quarta-feira, 30 de julho de 2014

Os quase anões da velha mídia

Política externa e os “anões” da Globo

Por Altamiro Borges

A famiglia Marinho sempre manteve relações de subserviência diante dos EUA. O livro “A história secreta da Rede Globo”, um clássico do falecido jornalista Daniel Heiz, já provou que a associação ilegal com a multinacional estadunidense Time-Life, que originou a tevê do grupo, foi decisiva para a construção do império global  além, óbvio, do escancarado apoio à ditadura militar. Até hoje circulam boatos de que certos “calunistas” da corporação midiática fornecem informações e análises para agentes da diplomacia ianque  alguns até já foram rotulados de espiões da CIA. Com este triste histórico de servilismo, não surpreende o editorial publicado nesta terça-feira (29) pelo O Globo.
Pela enésima vez, o diário ataca o Itamaraty e defende os interesses dos EUA. Desta vez, para proteger seu satélite no Oriente Médio - Israel. Na visão colonizada do jornal, “a política externa é uma das que mais foram alteradas desde que o PT chegou ao Planalto, em janeiro de 2003. Ficou visível que o Itamaraty como instituição deixou de ter peso nas decisões, ao mesmo tempo em que uma visão de mundo condicionada por um nacionalismo de esquerda, antiamericanista, passou a ser preponderante”. Esta orientação “antiamericanista”, segundo o diário, seria a causa do novo “surto de esquerdização da diplomacia”, e visaria unir os petistas “às vésperas da mais árdua batalha eleitoral que o partido enfrentará”.

“O último sintoma do surto foi a decisão do governo Dilma de convocar o embaixador em Tel Aviv , Henrique Sardinha, ‘para consultas’, devido ao ‘uso desproporcional da força’ por parte de Israel. Havia formas menos estridentes de comunicar o justificável mal-estar com as mortes de civis em Gaza  mas também sem deixar de registrar a contrariedade com os constantes ataques de foguetes feitos pelo Hamas contra cidades israelenses”. O Globo até critica a resposta “desequilibrada” do porta-voz israelense, que chamou o Brasil de “anão diplomático”. Mas o seu alvo principal é a política externa brasileira e, para isto, o jornal até tenta criar cizânia no interior do governo federal.

“O ministro Luiz Alberto Figueiredo, embaixador de carreira, respondeu dentro dos códigos da atividade, enquanto Marco Aurélio Garcia, assessor especial da presidência, militante petista, uma espécie de ministro das Relações Exteriores ‘do B’, manteve o nível do porta-voz israelense, classificando-o de ‘sub do sub do sub do sub do sub’  copiando o ex-presidente Lula na resposta a um comentário de autoridade americana de que não gostou... O conceito é simples: faz-se tudo aquilo que contraria a política externa americana. Parece birra, mas há quem considere eficaz para conseguir votos”. Haja subserviência e viralatismo diante do Império!
Fonte: Blog do Miro
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Apagão no jornalismo

Fonte: SQN
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Veja ataca a Fórum de forma leviana

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Renato Rovai, em seu blog:

Está virando hábito. Após a IstoÉ caluniar a Fórum, agora é a vez da publicação da Editora Abril voltar suas baterias contra a revista em sua edição que começou a circular neste final de semana.

Na matéria “Caça ao tucano”, de quatro páginas e assinada por duas jornalistas, a publicação usa duas fotos da página eletrônica de Fórum, uma do portal e outra do blog do jornalista Rodrigo Vianna. A legenda diz: “Com patrocínio, sem responsabilidade: Nos sites ligados ao PT, a guerra mal começou”.

Curiosamente, não há no texto qualquer menção à Fórum, apenas acusações genéricas ao que a revista denomina como “guerrilha suja da internet”. Não há qualquer observação sobre matéria, artigo ou reportagem publicados no portal, na edição digital semanal ou por qualquer blogueiro de Fórum. Isso só evidencia o nível da publicação dos Civita, que foge ao debate e prefere o xingamento ao debate democrático.

Mas o fato é que as acusações ali são somente coadjuvantes. O texto serve somente para fazer um trabalho de assessoria de imprensa (informal?) do presidenciável Aécio Neves. Os adjetivos negativos que pululam para designar inimigos imaginários dos tucanos tornam-se positivos ao extremo quando estão relacionados ao senador mineiro.

São trechos dóceis e amáveis como: “Com trinta anos de vida pública, neto de Tancredo Neves, duas vezes governador de Minas Gerais, deputado federal, senador, sempre bem avaliado em suas gestões e mandatos, Aécio, obviamente, não pode ter sua biografia desmontada pelos guerrilheiros oficiais na internet”. Lendo isso parece até que Veja teve acesso ao roteiro do programa de rádio e TV do presidenciável no horário eleitoral gratuito.

Ao fim e ao cabo, esse novo ataque à Fórum mostra que os veículos que fazem parte do oligopólio da mídia brasileira continuam se incomodando com a “nuvem de marimbondos” representada por blogueiros e veículos que não rezam pela sua cartilha. Como não há argumentos, resta a calúnia e a leviandade. Esse tipo de ataque não deixa de ser um bom sinal.
Fonte: Blog do Miro

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Foi no dia 11 de junho deste ano que o PAPIRO publicou artigo como título:
'Uma Superpotência Diplomática'
O artigo deste blog seguiu a linha do artigo publicado em AMÉRICA LATINA EM MOVIMENTO, reproduzido na íntegra pelo PAPIRO.
Até então os assuntos diplomacia e política externa brasileira estavam ausentes nas manchetes por longos meses na velha mídia, empenhada que estava em futricas locais e temas da baixa política, com o intuito de atacar o governo e o PT, mirando as eleições de outubro.
E eis que de repente, um pouco mais de um mês após a publicação do artigo do PAPIRO, o tema da política externa brasileira aparece como manchete de capa da revista veja, claro, sempre com o intuito de denegrir o governo.

Curiosamente a realidade de superpotência diplomática brasileira, foi transformada em anão, por um funcionário sub-subalterno do governo de Israel em conjunto com a velha imprensa brasileira.


Mais uma prova do poder e alcance da blogosfera progressista brasileira, que pautou o assunto e trouxe informações relevantes e verídicas sobre o papel da diplomacia e da política externa do Brasil, algo que a velha mídia não fez, não faz, e não se permite fazê-lo.


Incomodados com a realidade dos fatos, a velha mídia tratou de inventar um apagão diplomático do Brasil, isto pelo fato de o país ter se colocado de forma clara sobre o massacre humanitário perpetrado por Israel em Gaza, chamando , inclusive, o embaixador brasileiro em Israel para que retornasse ao Brasil para esclarecimentos maiores sobres os crimes de guerra.

Hoje, Chile e Peru fizeram o mesmo, chamando seus embaixadores em Israel de volta a seus países, sem que fossem chamados de anões ou que estivessem imersos em apagões .
Aliás, o apagão de hoje, refere-se a destruição, por parte de Israel da única usina hidrelétrica de Gaza, o que deixou a maioria dos palestinos no escuro.
Já o apagão de sempre, está nas redações da velha mídia, incapaz de produzir um noticiário confiável e limpo.

Como muito bem citado nos artigos do Miro, acima, a velha mídia brasileira é subserviente aos EUA, de forma visceral , disciplinada e até mesmo com crachá com referencia a alguma unidade organizacional do governo americano, principalmente a sonegadora de impostos rede globo.

Já veja, do grupo Abril, grupo que tem a participação  de 30% da sul africana Naspers, que sempre apoiou o regime do apartheid na África do Sul.
E partiram justo desses dois grupos, Globo e Veja, os ataques à diplomacia brasileira e também aos blogues e sites progressistas acusando-os de elogiar o governo do PT, quando na realidade o que fazemos é publicar informações relevantes e de interesse geral, seja sobre a política externa brasileira , seja sobre aeroportos de titios, e outros assuntos.


Cabe ainda lembrar que com a criação do grupo  dos BRICS, e mais precisamente com as ações tomadas pelo grupo ,o Brasil, e muitos outros países alinhados com a política brasileira e de países dos BRICS se deslocam da esfera dominada pelos EUA e União Européia, seja nas questões financeiras, de comércio e também sobre conflitos armados.
Se o ocidente pode ser entendido como os países alinhados com EUA e União Européia e mesmo o Japão, o Brasil , os demais países dos BRICS e países alinhados com o grupo não são mais entendidos como o ocidente.
Isso de fato já vem acontecendo, e, em sendo assim, é natural que as posições dos BRICS não sejam as mesmas dos EUA e UE, entretanto, a velha mídia brasileira continua alinhada de forma visceral com o ocidente e, como tal, rejeita toda e qualquer política do governo brasileiro.
 Se fosse um partido político de oposição ao governo federal, seria compreensível que tal partido tivesse uma posição contrária ao papel e lugar do Brasil no mundo atual, porém, em se tratando de imprensa,  soa cômico, grotesco, e mesmo uma escuridão jornalística, negar, ignorar  e definir o que é certo ou errado, ainda mais quando as escolhas são feitas pela maioria da população brasileira.

De fato, a velha mídia brasileira está imersa na escuridão e não concordo com Miro ao chamá-los de anões. 

Eles nem anões são, eles são quase anões.


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Uma superpotência diplomática

Entenda uma das eleições mais importantes do mundo

Nicolás Chernavsky





Apesar de não ser uma superpotência militar, o Brasil é uma superpotência diplomática que vem usando os mecanismos democráticos para transformar as instituições mundiais, como a ONU, a OMC e a Internet

Fonte: AMERICA LATINA EM MOVIMENTO

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