quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Aglutinação disruptiva

Na Escócia, voto pela independência no plebiscito 

previsto para 18 de setembro tem o primeiro lugar nas

pesquisas de opinião. 

Libra cai e mercados tremem.



Flávio Aguiar, de Berlim
Arquivo















Escócia:

“Sim” (voto pela indpendência no plebiscito previsto para o dia 18/09) tem o primeiro lugar nas pesquisas de opinião. Libra cai e mercados tremem. Ações de empresas escocesas perdem valor. É a primeira vez em que o “sim”supera o “não”. Parlamento britânico e governo estudam novas concessões para manter Escócia no Reino Unido. Caso o “sim” vença, o primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, marcará a indpendência para o dia 23 de março. Até lá haverá muito o que resolver: que moeda terá o novo país? Como dividir a dívida pública? O que fazer com os 59 deputados da Escócia no Parlamento em Londres? Qual será a reação da OTAN e da União Europeia? Há o temor de que os separatismos se alastrem: País de Gales no Reino Unido, País Basco e Catalunha na Espanha, a Lombardia na Itália, o Pays d’Oc na França, até os curdos no Iraque.

Fonte: CARTA MAIOR
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A nova fase de globalização  que teve início na década de 1990 e que se aprofunda no campo das tecnologias de informação e comunicação revela um grande paradoxo:

Quanto menor o mundo e maior a proximidade das pessoas , maior o desejo de independência e preservação de valores  e símbolos culturais.

Até mesmo o surgimento de uma nação Mapuche na América do Sul não seria surpresa.

Minha  utopia  é que isso seja apenas uma etapa de um  longo processo onde o ideal de unidade na diversidade seja atingido.

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