domingo, 31 de agosto de 2014

Malafaia falou e Marina recuou

Malafaia, o homem que mudou o programa de Marina, diz o que pensava dela em 2010

31 de agosto de 2014 | 10:22 Autor: Fernando Brito
malafaia

Não costumo entrar em questões religiosas e nem vou fazê-lo. Absolutamente nada contra os evangélicos, entre os quais já conheci muitas pessoas de grande caráter, humanidade e tolerância, como as conheci em outras ou nenhuma religião.
Mas ontem o senhor Silas Malafaia entrou como um furacão na campanha eleitoral, não apenas para manifestar seu apoio a um candidato (ele diz apoiar o Pastor Everaldo, mas já afirmou-se “marinista” do segundo turno) mas para humilhar publicamente Marina Silva, fiel de sua igreja, a Assembléia de Deus, e faze-la voltar atrás em compromissos assumidos publicamente em seu programa de governo.
Exigiu-o e conseguiu quase que imediatamente.
Não precisou esperar nem pela terça-feira, prazo fatal de seu ultimato à candidata.
Passou, portanto, à condição de agente no processo político.
É justo, portanto, que se recorde o que ele dizia da candidata que vai apoiar e sobre a qual exerce, também nas suas ações políticas, o papel de condutor que se demonstrou no episódio.
Este é o vídeo no qual, em 2010, aunciava ter retirado seu apoio à então candidata do PV e passado a dar suporte a José Serra.
De tudo o que diz, deixo claro, discordo. Menos, e apenas, de que as bibliotecas públicas tivessem ao menos uma Bíblia em seu acervo. Não acho nada de mais e eu mesmo tenho uma, sem professar nenhuma religião. Ela faz parte da cultura ocidental, como fazem o Corão árabe e os Vedas hindus da oriental – aliás, inspirado nos Vedas, começou sua luta um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro, a quem conheci no final de sua vida, Octávio Brandão.
Não tenho nenhum problema em dizer isso e nem acho que isso ofenda o laicismo do Estado.
Malafaia tem o direito de apoiar a quem quiser. No momento, porém, em que se converte em tutor de Marina Silva, passa a ser de interesse público saber o que disse dela e o que lhe dirá agora.
Assista.
Fonte: TIJOLAÇO
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Gilson Caroni







Acabo de ler o programa econômico de Marina da Silva que, como todos sabem, foi escolhida pela " providência divina". Alguns pontos devem ser esclarecidos para os eleitores mais jovens.


1) Marina pretende dar autonomia para o BC. O que significa isso? Entregar o banco para o mercado financeiro. Não por acaso conta com o apoio de banqueiros em sua campanha.

2) No documento consta que políticas fiscais e monetárias serão instrumentos de controle de inflação de curto prazo. Como podemos ler este ponto? Arrocho salarial e aumento nas taxas de desemprego.

3) O programa ainda menciona a diminuição de normas para o setor produtivo. Os mais açodados podem pensar em menos carga tributária e burocracia para as empresas. Não, trata-se de reduzir encargos trabalhistas com a supressão de direitos que facilitem as demissões. Há muito que a burguesia patrimonialista pede o fim da multa rescisória de 40% a ser paga a todo trabalhador demitido sem justa causa. O capital agradece.

4) Redução das prioridades de investimento da Petrobrás no pré-sal. O que significa? Abrir mão de uma decisão estratégica de obter investimentos para aplicar na Saúde e na Educação. Isso, meus amigos mais jovens, é música para hospitais privados, planos de saúde e conglomerados estrangeiros que atuam na educação. O que o grupo Galileo fez com a Gama Filho e Universidade , aqui no Rio, é fichinha perto do que está por vir. Era com uma coisa desse tipo que vocês sonhavam quando foram às ruas em junho do ano passado?

5) Em vez do fortalecimento do Mercosul, o programa da candidata, que " quer fazer a nova política," prega o fortalecimento das relações bilaterais com os Estados Unidos e União Européia. Vamos retroceder vinte anos e assistir a um aumento da desnacionalização da economia latino-americana. É isso que vocês querem?

6) Meus amiguinhos, não sei se foi a providência divina quem derrubou o avião em que viajava Eduardo Campos. Mas o que a vice dele, uma candidata que está à direita de Aécio Neves, lhes oferece é o pão que o diabo amassou. Gosto da vida, gosto da juventude,mas, agora, cabe a vocês escolher o que desejam enfiar goela adentro. Não há mais ninguém inocente. Um bom fim de semana a todos.( Gilson Caroni)
Fonte: A JUSTICEIRA DE ESQUERDA
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São essas pessoas que dão o apoio a Marina, além, claro, dos grandes banqueiros que levitam com a possibilidade, colocada por Marina, de entregar o Banco Central para esses banqueiros.

Marina acenou - em programa poético de 232 páginas - com a legalização do casamento gay e , de imediato sua base  de apoio colocou o nariz na janela.

Não demorou nem dois dias e Marina já mudou de idéia, se rendendo aos seus pares.

Imagine, caro leitor, uma presidenta fraca mudando de opinião e de ideia a todo momento que receber críticas.

Como O PAPIRO e outros blogues progressistas já tinham alertado, Marina não tem força para comandar um país que é a sétima economia do mundo.

Seus aliados do sistema financeiro sabem bem disso e não é por acaso que estão ao lado dela, pois sabem que com Marina conduzirão o país de acordo com seus interesses
.
E como o caro leitor sabe, os interesses dessa gente são diametralmente opostos aos interesses da maioria do povo brasileiro, inclusive da maioria dos eleitores de Marina
.
Outro aspecto relevante da farsa que se formou no país com essa onda fabricada vem da imprensa, que continua inflando Marina  e, desta forma, desinformando a população
.
As organizações globo não medem esforços e todos os seus veículos de mídia entraram firma nessa desiformação orquestrada.

Um fato porém , é que mesmo alguns veículos da velha mídia que são de oposição ao PT, como o jornal o Estado de SP, não estão apoiando abertamente Marina e ainda colocam dúvidas, claras e concretas, sobre a candidata da providência divina.

Não faltam declarações vazias e desprovidas de conteúdos  nas mídias que  apoiam a Marina, quase todas de conteúdo poético ou religioso, com fortes componentes emocionais.

Quanto ao que Marina chama de nova política estamos diante de outra farsa. 
A base de apoio de Marina é composta pela velha e única política que existe e, caso seja eleita precisará de maioria no congresso nacional para poder governar. 
Essa maioria Marina conseguirá com  os velhos políticos presentes na vida política brasileira e, inevitavelmente pedi o apoio de PSDB e DEM para compor sua base no congresso nacional, além, claro, daqueles partidos que sempre são governo, independente de quem seja governo.

O obscurantismo jamais pode ser considerado como algo novo. 

Uma grande farsa está em marcha, e é preciso detê-la.

sábado, 30 de agosto de 2014

Triste história do PSB

 

 

Que globo e folha estejam turbinando o PSB e Marina com a intenção clara de derrotar o PT, disso todos já imaginavam que aconteceria caso Marina ficasse competitiva, como aconteceu.

 

O que assusta e deixa toda a esquerda perplexa é a posição do PSB, reduto de grandes quadros à esquerda, que durante anos apoiou e participou dos governos do PT e agora embarca em uma aventura totalmente descompromissada dos ideais do partido e ainda alinhada com o que existe de mais retrógrado no campo da direita, tendo em vista as declarações recentes de Marina sobre seu programa de governo. 

 

Programa de governo, aliás, que representa um retrocesso para os avanços que o país conquistou, inclusive com o auxílio do PSB quando governo e base aliada dos governos Lula e Dilma.

 

Agindo assim o PSB deixa de ser um partido para ser mais um grupo em busca do Poder, a qualquer custo, alinhando-se com que existe de pior nos partidos políticos  existentes no Brasil.

 

Curiosamente, a candidata do PSB, Marina, chama isso de nova política, e os jovens - de celulares na mão - que garantem seus votos  deliram  com o " novo " em  um processo que deseduca a prática política e afunda ambos, candidata e partido, na mesma lama.

 

Marizilda














O visual de Marina Silva também esteve nas comparações humorísticas que colocaram a candidata do PSB parecida com a vovó Zilda, personagem de A Família Dinossauro 

fonte: BOL
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Malafaia vai de Marizilda !

Em 2010, ele foi de Padim Pade Cerra. Faz sentido – PHA

Fonte: CONVERSA AFIADA
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Quem governaria com Marizilda, além do Itaú?



























Fonte : SQN
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Não é apenas na aparência que Marina se parece com a vovó Zilda da Família Dinossauro.

As ideias e propostas que a candidata dos banqueiros tem para o país, são obscuras e retrógradas, o que também não deixa de guardar semelhanças jurássicas.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A estupidez como espetáculo

sexta-feira, 29 de agosto de 2014


ESPN chama crime de "crítica"

Patricia Moreira "critica" o goleiro do Santos

Fonte: SQN
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Pois é, depois a velha mídia fica irritadinha quando escrevo que parte da imprensa, é não é a minoria, contribui para  a violência.

Agredir verbalmente alguém com expressões racistas, não é crítica, é crime.

Talvez para  a velha imprensa e para a velha mídia o que é mais importante é o espetáculo de "crítica" protagonizado por parte , aí sim uma minoria, da torcida do Grêmio.

É provável que com os resultados da última pesquisa de intenção de voto para presidente que apontou Marina bem cotada -justo Marina que é a candidata daqueles setores que apoiam a violência e a defendem inclusive como um valor - os que desejam sua vitória estejam excitados e mostrando o que são.

Marina e a pré - entrega

Marina abre o jogo: deixa o pré-sal para os gringos! Energia, só de catavento e espelhinho!

29 de agosto de 2014 | 12:05 Autor: Fernando Brito
latuff
Não foi preciso nem que a diretora da Chevron, Patrícia Pradal, fosse pedir, como fez com José Serra, em 2010.
Marina Silva, espontaneamente, anunciou que vai deixar o petróleo do pré-sal lá embaixo, bem enterradinho, para que, um dia, os gringos venham  tirar.
Seu programa, dizem os jornais, vai tirar a prioridade “da exploração do petróleo da camada do pré-sal na produção de combustíveis”.
Ou seja, deixar por lá mesmo uma quantidade imensa de petróleo, tão grande que faz a Agência Internacional de Energia prever que o crescimento da oferta de petróleo no mundo, nas próximas década, virá mais do Brasil do que do Oriente Médio.
Adeus, 75% da renda do petróleo do pré-sal para a educação. Goodbye, 25% para a saúde! Tchau, indústria naval, engenharia nacional e empregos!
Fiquem lá esperando até que os gringos venham te buscar!
O que ela sugere no lugar ma maior reserva de petróleo descoberta no século 21?
Energia eólica e energia solar.
Caro que ninguém é inimigo, muito pelo contrário, do uso da energia dos ventos e do sol para gerar eletricidade, e o Brasil vem avançando muito neste campo.
Só que, com a ciência de almanaque de Marina Silva, deixa-se de lado a sinceridade.
Um  parque eólico  muito  - que é caríssimo –  vai gerar perto de 40% de sua capacidade instalada, porque o vento, obvio, não é constante. Ou seja, para produzir um 1 megawatt é preciso instalar  turbinas capazes de gerar pelo menos 2,5 MW.
O parque eólico de Osório, do Rio Grande do Sul, um dos maiores da América Latina, ocupa com seus cataventos uma área de 130 km², quase tanto quanto a usina de Santo Antonio inundou além da área que já era antes ocupada pela calha do Rio Madeira, para gerar  de meros 51Mw médios, menos que uma só das 30 turbinas que já operam naquela usina!
E a energia solar?
A maior usina solar do mundo só consegue abastecer – se tiver sol todo o tempo – a cidade de Niterói!
Produz 340 Mw, o que é meio por cento do que o Brasil consome!
Recém inaugurada pela empresa Google, gera menos que 15% da energia gerada por Santo Antônio e para isso transforma 13 km² do deserto de Mojave, na Califórnia, numa fornalha solar. São 3.150 campos de futebol cobertos de espelhos refletindo energia do sol para caldeiras a vapor!
Só para cobrir o crescimento da demanda, precisaríamos fazer umas dez fornalhas gigantes destas por ano!
E, claro, com problemas ambientais, só que trocando a ecologia do bagre pela do calango.
Qualquer pessoa com conhecimento técnico ouve para o que Marina diz com o espanto de quem olha um energúmeno.
E qualquer empresa de petróleo do mundo ouve o que Marina diz  com o salivar de quem tem grandes apetites.
Ela só agrada aos bobos e aos muito espertos.
Marina Silva  seria  a P-36 do petróleo brasileiro.
Fonte: TIJOLAÇO
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Esse é o programa de governo de Marina, entregar de bandeja os maiores e melhores recursos do Brasil para os EUA.
No jornal o globo de hoje, Marina afirma que a extração de petróleo da camada pré-sal  não é prioridade - ou seja, vai sofrer redução - e que irá priorizar a produção de etanol e agro combustíveis, além das energias eólica  e solar.
Ora,se para o lugar dos combustíveis fósseis Marina acena com  os agro combustíveis, essa declaração ou é uma média com o agronegócio, ou uma tremenda falta de visão, ou as duas.  Jamais a utilização de terras férteis deve ser priorizada para produção de combustíveis para veículos automotores. A terra deve priorizar a produção de alimentos que vão para a mesa das pessoas.
Os agro combustíveis não são a solução primeira para substituição dos combustíveis fósseis, usados em veículos, principalmente. Podem compor uma cesta de opções com outros tipos de combustíveis, como opção em transição com data de validade, já que o novo e limpo são os veículos movidos a energia elétrica.
Em sua ciência de almanaque, Marina exclui o petróleo, quando deveria priorizar essa fonte para os produtos de alto valor agregado da petroquímica, indispensáveis para a vida das pessoas, como por exemplo, termo fixos, fios cirúrgicos e outros mais. O petróleo é nobre e valioso para ser queimado em automóveis, mas a solução não são os agro combustíveis.
Nesse aspecto os governos Lula e Dilma não só priorizam o pré-sal, com investem pesado na construção de refinarias e pólos petroquímicos, para a importantíssima produção petroquímica. Ainda investem nos agro combustíveis, com opção temporária para os combustíveis de veículos automotores.
No tocante a produção de energia elétrica, Marina acena com  as opções eólicas e solar, porém omite a biomassa que em seu programa de fortalecimento dos agro combustíveis seria um componente importante na produção de energia, substituindo grande parte de carvão, óleo combustível e gás natural que são utilizados na queima das termelétricas que geram energia e que Marina deseja fechar. Iria criar uma apagão no pais  e acabar com o back up  do sistema nacional de geração de energia.
O problema não as usinas termelétricas , mas sim o que se queima nessas usinas para produzir energia. Ao se utilizar a biomassa  - principalmente da produção de agro combustíveis - nas usinas térmicas não se lança carbono de origem fóssil na atmosfera, garantindo o ciclo de geração e absorção de CO2.
Quanto a energia eólica os governos de Lula e Dilma também tem investido no setor, fazendo com que o Brasil se destaque no cenário latino americano com o maior produtor de energia nessa modalidade. Pode-se aproveitar a instalação de parques eólicos no mar, reduzindo o impacto de grandes áreas em terra que os parques ocupam. 
Quanto a energia solar, existem várias modalidades de aproveitamento da luz do sol. Resta saber o que entende Marina por energia solar.
No caso da energia térmica, os governos Lula e Dilma, condicionaram o uso dessa modalidade de energia em programas como O Minha Casa Minha Vida, fazendo com que as edificações de moradia sejam fornecidas já com o sistema solar térmico, o que contribui para uma boa redução na conta de luz das famílias ao final do mês.Algo que as distribuidoras de energia não querem e não gostam. Aliás, um grande programa de alcance nacional deveria ser implementado por qualquer governo para incentivar e facilitar o uso de instalações domésticas e mesmo industriais de energia solar térmica. Em alguns segmentos industriais, a energia solar térmica e bem utilizada assim como a opção eólica de renovação e circulação de ar.
No caso da energia elétrica, por via solar, o Brasil ainda engatinha, porém não vejo como solução a construção de grandes parques solares para geração de energia. Talvez em áreas de deserto com proximidade de algum centro, o que viabiliza  as linhas de transmissão. A solução ideal seria a produção individual de energia, por painéis com células fotovoltaicas em residências, estabelecimentos industriais e indústrias, onde o excedente produzido é jogado na rede elétrica podendo até mesmo no final do mês que o produtor individual ao invés de pagar a conta de luz, receba pela energia produzida. Mas isso Marina não terá coragem de enfrentar as distribuidoras que não querem a descentralização e pulverização da produção de energia.
O programa de Marina é uma enganação nos aspectos de sustentabilidade e visa entregar os recursos do pais para os países estrangeiros, assim como o programa do PSDB de Aécio. Isso não significa dizer que os programas de Lula e Dilma sejam a excelência para a sustentabilidade e para as questões ecológicas, estão longe disso, mas são programas realistas que não agregam delírios infantis e sonháticos e ainda contribuem para o fortalecimento da soberania nacional.


Cagada geral em Sampa





Datena reclama de diarreia ao vivo e questiona qualidade da água em SP
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Do UOL, em São Paulo


  • Reprodução/TV Copa
    Datena reclama de diarreia ao vivo
    Datena reclama de diarreia ao vivo
José Luiz Datena reclamou de diarreia ao vivo durante o "Brasil Urgente" desta quinta-feira (28), e questionou a qualidade da água oferecida ao paulista. Devido à forte estiagem e a seca nos reservatórios, o Governo de São Paulo recorreu ao chamado "volume morto", que é camada que fica no fundo das represas. A Sabesp pretende retirar 200 bilhões de litros de água do Sistema Cantareira. Datena enumerou as várias reclamações que escutou sobre diarreia e associou o problema à água recebida do "volume morto".
O Secretário de Recursos Hídricos, Mauro Arce, entrou em contato com o programa e garantiu a boa qualidade da água oferecida à população.
"Secretário, o senhor não tem noção de quanta gente está reclamando de dor de barriga. Até o governador, maior autoridade do Estado, foi internado com infecção intestinal. Eu mesmo estou com dor de barriga", iniciou Datena. "Eu posso te garantir que não é por causa da  água. Até porque boa parte da água que São Paulo está recebendo não vem do Cantareira. Se você quiser, eu levo até o atestado [da qualidade] da água", devolveu Arce, também conhecido como o "general da água", em São Paulo.
Ainda de acordo com o apresentador, vários integrantes de sua equipe também têm reclamado de diarreia. "O menino aqui está branco", detalhou. Ainda devido à repercussão, o apresentador lançou a hashtag #TôNaPrivada, onde muitos internautas também reclamaram do mesmo problema.
Riscos à saúde
Na opinião do médico clínico Paulo Olzon, professor da Escola Paulista de Medicina da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), haverá sérios riscos para a saúde do consumidor caso o tratamento não elimine os metais pesados da água proveniente do volume morto.
O corpo humano, afirma Olzon, tem dificuldade para eliminar os metais. "A tendência é os metais pesados se depositarem nos tecidos do organismo". Eles se acumulam em pontos como os rins, o fígado, o coração e o cérebro, e alteram as células e causam inflamações crônicas.
Segundo ele, os metais pesados podem, por exemplo, provocar insuficiência renal, desequilibrar o sistema nervoso central, causar depressão ou aumentar a agressividade. E possuem "efeito de massa" quando há a presença de mais de um no organismo. "Um elemento aumenta a toxicidade do outro", diz Olzon.
Ainda de acordo com o clínico, há o risco de os metais provocarem câncer, sobretudo no aparelho digestivo. 
Fonte: UOL
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Trombone alvorada weril

A coisa está feia em São Paulo.

Até o governador Alckmin foi internado, dias atrás, com uma poderosa diarreia.

A bola da vez, entre as diarreias de  celebridades paulistanas é o apresentador Datena, que ao vivo na TV esbravejou contra o governo paulistano ao criticar a qualidade da água fornecida para a população.

Datena , que se auto definiu na privada, disse que um grande número de seus  espectadores também vem sofrendo com a diarreia paulistana.

Para os blogueiros progressistas, como  O PAPIRO,  a escalada da diarreia em São Paulo não é novidade, já que por diversas vezes alertamos para o perigo da água que vem sendo fornecida para a população, uma mistura de lodo e lama do fundo morto do cantareira, que obviamente é tratada, porém sabe-se lá que tipos de contaminantes não são retirados no tratamento.

Cabe lembrar que o crescimento de casos de diarreia em São Paulo, contribui para o aumento do consumo de água, seja para descargas incessantes  dos vasos sanitários - que vem sendo usados com muita frequência - seja pelo aumento no número de banhos e lavagens de partes íntimas, decorrentes, obviamente, da diarreia desvairada na cidade.

Especula-se que os sanitários privados - onde o uso é pago - tiveram um grande crescimento no faturamento , para alegria dos proprietários que estão vibrando com a onda de diarreia.

A situação em São Paulo ganha contornos calamitosos, também de saúde pública.

Enquanto isso a velha mídia oculta a realidade, acusa os blogueiros progressistas de boateiros e protege o governador Alckmin, em sua empreitada pela reeleição ao governo do estado.

Em suma, a irresponsabilidade do governo Alckmin com o abastecimento de água na grande São Paulo, está promovendo uma cagada geral , sem precedentes.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O atraso do "novo"

 O BRASIL E OS PRÓXIMOS ANOS













(Jornal do Brasil) 

À medida que estamos mais perto da eleição, se evidencia também a necessidade de avaliar as opções estratégicas que aguardam o Brasil nos próximos anos.   
Hoje, muita gente acha que se nos aproximarmos muito do mundo em desenvolvimento, como a América do Sul, África e as potências emergentes às quais estamos unidos no BRICS - Rússia, Índia, China, África do Sul - estaremos nos afastando cada vez mais da Europa e dos EUA.
Há, entre certos tipos de brasileiros, os que continuam cultuando apenas o que existe em Nova Iorque, Miami ou Paris, como se não existisse mais nada neste mundo, e os arranha-céus mais altos do planeta não estivessem sendo construídos – para ficar apenas no símbolo de modernidade e pujança das “skylines” que fizeram a fama dos EUA – em cidades como Moscou, Dubai, ou Xangai.
Ataca-se a China por censurar o Google, mas não se atacam os EUA por usarem a internet para espionarem e chantagearem milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo nações de quem se dizem “aliados” como é o caso do Brasil e da Alemanha.
Atacam-se os países do MERCOSUL por nos impor barreiras comerciais, mas não a Europa e os Estados Unidos por terem feito conosco exatamente o mesmo, nos últimos 200 anos, bloqueando – sempre que puderam - o desenvolvimento de tecnologia em nosso continente e absorvendo, antes e depois de nossa independência, basicamente matérias-primas.
Muitos esquecem que o MERCOSUL, com todas suas barreiras, continua o maior, e, às vezes, o único destino para nossas manufaturas. Que só para países como a Venezuela temos aumentado nossas exportações nos últimos anos.
Isso, enquanto têm diminuído nossas vendas e nossos ganhos – e os do resto do mundo - com a Europa e os EUA, no esteio das consequências de uma crise que já dura vários anos e que teve sua origem na desorganização e irresponsabilidade de do sistema financeiro que está sediado ao norte da linha do Equador.     
A pergunta que cabe que nos façamos nos próximos anos é a seguinte: a que mundo pertencemos?
Ao da Europa e dos EUA, que sempre nos trataram como colônia e cidadãos de segunda classe a ponto de termos tido milhares de brasileiros expulsos de seus aeroportos há pouquíssimo tempo?           
Ou ao mundo em desenvolvimento, onde a cooperação e a necessidade de agregar centenas de milhões de pessoas a uma vida mais digna abre a porta para a oportunidade da realização de acordos e negócios que podem influenciar e melhorar também nosso futuro?
Assim como ocorre na área comercial e diplomática, o Brasil precisa melhorar sua condição de negociação com os EUA e a Europa na área de defesa, usando, para isso, a perspectiva e a ameaça, sempre presentes, de nos aproximarmos, também nessa área, cada vez mais dos BRICS.
Os Estados Unidos e a Europa sempre se mostraram refratários a transferir tecnologia sensível ao Brasil e a outras nações latino-americanas.
Os avanços conseguidos nesse campo pelos governos militares foram feitos a fórceps, como ocorreu nas áreas bélica e aeroespacial, depois do rompimento, pelo Governo Geisel, dos acordos de cooperação com os EUA na área militar, e a aproximação com a Alemanha no campo da utilização pacífica da energia atômica.
Os países “ocidentais” só aceitam transferir um mínimo de tecnologia bélica para países como o Brasil, quando a isso se veem obrigados pelas circunstâncias.
Isso ocorre no caso em que estejamos prestes a alcançar certos avanços sozinhos – e aí eles se aproximam para “monitorar” e “medir” nossos avanços- ou se tivermos outros parceiros, como China ou Rússia – dispostos a transferir para nossas empresas, técnicos ou cientistas, esse conhecimento.
Depois do tímido esforço de rearmamento iniciado na última década, virou moda, nos portais mais conservadores, se perguntar contra quem estamos nos armando, se vamos invadir nossos vizinhos, ou, ridiculamente combater os Estados Unidos.
Muitos se esquecem, no campo da transferência de tecnologia na área de defesa, que sempre fomos tratados pelos Estados Unidos como um inimigo ao qual não se deve ajudar, em hipótese alguma, a não ser vendendo armas obsoletas ou de segunda mão.
No programa FX, de compra de caças para a Força Aérea, a BOEING norte-americana só concordou em transferir tecnologia para a Embraer – acordo que teria, antes de concretizado, de ser aprovado pelo congresso norte-americano – depois que os franceses, com o RAFALE, e os suecos, com o GRIPPEN NG BR, já tinham concordado em fazer o mesmo. E isso quando vários oficiais da Força Aérea brasileira se manifestavam nos fóruns, torcendo abertamente pelo SUKHOI S-35 russo.
O melhor exemplo do que pode ocorrer, em caso de conflito, principalmente com algum país ocidental, se dependermos da Europa ou dos EUA para nos defendermos, é o argentino.
Na Guerra das Malvinas, as mesmas empresas que, antes, forneciam armas e munição para que o Regime Militar massacrasse a população civil, em nome da “guerra interna”, das “fronteiras ideológicas” e do “anticomunismo”, deixaram de fornecer armas e peças de reposição às forças armadas daquele país, para que não fossem usadas contra a Inglaterra.
Os Estados Unidos só concordariam em fornecer armamento avançado ao Brasil, mas nunca no nível do deles, caso aceitássemos nos transformar em seus cães de guarda na América do Sul, como o faz Israel no Oriente Médio; ajudássemos a criar uma OTAN no hemisfério sul; ou concordássemos, como é o caso da Itália ou a Espanha, em participar em “intervenções” como as feitas por Washington em países como a Líbia, o Iraque e o Afeganistão, correndo o risco de  indispor-nos com milhões de brasileiros de origem árabe e de virar, de um dia para o outro, alvo de ataques, em nosso próprio território, de organizações radicais islâmicas.
Nos últimos anos, conseguimos desenvolver uma nova família de armas individuais 100% nacional, as carabinas e fuzis IA-2, da IMBEL; uma nova família de blindados leves, a Guarani, dos quais 2.050 estão sendo construídos também em Minas Gerais; desenvolvemos o novo jato militar cargueiro KC-390, da Embraer, capaz de carregar dezenas de soldados, tanques ligeiros ou peças de artilharia; voltamos a fortalecer a AVIBRAS, com a compra do novo sistema ASTROS 2020, e o desenvolvimento de mísseis de cruzeiro com o alcance de 300 quilômetros; estamos construindo no Brasil cinco novos submarinos, um deles a propulsão nuclear e reator nacional, com a França, um estaleiro e uma nova base para eles; desenvolvemos a família de radares SABER; foi fechada, com transferência de tecnologia e desenvolvimento conjunto com a Suécia, a construção em território brasileiro de 36 caças GRIPPEN NG-BR (foto); conseguimos fazer, no Brasil, a “remotorização” de mísseis marítimos EXOCET; foi fechada a transferência de tecnologia e está sendo desenvolvido, com a África do Sul, o novo míssil ar-ar A-DARTER; foram comprados novos navios de patrulha oceânica ingleses; helicópteros e baterias antiaéreas russas; e aumentou-se a aquisição e a fabricação de helicópteros militares montados na fábrica da HELIBRAS.
Esses projetos, que envolvem bilhões de dólares, não podem, como já ocorreu no passado, ser interrompidos, descontinuados ou abandonados, nos próximos anos, pelo governo que assumir o poder a partir de janeiro de 2015.
Vivemos em um planeta cada vez mais multipolar, no qual os Estados Unidos e a Europa continuarão existindo e seguirão tentando lutando para se manter à tona contra uma lógica – e inexorável – tendência à decadência econômica, militar e geopolítica.
Nesse contexto, os EUA e a Europa têm que ser olhados por nós como potências que estão no mesmo plano, militar ou político, que a China, a Rússia, a Índia ou o próprio Brasil.
Como quinto maior país em população e extensão territorial, o Brasil tem a obrigação de negociar, e entrar no jogo, com todas essas potências, de igual para igual, e, nunca mais de forma subalterna. Sob a pena de perder o lugar que nos cabe neste novo mundo e neste novo século.    
Fonte: MAURO SANTAYANA / JORNAL DO BRASIL
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Realidade do país que não passa na TV nem em outras mídias da velha imprensa.

Velha imprensa, obcecada com um anti petismo  que em algumas situações tangencia a infantilidade e que agora resolve abraçar a candidatura Marina.

Qualquer um serve para barrar o desenvolvimento do país, até mesmo uma candidatura sem rumo.

Candidatura que reforça o infantil com conceitos etéreos sobre um novo na política que na prática visa desconstruir todo o avanço conseguido pelo Brasil nos anos de governo de Lula e Dilma, e até mesmo uma parte dos governos do PSDB.

O tal novo de novo nada tem, já que a associação de Marina com dinheiro grosso trará uma prolongada asfixia para o país, no tocante aos avanços em curso, como citado no artigo acima.