quinta-feira, 11 de setembro de 2014

A Campanha

FHC TRAI  AÉCIO  E  APOIA  BLÁBLÁ

Cerra há muito se pendurou no Feldman 
Oba !

Depois de enterrar o Cerra duas vezes, o Alckmin e agora o Arrocho, o Farol de Alexandria apunhala seu papagaio de pirata pra aderir à Bláblá.

Agora que ela desaba de vez:

Saiu no Noblat:

A opinião de Fernando Henrique é compartilhada pelos partidos que apoiam Aécio. Se dependesse deles, o DEM à frente, Aécio renunciaria à candidatura para apoiar Marina desde já.


Fonte: CONVERSA AFIADA
_____________________________________________________________



Essa eleição pode entrar para a história como o maior festival de trapalhadas obsessivas que se tem conhecimento na democracia recente do país.

A obsessão da oposição e a da velha mídia em derrotar o PT produz as mais estranhas e grotescas reviravoltas.

O que se falou ontem, não vale mais hoje, assim como a candidatura de Marina.

E tudo isso acontece apenas , o que não é pouco, no lado das oposições.

Do lado do governo e do PT que tenta a reeleição percebe-se uma coerência ao longo da campanha, mesmo com tantas mudanças repentinas que acontecem.

Antes da morte de Eduardo Campos, Dilma caminhava para uma vitória já em primeiro turno.
Aécio patinava na casa de 20% das intenções de voto e Eduardo ficava pelos 10%, enquanto Dilma surfava em percentuais bem próximos aos que tem hoje.

Marina era apenas uma vice na chapa de Eduardo, uma coadjuvante.

A velha mídia tentava, tentava, porém seus candidatos não respondiam como desejado.

A denúncia do aeroporto familiar da cidadezinha de Cláudio, nas Minas Gerais, fogo amigo noticiado pelo próprio PSDB, atingiu em cheio a candidatura tucana, chamuscando plumagens em pleno voo.

Do aeroporto do tio, passaram-se poucos dias e o avião de Eduardo Campos sofre acidente na cidade de Santos, causando a morte do candidato do PSB, que até então  alinhava-se nas intenções de voto com o Pastor Everaldo.

Iniciou-se  uma outra fase da campanha eleitoral.

Nem mesmo os restos mortais de Eduardo Campos tinham sido recolhidos do local do acidente e o instituto Data folha já realizava pesquisa de campo para saber  do eleitor como seria a eleição com Marina candidata no lugar de Eduardo.

Surgia uma nova modalidade  de pesquisa, a boca de túmulo.

Passaram-se bem poucos dias do acidente e, logo depois dos funerais de Eduardo, já se sabia que Marina seria a candidata na chapa do PSB

A candidatura do PSB que estava morta na corrida eleitoral ressuscitou com a morte de seu candidato.

Especulações aos borbotões surgiram na velha imprensa.

Na primeira medição de intenção de votos para presidente, a nova candidata do PSB, Marina Silva, apareceu com 21% das intenções de voto, empatada com o assustado , combalido, cambaleante e depenado, tucano das Minas Gerais.

No front das oposições a velha mídia disparava munições emocionais para a população brasileira, ressaltando a  aparência santa da nova candidata na disputa.

Foram momentos em que o brasileiro viveu dias de profundo encantamento eleitoral.

Em meio a tantos apelos e elogios de santidade, o candidato do PSDB mantinha-se assutado e perplexo, vendo sua candidatura desabar.

Do lado do governo e do PT, verificava-se uma postura de observação, atenta, acerca dos novos ares santos que dominavam a cena eleitoral brasileira.

O brasileiro encantando aderiu em peso o chamado da velha mídia e proporcionou índices de intenção de votos estratosféricos para o novo redentor que surgia no horizonte.

Entretanto, como a velha imprensa desde longa data abandonou sua função principal de jornalismo e acredita que é um ator político de ponta, percebeu que a inflada santa tinha sido exagerada, talvez mais uma de suas trapalhadas, e que causara enormes prejuízos, principalmente, para o candidato tucano.

Inicia-se  então, uma outra fase na campanha eleitoral.

Enquanto nas mídias digitais alinhadas com o governo e com a candidatura Dilma a candidata Marina já sofria um processo de  desconstrução de sua santidade, a sempre esperta velha mídia colocou em campo mais uma de suas grandes estratégias para tentar reverter  o quadro de ascensão meteórica da candidata do PSB.

Teve início, com o patrocínio da velha mídia, uma campanha de ataques seletivos à candidatura de Marina, que tinha por objetivo estancar o crescimento da candidata de Deus.

Para as mídias digitais alinhadas com a candidatura Dilma, a estratégia da velha mídia acabou por favorecer o que até então já vinha sendo veiculado, fortalecendo a candidatura de Dilma.

Veio , então, a surrada e manjada estratégia de denúncias de corrupção em órgãos do governos, que teriam por objetivo atacar e colocar na defensiva as candidaturas de Marina e Dilma, e, com isso pavimentar um caminho, ou pista de decolagem , como queiram, para o então desesperado candidato tucano.

Ao que se apresenta diante de várias pesquisas de opinião de diferentes institutos - mesmo com os malabarismos numéricos praticados por alguns desses institutos -é o crescimento e fortalecimento da candidatura de Dilma, a queda na candidatura de Marina  , a inoperância e irrelevância da candidatura do PSDB e as trapalhadas de uma velha mídia que se acha muito inteligente.

A pouco mais de três semanas para o primeiro turno da eleição, o brasileiro reencontra a razão e o quadro eleitoral começa a se delinear.

Entretanto, como estamos diante de uma eleição repleta de novidades, vem a tona a notícia que FHC, do PSDB partido de Aécio, seu candidato, apóia a candidatura de Marina.

Jornalistas militantes da velha mídia já sugerem , diante do quadro eleitoral e da queda da bolsa de valores, que o candidato do PSDB renuncie a sua candidatura e apóie abertamente a candidatura de Marina, pois  o objetivo maior é derrotar o PT, custe o que custar e independentemente de possíveis e reais trapalhadas que possam advir das decisões que serão tomadas.

Dias atrás , FHC, do alto do ninho tucano, declarou que Aécio não deve atacar Marina - sua adversária direta na luta por um lugar  em  um segundo turno - e sim atacar somente o PT e Dilma.

Caso Aécio de fato renuncie  e apóie Marina, a oposição e os estrategistas da velha mídia acreditam que Marina poderia vencer as eleições, até mesmo em primeiro turno, já que a maioria de votos do PSDB iria para a candidatura de Marina.

Tudo isso pode acontecer, caro leitor, como o contrário também pode.

Uma renúncia de Aécio em apoio a Marina, colocaria o PSDB no colo de Marina e, certamente o eleitor teria outras motivações para o voto, já que o PSDB, nas disputas com o PT no cenário federal, tem sido sempre derrotado, tendo em vista a diferença abissal de eficácia entre os dois governos quando na presidência da república.

Comparações serão inevitáveis, independente que seja Marina.

Com isso de fato a eleição pode se encerrar em primeiro turno, porém, para Dilma como vencedora, tendo em vista a coerência ao longo de toda campanha e ao longo dos governos do PT.

Coerência e equilíbrio que não  podem ser atribuídos aos candidatos do PSDB e a candidata Marina, tendo em vista suas inúmeras e assustadoras mudanças de rumo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário