quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Estaria a globalização neoliberal próxima do fim ?

Os EUA sabem onde podem levar a Rússia?

16 de dezembro de 2014 | 15:07 Autor: Fernando Brito
russia2
Nenhum preço cai 40% em menos de três meses sem um intervenção política coordenada de interesses muito poderosos.

Subir, até pode, com um desastre, a eclosão de um conflito, mas não cair, ainda mais se é uma minoria que o produz em  grande quantidade.

E é exatamente isso que está acontecendo com o preço do petróleo, que desabou de 100 dólares o barril para menos de 60, proporção idêntica à queda do gás natural.

O nível absoluto de controle dos Estados Unidos no Oriente Médio e a política de redução das importações ( que hoje anda nos 5 milhões de barris diários, o mesmo nível de 40 anos atrás e a metade do que importavam antes da crise de 2008) permitiram a mais ousada manobra norte-americana contra seus adversários políticos.

Mas ontem e hoje a Rússia foi levada á beira de um colapso.
Sua moeda, o rublo, que cambiava à razão de 46 por dólar há um mês, bateu 76 por um, hoje, para depois recuar para 68.
Ainda assim, perda de 50% de valor.

O Banco Central Russo, para evitar a fuga de divisas, teve de dar um salto nos juros públicos, que passaram de 10,5% para 17%, numa só tacada.

O que leva a uma projetada retração de 4,5% no PIB russo, em 12 meses.

Ninguém espere uma atitude passiva do governo Putin diante da ameaça de bancarrota do país.

Quem esperava um abrandamento das tensões mundiais, ponha a viola no saco.

Não há recuperação econômica que se sustente no mundo com uma maior desaceleração da China, uma Europa que não desatola, a Rússia em recessão e o Brasil estagnado.
Nem a dos Estados Unidos.

Que eles não se espantem, então, com o próximo movimento de Vladimir Putin.

Fonte: TIJOLAÇO
__________________________

Russie: "quand le dollar vaudra 666 roubles, ce sera la faute du Diable"

PI.M.
MERCREDI, 17 DÉCEMBRE, 2014
Envolée des prix, entreprises en difficultés pour payer leurs dettes en dollars, inversion de la balance commerciale… La chute du rouble risque de faire entrer la Russie en grave crise monétaire, à cause des sanctions occidentale, mais aussi des attaques spéculatives.

Un breau de change à Moscou le 12 décembre dernier
AFP
Entre causes structurelles et attaques spéculatives, le rouble est en peine. Les sanctions occidentales de plus en plus sévères introduites contre Moscou suite à la crise ukrainienne et la baisse des prix de l’énergie ont à la fois plombé le budget de l’Etat et engendré une fuite des capitaux et une raréfaction du dollar. Le baril de brut est passé de 110 à moins de 60 dollars. Si l’énergie ne représente que 12 % du PIB russe, elle rentre en revanche en compte pour 50 % dans les revenus fiscaux.
Et comme l’économie capitaliste est principalement régie par les affects, la peur et la crise de confiance dans le rouble ont engendré une deuxième étape dans la crise : l’attaque spéculative.
Acteurs russes et fonds spéculatifs étrangers lancent ainsi des attaques contre la monnaie russe, qui s’effondre toujours plus face au dollar. Exemple simple, les spéculateurs empruntent en rouble, le change en dollar immédiatement, attendent quelques jours que le rouble baisse encore et revendent leurs dollars pour augmenter leur mise en monnaie russe de plus de 20 %. C’est destructeur, mais les gains sont faciles et à court terme pour les banques russes comme pour les fonds spéculatifs occidentaux, puisqu’en quelques jours, le dollar est passé de 50 à 70 roubles, avec un pic à 80 mardi.

exchange-rates.org

La banque centrale russe (BCR) réagit

La BCR a toutefois les moyens d’agir. En montant fortement son taux directeur, à 17 % sur un an, elle tente de rendre plus cher le rouble. Problème, comme l’explique bien Jacques Sapir sur son blog, cela ne suffit pas à décourager la spéculation à court terme. Rapporté sur une semaine, cette hausse coûte aux spéculateurs 0,3% alors que les opérations de change peuvent rapporter 10 à 20 %.
Mais surtout, cela entraîne, pour la population russe, une inflation galopante supérieure à 10 % qui étrangle leur pouvoir d’achat. Les taux d'intérêt des crédits devraient pour leur part dépasser les 20%, le surendettement des ménages risque d’exploser d’autant plus que les prix à l’importation s’envolent en cette période de Noël. "Suis tout juste sorti pour une cigarette et voilà que le rouble a perdu 4 points" ironise un Russe sur Twitter. "Quand le dollar vaudra 666 roubles, la faute en sera au Diable" lance un autre.
L’annonce ce mercredi matin du ministère des Finances russe pourrait également avoir des effets. Sapir plaidait plutôt un contrôle strict des capitaux par l’Etat pour empêcher la spéculation, mais le gouvernement a opté pour une nouvelle vente massive de devises étrangères. Une opération qui pourrait s’élever à plusieurs dizaines de milliards de dollars rapidement, ce que peut largement se permettre la BCR, et qui devrait réinjecter du dollar dans l’économie russe. Cela devrait limiter l’impact des attaques spéculatives sur le rouble, mais n’aidera clairement pas le pouvoir d’achat les citoyens russes.
Fonte: L'HUMANITÉ
______________________________________________________











Primeiro o neoliberalismo reinando absoluto no mundo.
Depois a globalização neoliberal.
Em seguida a quebradeira de vários países.
Pobreza, miséria e desemprego aumentam em todo o mundo.
Países da América Latina flexibilizam o neoliberalismo , com governos de esquerda.
É formado o grupo dos BRIC'S, economias emergentes que juntos representam mais de 40% da população mundial.
A crise mundial  acentua o clima de incertezas.
Os BRIC'S criam um banco próprio, de apoio aos países em dificuldades.
EUA e União Européia seguem em acentuada decadência.
Países dos BRIC'S até então ainda em crescimento sofrem uma tranco, ataques especulativos, e sanções econômicas, como no caso da Rússia.
Países dos BRIC'S seguidos por muitos outros países criam um modelo econômico próprio, descolados dos EUA e da União Européia.
É o fim da globalização neoliberal.
Inicia-se um novo capítulo da guerra fria, não entre comunismo e capitalismo, porém, entre papel do estado e iniciativa privada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário