terça-feira, 4 de novembro de 2014

Privatizar e democratizar a velha mídia

Dilma cancela publicidade na Veja. 

É pouco!

Sem o BB, a Caixa e a Petrobrás por 4 anos, a Globo quebra !

Conversa Afiada pode informar que a Presidenta Dilma suspendeu a publicidade governamental no detrito sólido de maré baixa, que elegeu o Juiz Moro Barbosa como o vaso-de-guerra do Golpe.

Dizia-se que ela tinha feito o mesmo com a Época, do Globo: não é verdade.

Ficou na Veja.

É pouco.

Se o motivo da decisão sobre a Veja é o Golpe que surrupiou oito pontos dela, em São Paulo, tinha que levar a decisão aos “órgãos de imprensa” que fizeram o mesmo: o Globo, a Globo, o Estado comatoso e a Fel-lha (no ABC)

Todos esses jogaram a cartada do Golpe com a fraude da Veja.

Transformar a Veja em bode expiatório só reforça a ânsia golpista dos outros.

Não há nenhuma razão ética, política ou sequer de marketing que justifique dinheiro público e de empresas estatais bancar o Gilberto Freire com “i” (no ABC também) e a Urubulóga, cuja atividade dita profissional é detonar Governos trabalhistas.

Por quê ?

Por que bancar o Ataulfo, pergunta o Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:

ATÉ QUANDO JORNALISTAS COMO MERVAL SERÃO FINANCIADOS COM DINHEIRO PÚBLICO?


Uma das coisas essenciais que você aprende como executivo é a chamada “base zero” para elaborar orçamentos.


Na inércia, nas empresas, cada departamento vai simplesmente acrescentando no planejamento de seus gastos  5% ou 10%, a cada ano.


A base zero evita isso. Você mergulha em cada investimento e verifica se ele ainda faz sentido. Às vezes, em vez de mantê-lo ou aumentá-lo, você percebe que o melhor mesmo é eliminá-lo.


A quem interessar: foi uma das coisas que aprendi em meus anos de editor da Exame e, depois, de diretor superintendente de uma unidade de negócios da Abril.


Minha introdução se destina a falar da regulação da mídia – um assunto que vai provocar fortes emoções nos próximos meses.


Um passo vital – e este independe de qualquer outra coisa que não seja a vontade do governo – é fazer um orçamento a partir da base zero nos gastos com publicidade do governo federal.


Por exemplo: faz sentido colocar 600  milhões de reais por ano na Globo? Citei a Globo porque, de longe, é ela quem mais recebe dinheiro federal na forma de anúncios.


Do ponto de vista técnico, o carro-chefe da Globo é a televisão aberta – uma mídia que vai se tornando mais e mais obsoleta à medida que avança a Era Digital.


Veja as audiências da Globo. Nos últimos meses, ou até anos, é comum você ver que foi batido o recorde de pior Ibope de virtualmente toda a grade da Globo.


Jornal Nacional? Antes, 60% ou coisa parecida. Agora, um esforço para ficar na casa dos 20%.


Novelas? Para quem chegou a ter 100% em capítulos finais, é uma tragédia regredir, hoje, a 30%, e isto na novela principal, a das 9.


Faustão, Fantástico? Em breve, estarão com um dígito de audiência, pelo trote atual.


Não vou entrar aqui na questão da qualidade. Se um gênio assumisse o Jornal Nacional, o conteúdo melhoraria, mas a audiência não: é a Era Digital em ação.


Pois bem.


Tudo aquilo considerado, 600 milhões por ano fazem sentido tecnicamente?


É claro que não.


Quanto faz sentido: metade? Um terço? Não sei: é aí que entra o estudo com base zero.


É curioso notar que um efeito colateral desse dinheiro colossal que entra todos os anos na Globo – seu Anualão – é o pelotão de jornalistas como Jabor, Merval, Sardenberg, Waack, Noblat e tantos outros dedicados à manutenção dos privilégios de seus patrões e, claro, deles próprios.


Não  é exagero dizer que eles são financiados pelo dinheiro do contribuinte.


Digamos que para 2015 fosse mantida metade do Anualão da Globo. Haveria, aí, 300 milhões de reais ou para ajudar a equilibrar as contas públicas ou, no melhor cenário, para ampliar programas sociais.


Cito a Globo apenas pelo tamanho de seu caso.


Alguns meses atrás, a sociedade subitamente se perguntou se era certo o governo federal colocar 150 milhões por ano no SBT, em publicidade, para que, no final, aparecesse em seu principal telejornal com enorme destaque uma comentarista que apoiava justiceiros, Raquel Sheherazade.


Esqueçamos, no caso do SBT, Sheherazade e tantos outros comentaristas de emissoras afiliadas iguais a ela, como Paulo Martins, do SBT de Curitiba.


“O PT é um tumor maligno”, escreveu ele em sua conta no Twitter perto das eleições. “Essa eleição é o ponto limite para o Brasil desse mal com tratamento convencional. Depois dessa, é muita dor ou morte.”


Em português: ele estava pregando um golpe na democracia em caso de fracasso no “tratamento convencional” – a vontade da maioria expressa nas urnas.


Também ele – aliás numa concessão pública – é bancado pelo dinheiro público. A sociedade aprovaria esse emprego de dinheiro?


É irônico, mas o que a mídia tem que enfrentar é um choque de capitalismo: andar pelas próprias pernas, sem o Estado-babá. (Até hoje vigora uma reserva de mercado na imprensa, por absurdo que pareça em pleno 2014.)


Os bilhões que ano após ano o sucessivos governos – na Era FHC as somas eram ainda maiores – colocam nas grandes corporações de mídia têm ainda uma consequência pouco discutida.


Dependentes do governo – nenhuma sobreviveria se as verbas fossem extirpadas –, elas entram em pânico a cada eleição presidencial. E fazem o que todos sabemos que fazem, pela manutenção de seus privilégios.


Aécio, agora, era a garantia de vida boa para todas elas. O modus operandi de Aécio é conhecido: como governador de Minas, ele triplicou os gastos com publicidade.


Ele não teve o pudor de deixar de colocar dinheiro público nem nas rádios de sua própria família.


Na Minas de Aécio, a imprensa amiga foi bem recompensada com anúncios´, incluída a Globo local.


E aqui um acréscimo importante: fora o dinheiro federal, as grandes corporações de mídia são abençoadas também com anúncios de governos estaduais e municipais.


Em São Paulo, os governos do PSDB têm contribuído na medida de suas possibilidades com empresas como Abril, Estado e Folha.


E não só com publicidade. Todo ano, o GOVERNO PAULISTA RENOVA um grande lote de assinaturas da Veja para distribuir as revistas em escolas públicas.


Felizmente para a cabeça dos jovens, as revistas sequer são tiradas do plástico que as embala.


Que jovem lê revista, hoje? Mesmo assim, as assinaturas são sempre renovadas.


Mas um passo por vez.


Fazer um orçamento de marketing  com base zero nos gastos com publicidade seria uma das atividades mais nobres nestes meses finais de 2014 para a equipe do governo.


Fonte: CONVERSA AFIADA
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A hora é essa.

O estelionato eleitoral produzido por veja e encampado por toda a velha mídia no segundo turno das eleições, foi o estopim para aprofundar as mudanças no setor de mídia.

Mudanças, que como sabe o leitor, já deveriam ter acontecido desde o primeiro governo de Lula, iniciado em 2003.

Questiona-se, e com razão, o valor absurdo que as grandes mídias do país recebem do governo federal  pela propaganda de empresas estatais, órgãos do governo, campanhas e ações governamentais
.
Toda essa dinheirama, como bem citado no artigo acima, serve para manter uma grande parte dessas empresas, com funcionários, programas e outros conteúdos.

Isso vale para as empresas globo,  sbt, band, rede TV, record, cnt, folha de SP, estado de SP, e outras mídias da organização conhecida como velha mídia.

Segundo a informação acima, somente a TV globo recebe 600 milhões de reais por ano, e aí não estão incluídas as outras empresas do grupo globo, como o próprio jornal o globo, a revista época e outras mídias do grupo que também recebem para veicular propaganda do governo.

O sbt recebe 150 milhões de rais por ano.

Não vou condenar a velha mídia por criticar o governo.

É função do jornalismo, fiscalizar, criticar e elogiar os governos, independente da orientação política dos grupos de mídia.

No entanto, não é o que acontece no Brasil.

A velha mídia , que domina a maior parte da informação e do entretenimento no país, atua em bloco, orquestrado, tal qual um partido político de oposição ao governo, como aliás definiu a presidente da ANJ - Associação Nacional de Jornais - Judith Brito, funcionária do jornal Folha de SP.

Esse bloco, ou partido político, ou organização criminosa, tem como principal fonte de receita, na maioria dos veículos, as verbas de propaganda do governo federal.

Interessante e ao mesmo tempo paradoxal, já que enquanto partido político defendem  a menor participação possível do estado na vida econômica, porém, dependem do governo para pagar salários de Merval, Jabor, Sadenberg, Bonner  e outros que fazem do jornalismo um palanque político, onde a verdade fica de lado, esquecida, negligenciada e assuntos de relevância são constantemente ocultados  da população.

Até parece que o governo fornece uma bolsa para manter a mídia, o que seria , de fato e na pratica, uma bolsa golpe.

E essa mídia  ainda reclama do bolsa família, um programa elogiado pela ONU e de grande sucesso.

Acredito que chegou a hora do governo  privatizar a velha mídia.

Essa questão passa em primeiro lugar pela regulação econômica dos meios de comunicação, como sinalizou a presidenta Dilma durante a campanha eleitoral.

Com a regulação da mídia o oligopólio tende a enfraquecer, abrindo caminhos para outras mídias e outras produções de interesse geral.

A questão da verbas de publicidade, passa pela atualização no universo midiático.

Atualmente é imoral e estranho ver a velha mídia dependendo do governo, para atacar o governo e gerar até mesmo golpes de estado, como foi o caso da tentativa de golpe engendrada pela revista veja e que teve apoio incondicional das demais mídias.

Também é estranho receber quantias milionárias para financiar produções culturais e artísticas, como no caso de globo, que tenham por objetivo denegrir a cultura e valores nacionais, e ainda valorizando valores culturais estranhos ao país.

E pensar que Luciano Huck, Faustão, Bial e outras coisas se beneficiam de verbas do governo, do seu imposto, caro leitor, para produzir  e apresentar as excrecências que assolam o país diariamente.

A decisão da presidenta Dilma de cancelar as verbas de publicidade da revista veja, infelizmente não foi uma decisão sistêmica, parecendo até mesmo como um ato de retaliação em função do ato criminoso travestido de jornalismo no final da campanha eleitoral.

O governo assim agiu  pois tem as ferramentas de gestão para fazê-lo, no entanto tal decisão deveria abranger toda a velha mídia, ou a maioria  dos veículos da  velha mídia.

Deveria fazê-lo já , pois a realidade midiática hoje é bem diferente com o crescimento e expansão das mídias digitais.

Novas mídias que devem ser o foco das verbas do governo federal na questão da publicidade,tendo em  vista o papel importante que essas mídias exercem na formação de opinião , como se viu nas eleições de outubro próximo passado.

E aí, uma outra questão se impõe , já que a publicidade nas mídias digitais não tem a mesma linguagem da publicidade na TV.

Nas emissoras de TV, o espectador é passivo e recebe as informações sem interagir com os conteúdos, assimilando-os em maior ou menor gruau, consciente ou não do processo de assimilação envolvido. 
Tudo isso requer uma linguagem específica ,já dominada pelos agências de publicidade.

Nas mídias digitais, o usuário é predominantemente ativo, escolhendo e produzindo conteúdos , deletando informações que não sejam de seu agrado, e compartilhando outras.

No caso da publicidade a linguagem para as mídias digitais ainda não se consolidou plenamente.

Repetir a linguagem de TV, com exposição de marcas, tem pouco resultado.

Nas mídias digitais a propaganda deve seduzir e encantar o usuário como um conteúdo, que ele, usuário, aprecia e compartilha, o que é a característica marcante dessas mídias.

Entretanto isso é um assunto para os ecléticos, criativos e excêntricos publicitários e imagino que essas respostas já estejam em andamento.

Quanto ao governo,cabe a tarefa imediata de  pulverizar sua verba de publicidade nas mídias digitais com consequente redução drástica e significativa de verbas para a velha mídia.

Cabe lembar ao governo federal que mesmo com todo poder do oligopólio midiático, as mídias digitais tiveram um papel importantíssimo nessas eleições, o que, para alguns analistas , foi o fator decisivo para mais uma  vitória do PT.
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Globo inicia campanha de mentiras para

travar regulação da mídia

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José Roberto Marinho, de óculos escuros. Atrás, Ali Kamel.
Para abafar o mero debate sobre regulação econômica da mídia, uma bandeira repetida pela presidenta Dilma em sua campanha, a Globo começou uma campanha de mentiras.
Nada que a gente já não conheça. Ela só aumentou de intensidade, e vem articulada com um grande esforço para manipular o PMDB.
Na verdade, o próprio PMDB também parece estar manipulando a mídia, fazendo um jogo.
Tipo assim: alguns caciques do PMDB acertam em proteger a Globo, e a Globo passa a só falar bem deles, ou mesmo os protege, quando surgirem escândalos envolvendo seus nomes.
De certa forma, essa proteção já começou. Esse diretor da Transpetro, Sérgio Machado, que se afastou em virtude de denúncias de Paulo Roberto Costa, foi nomeado por Renan Calheiros.
Mais ainda: Sergio Machado era líder do PSDB no Senado, durante o governo FHC, outro detalhe que a mídia trata com muita discrição. Saiu do PSDB e migrou para o PMDB para seguir Renan, seu guru.
Uma reportagem publicada ontem no Globo, sobre as articulações do PMDB para o novo governo, tinha como objetivo principal contar mentiras sobre a regulação da mídia.
Reproduzo alguns trechos.
*
“(…) Na quarta-feira, numa nova rodada, Temer reunirá o Conselho Nacional do PMDB, formado por 67 dirigentes, para definir pontos da reforma e deixar clara a posição contra a regulação da mídia.
(…) Nos debates dos peemedebistas, entrará ainda um ponto que coloca PT e PMDB em oposição: a regulação da mídia.
— Nós não aceitamos quebra da liberdade de imprensa. Não vamos aceitar. É um princípio. Nós, do PMDB, derrubamos uma ditadura, e a presidente Dilma também teve alguns anos presa, foi torturada para garantir a liberdade de imprensa. Nós não vamos, e creio que ela também, não vai abrir mão disso — afirmou o ministro Moreira Franco (Aviação Civil).
No Congresso, dizem os peemedebistas, não há chance desse tema prosperar, mas é preciso diálogo e permanente atenção para impedir que a regulação comece a ser operada via Executivo, por meio de decretos.
— A imprensa precisa ser independente não só da tutela estatal, mas das forças econômicas. A pretensão de abolir o direito à liberdade de expressão é totalmente imprópria. Quem regula, gosta, rejeita ou critica é o consumidor da informação. Ele é quem faz isso e somente ele. O único controle tolerável é o controle remoto — reafirmou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).”
*
Renan Calheiros comete o despautério de falar: “A pretensão de abolir o direito à liberdade de expressão é totalmente imprópria”.
Abolir o direito da liberdade de expressão!
A Globo se agarra desesperadamente aos velhos oligarcas nordestinos, quase todos proprietários de meios de comunicação em seus estados, para se manter intocável.
E patrocina uma campanha sórdida, juntamente a ala mais fisiológica do PMDB, para abafar um debate fundamental para o aprimoramento da nossa democracia.
Essa campanha de mentiras apenas reforça a necessidade de uma regulação da mídia.
Uma regulação que não vai “abolir o direito à liberdade de expressão”. Ao contrário, vai assegurá-lo, coisa que não acontece hoje.
O monopólio dos meios de comunicação deprime a economia brasileira, na medida em que restringe empregos na área do jornalismo e do entretenimento.
O monopólio da mídia causa danos à cultura, à política, ao esporte, à democracia, às eleições.
Os clubes de futebol vivem falidos porque todo o dinheiro do esporte é drenado para Globo, ao invés de ir para os clubes e para os atletas.
A cultura brasileira sofre terrivelmente com um ambiente opressivo, que asfixia a criatividade.
O jornalismo brasileiro vive uma crise quase terminal, inclusive de emprego. O sujeito que se recusa a se alinhar às ideias da grande mídia entra rapidamente para uma lista negra e tem dificuldade de ascender profissionalmente.
Os salários dos jornalistas estão deprimidos. Como são poucas empresas, o profissional sente-se obrigado a trabalhar pelo salário que lhe é oferecido.
A vida de atores e atrizes tem sido um inferno no Brasil. Só quem trabalha na Globo ganha dinheiro. Essa dependência se tornou doentia, prejudicando todo o mercado de audiovisual.
É preciso quebrar o monopólio para libertar as forças da economia da cultura, do entretenimento e da informação.
A concentração excessiva dos meios de comunicação prejudica o ambiente de negócios.
Em sua campanha permanente contra qualquer iniciativa progressista, a imprensa produz uma atmosfera eterna de depressão e crise.
Enfim, o debate precisa ser feito. O governo não pode ter medo. Mesmo perdendo no Congresso, será uma vitória política se trouxer esse tema ao primeiro plano.
O importante, neste momento, é não deixar que a mídia, em especial a Globo, faça a sua campanha de mentiras sem contraponto.
A blogosfera e as redes sociais nunca vão parar de falar em regulação da mídia, porque entendemos que é um passo crucial para fortalecer a nossa democracia.
Por isso mesmo, há expectativa tão grande com dois ministérios estratégicos: a Secom e o Ministério das Comunicações.
Dilma deveria nomear quadros políticos para ambos, e não necessariamente do PT.
O importante é que sejam quadros com densidade política para enfrentar o debate com a mídia.
É um tanto surreal ver Renan Calheiros se arvorando como salvador da “liberdade de expressão” no Brasil, nas páginas do Globo.
Entretanto, mais surreal é não haver nenhum contraponto imediato por parte das forças de esquerda presentes no governo.
O governo precisa de um porta-voz, de alguém que rebata a mídia imediatamente, diariamente!
O governo Dilma deve ser o único governo do mundo que não possui um porta-voz.
Será tão difícil assim? Basta contratar UMA PESSOA.
Pegue-se um intelectual desses, do PT ou fora do PT, como Valter Pomar, Breno Altman, Requião, monte-se um conselhinho político a seu redor, bem enxuto para não lhe tirar a agilidade, mas consistente, para lhe dar reforço político e institucional, dê-lhe um cargo, um blog e um microfone, e pronto! Eis um bastião para rebater a mídia, de maneira democrática, pacífica e inteligente.
As pequenas fricções diárias geradas a partir de uma estratégia de maior enfrentamento revelar-se-ão salutares, porque evitarão o clima de guerra do fim do mundo num momento posterior.
A tática de enfiar a cabeça no buraco, e deixar a mídia manipular a seu bel prazer a opinião pública, não deu certo e agora, mais que nunca, deve ser abandonada.
Se não politizar o debate, se não se fizer presente, o governo vai permitir que os brasileiros continuem sendo massacrados por uma mídia que promove a despolitização e a antidemocracia, conforme ficou bem claro nessas últimas manifestações pró-golpe militar e pró-impeachment.
Esse monte de retardado gritando nas ruas pela volta do regime militar deveria servir de alerta a todos.

Fonte: O CAFEZINHO

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