingrado, e também no simpático bairro das Laranjeiras na cidade do Rio de Janeiro.
Com toda uma artilharia pesada e recursos os mais variados, você, que pode ser a velha mídia brasileira, ou a globalização neoliberal, ou ainda uma federação de futebol, verá o povo a cantar na sua frente, de repente.
Inevitavelmente, cada paralelepípedo da cidade irá se arrepiar.
A presidenta Dilma precisa saber, certamente através de uma comunicação eficaz, que existe uma guerra em que os meios de comunicação , conhecidos como velha mídia, desejam a qualquer custo expulsar o Partido dos Trabalhadores do palácio do planalto.
Em meio a essa guerra que o governo não vê, ou não quer ver, novos personagens da comunicação carregam pedras e, erguendo fortalezas, dominam a cena da comunicação, comunicação que mudou e o governo não viu.
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