sábado, 27 de setembro de 2014

Marina. A criatura de Washington

Imprensa francesa desmascara Marina: 

ela é a direita

27 de setembro de 2014 | 07:36 Autor: Miguel do Rosário
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Um internauta atento nos repassa a informação de que o L’Humanité – um dos principais jornais da esquerda francesa, fundado em 1904, com papel importante no apoio à Resistência contra o nazismo, durante a II Guerra – publicou uma reportagem especial sobre a campanha eleitoral brasileira.
O gancho principal da matéria é Marina Silva. O jornal francês já entendeu o que ela significa, por isso o título (foto acima) deixa bem claro:

Marina,  a nova direita brasileira.
E a direita, no Brasil, não pode nem ser confundida com o conservadorismo austero porém nacionalista da direita europeia ou norte-americana.
A direita brasileira é a pior direita do mundo, porque além de ser antipovo, é também entreguista, antinacional, antidemocrática e golpista.
Na chamada de capa, o L’Humanité acusa Marina de ser uma “criação de Washington”.
ScreenHunter_4923 Sep. 27 08.26

Não duvido nada.
*
Por Leandro Cavalcante, no Facebook.
Até os franceses já sabem quem é a verdadeira Marina Silva, enquanto que ainda tem brasileiro que continua acreditando na tal da “nova política”.
“Marina Silva, a nova direita brasileira”, hoje nas páginas de L’Humanité (o principal jornal de esquerda da França).
A matéria destaca sobretudo que Marina não esconde seu lado neoliberal, é protegida pela mídia burguesa e é controlada pelo capital financeiro e por fundamentalistas religiosos.
Pelo menos o Mundo já tem consciência do que pode representar a vitória dessa criatura! #ArMarinaNam — em Paris.

Fonte: TIJOLAÇO
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Essa nova direita - uma vez direita e retrógrado sempre direita - ganhou uma visibilidade maior no mundo a partir do início dos anos da década de 1990, com a eleição  da chapa democrática  de  Clinton e Gore , nos EUA, mais precisamente no ano de 1992.

A chapa dos democratas venceu  o republicano Bush I, ex-combatente da segunda guerra mundial.
Era a renovação, " o novo" que surgia nas imagens de um  ex -combatente no Vietnã, no caso Gore, e um oriundo dos movimentos da era de Aquário que combatia  a guerra do Vietnã,  no caso Clinton.

Ambos, entretanto eram comprometidos com os mesmos ideais imperialistas e expansionistas dos EUA, porém, surgiam como novos, com discursos ecológicos, pacifistas e até mesmo com demonstrações de simpatia com os emergentes conceitos na ciência, como  as teorias do Holismo e da Complexidade.

Uma maquiagem perfeita para cooptar os jovens, cansados do discurso  conservador e belicista dos republicanos, representados por Reagan e Bush I e a década de 1980.

Como disse, apenas uma maquiagem, pois entre Reagan, Bush I, Clinton, Bush II e Obama, as diferenças eram mínimas, porém , conseguiram seduzir muitos corações e mentes nos EUA e no mundo.

A partir de Clinton, os conceitos de ambientalismo e ecologia ganharam muita visibilidade pelo mundo, conferindo aos verdes uma aceitação maior, já que até então eram apenas vistos como sonhadores ou coisas do tipo.

Os partidos verdes ganharam uma maior protagonismo, chegando inclusive ao governo de alguns países , como na Alemanha e na França.

Nos governos, se renderam ao ideário neoliberal, gerando uma onda protestos e de  decepção entre os simpatizantes da causa ecológica.

De uma maneira geral, os verdes em todo o mundo estão alinhados com o ideário da direita, porém são apresentados como   " o novo " , " a nova política " em uma estratégia para cooptar pessoas pouco informadas.

O caso brasileiro, de certa forma, repete  de forma tardia, o fenômeno do "novo" , que se deu já  nas eleições para presidente em 2010 e agora se repete com a candidatura  reacionária e de direita de Marina Silva.

Marina, por sua vez, cumpre a risca o script do " novo" com citações sobre conceitos na fronteira do conhecimento científico e uma " nova ética na política" , entretanto, suas convicções religiosas e seus aliados em um possível  governo  a colocam no campo da direita mais retrógrada e reacionária, assim como foi com Clinton e com o "ecologista de carteirinha", como FHC se referia a Al Gore.
Cabe lembrar que Gore também ganhou o Nobel da Paz, pelo seu documentário " Uma verdade Inconveniente"  onde aborda os desdobramentos das mudanças climáticas e as questões ambientais. Esqueceu-se , apenas, de citar que as informações contidas em seu  documentário foram  obtidas do trabalho incansável de cientistas e de  verdadeiros ativistas da causa ambiental.

A matéria do jornal  L'Humanité chama Marina da nova direita brasileira e também  como sendo uma criação de Washington para tentar mudar os governos bem sucedidos do PT, de  Lula e Dilma.

É bem provável que Marina seja uma criação dos EUA, já que o personagem que foi criado para Marina vestir, segue uma lógica que foi bem sucedida nos EUA, no início dos anos de 1990.

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