sábado, 25 de outubro de 2014

Iiihhhhhh ! Sujou.

Rodrigo Lopes: 

Trinta anos depois, Figueiredo revela que confronto Globo x Abi-Ackel resultou de apreensão de cocaína

publicado em 24 de outubro de 2014 às 21:44
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por Rodrigo Lopes, especial para o Viomundo

Um livro a ser lançado nas próximas semanas promete abalar a relação entre o senador Aécio Neves (PSDB) e as Organizações Globo.
Trata-se da biografia autorizada de Ibrahim Abi-Ackel, ex-ministro da Justiça do governo João Figueiredo. Ele ocupou o cargo entre 1980 e 1985.
A obra, Ibrahim Abi- Ackel, Uma Biografia, escrita pela jornalista Lígia Maria Leite e prefaciada pelo senador Aécio Neves, diz que malotes da Rede Globo enviados para sucursal no exterior transportavam drogas.
Sete vezes deputado federal, entre 1975 e 2007, Abi-Ackel sofreu acusações no Jornal Nacional, em 1983, quando era ministro da Justiça, fruto de um confronto nos bastidores com o dono das Organizações Globo.
O livro dedica 10 páginas ao episódio.
Na página 359 o livro sustenta que a campanha promovida por Roberto Marinho contra Abi-Ackel nasceu de um engano do empresário, que acreditava que o ex-ministro havia determinado a apreensão de cocaína em malotes da emissora.
Leia a página:
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O texto atribui ao ditador João Figueiredo a seguinte explicação: “A campanha do Roberto Marinho contra o ministro Ibrahim Abi-Ackel se deveu a um engano do senhor Roberto Marinho. Os malotes da Rede Globo para Nova Iorque serviram de transporte para cocaína. A Polícia Federal apreendeu dois desses malotes e o Roberto Marinho nunca perdoou o Abi-Ackel, porque pensou que foi ele que mandou fazer a apreensão. Esse foi o motivo”.
Em 1983, depois que o norte-americano Mark Lewis foi preso na alfândega dos Estados Unidos com pedras preciosas brasileiras avaliadas em U$ 10 milhões, os ataques ao ministro no Jornal Nacional começaram.
Em mais de uma reportagem, a Globo acusou Abi-Ackel de envolvimento com o contrabando de pedras preciosas, o que nunca foi provado...

Fonte: VIOMUNDO
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A polícia persegue os traficantes de final de linha e os usuários de drogas.

Os traficantes de final de linha enfrentam abertamente a polícia pois sabem quem são seus fornecedores de droga

Entre os fornecedores estão a própria polícia, empresários de vários segmentos ( como das telecomunicações )  que não são incomodados pela justiça.

Cria-se, assim, o famoso confronto do enxuga gelo

A polícia, para mostrar à sociedade que trabalha na repressão ao crime organizado,ataca seus parceiros, que por sua vez  sempre resistirão pois conhecem suas fontes.

O traficante de final de linha sempre estará nas classes sociais mais vulneráveis, vivendo em ambiente onde a presença do estado não existe.

Cria-se , também , um preconceito sobre todos os habitantes dessas localidades, o que facilita a ação da polícia  que passa a ter um "salvo conduto" da classe média para executar suas ações nesses locais
.
Os traficantes de final de linha, por sua vez, são glamourizados pelos meios de comunicação e até mesmo por parcela da classe média, fazendo com que a atividade seja apreciada por outros  jovens, seja para ter a aproximação com os traficantes e desfrutar do dinheiro, seja para ingressar nas organizações e ter o status de membro.

Assim a imprensa , que por um lado é parte, por outro lado  mantêm viva a estrutura de final de linha, pois  sempre existirão jovens  para a renovação forçada que a atividade exige
.
Do outro lado , a polícia, disponibiliza jovens policiais idealistas para lutar em um confronto onde os dois lados terão sempre perdas grandes,e nenhum dos dois será vencedor.

E assim se mantêm um círculo virtuoso para os grandes fornecedores de droga, que não aparecem, mas comandam o espetáculo e, ao longo de décadas, mantêm o mesmo esquema em funcionamento com consumo de drogas e lucros sempre em crescimento.

Vez por outra, por algum descuido, um grande traficante é flagrado traficando droga em malotes de uma de suas empresas.

Mas isso é apenas um descuido, que logo será reparado e não afetará os negócios da organização.

Ahhh!  vez por outra, alguma novela ainda dá uns toques subliminares sobre um bom consumo consciente e sobre o charme do negócio.

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