sábado, 29 de novembro de 2014

Grandes cidades sem automóveis

Capital finlandesa pode dar adeus ao transporte individual a partir de 2015
2014-11-13 20:53:52

Testes para sistema impressionante de integração entre veículos urbanos toma formas em Helsinki




Em uma década, Helsinki, a capital da Finlândia, espera se tornar uma cidade livre de carros. Pelo menos no sentido individual da coisa. Lá, os jovens cidadãos sequer querem saber de comprar um. É esperado que, em dez anos, todas as formas de mobilidade sejam integradas e compartilhadas, sendo assim desnecessário o uso individual do veículo. Parece ficção científica utópica, mas a parada já está bastante palpável.
Isso porque, a partir do ano que vem, a cidade vai implantar um sistema de “mobilidade por demanda”, que funciona como uma “rede de compartilhamento de automóveis” totalmente disponível por um app. Por meio de um smartphone, a pessoa informa até onde quer ir e o aplicativo arranja o melhor tipo de transporte, além de já fazer o pagamento por isso. Os caras inventaram o celular com a Nokia (quem descobriu isso assistindo Transformers toca aqui!) e agora estão realmente levando a tecnologia portátil ao nível absurdamente grande. Sério.
“Pera ai, cara, eu não entendi nada disso dai!” Acalmai teus ânimos, amiguinho, a coisa é realmente complexa e vamos ver as aplicações disso. Segundo o Helsinki Times, esse sistema deverá ser inteligente o bastante para saber se vai chover ou não e, dessa forma, indicar se sua rota será feita com um ônibus ou de bicicleta, por exemplo. Se for viável ainda que o usuário utilize diversos meios de transporte, isso também será indicado pelo sistema.
Os usuários desse sistemas poderão pagar por milhas percorridas ou assinar um pacote mensal ilimitado. Pense nisso como um Bilhete Único, só que no seu celular, englobando absolutamente todo tipo de transporte disponível para você. Aliás, esse sistema tem um primo menor já rolando lá no topo do hemisfério: nele, você chama um dos micro-ônibus elétricos sob trilhos (movidos por computadores que levam umas nove pessoas) e o sistema te indica a rota mais direta para seu objetivo e voilà, nada de itinerários absurdos. Tão simples quanto andar de carro, mas ainda melhor! A taxa, nesse sistema, é um pouco mais cara do que usar o ônibus normalmente, mas ainda mais barata que um táxi. E se houver mais gente querendo fazer a mesma rota, a turma toda paga mais barato. Imagina uma coisa dessas no ônibus para Armênia? Posso dizer que, se essa moda realmente pegasse, que admirável mundo novo seria!

Fonte. NOVA ERA
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Enquanto isso, por aqui, as políticas dos governos priorizam as montadoras de automóveis, assim como o fazem as oposições e a velha mídia.

Esses últimos, inclusive, demonizam e ridicularizam os transportes coletivos, ,mesmo aqueles de boa qualidade e eficiência.

Pega bem, no momento por aqui, dizer que todo mundo já pode comprar um carro, e que isso reflete a evolução do país em classe média
.
Os comerciais de automóveis, agora mais ainda com a proximidade de fim de ano já que as  pessoas tem um dinheiro a mais no bolso, saturam as telas das emissoras de TV.

Por outro lado, na Espanha que renasce com o PODEMOS, a venda e o uso de bicicletas batem recordes  e mais recordes.

Por aqui, ainda, o automóvel é motivo de status e fetiche, sendo que em algumas residências ocupa a sala de estar, ou em outras, quando não é mais usado é enterrado como ser humano.

As pessoas que assim agem, são consideradas elites do país, assim como a televisão, principalmente globo, que  se acha  vanguarda no entretenimento e na cultura.

É muito atraso.

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