quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Juventude rechaça Marina

Movimentos jovens rechaçam Marina

UNEmarina (1)
Marina, repetindo argumentos da grande imprensa conservadora, atacou a UNE e as organizações juvenis.
Eis a resposta dos mesmos:
*
A UNE sempre teve um lado, o do povo!
Os coletivos que subscrevem está nota vêm, por meio desta, repudiar as declarações feitas pela candidata à Presidência da República Marina Silva sobre a União Nacional dos Estudantes no debate entre os presidenciáveis da Rede Record em 28 de setembro de 2014.
Tal declaração, visa deslegitimar a UNE, os DCE´s e demais entidades estudantis e organizações políticas constituídas com muito suor e sangue daqueles que ousaram resistir e lutar contra a Ditadura do Regime Militar.
A UNE defende e acredita nos movimentos sociais e nas organizações políticas. Os direitos sociais, políticos e civis somente foram conquistados em nosso país mediante a luta do povo organizado. Não acreditamos em uma “nova política” que menospreza o papel da organização coletiva em detrimento de um suposto “ativismo – autoral”.
A declaração feita pela candidata rebaixa e menospreza a representatividade da rede do movimento estudantil, não só a UNE, mas também as UEE’s, CUCA’s, DCE´s, CA´s e DA´s.
Estas entidades, movem-se pela ação coletiva, democrática e plural de milhares de estudantes e não pela autoria de uma ou de outra pessoa. Além disso, são estas que se fazem presente no cotidiano dos estudantes, cumprindo o papel não apenas de representar-nos como também de travar as lutas necessárias para uma educação pública, gratuita, popular de qualidade.
A UNE têm muito orgulho de ter tido em seus quadros mulheres e homens que sofreram até as últimas consequências para que a nossa entidade existisse para representar a/o estudante brasileira/o. Foi pela luta destes estudantes que atualmente temos o direito de nos organizar livremente.
Conquistamos recentemente os Royalties e o Fundo Social do Pré-Sal para a Educação, o Plano Nacional de Educação – junto a dezenas de outras entidades da área da educação – com meta de 10% do PIB para a Educação, tivemos contribuição importante na construção e consolidação do trabalho das Comissões da Verdade espalhadas pelo Brasil, além de nosso esforço e empenho na campanha do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político do qual somou quase oito milhões de votos.
Estamos prontos para conquistar mais direitos e mais futuro, e para combater qualquer iniciativa conservadora e autoritária que se apresente.
Sabemos que uma UNE forte, plural, aberta ao contraditório e atuante é fundamental para construir um futuro justo e democrático para o Brasil.
A UNE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA E NOSSA VOZ!

1° de Outubro de 2014
Campo Popular e Coletivo Para Todos
Movimento Mudança
O Estopim!
Levante Popular da Juventude
Coletivo Quilombo
Tese Reconquistar a UNE


Fonte: O CAFEZINHO
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UNE discute a importância dos Brics e da America 
Latina na disputa pelos rumos da política 
internacional
Durante o 62º Coneg da UNE, realizado entre os dias 29 de junho e 1º de julho em São Paulo, foi criado o projeto UNE Pelo Brasil, que reúne uma série de pautas dos estudantes que foram direcionadas aos candidatos nessas eleições.
O tema “Política Externa” ganhou destaque entre os debates, principalmente após a criação dos Brics, bloco político-econômico composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que estreita os laços entre estes países e abre espaço para trocas importantes.  Ficaram, então, definidas como propostas dos estudantes: 1- Acelerar e radicalizar a integração latino-americana e caribenha, valorizar a cooperação Sul-Sul com uma política externa que confronte os interesses dos Estados Unidos e de seus aliados. 2 – Aprofundar as experiências de projetos de integração, autônomas, antissistêmicas, e antimperialistas, da América Latina e América do Sul, como a CELAC, UNASUL e ALBA, visando construir um novo bloco histórico capaz de disputar os rumos do sistema internacional.
O Secretário da Organização Continental latino-americana e Caribenha de Estudantes (OCLAE), Mateus Fiorentini acredita que “a consolidação dos BRICS representa um caminho para a construção de um mundo multipolar reduzindo a hegemonia dos EUA no cenário internacional” e ressalta que o avanço dos Brics, bem como o papel do Brasil nesse contexto, só tem sentido se articulado com um projeto de integração da América Latina”. O Diretor de Relações Internacionais da UNE, Thauan Fernandes, esclarece que os BRICS “deixarão de ser um bloco que beneficia apenas os países participantes para ser um contraponto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que sempre exerceu dominação econômica norte americana sobre os países em desenvolvimento, com seus juros altíssimos. Esse ponto representa respeito à soberania dos povos sobre sua economia e seus rumos, pauta que sempre foi dos estudantes, pois influencia diretamente na educação e em todos os serviços sociais.
Em meio a este cenário a educação tem um importante papel na construção de um bloco forte na América Latina e também entre os países que compõem os BRICS, o que se faz muito importante se o Brasil quiser disputar os rumos da política internacional. Mateus chama atenção para políticas que promovam a mobilidade acadêmica de estudantes, professores, pesquisadores e trabalhadores e para “a criação de programas de pesquisa e extensão, que de maneira compartilhada podem ser alternativas importantes no sentido da construção de conhecimento de maneira soberana, de igual maneira para buscar nossa soberania científica e tecnológica”.
Fonte: UNE
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