segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Usina de Mentiras

Para que esclarecer?

Por Luciano Martins Costa em 05/01/2015 na edição 831
Comentário para o programa radiofônico do Observatório, 5/1/2015
A imprensa ainda explora o desencontro entre o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e a presidente da República, ocorrido no sábado (3/1), quando o ministro foi obrigado a desmentir declaração que havia feito na véspera sobre possíveis mudanças nas regras de reajuste do salário mínimo. A sequência do noticiário, na segunda-feira (5), coloca em contexto mais claro o suposto desentendimento, mas alguns colunistas aproveitam para levantar dúvidas sobre a autonomia dos ministros da área econômica.
Notas e frases esparsas garimpadas nos principais jornais de circulação nacional ajudam a esclarecer o episódio, que é interpretado por analistas como uma demonstração de autoritarismo da presidente e um teste para a autoridade dos novos ministros. Passado o fim de semana, o leitor que acompanhou o assunto ficou sabendo que o ministro Barbosa, assediado por jornalistas ávidos por notícias no deserto em que se transforma Brasília nos feriados, comentou na sexta-feira (2/1) que seria preciso uma nova fórmula para o reajuste do salário mínimo.
A declaração, reproduzida em meio a interpretações variadas da imprensa, tinha potencial para gerar uma crise com dirigentes sindicais, e a presidente recomendou ao ministro que esclarecesse a questão. Barbosa, então, se viu obrigado a declarar formalmente que os reajustes do salário mínimo continuarão sendo baseados na correção pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior e o crescimento do Produto Interno Bruto nos dois anos anteriores.
Esclarecimentos adicionais colhidos em outras notícias sobre a situação do país permitem observar que a preocupação manifestada pelo ministro do Planejamento tem origem em um aspecto específico da economia nacional: há uma necessidade crescente de seguir reforçando o poder de compra do salário e ao mesmo tempo melhorar as condições operacionais das pequenas empresas, responsáveis pela expansão da oferta de empregos.
Assim, pode-se depreender que a resposta apressada do ministro do Planejamento a uma pergunta afoita dos repórteres foi retirada do contexto e amplificada pelos jornais, como uma declaração fora de sintonia. E a necessidade de esclarecer a questão é interpretada como uma ação autoritária da presidente, seguida de uma atitude submissa do ministro.
Entrevistas apressadas
Para o governo, a lição a ser tirada do episódio é que ministro nenhum deve dar entrevistas de improviso, apenas para atender a carência de pautas da imprensa. Para que a relação entre autoridades e jornalistas seja preservada naquilo que interessa à sociedade, questões com potencial para gerar ambiguidade devem ser tratadas formalmente, em encontros organizados nas condições adequadas, para que sejam reduzidos os potenciais de mal-entendidos.
Embora estes dias de festas tenham amenizado as relações entre a mídia tradicional e o governo federal, não se pode ignorar o fato de que há um permanente clima de mal-estar entre a imprensa e o grupo político que foi reconduzido ao poder central. Portanto, tudo que qualquer representante do governo disser, com potencial para produzir comentários negativos, será explorado negativamente.
Além disso, a imagem pública da presidente da República, em seu primeiro mandato, ficou marcada pela pecha de autoritarismo, o que determina como centro dos debates o grau de autonomia que ela estará disposta a conceder ao triunvirato que irá conduzir a política econômica. O ponto crucial dessa questão é a margem de operações dos ministros em um cenário no qual o poder de compra dos salários precisa ser preservado, como um dos principais recursos para o propósito de reduzir desigualdades e manter a economia aquecida.
O noticiário especializado não costuma explicar como convivem nas mesmas tabelas os gráficos que mostram a deterioração das condições macroeconômicas e, ao mesmo tempo, a elevada oferta de empregos e a valorização crescente da renda do trabalho.
Uma reportagem da Folha de S. Paulo (ver aqui), publicada na edição de segunda-feira (5), ajuda a entender a economia subterrânea das pequenas empresas e seu alto crescimento. Entre essa reportagem isolada e as manchetes de todos os dias forma-se a zona cinzenta que é explorada diariamente pelos jornais, sempre em detrimento dos interesses do trabalho, em oposição aos interesses do capital.
Fonte: OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA
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O ano novo promete.

A velha mídia demonstra, claramente, que mente constantemente.

Não há mais aquela dissimulação que escondia a enganação diária nos meios de comunicação.

A mentira é direta, o confronto com o governo é direto.

Para a velha mídia a autoridade de um presidente da república em um regime presidencialista é sinônimo de autoritarismo.

Para a turma de globo, que vem saindo do surto pós eleição, o trio de ministros que conduz a economia deve ter um status de primeiro ministro, sem qualquer interferência da presidenta.

O confronto aberto, como o que se consolida, terá , obviamente, outros desdobramentos com uma participação expressiva dos movimentos sociais, que certamente sairão às ruas em defesa da democracia , da governabilidade  e do cumprimento da agenda vitoriosa nas urnas.

De início, neste início de ano, deve-se retomar a campanha para cassação do deputado Jair Bolsonaro.

Em conjunto, uma forte campanha para impedir a eleição do deputado Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos deputados.

Apoiar todas as iniciativas do Ministro Ricardo Berzoini para implementar o processo que levará a regulação dos meios de comunicação.

Fazer sangrar diariamente, e com mais intensidade, os meios  de comunicação.
Expondo as estratégias, táticas e mentiras utilizadas por jornais, revistas, emissoras de rádio e de TV que tenham o intuito de tumultuar e de desestabilizar as ações do governo federal, ou mesmo em relação a outros temas de interesse da sociedade.

A título de exemplo, a revista veja desta semana classificou a Matemática como algo perigoso , em uma referência a novas teorias no campo da ciência.

Qualquer semelhança com o Santo Ofício de Roma na idade média é mera coincidência.

Na rádio Manchete FM, do Rio de Janeiro, um programa com o nome de Sucesso, que caminha pelas trilhas oportunistas do movimento New Age, constantemente apresenta entrevistas  com "especialistas de orelhas de livros"  que asseguram que as alterações climáticas e o aquecimento global não existem. 
Tudo isso abertamente , negando o conhecimento científico.

Além disso existem os delírios  diários de Merval , Leitão e outras figuras da fauna midiática, que omitem informações relevantes à população e atacam de forma mentirosa o governo federal.

A mentira e a manipulação reinam abertamente na velha mídia, e com propósitos bem definidos.

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