segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Todo homofóbico tem grande chance de ser gay

Líder de partido antigay é gay!

Por Altamiro Borges

Jair Bolsonaro, Silas Malafaia, Marco Feliciano e outros homofóbicos nativos perderam dois importantes aliados da sua causa de ódio no cenário internacional. Na sexta-feira (12), a revista francesa “Closer” revelou que Florian Philippot, um dos vice-presidentes do partido neonazista Frente Nacional (FN), que se opõe ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, é homossexual. Já no final de novembro, o estadunidense John Smid, que militou por 18 anos numa organização que pregava a “cura-gay”, oficializou a sua união com o parceiro Larry McQueen. Os dois casos talvez pudessem ajudar os homofóbicos de plantão no Brasil, sempre tão agressivos e intolerantes, a repensar as suas práticas...

No caso do dirigente da FN, ainda há controvérsias. O seu chefe do gabinete, Joffeey Bollée, afirmou que o político “provavelmente” processará a revista “por violação da vida privada”. Já Marine le Pen, líder da seita fascista, disse que a matéria é um “atentado contra a liberdade individual”. A “Closer” publicou uma reportagem especial de quatro páginas com fotos de Florian Philippot em Viena (Áustria) acompanhado de seu suposto companheiro, identificado como “um jornalista de televisão”. Em janeiro passado, a mesma revista publicou fotos que comprovariam a relação do presidente francês, François Hollande, com a atriz Julie Gayet, o que provocou sua separação da então primeira-dama, Valérie Trierweiler.

Já no caso do estadunidense, o próprio John Smid anunciou a sua união com o parceiro Larry McQueen. Durante quase 20 anos, ele militou em uma organização fascistóide que considerava a homossexualidade um pecado, incentivava as pessoas a rezarem para que não sentissem atração por outras do mesmo sexo e acreditava que a orientação sexual de alguém poderia mudar. Entre 1990 e 2008, ele foi diretor-executivo do grupo “Love in Action”, que atuava na difusão da chamada “cura gay”. Além de assumir sua homossexualidade e de celebrar sua união homoafetiva, John Smid também fundou a organização Grace Rivers para os gays cristãos.

Em recente entrevista, John Smid pediu desculpas aos que acreditaram na sua pregação da “cura gay” e explicou os motivos das suas escolhas. “Eu tinha fé de que algo iria acontecer, mas isso nunca aconteceu. Agora, na minha idade, já não tenho muitos anos restantes, não posso viver mais assim pelo resto da minha vida. Então pensei que não, não estou disposto a continuar empurrando algo que não vai ocorrer”. Bolsonaro, Feliciano, Malafaia e outros homofóbicos hidrófobos também deveriam repensar os seus dogmas. Ainda há tempo! 

Fonte:  Blogue do Miro
_______________________________________________________



Alguns políticos por aqui em terra brasilis, tem o hábito sempre que estão diante das câmeras das emissoras de TV, de discursar com veemência contra todas as formas de corrupção e uso indevido do dinheiro público.

Fazem desse tema suas bandeiras na vida pública.

Como exemplo mais recente, tivemos o samurai da ética, Senador Demóstenes Torres que foi flagrado em esquemas de corrupção e teve de renunciar de seu cargo para não ser cassado.

Um outro caso foi do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que em suas aparições públicas sempre se declarava um defensor intransigente no combate à corrupção e também se autodenominava como alguém na vanguarda política, em uma referência crítica ao suposto atraso dos partidos de esquerda. 
Foi flagrado recebendo uma dinheirama fruto de corrupção.

Em um passado recente, Fernando Collor se elegeu presidente da república prometendo caçar os marajás que existem no serviço público, uma referência a funcionários públicos que ficam ricos com esquemas de corrupção.
Com dois anos e meio de exercício na presidência, sofreu impeachment por corrupção.

O recente candidato a presidência da república , Aécio Neves, teve em sua campanha o lema da modernidade, a responsabilidade e o choque de gestão.
Foi flagrado construindo aeroporto para uso próprio com dinheiro público.

E outros mais e mais que poderiam ser citados , no entanto esse não é o foco deste artigo.

No futebol, é muito comum que jogadores , treinadores, membros de comissões técnicas e mesmo dirigentes venham a público sempre que questionados sobre o desempenho de suas equipes para dizer que o "ambiente no clube é bom e o grupo está unido".
Normalmente, e assim tem se provado, que tais declarações revelam, na verdade, que o ambiente não é bom, as vezes péssimo, e o grupo - um pequeno grupo de jogadores que exerce liderança negativa sobre os demais - não representa a totalidade do  elenco de jogadores do clube , promovendo um racha, uma desunião.

No caso do artigo acima, também é comum que pessoas que sofrem de pânico com a existência na sociedade de grupos de pessoas que mantem relações homo afetivas - como no caso de Bolsonaro, Feliciano, Malafaia e outros - fazendo do combate a esses grupos suas bandeiras, sejam em suas vidas justo aquilo que eles recriminam.
De certa forma, assim se comportam, pois tem receio de serem identificados por tais grupos.














Os exemplos acima, na política, no futebol e na homofobia, revelam que defesas extremadas de uma causa , sempre podem revelar um engajamento ou simpatia  por tais causas, sendo a defesa e o combate constante  formas de dissimulação para esconder as práticas supostamente que se combate.

Ainda como exemplo, o ex chefe da Polícia Civil do Estado Rio de Janeiro - Delegado Álvaro Lins - freqüentemente frequentava as bancadas do telejornais - principalmente na TV globo - aqui do Rio  para informar sobre a atuação da Polícia Civil no combate intransigente ao. crime.
Foi flagrado como membro de uma organização criminosa e está cumprindo pena em uma presídio do estado do Rio de Janeiro. 
Ainda, na relação criminosa que mantinha com outros membros da quadrilha - também presos - o tratamento das pessoas se dava sempre pelo diminutivo do nome. 
Assim, Carlinhos, Pedrinhos, Joaozinhos, Miltinhos  e outros , mantinham uma cumplicidade, onde a verdade se fazia presente entre todos, e o carinho era a regra geral. 

Conclui-se , daí, e não apenas em função do que até aqui foi exposto, que o crime, a corrupção, as propinas, o dinheiro, de uma maneira geral, quando abordados e tratados em acordos revelam aspectos da sexualidade das pessoas, pois o escondido - o crime - vem à tona com tudo mais inerente a personalidade aos envolvidos.

Daí, as regras de pudor vigentes na sociedade quando a assunto é dinheiro.

O dinheiro e as formas de obetê-lo dizem muito sobre a sexualidade ,a ponto de a psicanálise, de alguma forma, definir o dinheiro como sexual. 


Um outro aspecto diz respeito as formas de acusação, que grupos e pessoas imputam à outros grupos e pessoas.
Da mesma maneira, acusações extremadas e  constantes à pessoas ou grupos, podem revelar uma forma de dissimular crimes, erros , ou mesmo, em caso de pessoas imaturas, de tentar, através de acusações infundadas, colocar no outro suas práticas de vida e mesmo suas realidades diárias.
Isso acontece com frequência nas relações interpessoais, seja por desejar ser igual ao outro em que se ataca, seja por querer que o outro seja igual a você, seja para se proteger de crimes -,seja por questões políticas , etc...

Os psicanalistas costumam afirmar que para entender outra pessoa , basta perceber o contrário do que ela afirma, quando se refere a ela mesma.
Também com frequência, afirmam que uma acusação à outra pessoa, na maioria das vezes, é uma projeção da própria realidade daquele que acusa.

A questão principal para a dissimulação, em todas as esferas da vida, fazendo com que a maioria das pessoas seja o oposto do que afirma, passa pela sexualidade escondida.

Assim sendo, grandes defensores da ética se revelam corruptos, chefe de Polícia que combate o crime  é membro de organização criminosa,  grupo unido significa desunião e crocodilagem  geral e homofóbicos  são gays.

Conclui-se que o extremismo diz muito mais do que as bandeiras defendidas.

Por outro lado, pessoas maduras conhecem perfeitamente o significado de suas bandeiras de luta, como por exemplo , o ex-guerrilheiro das FARC's ao ser abordado por que estava tantas décadas  naquela luta respondeu: 
Por amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário