sábado, 29 de novembro de 2014

Grandes cidades sem automóveis

Capital finlandesa pode dar adeus ao transporte individual a partir de 2015
2014-11-13 20:53:52

Testes para sistema impressionante de integração entre veículos urbanos toma formas em Helsinki




Em uma década, Helsinki, a capital da Finlândia, espera se tornar uma cidade livre de carros. Pelo menos no sentido individual da coisa. Lá, os jovens cidadãos sequer querem saber de comprar um. É esperado que, em dez anos, todas as formas de mobilidade sejam integradas e compartilhadas, sendo assim desnecessário o uso individual do veículo. Parece ficção científica utópica, mas a parada já está bastante palpável.
Isso porque, a partir do ano que vem, a cidade vai implantar um sistema de “mobilidade por demanda”, que funciona como uma “rede de compartilhamento de automóveis” totalmente disponível por um app. Por meio de um smartphone, a pessoa informa até onde quer ir e o aplicativo arranja o melhor tipo de transporte, além de já fazer o pagamento por isso. Os caras inventaram o celular com a Nokia (quem descobriu isso assistindo Transformers toca aqui!) e agora estão realmente levando a tecnologia portátil ao nível absurdamente grande. Sério.
“Pera ai, cara, eu não entendi nada disso dai!” Acalmai teus ânimos, amiguinho, a coisa é realmente complexa e vamos ver as aplicações disso. Segundo o Helsinki Times, esse sistema deverá ser inteligente o bastante para saber se vai chover ou não e, dessa forma, indicar se sua rota será feita com um ônibus ou de bicicleta, por exemplo. Se for viável ainda que o usuário utilize diversos meios de transporte, isso também será indicado pelo sistema.
Os usuários desse sistemas poderão pagar por milhas percorridas ou assinar um pacote mensal ilimitado. Pense nisso como um Bilhete Único, só que no seu celular, englobando absolutamente todo tipo de transporte disponível para você. Aliás, esse sistema tem um primo menor já rolando lá no topo do hemisfério: nele, você chama um dos micro-ônibus elétricos sob trilhos (movidos por computadores que levam umas nove pessoas) e o sistema te indica a rota mais direta para seu objetivo e voilà, nada de itinerários absurdos. Tão simples quanto andar de carro, mas ainda melhor! A taxa, nesse sistema, é um pouco mais cara do que usar o ônibus normalmente, mas ainda mais barata que um táxi. E se houver mais gente querendo fazer a mesma rota, a turma toda paga mais barato. Imagina uma coisa dessas no ônibus para Armênia? Posso dizer que, se essa moda realmente pegasse, que admirável mundo novo seria!

Fonte. NOVA ERA
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Enquanto isso, por aqui, as políticas dos governos priorizam as montadoras de automóveis, assim como o fazem as oposições e a velha mídia.

Esses últimos, inclusive, demonizam e ridicularizam os transportes coletivos, ,mesmo aqueles de boa qualidade e eficiência.

Pega bem, no momento por aqui, dizer que todo mundo já pode comprar um carro, e que isso reflete a evolução do país em classe média
.
Os comerciais de automóveis, agora mais ainda com a proximidade de fim de ano já que as  pessoas tem um dinheiro a mais no bolso, saturam as telas das emissoras de TV.

Por outro lado, na Espanha que renasce com o PODEMOS, a venda e o uso de bicicletas batem recordes  e mais recordes.

Por aqui, ainda, o automóvel é motivo de status e fetiche, sendo que em algumas residências ocupa a sala de estar, ou em outras, quando não é mais usado é enterrado como ser humano.

As pessoas que assim agem, são consideradas elites do país, assim como a televisão, principalmente globo, que  se acha  vanguarda no entretenimento e na cultura.

É muito atraso.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Na globo até o feijão preto é rejeitado

CAPOEIRA ÊÊ, CAMARÁ

O patrimônio da escravidão

Por Luciano Martins Costa em 27/11/2014 na edição 826
Comentário para o programa radiofônico do Observatório, 27/11/2014
 Os telejornais da véspera deram destaque e a imprensa em geral registra na quinta-feira (27/11) que a capoeira, “expressão cultural descrita como luta, dança e jogo acrobático”, foi declarada patrimônio imaterial da humanidade pela Unesco – Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura. A justificativa da decisão diz que a capoeira simboliza a resistência negra no Brasil durante o período da escravidão. A notícia deve encher de orgulho milhões de brasileiros, e assim se passa mais uma camada de verniz sobre a questão histórica da escravidão e seu legado de desigualdades.
A capa genérica do nacionalismo cumpre tradicionalmente o papel de ocultar a vergonha das sociedades modernas que se recusam a enfrentar suas mazelas. Políticas de cotas e outras medidas corretivas podem amenizar o efeito econômico dos tratamentos diferenciados segundo a etnia, a cor da pele ou o gênero, mas não resolvem a questão da má consciência social.
A mídia tradicional cumpre um papel central nesse processo de tapar com a peneira o sol que nunca foi para todos, ao oferecer um discurso apologético e ufanista sobre o reconhecimento do valor cultural de uma prática que, com muita certeza, não é autenticamente brasileira.
A capoeira, como luta, dança ritual ou acrobacia, está descrita nos mitos de origem do mundo segundo os khoisan, povo africano transcendental mais conhecido como bosquímanos. Trata-se de um dos povos mais antigos do planeta, a se considerar o conceito de organização tribal conectada e conformada por técnicas, crenças, fisiologia comum e tradições.
Eles carregam em seu DNA as características mais próximas das raízes da espécie humana, e sua história os conduz dos primeiros passos do homem até o início do tráfico de escravos negros para o continente americano. São indivíduos de estatura mais baixa e de corpo mais esguio do que os demais africanos, com olhos oblíquos como os orientais, e eram conhecidos como caçadores, coletores e capazes de fazer boas colheitas em pouco espaço e tempo curto.
Na origem do mundo
A tradição oral dos bosquímanos é riquíssima e registra até mesmo o ponto de ruptura entre o homem natural e o homem moderno, no conto que relata a criação do fogo e a separação entre homens e animais. Numa dessas histórias, o filho do criador do mundo o resgata da morte e lhe ensina os movimentos básicos da prática que é hoje conhecida como capoeira. Estão descritos claramente nesse conto tradicional a ginga, o engodo, a rasteira e toda a natureza acrobática da capoeira.
Alguns de seus agrupamentos viviam na região conhecida como Angola quando começou o transporte de negros para a colônia portuguesa no Brasil. Misturados aos bantos, eles se concentraram na Bahia, mas também formaram colônias no Norte, entre o Maranhão e o Pará, e no Sudeste, em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Essa é provavelmente a origem da confusão que se criou, dando aos bantos da Bahia, vindos de Angola, o crédito pela criação desse bem cultural.
Mas tudo isso é apenas assunto para boas conversas. O que se quer aqui representar é a prática jornalística de utilizar meias-verdades e estereótipos para escapar à tarefa de enfrentar os dilemas da modernidade e do capitalismo. Não se corrigem as desigualdades com anúncios ufanistas, mas aqui e ali muitas consciências se sentem confortadas com o fato de que uma tradição nascida como símbolo de resistência contra a tirania acaba reconhecida como patrimônio da humanidade.
Mais útil do que o ufanismo em torno da decisão da Unesco é a reportagem de página inteira publicada na edição de quinta-feira (27) do Globo (ver aqui) sobre a vida do africano Mahommah Baquaqua, que foi escravo no Brasil no século 19 e se tornou homem livre nos Estados Unidos. O livro original, publicado em 1854, está sendo traduzido para o português e deve ser lançado no Brasil até o final do ano que vem, segundo o jornal carioca.
Pode ser uma janela para reconhecer nosso passado escravagista. Mas a imprensa precisa também olhar a escravidão do presente e o preconceito que persiste até mesmo em suas redações. Nesta quinta-feira, o portal Comunique-se relata debate no qual se afirma que jornalistas negros são quase sempre destacados para cobrir temas como samba e criminalidade (ver aqui).
Em várias estradas do interior, principalmente no Centro-Oeste, a Polícia Rodoviária Federal faz vistas grossas para o tráfico de jovens recolhidas em comunidades do interior e levadas para prostíbulos nas regiões onde se constrói a infraestrutura do Brasil moderno.
Até quando?
Fonte: OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA
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Kamel, o Dr Roberto Marinho usava pó de arroz para se embranquecer

Ele e o Ataulfo se engalfinhavam para agradar o patrão 
Bial, o Dr Roberto ia achar o livro do Kamel muito engraçado...

Conversa Afiada reproduz indispensável análise sobre o “racismo” e o Gilberto Freire com “i”:

E O DIRETOR DE JORNALISMO DA GLOBO DIZ QUE NÃO SOMOS RACISTAS …


Não existe racismo no Brasil.


É, pelo menos, o título de um livro de Ali Kamel, diretor de jornalismo da Globo.


Nos últimos tempos, sempre que surgiram notícias que escancaram o racismo no Brasil, o livro de Kamel me vinha a cabeça.


Não exatamente o livro, mas a tese, a frase peremptória do título.


Não existe racismo no Brasil.


Vejo uma estatística: sete em cada dez mortos violentas são de negros.


A Anistia Internacional Brasil acaba de lançar uma campanha: “Jovem Negro Vivo”. “É quase um extermínio em massa”, diz o diretor da Anistia. Segundo a Anistia, 25 000 jovens negros são assassinados por ano no Brasil.


Sob indiferença generalizada, o que é pior.


A Anistia nota uma diferença. Nos Estados Unidos, quando a polícia mata um negro em circunstâncias suspeitas, irrompe uma revolta imediatamente.


No Brasil, não.


Quem não se lembra de Claudia, arrastada num carro de polícia? E de tantos outros?


Mas Kamel conseguiu escrever um livro cujo título é Não Somos Racistas.


Fui lê-lo.


Encontrei no Scribd, um site de livros digitais.


Em nenhum momento ele consegue ser convincente em seu ponto. O máximo a que chega é que é socialmente vergonhoso, no Brasil, ser racista. Bem, como se vê pela postagem abaixo, ou pelo número de torcedores do Grêmio que chamaram o goleiro Aranha de macaco, há quem discorde.



E ainda que fosse “vergonhoso”.


Quando a polícia vai fuzilar você, porque você é negro e está numa favela, você tem alguma chance de escapar se disser a seu carrasco que é uma vergonha o que ele está prestes a fazer?


O livro de Kamel ilumina pouco o tema do racismo. Em compensação, projeta muitas luzes sobre o próprio Kamel.


Já começa nos agradecimentos. Os patrões são entusiasmadamente elogiados. Os três. Por promoverem um “jornalismo plural”.


Não se trata apenas de bajulação. Mas de um aplauso que simplesmente não faz sentido. A não ser que pluralidade, na mente de Kamel, seja Merval, Jabor, Míriam Leitão, Sardenberg, Noblat, Waack, para ficar em alguns.  Sem contar ele próprio, é claro.


É uma pluralidade absolutamente singular: todos pensam igual. Igual aos patrões, naturalmente.


O livro também é revelador na raiva que Kamel tem de Lula, e no amor por FHC.


A FHC são dados todos os créditos por ter feito do Brasil um país maravilhoso, aspas. Lula, em compensação, se limitou a copiar – canhestramente – FHC.


Lula, para Kamel, fez mal tudo aquilo que FHC fez bem.


Há também uma coisa que conta muito sobre Kamel – e a cultura livresca das Organizações Globo. A obsessão por ver seu nome na capa de um livro.


Não Somos Racistas é uma compilação preguiçosa de artigos. Merval fez o mesmo com os textos que escreveu sobre o Mensalão, e terminou na Academia Brasileira de Letras.


Não sei se este é o destino sonhado por Kamel.


Tudo aquilo somado, da negação do racismo se chega a uma outra tese: a de que as cotas para negros são um erro – mais um – de Lula.


Acho, particularmente, uma besteira torrencial, mas enxergo isso sob outro ângulo. Os irmãos Marinhos são contrários às cotas. Logo, Kamel também é – e muito.


Em meus dias de Conselho Editorial da Globo, notei nas reuniões o seguinte: Kamel e Merval, os mais falantes do grupo, como que disputavam para ver quem era mais a favor das ideias da família Marinho.


O livro de Kamel não se sustenta, na teoria que defende, nem no próprio Roberto Marinho. Se não fôssemos racistas, Roberto Marinho não passaria pó de arroz para embranquecer a pele morena, conforme conta Pedro Bial na biografia que escreveu sobre o dono da Globo.

Fonte: CONVERSA AFIADA
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Quanto mais mexe, mais vai feder




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Entre outras afirmações, fala que sempre lutou “contra a violência e o preconceito”. Ora: mas quem não é? (ao menos da boca para fora)
Nós reiteramos o apoio à Guerreira Dona Maria de Fátima e sua família! Que aliás mostrou provas sobre o script informal do programa “em homenagem” ao DG.
E partilhamos novamente a noticia abaixo, com algumas importantes questões sobre as relações umbilicais entre o Programa Esquenta, a Rede Globo e as UPPs da Polícia Militar do RJ (PMERJ). Sobre isso (Violência Policial), Regina insiste em não falar nenhuma vírgula. Por que será?
A legitimação das UPPs está por trás da postura de 
Regina Casé com Dona Maria de Fátima
Se a Senhora Regina Casé, a produção do Programa Esquenta e a Rede Globo insistirem em desacreditar a Dona Maria de Fátima (mãe do dançarino DG), só virá mais à tona as relações umbilicais entre a emissora, o programa e as estratégias de legitimação das UPPs nas favelas cariocas.
Por isso a censura às denúncias de Dona Maria de Fátima e o silêncio absurdo do programa em relação à violência policial  (dos policiais da UPP Cantagalo-Pavão-Pavãozinho) que assassinaram o dançarino DG.
Dentre os principais colaboradores do programa, desde o seu início, está um dos mentores e primeiros coordenadores do programa “UPP Social”, o senhor José Marcelo Zacchi.
Aqui está um exemplo do tipo de propaganda descarada que o Programa Esquenta faz da militarização dos territórios das favelas – travestido de “pacificação”: http://globotv.globo.com/rede-globo/esquenta/v/o-rio-depois-das-upps-policiais-comentam-o-dia-a-dia-nas-favelas/2356867/
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As relações entre a Rede Globo e a Polícia Militar do Rio de Janeiro – PMERJ (a polícia que assassinou DG) só se reforçaram, nos últimos dias, com a confirmação da notícia de que o novo Comandante Geral da PMERJ vai ficar com o coronel Alberto Pinheiro Neto, ex-comandante do BOPE, que há um ano é chefe de segurança da Globo. Ele foi recém escolhido, no dia 07.11.2014, pelo secretário José Mariano Beltrame.

Quanto mais a rede Globo mexer nesta história, mais vai feder para ela….

Fonte: IG

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Primeiro foi a notícia de que a capoeira é , agora, patrimônio imaterial da humanidade.

Imagine, caro leitor, a apresentadora do jornal do SBT - aquela mesma que mais se parece com um membro da KKK - falando, cheia de sorrisos , sobre o novo status da capoeira.
Não combina.

O mesmo se passou em globo e bandeirantes.

Aí aparece o CONVERSA AFIADA mostrando uma passagem do livro que Pedro Bial - o jornalista que babava o ovo do Roberto Marinho - escreveu sobre o capo.

Quem diria, que Roberto Marinho passava pó de arroz na cara para ficar com a pele mais clara e esconder sua morenice.

E na sequência, não necessariamente cronológica, vem o livro do Kamel - não confundir com marca de cigarro - onde afirma , já no título, que o brasileiro não é racista.

Se tantas evidências não fossem suficientes para comprovar o racismo explícito, principalmente das empresas do grupo globo, vem a história que já exala um odor insuportável no país sobre o assassinato pela polícia militar do Rio de Janeiro de um dançarino, negro, do programa de Regina Casé, o Esquenta, da TV globo.

A mãe do dançarino assassinado pela polícia acusa a TV globo de ter relações com a polícia para legitimação das UPP's do Rio de Janeiro - o que todos sabem - motivo pelo qual o assassinato do dançarino por um policial, foi assunto censurado no próprio programa de que o rapaz atuava, apesar dos rios de lágrimas despejados pela apresentadora Regina Casé por ocasião do assassinato.

Ainda na sequência de evidências que demonstram de forma clara o racismo e o preconceito de classe das empresas do grupo globo, cabe lembrar que hoje também é notícia, que os EUA, junto com o Canadá e as ilhas Palau não rejeitam o nazismo e todas as outras formas de intolerância , como racismo e a xenofobia.

Para as empresas do grupo globo, os EUA são referência inequívoca de valores culturais, ações, práticas e comportamentos, o que define o sentido das expressões e dos conteúdos do jornalismo e dos programas de entretenimento das emissoras do grupo.

Leia abaixo os artigos de TIJOLAÇO e em seguida o de MARIA FRÔ:


EUA votam na ONU contra o “combate à glorificação do nazismo”
27 de novembro de 2014 | 10:20 Autor: Fernando Brito
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Enquanto se multiplicam os protestos nos Estados Unidos contra a decisão do júri que livrou de julgamento o policial que matou o jovem  negro Michael Brown, que já levou mais de 400 pessoas à cadeia na cidade de  Ferguson, no estado sulista do Missouri, e em outras regiões dos Estados Unidos por protestar a diplomacia -acaba de marcar um “golaço” contra o racismo.
Gol contra, fique claro.
É que na sexta-feira a Assembléia Geral da ONU votou uma declaração “contrária à glorificação do nazismo e outras práticas que contribuem para alimentar formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância”.
O resultado, claro, foi de aprovação esmagadora: 126 votos a favor e três contrários, com 50 abstenções.
Os três votos contrários?
Estados Unidos, Canadá (que sempre o acompanha) e o pequeno arquipélago de Palau, na Oceania, que se declarou “estado associado” aos EUA, embora 99% dos americanos nem saibam da existência daquelas ilhotas paradisíacas, que só viraram notícia por causa de um relatório que a apontou como maior consumidora de maconha per capita do mundo.
Para quem duvidar, está aqui a folha de votação, no site das Nações Unidas.
É bom saber, para quem duvidou da matéria da BBC de que por lá se pagam pensões a acusados de crimes de guerra na Alemanha.
É impressionante como o isolacionismo diplomático dos Estados Unidos só é comparável ao seu intervencionismo bélico.
Um país que deu milhares de vidas ao enfrentar a Alemanha nazista, que é presidido por um negro, que se constituiu com imigrantes do mundo inteiro  e que tem décadas de avanço em reconhecimento dos direitos de orientação sexual votar contra uma resolução destas?
É, nada para desagradar a cada vez mais forte direita interna e que atrapalhe o flerte com os movimentos neonazistas no Leste Europeu (Albânia, Bósnia, Bulgária, Ucrânia, República Checa, Eslovênia e Hungria, entre outros, se abstiveram).
Parece o PSDB com os “pró-ditadura” da Paulista.

Fonte: TIJOLAÇO
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Estamos muito longe de uma democracia racial na tv brasileira
Estamos muito longe de uma democracia racial na TV brasileira
“Quem tem de superar o preconceito racial é o racista não os negros, vítimas deste sórdido preconceito”, diz a jornalista Luciana Barreto, apresentadora do jornal Repórter Brasil no Rio de Janeiro, entrevistada no programa  Ver TV na TV Brasil, apresentado pelo professor Lalo Filho.
Luciana faz críticas pertinentes principalmente à mídia monopolizada que ao invés de combater o racismo dá ainda mais voz aos racistas.
“Quando eu era criança e via tevê e me via excluída da TV brasileira, assim como a criança pobre se vê excluída do mercado, se vê excluída de tudo, se vê excluída da presença dos país na casa por estarem trabalhando, se vê excluída de uma educação de qualidade, porque estuda em colégios sucateados, sem uma educação de qualidade (..)
Imagina o que é ser uma criança pobre e negra no Brasil…
Imagina o papel que a televisão teria na construção de uma identidade positiva para esta criança pobre e negra no Brasil. Pobre, negra, indígena, nordestina.
Imagina que papel a televisão teria na construção desta identidade positiva.
Imagina o potencial que o Brasil teria de crescimento com jovens que tivessem desde cedo uma construção de uma identidade positiva.
Mas o que a gente vê hoje é um Brasil, é uma televisão, é uma concessão pública que exclui a maior parte das crianças brasileiras. É isso que a gente vê hoje no Brasil e a exclusão tem sérios riscos pra sociedade, nós estamos vendo aí.”
Luciana toca no ponto central de como a tv é danosa na formação da identidade das crianças brasileiras negras e brancas, incapaz de representar a diversidade da população brasileira, incapaz de criar representações positivas da população negra, dificulta a criação de identidade positiva para as crianças negras, mulheres negras e jovens negros.
A apresentadora do Repórter Brasil defende que a televisão brasileira nega, deturpa e desvaloriza a figura do negro no Brasil enquanto deveria celebrar a cultura negra como parte integral da identidade do país.
A jornalista fala da sua própria vivência como jornalista e revela que a falta de referências de negras ocupando cargos importantes na televisão fez ela desacreditar que a carreira de apresentadora era adequada para ela.
“A gente está ferindo especialmente a identidade da mulher negra que não consegue se ver representada em nenhum cargo que exigia um nível de escolaridade alta”, explica.
A jornalista considera que a aceitação da cultura negra e da diversidade como um pilar essencial na identidade do país é uma peça chave para o crescimento do Brasil como um todo.
Luciana reflete sobre a potencialidade que a tv, nunca é demais lembrar, uma concessão pública, tem em construir identidade positiva, mas se recusa a fazer isso.
Seu depoimento pessoal deveria convencer parlamentares, governos, educadores de como democratizar a comunicação brasileira, como construir uma verdadeira comunicação no país é vital para o próprio desenvolvimento da cidadania plena, não apenas para negros, para todos, porque a sociedade brasileira sem superar o racismo continuará atrasada independente de quantos degraus o país avance economicamente.
Fonte:MARIA FRÔ

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

O submundo criminoso de globo

Como o processo de sonegação da Globo sumiu da Receita e sobreviveu no submundo do crime

Os originais do processo
Os originais do processo
Esta é a segunda reportagem especial da série sobre o processo da sonegação da Globo, fruto de nosso projeto de crowdfunding no Catarse. Na primeira, detalhamos a operação para aquisição dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002.
No dia 2 de julho do ano passado, um grupo de blogueiros, com o Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé e o Mega Cidadania à frente, foi ao Ministério Público Federal no Rio de Janeiro e entregou uma representação com 25 páginas do processo da Receita Federal em que os donos da TV Globo são responsabilizados pela prática de crime contra a ordem tributária.
O procurador recebeu os documentos e encaminhou para a Polícia Federal, que abriu inquérito. “Tinha grande esperança de que o crime fosse, finalmente, apurado, em razão da independência do Ministério Público”, diz Alexandre César Costa Teixeira, autor do blog Mega Cidadania.
No último 7 de outubro, dois dias depois do primeiro turno das eleições, o inquérito foi arquivado, por decisão do delegado Luiz Menezes, da Delegacia Fazendária da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. A decisão teve endosso do Ministério Público e foi acatada pela 8ª Vara Federal Criminal do Estado.
“A frustração é muito grande. Eu me empenhei muito para que esse caso não ficasse impune”, disse Alexandre, ao saber que a representação dele e de seus amigos acabou no arquivo da Justiça Federal.
“Eles não chamaram nenhum de nós para depor, mesmo sabendo que fomos nós que conseguimos as páginas do processo que havia desaparecido da Receita. É um absurdo”, afirma. “O sentimento é de indignação”, diz ele, que já foi funcionário do Banco do Brasil e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
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Alexandre faz parte de uma rede que atuou na internet, em junho do ano passado, para fortalecer as manifestações de rua. Foi ele quem entregou a Miguel do Rosário, do site O Cafezinho, os documentos que incriminavam a Globo, o que provocou, em julho de 2013, uma manifestação em frente à porta da Globo, na rua Von Martius, Jardim Botânico, em que foram distribuídos adesivos com a frase “Sonegação é a maior corrupção”.
O processo desapareceu da Receita Federal no dia 2 de janeiro de 2007, quando já estava separado para que uma cópia fosse encaminhada ao Ministério Público Federal, com uma representação para fins penais, em que Roberto Irineu Marinho, João Roberto Marinho e José Roberto Marinho são apontados como responsáveis por crimes contra a ordem tributária.
Uma investigação da Receita Federal apontou a agente administrativa Cristina Maris Meinick Ribeiro como responsável pelo sumiço. A prova mais forte contra ela é um vídeo que registra a entrada e a saída da Delegacia da Receita Federal.
Na entrada, Cristina Maris aparece com uma bolsa. Na saída, além da bolsa, ela tem uma sacola, onde, segundo testemunhas, estavam as três pastas do processo.
Seis meses depois do crime, a agente administrativa acabou presa, a pedido do Ministério Público Federal, mas ficou apenas dois meses e meio atrás das grades.
Sua defesa, formada por cinco advogados, conseguiu no Supremo Tribunal Federal um habeas corpus, numa decisão em que o relator foi o ministro Gilmar Mendes.
Em janeiro de 2013, Cristina Maris foi condenada a 4 anos e onze meses de prisão. O juiz que assina a sentença escreveu que Cristina agiu “com o evidente propósito de obstar o desdobramento da ação fiscal que nele se desenvolvia, cujo montante ultrapassava 600 milhões de reais.”
No mesmo processo em que foi condenada por ajudar a Globo, Cristina Maris respondeu à acusação de interferir no sistema de informática da Receita Federal para dificultar a cobrança de impostos de outras três empresas.
Cristina Maris vive hoje num apartamento da avenida Atlântica, esquina com a rua Hilário de Gouveia, em Copacabana, mas não dá entrevista. Informado de que eu gostaria de conversar com ela, o porteiro acionou o interfone e, depois de falar com alguém, disse que ela não estava.
O processo da Receita Federal permaneceu desaparecido até que Alexandre conseguiu com um amigo cópia de 25 páginas do processo e as entregou para Miguel do Rosário, que publicou em O Cafezinho.
Eu fui apresentado ao amigo de Alexandre em um apartamento no centro da cidade. Sob condição de não ter seu nome revelado, ele me levou, no dia seguinte, a uma casa no subúrbio carioca, e ali telefonou para outra pessoa, a quem pediu para trazer “a bomba”.
Não eram apenas 25 páginas, mas o processo inteiro, original.
Meia hora depois, chegaram dois homens, um deles com uma mochila preta nas cotas.
Abrigaram a mochila e tiraram de dentro os dois volumes do processo, mais o apenso.
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Os documentos são originais, inclusive os ofícios da TV Globo, em papel timbrado, em que a empresa, questionada, entrega os documentos exigidos pela Receita Federal.
Alguns desses documentos são os contratos em que a Globo, segundo o auditor fiscal Alberto Sodré Zile, simula operações de crédito e débito com empresas abertas no Uruguai, Ilha da Madeira, Antilhas Holandesas, Holanda e Ilhas Virgens Britânica, a maior parte delas paraísos fiscais.
Esses contratos, que o auditor Zile classifica como fraude, têm a assinatura de Roberto Irineu Marinho e de João Roberto Marinho. TV Globo, Power, Porto Esperança, Globinter, Globo Overseas são algumas das empresas que fazem negócios entre si para, ao final, adquirir uma empresa nas Ilhas Virgens Britânicas, a Empire, que tinha como sede uma caixa postal compartilhada com Ernst & Young Trust Corporation e detinha os direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002.
Analisada superficialmente, a papelada indica que a Globo tem uma intensa atividade internacional, e está em busca de novos espaços no exterior. Vistos com lupa, como fez o auditor da Receita Federal, esses documentos mostram que tudo não passou de simulação.
As empresas são todas controladas pela família Marinho e os contratos são de mentirinha. No fundo, o que a Globo busca é se livrar do imposto de renda que deveria ser pago na fonte, ao comprar os direitos de transmissão da Copa do Mundo.
O amigo de Alexandre esclarece que os dois homens que guardam a bomba não pertencem à quadrilha que faz desaparecer processos das repartições públicas do Rio de Janeiro, a qual a ex-funcionária da Receita Federal Cristina Maris prestou serviço.
Os processos estiveram em poder da quadrilha até que o amigo de Alexandre conseguiu resgatá-lo da única maneira que se negocia com bandidos: pagando o preço do resgate. Ele não diz o valor.
Alexandre recebeu os originais e quis entregá-los à Polícia Federal num fim de semana. Mas, ao saber que se tratava do inquérito da Globo, o delegado de plantão teria se recusado a ficar com os documentos.
Alexandre decidiu então esperar ser chamado para depor, oportunidade em que entregaria uma cópia do processo ou mesmo o original, caso o delegado quisesse. Mas a intimação que ele esperava receber nunca chegou.
“Dizem que o processo da Receita Federal foi remontado, com cópias fornecidas pela Globo. Seria interessante comparar o original com esse processo remontado, se é que foi remontado”, afirma.
Na sexta-feira da semana passada, eu procurei o delegado encarregado do inquérito, Luiz Menezes.
Quando perguntei do inquérito, ele disse: “Esse inquérito já foi relatado e foi para a justiça federal.” Quando perguntei sobre a conclusão dele, respondeu: “Arquivo”. Por quê? “A Globo apresentou o DARF de recolhimento do imposto.” O senhor se lembra de quanto era o DARF? “Não”.
Na 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, a informação que obtive é que, no dia 7 de outubro, o processo deixou existir, tomando o caminho do arquivo, como sugerido pelo delegado, com a anuência do Ministério Público Federal.
Sobre a hipótese de ter havido crime de lavagem de dinheiro, cuja punibilidade não é extinta mesmo com o pagamento de imposto atrasado, o delegado Luiz Menezes não quis falar.
Por que um processo que desapareceu dos escaninhos da Receita Federal em janeiro de 2007, beneficiando a TV Globo, sobreviveu no submundo do crime?
Segundo o amigo de Alexandre, a situação saiu do controle da Globo quando o processo caiu nas mãos de um homem que tentou extorquir dinheiro da empresa.
“A Globo pagou para fazer desaparecer o processo da Receita e teria que pagar de novo”, diz.
Aqui entra uma versão em que é difícil separar a lenda da verdade.
Com a ajuda de um aparato policial amigo, a Globo teria tentado retomar os documentos à força, mas a operação falhou, e o processo continuou no submundo até que foi trazido à luz pela militância na internet.
Hoje, mesmo contendo informações de teor explosivo, as autoridades querem distância do processo.
“A Globo é blindada. Nós tentamos chamar a atenção para o problema, mas ninguém se dispõe a ouvir”, diz Alexandre.
Na época da Copa, Alexandre procurou as empresas de outdoor do Rio de Janeiro, para divulgar um anúncio em que informa da existência do processo e pede a apuração.
A campanha era assinada pelos blogueiros, mas nenhuma empresa de outdoor aceitou abrigar a mensagem.
Enquanto órgãos oficiais não investigam o caso, o processo da Receita Federal que envolve a Globo continuará sendo transportado em mochilas no subúrbio do Rio de Janeiro.
Alexandre "Terremoto"
Alexandre “Terremoto”

Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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O grupo globo e o crime organizado se confundem.

Não se sabe os limites entre um e outro.

Mais uma vez, pelo que consta o artigo de DCM, globo  organiza uma ação com o auxílio da Polícia.

Tudo isso para resgatar o processo.

E sempre com a polícia amiga ao lado, até mesmo para esconder crimes.

Como disso o senador do Paraná, regulamentar a mídia é uma questão sanitária.

De fato, é muita sujeira.

Guerra contra o povo

Levante contra a morte de jovem negro toma as ruas de 170 cidades nos EUA

Light Brigading/CC
Milhares de pessoas foram às ruas interditando estradas e pontes para pedir justiça; Judiciário decidiu não indiciar o policial Darren Wilson, responsável pelos seis disparos que mataram Michael Brown
26/11/2014
Da Redação*
Os protestos nos EUA contra a morte do jovem negro Michael Brown já se proliferam por mais de 170 cidades espalhadas em 37 estados. Na madrugada desta quarta-feira (26), segundo dia das manifestações, milhares de pessoas foram às ruas interditando estradas e pontes para pedir justiça, após o Judiciário estadunidense decidir não indiciar o policial Darren Wilson, responsável pelos seis disparos que mataram o garoto, desarmado, no mês de agosto.
Ao redor do país, Washington, Nova York, Los Angeles, Atlanta, Boston, Filadélfia, Oakland e Seattle foram as cidades onde aconteceram as maiores concentrações, que se desenvolveram de forma majoritariamente pacífica, salvo por alguns incidentes isolados e detenções.
Na cidade de Ferguson, no estado do Missouri, houve repressão por parte das forças de seguranças locais, que usaram bombas de efeito moral e bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes. No total, 44 pessoas foram detidas pelas autoridades.
Os protestos começaram após a Justiça dos Estados Unidos ter decidido não indiciar o policial que matou o jovem negro Michael Brown. Após ouvir 60 testemunhas nesta segunda-feira (24), o júri anunciou que não existe "causa provável" para acusar o oficial Darren Wilson — que, no dia 9 de agosto, disparou seis vezes contra o adolescente de 18 anos, que estava desarmado na ocasião.
Entenda o caso
A morte de Michael Brown em agosto reacendeu a discussão em torno do racismo em forma de violência policial nos Estados Unidos e provocou uma série de protestos em Ferguson. Devido à situação na cidade, o presidente do país, Barack Obama, anunciou uma investigação profunda e independente.
A autópsia feita a pedido da família de Brown revelou que o jovem foi executado com pelo menos seis tiros, sendo dois na cabeça. A confirmação contrasta com a tese apresentada pelos policiais de que Brown teria resistido à prisão. Até o momento, não há informações oficiais de quais circunstâncias motivaram Darren Wilson atirar contra o jovem.
Fonte: BRASIL DE FATO
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Ferguson: l’impressionnant arsenal répressif américain

Mercredi, 26 Novembre, 2014

Reuters/Mario Anzuoni
La réponse des autorités américaines aux manifestations de Ferguson est proprement militaire. Les Etats-Unis développent de nouvelles armes non létales qu’ils n’hésitent pas à déployer face aux manifestants.
Plus de 2000 soldats de la Garde nationale ont été déployés à partir de mardi autour de Ferguson. Des militaires, en tenue de camouflage et armés de fusils d'assaut, ainsi que des agents du FBI, ont été mobilisés en renforts aux policiers. Un arsenal guerrier qui ne s’arrête pas là. Les soldats sont accompagnés de véhicules blindés, qui étaient utilisés en Irak car ils sont conçus pour résister aux mines. D’où leur nom d’ailleurs : MRAPs, Mine Resistant Ambush Protected Vehicles, véhicules d’embuscade résistants aux mines.  
Mais c’est le déploiement de LRAD (Long Range Acoustic Devices) qui frappe le plus. Ce sont des canons à son, apte à envoyer de manière très précise des ondes audio à plus de 8 kilomètres de distance, au dessus du seuil de la douleur. Jusqu’à 149 décibels, ces sons provoquent une violente souffrance, des maux de crânes terribles et entraînent un risque de dommages irréversibles. Utilisée pour la première fois lors d’une manifestation contre le G20 à Pittsburg en 2009, cette arme de répression a causé à une enseignante une perte d’audition irréversible, ainsi que des troubles de l’équilibre et des nausées permanents. Ce canon à son a été utilisé plusieurs fois à Ferguson depuis les premières manifestations en août dernier.  L’Etat du Missouri a acheté deux LRAD en avril.
Le LRAD en action à Ferguson (attention au volume sonore de votre ordinateur)
Un arsenal en réserve
Les Etats-Unis ne manquent pas d’imagination lorsqu’il s’agit d’inventer de nouveaux outils de répression. S’ils ne sont pas pour l’heure déployés à Ferguson, plusieurs armes non létales ont été développées et sont en réserve. Au chapitre des canons, l’Active Denial System (ADS) sert à envoyer des micro-ondes sur les manifestants, un faisceau précis d’ondes millimétriques pour être précis. L’ADS fait monter immédiatement la peau des cibles à 55 degrés, causant une douleur intense, mais ne cause pas de blessure visible si le faisceau ne reste pas trop longtemps sur la même personne. L’ADS n’a pour l’instant été déployé qu’en Afghanistan, pour but de disperser les foules.
En plus du son et des micro-ondes, les ingénieurs américains ont également réussi à transformer la lumière en arme effrayante. La torche laser « Dazzler » qui était utilisée en Irak pour désorienter les adversaires des G.I. en combat rapprochés, a été récemment rendu obsolète par la société Intelligent Optical Systems (IOS), qui a reçu pour l’occasion une lucrative commande de la sécurité intérieure américaine. IOS a créé une lampe torche nommée LED Incapacitator, qui émet une série très rapide de flashs lumineux de différentes couleurs, et crée une augmentation forte et immédiate de la pression intracrânienne de la cible. Celle-ci est prise de vomissements et souffre de ce qui est considérée par la médecine comme la pire douleur existante: algie vasculaire de la face (AVF).
Fonte: HUMANITÉ
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