domingo, 14 de dezembro de 2014

Globo, Bolsonaro e seus machados de pedra

Globo ataca Lula e protege Bolsonaro

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Que a Globo mente, todo dia e a toda hora, isso a gente sabe.

Só que a sua suposta competência sempre foi a de fingir bem. Fingir que fala a verdade, fingir que faz jornalismo, e por aí vai.

Não é sempre, porém, que as mentiras da Globo ficam tão evidentes, tão escrachadas, tão ridículas, como aconteceu agora, com a notícia sobre o apartamento de Lula, o tal “triplex”.

A reportagem da Globo deveria ser guardada num vidro, como fazem com algumas cobras venenosas, porque nunca vi tanta peçonha no mesmo texto.

É um exemplo clássico de antijornalismo.

matéria era simplesmente uma mentira de cabo a rabo.

A mulher de Lula tem uma cota de apenas um terço do triplex, o imóvel ainda não foi entregue, e as condições são iguais para todos os outros participantes da cooperativa.

O mau caratismo é tão grande que a matéria ainda dá destaque ao fato da construtora do edifício ser a OAS, investigada na operação Lava Jato.

Ora, em primeiro lugar, a Lava Jato investiga todas as grandes construtoras do país, responsável por milhares e milhares de obras.

Em segundo lugar, a OAS é investigada em dezenas de processos, inclusive os que envolvem tucanos, como o trensalão.

Nunca na minha vida vi matéria na Globo sobre onde moram os tucanos.

Onde mora Aécio?

Não vou ficar desconstruindo um lixo com tal grau de toxicidade porque não tenho saúde para tanto.

Cada frase traz uma mentira, um veneno, uma distorção.

Essa é a Globo que, nos últimos dias, tem protegido o deputado Jair Bolsonaro.

O Jornal Nacional deu infinitos minutos para o processo de cassação de André Vargas, e nada sobre o crime cometido por Bolsonaro, ao dizer a uma deputada federal, Maria do Rosário, que “não a estupro porque você não merece”.

Fonte: Blogue do Miro
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Atualmente, as pessoas que assistem globo e a velha mídia, em sua maioria são pessoas do campo da direita, e também do centro, neste último caso com visão crítica.

Já se foi o tempo em que a velha mídia , globo principalmente, seduzia e enganava a maioria da população com seu pretenso equilíbrio nas informações.

O surgimento e a consolidação da internete nestes últimos vinte anos, mudou o panorama da comunicação e também da informação.

O leitor também mudou.

O que não mudou foi a velha mídia.

Tanto globo com outras velhas , decadentes e falidas mídias, ainda se apresentam com uma estética e uma linguagem  que tem pouco diferença dos conteúdos dos tempos em que não existiam a internete e as redes sociais.

O que tanto os críticos e analistas da imprensa reclamavam e, de certa forma também pediam - que a imprensa assumisse sua opção política - aconteceu pela evolução natural das  novas formas de produção de conteúdos com a internete, que ocupou espaços, abriu possibilidades reais e concretas para o contraditório, e expôs os antigos meios de comunicação.

No entanto, a velha mídia continua, até hoje, apresentando-se como se nada disso estivesse acontecendo, como se  as redes sociais e a internete não existissem, ou a sua existência não seria relevante no contexto cultural e informativo a ponto de afetar  as grandes mídias, como impressos , rádios e TV's.

Tal comportamento por parte da velha mídia não é totalmente fruto de ignorância ou  de desconhecimento da realidade, e sim uma forma de retardar , o quanto possível, algo que se apresenta diante dos olhos de maneira clara e sem possibilidade de retorno.

Parece que o surgimento do machado de ferro ainda não foi suficiente para globo deixar de usar o machado de pedra.

Dito isto, globo , ainda hoje, tenta se mostrar como neutra, no entanto a realidade escancara o contrário.

Proteger pessoas como Bolsonaro, um primata da idade da pedra, é ignorar o surgimento,  a eficácia e a produtividade do ferro.

Seus leitores , telespectadores e ouvintes, ao que parece, gostam desse conteúdo.

A História se faz assim, com conflitos, avanços e recuos, com os saudosistas agarrados ao passado, condicionados ao que não tem mais relevância ou eficácia, enquanto o novo ocupa e consolida os espaços , sem que não  existam grandes embates e conflitos, onde a insegurança , o medo pelo novo e a perda do passado seguro e conhecido, porém agora obsoleto, são os combustívies para todo  tipo de desespero que desemboca em , Bolsonaros e globos, por exemplo, com seus machados de pedra.

Tais características são recorrentes em momentos de grandes transformações sociais, como ocorre atualmente em todo o mundo.

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