sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

ALBA

Alba, inclusão e bem-estar humano são sua marca


Há 10 anos de sua fundação, a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) mostra resultados concretos em matéria de inclusão e bem-estar humano, destacou nesta quinta-feira (11) o embaixador alternado de Cuba nas Nações Unidas, Oscar León.


                                    Emblema da Alba
Em entrevista à Prensa Latina, o diplomata disse que essas têm sido as prioridades do bloco integracionista de nove países desde seu nascimento, no dia 14 de dezembro de 2004, por iniciativa dos líderes das Revoluções Cubana e Venezuelana, Fidel Castro e Hugo Chávez, respectivamente.

Trata-se de uma maneira de tornar realidade o acesso à educação, saúde e aos direitos humanos por todas as pessoas, incluindo os setores mais vulneráveis, algo que com tanta força se proclama na ONU, ainda que às vezes com muita hipocrisia, advertiu.

De acordo com León, destacam-se os mais de 3,5 milhões de beneficiados pela Operação Milagre, a qual permite a recuperação ou melhorar da visão gratuitamente a latino-americanos e caribenhos impossibilitados de pagar os altos custos das intervenções cirúrgicas.

Como fruto dos processos de unidade regional vinculados à Aliança também há as milhões de pessoas que aprenderam a ler e escrever a partir do método Sim, Eu Posso, criado por especialistas cubanos e reconhecido pela Unesco, agregou.

Nesse contexto, Venezuela (2005), Bolívia (2008) e Nicarágua (2009) declararam-se territórios livres de analfabetismo.

León destacou também o Petrocaribe, um mecanismo para a cooperação energética baseado na solidariedade.

Os benefícios de todos estes programas e ações vão para além dos membros da Alba (Antígua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Equador, Nicarágua, Santa Luzia, São Vicente e as Granadinas e Venezuela), afirmou.

A respeito, recordou a postura da organização diante da epidemia de ebola que aflige a África Ocidental, onde milhares de pessoas perderam a vida.

A Alba respondeu ao pedido de ajuda lançado pelas Nações Unidas para assistir aos países atingidos, e adotou medidas destinadas a preparar a região face à ameaça global representada pelo vírus, em uma cúpula extraordinária que Havana acolheu em outubro passado, expôs.

Segundo o embaixador cubano, o bloco integracionista latino-americano e caribenho celebra sua década de existência centrado na busca permanente da inclusão social e no bem-estar humano.

Tudo isto a partir da unidade de seus membros, no empenho de tornar realidade os sonhos de próceres como Simón Bolívar e José Martí, sublinhou.




Alba deve ser referência para a Europa, afirma intelectual italiano


O livro De Sur a Sur, la Estrategia del Caracol, de Luciano Vasapollo, propõe uma proposta considerada por seu autor como provocativa: o futuro da Europa passa hoje por olhar para os povos latino-americanos.



 


"Se a Europa quer mudar deve ir aos países da Aliança Bolivariana dos Povos da Nossa América (Alba)", disse na apresentação de sua obra, em Madri, o economista italiano, professor na Universidade La Sapienza de Roma.

O ato, que contou com a presença de embaixadores e outros diplomatas dos países da Alba na Espanha, foi também incluído na comemoração do décimo aniversário dessa aliança regional.

O livro, apresentado na embaixada de Cuba na Espanha, constrói a proposta de uma Alba euro-afro-mediterrânea, a partir da pesquisa sobre os processos em marcha na América Latina, que o estudioso considera uma transformação radical do modelo capitalista.

Vasapollo acredita que a aliança latino-americana não tem formas perfeitas, mas desenvolve projetos dinâmicos.

"Os países da Alba constroem seu futuro com a estratégia do caracol: com lentidão mas sempre avançando", apontou o intelectual, para quem esse processo é "um exemplo para a construção no Mediterrâneo de um modelo de cooperação e desenvolvimento solidário".

Na opinião de Vasapollo, a Europa constrói a riqueza dos países do norte com a destruição do sul (Itália, Espanha, Grécia e Portugal), em cumprimento dos ditados da Troika (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Europeu).

"O sul da Europa vive a crise do capitalismo de maneira tremenda e a solução é romper com a União Europeia e não fazer compromissos com a oligarquia", afirmou o intelectual italiano na apresentação de seu livro, que atraiu um numeroso público em Madri.


Fonte: VERMELHO
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Dez anos de existência e sucesso da ALBA.

Para quem acreditava que era apenas um sonho com data de validade, errou.
Assim como também erraram aqueles que acreditavam que o movimento de integração latino americano e caribenho, iniciado em 1998, tinha vida curta.

Bem maior do que a ALBA é o seu próprio conceito, que já começa a ganhar adeptos na Europa.

Inadmissível que com dez anos de sucesso, o Brasil ainda não tenha formalizado sua adesão ao grupo.

Enquanto a ALBA comemora  seu sucesso, outros blocos caminham para a irrelevância ou mesmo para grandes contestações por parte das populações de países envolvidos.

É o caso do NAFTA, hoje associado ao desespero de povos, narcotráfico , crime organizado, racismo, práticas de tortura, estados terroristas, entre outros.

Se não bastasse tudo isso, o que não é pouco, o NAFTA é um bloco de integração  que constrói muros entre países de maneira a evitar a ...integração e livre trânsito de pessoas dos países membros.

Por outro lado, NAFTA e mesmo a cambaleante União Européia, são referências, ao menos em citações positivas, nos veículos da velhinha e, não por acaso, também decadente mídia.

Asilos e casas geriátricas são locais de convivência de velhinhos.

A propósito, a maioria das pessoas não tem conhecimento sobre a existência da ALBA, por uma razão muito simples:

O bloco, apesar de ignorado pelos asilos privados, também cuida dos velhinhos desprotegidos.

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