quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Um alvo bem definido

Marcelo Salles: O povo derrotou o golpe midiático

publicado em 30 de outubro de 2014 às 13:37
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O Brasil é maior que a Globo (ou “o povo derrotou o golpe midiático”)
Por Marcelo Salles (*)
Essas eleições entram para a História do Brasil como o momento mais nítido em que as corporações de mídia tentaram impor sua vontade ao povo. Mais do que em 1989, com a famosa edição do debate entre Lula e Collor. Mais do que em 2006, quando o foco do debate foi deslocado para pilhas de dinheiro expostas ad nauseam.
Em 2014 apostaram todas as fichas, e a contrário de outras vezes não o fizeram veladamente. Assumiram seu papel de partido político de oposição, conforme conclamou Judith Brito, diretora-superintendente do Grupo Folha, vice-presidente da ANJ e colaboradora do Instituto Millenium.
Faltando 11 dias para o segundo turno do pleito, os institutos de pesquisa davam empate técnico entre os dois candidatos – Aécio Neves à frente 2 pontos, dentro da margem de erro.
Como resposta, a militância de esquerda foi às ruas, os movimentos sociais organizados reforçaram sua participação na campanha e a candidata à reeleição partiu para o enfrentamento nos debates. O mote era um só: comparar os governos tucanos e petistas, o que garantiu vantagem a Lula e Dilma em praticamente todos os setores.
Em oito dias, Datafolha e Ibope registraram crescimento de Dilma. No primeiro, de 49% para 53%; no Ibope, de 49% para 54%. Enquanto isso, Aécio caiu de 51% para 46% (Ibope) e 51% a 47% (Datafolha). Dilma encerrou a campanha com vantagem de 6 a 8 pontos de vantagem, cenário praticamente impossível de ser invertido em tão pouco tempo.
Aí surgiu a capa da revista Veja na sexta-feira, antevéspera do pleito, acusando, sem provas, Lula e Dilma de terem conhecimento de desvios na Petrobrás. De sexta até domingo a Veja atingiria algo entre 500 mil e 1 milhão de pessoas. A maioria das quais, no entanto, já tinham o voto decidido para Aécio. A capa da veja, por si só, merecia o repúdio na medida em que foi dado pela campanha do PT. A própria presidenta Dilma usou parte do tempo de propaganda eleitoral para denunciar a revista.
No entanto, foi o Jornal Nacional do sábado, véspera da eleição, o grande responsável pela interferência na vontade popular. No primeiro bloco, Dilma recebeu 5 minutos, com destaque no suposto medo de avião e nos problemas com a voz. Enquanto Aécio teve direito a 5’55’’ a apresentá-lo como alguém incansável, que trabalha durante o voo e aparece com a esposa e os filhos no colo (“um cara família”). Em outro trecho, as imagens saltadas em repetição durante comícios, com a bandeira do Brasil nas costas, revelam, como num filme de ação, um homem destemido que estaria preparado para conduzir o destino da Nação.
Logo no início do segundo bloco, o JN exibiu extensa reportagem sobre a capa da Veja. Aí, o que era de conhecimento de até 1 milhão de pessoas que já votariam Aécio, alcançou 30-40 milhões de pessoas, entre os quais um sem número de indecisos. Isto na véspera do pleito, sem que houvesse tempo para se organizar a estratégia de enfrentamento desse verdadeiro crime midiático. Como resultado, a vantagem de 6-8 pontos de Dilma caiu drasticamente, e quando terminou a apuração das urnas o resultado foi 51,5% x 48,5%.
O povo derrotou o golpe midiático e deu a vitória a Dilma. Agora o povo quer a democratização dos meios de comunicação, tarefa prioritária para o próximo governo.
(*) Marcelo Salles é jornalista.

Fonte: VIOMNDO
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Armação contra Dilma começa a ser desmontada

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Carta Capital e Tijolaço escrevem hoje sobre uma estranha nota publicada discretamente no Jornal O Globo.
Nela, informa-se que a PF suspeita de armação na denúncia do doleiro contra Dilma e Lula às vésperas do segundo turno da eleição presidencial.
No depoimento que deu na terça-feira, Alberto Youssef não havia citado Lula ou Dilma.
No dia seguinte, um de seus advogados pede, então, para que houvesse uma retificação, e insere uma frase ambígua sobre Lula e Dilma.
A frase acrescentada foi essa: “Youssef disse acreditar que, pela dimensão do caso, não teria como Lula e Dilma não saberem.”
Só isso.
O suficiente, porém, para a Veja estampar uma capa acusatória, e antecipar a distribuição da revista, tentando aplicar um golpe midiático contra Dilma.
É incrível que a nossa grande mídia, diante da repercussão gigante do episódio, não tenha dado destaque à suspeita da PF.
Quer dizer, incrível nada.
Previsível.

Fonte: O CAFEZINHO
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“Denúncia” de Youssef foi plantada no depoimento por “retificação”

29 de outubro de 2014 | 16:13 Autor: Fernando Brito
golpe

Janio descreve crime da Veja e pergunta se PF vai deixá-lo impune
30 de outubro de 2014 | 08:18 Autor: Fernando Brito
castigo
Como mostrado ontem aqui, o mecanismo criminoso usado para permitir à Veja publicar sua capa-panfleto a pouco mais de dois dias das eleições presidenciais foi uma trampa primária, cheia de rastros  que, sob o silêncio geral, está clamando por ser iluminado e ter seus autores responsabilizados.
Janio o faz, organizando a lógica espúria e incrível da manipulação de um depoimento policial-judicial com o fim específico de produzir matéria-prima para uma publicação escancaradamente engajada a uma das candidaturas. E matéria-prima de quinta categoria, um simples suposição lançada a quem desonestamente se dispunha em transforma-la em “verdade incontestável.
Em um país com instituições que se prezassem, a esta altura, o Congresso estaria exigindo apuração, a Polícia, o Ministério Público e o próprio Judiciário estariam identificando a extensão e as responsabilidades de um atentado contra um processo que deveria ser tratado com seriedade e isenção ímpares, pela sua gravidade e a imprensa revelando a uma espantada opinião pública os detalhes da montagem abjeta e flagrante que se urdiu.
Não foi assim, por muito menos, que ocorreu com com Rupert Murdoch, o magnata da mídia? Ou será que a Inglaterra é um país “bolivariano”, que persegue a mídia empresarial?
Leiam o artigo de Janio de Freitas, que deveria fazer corar a qualquer delegado de polícia, promotor, juiz ou jornalista minimamente cioso da verdade e de seus deveres funcionais e éticos.
Mas que, infelizmente, como ele mesmo diz, tende a caminhar para uma “operação-abafa”.

Um fato sem retificação

Janio de Freitas
Antes mesmo de alguma informação do inquérito, em início na Polícia Federal, sobre o “vazamento” da acusação a Lula e Dilma Rousseff pelo doleiro Alberto Youssef, não é mais necessário suspeitar de procedimentos, digamos, exóticos nesse fato anexado à eleição para o posto culminante deste país. Pode-se ter certeza.
Na quarta 22, “um dos advogados” de Youssef “pediu para fazer uma retificação” em depoimento prestado na véspera por seu cliente. “No interrogatório, perguntou quem mais sabia (…) das fraudes na Petrobras. Youssef disse, então, que, pela dimensão do caso, não teria como Lula e Dilma não saberem. A partir daí, concluiu-se a retificação.” Ou seja, foi só a acusação.
As aspas em “vazamento”, lá em cima, são porque a palavra, nesse caso, sem aspas será falsa. As outras aspas indicam a origem alheia de frases encontradas a meio de uma pequena notícia, com a magreza incomum de uma só coluna no estilo em tudo grandiloquente de certos jornais, e no mais discreto canto interno inferior da pág. 6 de “O Globo”, de 29/10. Para precisar melhor: abaixo de um sucinto editorial com o título “Transparência”, cobrando-a da Petrobras.
Já no dia seguinte à “retificação”, “Veja” divulgou-a, abrindo o material ao uso que muitos esperaram por parte da TV Globo na mesma noite e logo por Folha, “O Estado de S. Paulo” e “Globo”. Nenhum dos três valeu-se do material. Se o fizessem, aliás, Dilma, Lula e o PT disporiam de tempo e de funcionamento judicial para para uma reação em grande escala, inclusive com direito de resposta em horário nobre de TV. O PT apenas entrou com uma ação comum contra “Veja”.
O que foi evitado a dois dias da eleição, foi feito na véspera. A explicação publicada, e idêntica em quase todos os que se associaram ao material da revista, foi de que aguardaram confirmar o depoimento de Youssef. Àquela altura, Lula, Dilma e o PT não tinham mais tempo senão para um desmentido convencional, embora indignado, já estando relaxados pelo fim de semana os possíveis dispositivos para buscarem mais.
“O Globo” não dá o nome de “um dos advogados”. Até agora constava haver um só, que, sem pedir anonimato, foi quem divulgou acusações feitas em audiências judiciais, autorizado a acompanhá-las, que nem incluíam o seu cliente. Seja quem for o requerente, pediu e obteve o que não houve. Retificação é mudança para corrigir. Não houve mudança nem correção. E o pedido do advogado teve propósito explícito: os nomes de quem mais sabia da prática de corrupção na Petrobras. Uma indagação, com o acusado preso e prestando seguidos depoimentos, sem urgência. E sem urgência no processo, insuficiente para justificar uma inquirição especial.
O complemento dessa sequência veio também na véspera da eleição, já para a tarde. Youssef foi levado da cadeia para um hospital em Curitiba. O médico, que se restringiu a essa condição, não escondeu nem enfeitou que encontrara um paciente “consciente, lúcido e orientado”, cujos exames laboratoriais “estão dentro da normalidade”. Mas alguém “vazou” de imediato que Youssef, mesmo socorrido, morrera por assassinato.
O boato da queima de arquivo pela campanha de Dilma ia muito bem, entrando pela noite, quando alguém teve a ideia de telefonar para a enlutada filha da vítima, que disse, no entanto, estar o papai muito bem. O jornalista Sandro Moreyra já tinha inventado, para o seu ficcionado Garrincha, a necessidade de combinação prévia com os russos.
A Polícia Federal suspeita que Youssef foi induzido a fazer as acusações a Dilma e Lula, entre o depoimento dado na terça, 21, e a alegada “retificação” na quinta, 23. Suspeita um pouco mais: que se tratasse de uma operação para influir na eleição presidencial.
A Polícia Federal tem comprovado muita e crescente competência. Mas, nem chega a ser estranho, jamais mostrou resultado consequente, quando chegou a algum, nos vários casos de interferência em eleições. Não se espere por exceção.


Campanha de Aécio fraudou números de pesquisa. 

E daí? Daí, nada, ora…

30 de outubro de 2014 | 09:46 Autor: Fernando Brito

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Enquanto Suas Excelências, os ministros do TSE, aplicam seu tempo, seu esforço e nosso dinheiro em sofisticadas e caríssimas máquinas de identificação biométrica e em obrigar a “Veja” a dar “direito de resposta” só durante a madrugada, onde quase não se acessa o seu site, a fraude eleitoral campeia solta e impune no Brasil.
Tão solta e impune que seus participantes não se acanham dar entrevistas sobre o assunto nos jornais. como fazem hoje à Folha os estatísticos do tal instituto Veritá (mais propriamente, Inveritá), dizendo que os números divulgados, em nome da empresa, pela campanha de Aécio Neves não guardavam qualquer valor estatístico.
Está lá, na edição da Folha de hoje, em matéria do repórter Ricardo Mendonça:
“Informações de uma pesquisa de intenção de voto do instituto Veritá usadas na propaganda de segundo turno do tucano Aécio Neves são comprovadamente enganosas.Quem confirma é o próprio dono do instituto que fez o levantamento, Adriano Silvoni. E também o estatístico responsável pelas pesquisas do Veritá, Leonard de Assis.”
Dizem eles que o publicitário Paulo Vasconcelos, responsável pela propaganda de Aécio, “pediu para que o Veritá fornecesse os dados das entrevistas feitas só em Minas”, que não seriam amostra válida para o Estado.
E os dois, bonzinhos, os deram dizendo -“olha lá, Paulinho, isso não vale, viu?”.
“Eles não podiam usar nesse contexto”, diz Assis. “Nós avisamos [...] Usou na garganta. Não representa Minas. Não é o real cenário do Estado.”
Que lindo!
O publicitário diz que divulgou o que saiu no jornal Hoje em Dia, cujo editor diz que as recebeu do Veritá, mas não sabe como.
E a pesquisa, quem contratou?
Diz o estatístico que ela aparece como o Veritá sendo contratado por si mesmo, porque “o contratante não queria aparecer”.
A história desta fraude está rolando na internet, com declarações dos próprios envolvidos, sem que nenhuma ação tenha sido tomada no âmbito judicial.
Suas Excelências, como aquela santa que protegia lugarem bem pouco santos, olham, impávidos, mais preocupados em que Joaquim não vote no lugar do Manoel, com as urnas biométricas, bem definidas pelo presidente do TRE do Rio como “a solução de um problema que não existia” .
Fraudar pesquisas eleitorais é crime, que dá de seis meses a um ano de cadeia.
Mas parece que o MP e a Justiça não levam muito a sério esta lei, não é?
Fonte: TIJOLAÇO
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Há um forte odor de gás sulfídrico no ar.

O gás sulfídrico tem um odor semelhante ao odor de ovo podre.

Em outras palavras, a coisa está fedendo.

Que a notícia de veja foi uma armação para influenciar a eleição, isso todos nós já desconfiávamos.

Não foi a primeira vez, já que nas eleições passadas o expediente foi o mesmo de eleições passadas..

Quando questionado porque a notícia foi sair justo na véspera da eleição, um diretor de veja assim se manifestou:

-" a notícia relevante deve ser sempre publicada e notícia não escolhe dia para sair"

No caso de eleições para presidente, as notícias tem dia e hora marcada para sair , e são sempre contra o PT e o governo.

A divulgação segue um certo revezamento, quando não é veja, é globo ( em 2006 sobre os aloprados do PT e a montanha de dinheiro).

A tal declaração de um criminoso confesso que nesses dias se tornou a grande referência ética da velha mídia, foi motivo de dúvida pela Polícia Federal e, mesmo assim ganhou imediatamente repercussão como fato verdadeiro em todos os veículos da velha mídia.

Velha mídia, que no início do 2º turno contratou, através da revista época de globo, o instituo Veritá do Paraná que apresentou uma pesquisa em que Aécio aparecia praticamente eleito, tamanha era vantagem que o playboy das Minas Gerias ostentava sobre Dilma.

Também a pesquisa do Veritá teve grande repercussão em toda a mídia e o mercado ficou contente, fazendo com que a bolsa subisse naqueles dias.

Também exalou uma notícia, que diretor do instituo Veritá é ligado ao PSDB do Paraná, inclusive com cargo no governo daquele estado.

O vazamento gasoso também trouxe a informação que o boato sobre a morte - por assassinato - da referência ética de velha mídia - o doleiro - teria partido da bancada  estadual de deputado do PSDB do Paraná.

Que foi uma armação, parece não existir dúvida.

O que deve ser feito, a partir de agora , é uma investigação para identificar e punir os criminosos.

Enquanto o odor insuportável  se espalha pelo país, a velha mídia continua em campanha, comemorando sem qualquer disfarce as derrotas do governo no congresso, principalmente no que diz respeito sobre a criação dos conselhos populares.

Cabe ressaltar que a proposta de criação de conselhos populares, apresentada por Dilma, foi em atendimento aos manifestantes de junho de 2013, como também foi em atendimento as manifestações a proposta de reforma política com plebiscito e uma constituinte.

A velha mídia, que durante e logo após as manifestações de junho de 2013 se colocou ao lado dos manifestantes, hoje comemora as derrotas que o governo e a população sofreram no congresso.

Aliada de políticos encastelados no congresso e que são avessos ao avanço  de democracia, a velha mídia, diante dos fatos, cria e organiza seu bloco político, independente de partidos políticos que historicamente apoia nas eleições.

Organizando-se no espectro mais reacionário da sociedade, a mídia trabalha para inviabilizar o governo democraticamente eleito pelo povo.

Esquece-se, ou não percebe com isso, que o povo - independente de esquerda ou direita, PT ou PSDB - pode voltar às ruas e que a velha mídia e os políticos profissionais podem ser o alvo de novas manifestações.

Em meio a mais um crime violento cometido pela grande imprensa, o Observatório da Imprensa sugere que qualquer regulação da mídia deve ser feita pela própria mídia.
Ou seja, globo cuidando de veja, que cuida de folha, que cuida do estadão, que cuida de globo, que cuida de band....

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK !


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