quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Eduardo Melodia

Ciro: Cunha é o picareta-mor

Cid elegeu o primeiro governador do PT e deu 77% dos votos a Dilma.


Sugestão de Maurilio Costa, no Facebook
Saiu no Política com K, entrevista de Ciro Gomes, que também conhece a alma dos tucanos como ninguém:

PICARETA MOR

(…)

“Esse cara deve ser assim, entre mil picaretas, o Picareta Mor. Eu conheço esse cara desde o governo Collor. Ele operava no escândalo do PC Farias na Telerj. Depois tava enrolado no fundo de pensão da Cedae do governo Garotinho e aí vem vindo. Depois tava enrolado no governo Lula com Furnas e agora enrolado até o gogó em tudo em quanto. E ele é o que banca os colegas. Todo mundo sabe disso. Antigamente, o picareta achava a sombra, procurava ali o bastidor, ia fazendo as picaretagens dele escondido. Agora não! Quer ser o presidente da Câmara. Se o PT mais a Dilma aceitarem, eu rompo e vou pra oposição. Claramente. Pouco importa a boa-fé do meu irmão Cid Gomes. Eu enchi”.

Fonte : CONVERSA AFIADA

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Eduardo Cunha e a mídia democrática

Por Sônia Corrêa

Circula nos corredores da Câmara que Eduardo Cunha (PMDB/RJ) é o mais atuante “lobista” entre os congressistas. Cunha foi presidente da Companhia Estadual de Habitação (Cehab), que controla as verbas destinadas à construção de casas populares, durante o governo Garotinho e foi acusado de favorecer a empreiteira vencedora de concorrências consideradas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE).

Atualmente, Eduardo Cunha e Garotinho, ambos deputados federais, são inimigos assumidos. Em 2011, chegaram trocar pesadas farpas pelo Twitter. No STF, Eduardo Cunha responde inquérito por crimes contra a ordem tributária. Também pesa contra ele ações de improbidade administrativa e agora aparece como candidato a presidência da Câmara.

Apesar de um vasto currículo de acusações e processos, numa campanha, cuja imprensa tradicional colocou a carapaça de guardiã das eleições limpas e dos políticos “honestos e ficha limpa”, ficou nítida a blindagem dada pelos grandes veículos, ao (então) candidato à reeleição, Eduardo Cunha.

Tal comportamento dos barões da mídia têm explicação e (como tudo na mídia brasileira) lado. Eduardo Cunha é famoso por sua postura de enfrentamento feroz a qualquer tentativa de democratização da comunicação. Durante o processo de discussões, construção e votação do Marco Civil da Internet, Cunha atuou como um devotado e selvagem cão de guarda dos empresários das “teles”, visando impedir, principalmente, a neutralidade da rede que impedia a chamada cobrança de “pedágio” e impede a discriminação do tráfego de pacotes a partir do seu conteúdo, fonte ou destino.

Prova inconteste de suas intenções a serviço da grande mídia e seu “pagamento” ao desserviço de ocultação de sua biografia pela imprensa tradicional, é a própria declaração de Eduardo Cunha que afirmou peremptoriamente que, se depender dele, engavetará todos os projetos que visem a democratização da mídia que, eventualmente, cheguem até a Câmara dos Deputados. Tal declaração o torna, portanto, o candidato oficial dos barões da mídia e, por outro lado, o inimigo número 1 da mídia democrática.

O Brasil somente poderá avançar na consolidação de sua democracia, à medida que avançar para a constituição de uma imprensa que cumpra o seu verdadeiro papel. Enquanto tivermos uma mídia concentrada, com o nítido papel de formação de opinião social, a partir dos interesses dos poderosos, viveremos sob uma ditadura mascarada que, a exemplo do “fordismo”, na revolução industrial, apropria-se dos corações e mentes e forja-os de acordo com seus interesses.

Lutar contra a eleição de Eduardo Cunha, é lutar por uma nova Lei da Mídia Democrática, que assegure a pluralidade de ideias e opiniões, promova e fomente a cultura nacional e garanta a participação social na formulação, implementação e avaliação de políticas de comunicação.

Lutar contra a eleição de Eduardo Cunha à presidência da Câmara significa lutar pelo aprofundamento da democracia no Brasil.

* Sônia Corrêa é diretora de política públicas do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Fonte: Blog do Miro
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Cunha não tem nada a esconder


Pelas mãos de PC Farias



Conversa Afiada reproduz da Agência PT de Notícias:


EDUARDO CUNHA FAZ LOBBY PRÓ MÍDIA PARA SER PRESIDENTE DA CÂMARA



Deputado promete barrar regulação proposta por Dilma, caso eleito presidente da Câmara, para defender interesse dos barões da imprensa nacional

 Defensor das causas indefensáveis: para ser presidente da Câmara, Eduardo Cunha se pôs a serviço dos barões da mídia
 Favorito da oposição para presidir a Câmara dos Deputados na próxima legislatura, o deputado Eduardo Cunha (PMDB) promete se opor a pautas importantes cobradas pela sociedade e defendidas pelo governo federal. Ao mirar no primeiro alvo – a regulação da mídia –, Cunha expõe os interesses pelos quais trabalha.
 Atual líder do PMDB na Câmara, o deputado prometeu engavetar o projeto que, curiosamente, sequer foi elaborado. “Regulação de mídia jamais. Eu colocaria na gaveta. Não faz parte do meu propósito”, bradou o parlamentar, em entrevista à imprensa, na última sexta-feira (7).
 Apesar da pouco simpático a jornalistas, corriqueiramente processados pelo parlamentar, a candidatura de Cunha tem o suporte dos proprietários de veículos de comunicação. Assim, ele segue sem resistência da mídia, que parece ignorar o passado político do parlamentar.
 No histórico conflituoso do peemedebista com a imprensa somam-se mais de 50 ações na Justiça, cível e criminal, jornais e jornalistas, segundo levantamento feito pelo jornal “Folha de S. Paulo”.
 O motivo de tamanho apoio está nas promessas feitas, até aqui, para chegar à presidência. Além da chamada “bancada da mídia”, formada por deputados detentores ilegais de veículos de comunicação, Cunha conta também com os votos do bloco dos 10 partidos nanicos, o “G-10”. Em contrapartida, oferece a garantia de vetar qualquer passo que a discussão sobre a regulação da mídia der na Casa.
 Patrão – Eduardo Cunha defende também interesses próprios quando se posiciona contra a regulação da mídia. O deputado é sócio de uma empresa de comunicação, a C3 Produções Artísticas e Jornalísticas, e dono da Rádio Melodia FM, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
 As mesmas motivações levaram o líder peemedebista a trabalhar contra a aprovação do Marco Civil da Internet. A ligação de Cunha com as empresas de telecomunicações, interessadas em derrubar o projeto, data de 1991, quando o deputado era presidente da Telerj, antiga companhia telefônica do Rio, privatizada em 1998. Aliás, cargo ocupado por indicação de Paulo César Faria, ex-tesoureiro de campanha de Fernando Collor de Mello e pivô do escândalo que iria tirar o ex-presidente do poder, em 1992.
 A estratégia não é novidade. Em 2013, Eduardo Cunha fez de tudo para tentar barrar a Medida Provisória dos Portos e, assim, impedir o governo de realizar novos leilões para concessão dos terminais portuários. Segundo reportagem da revista Isto É, de agosto de 2013, o custo de tanto esforço foram os mais de R$ 240 mil doados, em 2010, para a campanha do deputado, por meio do PMDB do Rio de Janeiro, pela AMC Holding, do Grupo Libra. A empresa é responsável pelo Porto de Santos.
 Por Flávia Umpierre, da Agência PT de Notícias

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Fonte:  CONVERSA AFIADA
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Esse é currículo do protegido da velha mídia, que durante as eleições apareceu como debatedor na TV Bandeirantes, sendo bajulado todo o tempo pelo âncora do programa que analisava os resultados das eleições que surgiam naquele momento.

Tão logo se projetou como um sabotador da república,mesmo fazendo parte da base aliada do governo, Eduardo Cunha passou a ser enaltecido e bajulado por toda a velha mídia, não faltando tempo e espaço para dar visibilidade ao parlamentar.

Sabe-se agora, graças ao trabalho dos blogues progressistas e das mídias alternativas, que Cunha é dono de uma emissora de rádio no Rio de Janeiro, a rádio Melodia, o que ajuda a explicar sua declaração de que engavetaria todo projeto de regulação dos meios de comunicação que chegasse à Câmara do Deputados.

Além disso legislou em causa própria ao tentar barrar a MP dos Portos, já que recebeu 240 mil reais para sua campanha de empresa responsável pelo porto de Santos.

Cunha não pode ser reeleito em hipótese alguma para a presidência  da Câmara e o PMDB deve se contentar com a presidência do Senado, e de preferência com um quadro do partido comprometido com o governo, o que não acontece no momento.

A presidência da Câmara deve ficar com o PT.

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