quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Mídia esgoto

O brasileiro criado pela mídia versus o brasileiro real

BrasileirinhosBrasileirinhos
Como é o brasileiro?
Se você se baseia na mídia, é um ser torturado, infeliz, revoltado, pessimista desde o momento em que acorda até a hora em que põe o pijama e vai dormir.
Foi este o brasileiro que, em sua campanha, Aécio apresentou aos eleitores.
Não apenas ele.
Marina, em sua louca cavalgada quando foi ficando para trás nas pesquisas, esgrimiu também este brasileiro.
Vamos chamá-lo de BI, Brasileiro Imaginário.
Lembremos também as vociferações de candidatos como Pastor Everaldo e Levi Fidelix em nome do BI.
Agora, feita esta introdução, entremos na vida como ele é.
Acaba de sair uma pesquisa internacional feita por um dos institutos mais consagrados do mundo, o Pew Research Center.
O Pew entrevistou 44 000 pessoas em 48 países para aferir o grau de otimismo delas.
Em apenas cinco países, sete entre dez entrevistados se declararam otimistas com o futuro.
O Brasil está nesta lista dourada.
Os outros quatro: Vietnã, China, Chile e Bangladesh.
Compare com os resultados obtidos em grandes países às voltas com uma crise econômica que vai se prolongando muito além do que se imaginava.
Essa crise, aliás, vem sendo negada ou amplamente subestimada por comentaristas econômicos, e Aécio também fingiu que ela não existia.
Na França, apenas 13% dos ouvidos estão otimistas. Nos Estados Unidos, 30%.
No Vietnã, o campeão em otimismo, essa taxa é de 94%.
O Pew perguntou também aos entrevistados quais são os motivos de preocupação.
A desigualdade social, o que não surpreende, foi citada com frequência.
Voltemos ao Brasil: alguém ouviu Aécio falar em desigualdade? Ou a mídia?
Aécio e a mídia falaram para o BI, o Brasileiro Imaginário.
Mas quem foi às urnas foi o brasileiro real.
Deu no que deu.
Fonte: DCM
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“Bolivarianos”, EUA fazem 146 consultas públicas

publicado em 5 de novembro de 2014 às 13:12
Dilma e Obama 3
“Contaminado” por Dilma Rousseff, Obama incorporou Simon Bolívar

Estados Unidos também são bolivarianos?

EUA realizam 146 consultas públicas nesse dia 4

O debate sobre a participação popular está em pauta no Brasil, especialmente após a derrubada, na Câmara dos Deputados, do decreto presidencial que instaura a Política Nacional de Participação Social. A direita e os parlamentares conservadores atacam  a democracia participativa, falando que o decreto instauraria o bolivarianismo no Brasil (?), na tentativa de desqualificar os movimentos sociais e a participação social que vêm sendo implementada no Brasil . Como já mostramos aqui, a direita parece não entender que, na democracia, quanto mais participação do povo, melhor.
É assim também nos Estados Unidos, que realizam nesta terça-feira, 4, eleições para o Parlamento ediversas consultas públicas, plebiscitos e referendos. Em pauta, a reforma da política sobre o uso de drogas, além de procedimentos legais de aborto. O país atingirá o número recorde de 146 consultas públicas em 42 estados norteamericanos.
Longe de se tornar uma ditadura bolivariana, os Estados Unidos  fazem uso dos conselhos populares para decisões em 24 estados da nação. É assim também nas outras grandes democracias consolidadas ao redor do mundo, como é o caso dos plebiscitos na Suécia, ou dos referendos canadenses.
Enquanto isso, no Brasil, que também já passou por importantes momentos de participação social, sendo exemplo mundial, setores da mídia e da oposição ainda se utilizam do antigo discurso da polarização política para evitar a participação do povo nas decisões políticas do país. Sob a eterna ameaça do “golpe comunista” que nunca chegou, a direita se aproxima das vertentes mais reacionárias dos discursos políticos, inflamadas em xenofobia, preconceito e má-informação.
A regulamentação da participação social nas esferas do poder público é constitucional e busca reforçar o que já está determinado no artigo 1, parágrafo único da Constituição Federal de 1988: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”. Afinal, quem tem medo de participação popular ?

Fonte: VIOMUNDO
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Mídia suaviza derrota humilhante 

do PSDB junto ao TSE

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Não há nada melhor neste mundo do que ser amigo da mídia!
O PSDB sofreu uma derrota absolutamente humilhante junto ao TSE, que rejeitou, com unanimidade, uma auditoria nas eleições.


E o que diz a mídia? 
Que TSE rejeita proposta “mas libera documentos”.
“Mas libera documentos”?
Não tem nada de “mas”!
Não tem nada de “liberar documentos”!
Os documentos “liberados” pelo TSE já eram públicos. Podem ser baixados na internet por qualquer um.
A “novilingua” da mídia permite que os áulicos do PSDB continuem a jogar milho às galinhas cacarejantes da “fraude”, do “impeachment”, da “intervenção militar”.
Bem, ao menos constatamos uma coisa. O PSDB está tentando se desvencilhar da pecha de apoiador de uma intervenção militar, pelo que o parabenizo.
A mídia, nem isso.
Em virtude do apoio que as empresas de mídia emprestaram à “intervenção militar” de 1964 seria tranquilizante que elas rechaçassem, através de editoriais duros e claros, que são absolutamente contra esse tipo de discurso hoje.
William Bonner deveria ler um editorial no Jornal Nacional, deixando claro que a Globo, que inclusive já tentou uma “meia culpa” sobre seu apoio ao golpe de 64, não apoia nenhuma ideia de intervenção militar.
Nada. A mídia brasileira calou-se. E quem cala consente.
Depois reclamam quando são chamados de golpistas.

Fonte: O CAFEZINHO
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Em que mundo você vive ?

No mundo reportado pela velha mídia ou no mundo real ?

Até parece o filme Matrix.

A velha mídia produz hologramas como representações da realidade para que muitos acreditem que é a própria realidade.

A realidade é bem diferente  da realidade apresentada pela velha mídia e ainda é bem mais  rica, em cores, opções e vida.

A realidade da velha mídia estimula todo tipo de pessimismo, medo, incapacidade, intolerância, de maneira que as desigualdades se acentuem e que todo tipo de individualismo prospere, com exceção  daquele individualismo em que nos reconhecemos únicos , porém integrados  e interagindo proativamente com o todo.

Para a velha mídia,o Brasil de hoje é o fracasso no próximo passo, é o caos de uma noite inexistente, é o desespero dos perdedores.

Ter informação e entretenimento pela velha mídia  e como  desistir da vida.

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